 |
| O designer e professor João Carlos Nehling: "Eu preciso de algo me avisando, se depender do papel eu esqueço" |
Se trabalhar fora pode deixar alguns com os planos pessoais em desordem, imagine para quem tem dois empregos. O designer e professor João Carlos Nehling, 35, afirma ter fama de chato da organização por seguir seus apontamentos à risca, mas acredita ter encontrado a melhor forma de esvaziar a mente de preocupações, depositando tudo em aplicativos para smatphones.
“Tudo começou pela necessidade, eu chegava atrasado ou até esquecia eventos, hoje quem controla minha vida é meu celular”, afirma.
Agendas, calendários, aplicativos de produtividade e de saúde já entraram na rotina de João, que não troca a tecnologia pelas anotações no papel. “Eu preciso de algo me avisando, se depender do papel eu esqueço”, comenta. O designer até tentou estudar novos métodos de administração do tempo e produtividade, mas achou complexo e burocrático. Concentrar todas as tarefas do dia, sejam profissionais ou pessoais, em apenas uma ferramenta, acredita ser mais prático.
As brechas na agenda também fazem parte do seu método pessoal. “Agenda cheia sufoca”, considera. Mas tudo com objetividade, pois acredita na organização como um escape da ansiedade ou inquietação. “É fundamental se planejar, se programar ajuda se despreocupar um pouco para focar aquilo que precisa e na hora certa. Não é ficar refém, é para ajudar e não atrapalhar”, finaliza. (L.T.) (LAIS TAINE – Reportagem Local página 2, FOLHA MAIS, 17 e 18 de junho de 2017, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).
Nenhum comentário:
Postar um comentário