segunda-feira, 30 de novembro de 2015

TERRORISMO NÃO DISCRIMINA VÍTIMAS



   Quais os principais temores globais das pessoas ao redor do mundo? Para responder a essa pergunta, a Pew Research Center percorreu 40 países entre março e maio de 2015, fazendo 45 mil entrevistas. O terrorismo jihadista, no caso, a atuação violenta do Estado Islâmico (EI), aparece entre os maiores medos, ao lado da mudança climática e da instabilidade econômica. A Pew Research é uma organização independente, formada por especialistas de diferentes áreas que se dedicam ao estudo dos acontecimentos políticos, sociais e econômicos. O país que mais teme o EI é o Líbano. Compreensível, pois ele faz fronteira com a Siria, onde o grupo está se fortalecendo. Oitenta e quatro por cento dos libaneses entrevistados revelaram ser essa a sua principal preocupação. Entre os entrevistados pela Pew Research, a ação dos extremistas também preocupa principalmente espanhóis, sul-coreanos, japoneses e norte americanos.
   Segundo o estudo, os brasileiros estão mais preocupados com as mudanças climáticas e a instabilidade econômica. Mas 46% revelaram que também temem o EI, que age violentamente por meio de massacres, execuções de reféns transmitidas pela internet e atos terroristas.
   Importante observar que a pesquisa foi feita antes dos atentados a Paris, no dia 13 de novembro, e da queda do avião russo no Egito, em 31 de outubro. Em entrevista à FOLHA (publicada na edição de ontem), o professor da área de Ciência Política e Relações Internacionais do Departamento de Ciência Política e Sociologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Alexsandro Eugênio Pereira, fez uma análise do nascimento do EI e do poder de ação do grupo que estabeleceu eu califado, uma forma de Estado dirigido por um líder político e religioso.
   O EI controla um território que engloba parte da Síria e do Iraque e que promete romper mais barreiras. Mesmo países que estão tão distantes dos últimos alvos, como o Brasil, são abalados pelos acontecimentos já que o terrorismo tem uma forte característica não discriminar suas vítimas. Soma-se aí a grande capacidade do EI em recrutar um número considerável de estrangeiros à sua causa para que a sensação de insegurança ganhe força. Além disso, cogita-se que os extremistas têm US$ 2 bilhões, fortuna que torna o EI o grupo insurgente mais rico do mundo.
   Como vencer o Estado Islâmico é a pergunta que os lideres das nações mais desenvolvidas estão se fazendo agora, levando em conta estratégias de intervenção terrestre e bombardeios. Mas a resposta a essa questão pede também outra análise, enfatizada em recente discurso do papa Francisco durante visita à África. Na ocasião, o pontífice lembrou que o terrorismo se alimenta do medo e do desespero que nascem da pobreza e da frustração. ( FOLHA OPINIÃO opinião@folhadelondrina.com.br, página 2, segunda-feira, 30 de novembro de 2015, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).   

POPUYLAÇÃO PLANTA HORTA NO IGAPÓ




   Ideia é que, da mesma forma que todos podem se beneficiar, todos podem ajudar a cuidar.


   Foi quando a prefeitura de São Paulo cortou a árvore que existia na esquina da casa da professora Valéria Farhat que tudo começou. Diante do pequeno pedaço de terra inutilizada, como uma janela aberta na calçada, ela decidiu fazer uma horta, para ficar ali, esperando por quem quisesse plantar ou colher. Três anos e muitas horas país afora depois, Valeria aterrissou em Londrina, a pedido de um grupo interessado nessa proximidade com a terra. E desde o último fim de semana, uma horta pública de temperos brota às margens do Lago Igapó.
   O pesquisador Douglas Inoue já conhecia a experiência de Valéria com hortas públicas. “Eu vi uma horta que ela fez em Palhoça (Santa Catarina) e sempre tive vontade de fazer algo parecido”. Há dois anos morando em Londrina, ele fez a ponte entre a professora e outros londrinenses interessados na iniciativa. Prontamente, Valéria se propôs a vir colaborar. Porque a ideia é essa: que o projeto seja colaborativo, totalmente espontâneo. E, espontaneamente, quem foi conhecendo a ideia, foi aderindo, sugerindo e trazendo mudas. Em duas semanas, tudo saía do mundo das ideias para o da prática. “Por isso, é colaborativo. Se fosse de outra forma, pelos meios burocráticos, essa horta se tornaria realidade em 2020”, brinca Valéria.
   Não foi preciso qualquer esforço para encontrar interessados “Nessas horas, brotam pessoas, porque tem muita gente sufocada por essa vida robótica, pelos lugares fechados, pelos carros, pelo consumo”, justifica. E essas pessoas contribuíram para garantir despesa de passagem que trouxe Valéria à cidade até a hospedagem dela.
   Da mesma forma que uma horta nasceu de um esforço espontâneo, também será mantida assim. “Quem passar por aqui e ver que o tempo está muito seco e a horta precisando de água, vai regar, vai combinar com o outro para vir regar no dia seguinte. Estamos nos apropriando de um espaço público para o bem público”. A mobilização envolveu cerca de 50 pessoas. A jornalista e cozinheira Sílvia Sitta está entre os que deram os primeiros passos para a horta pública do Lago Igapó. “ Morei 21 anos na Alemanha e lá as pessoas alugam pequenos pedaços de terra fora da cidade, porque dentro das cidades não tem, para plantar flores e hortaliças para se alimentar. A nossa cultura não sabe aproveitar as condições que tem. (Armenio Pimenta – Estudante de Psicologia). ( JULIANA GONÇALVES-
jgonçalvesgazetadopovo.com.br  página 7, geral, PARANÁ, segunda-feira, 23 de novembro de 2015, publicação do JORNAL DE LONDRINA).

APLICATIVO AJUDA A ESCOLHER PRESENTES PARA OS AMIGOS



   O GiftWish foi desenvolvido pelo londrinense Marcos Nascimento Santos, para evitar constrangimentos como os que ele já viveu; programa já está disponível no Android


   Quando tinha 14 anos, o então adolescente londrinense Marcos Nascimento Santos ganhou um presente de aniversário do qual nunca se esqueceu. “Tinha toda a festa,  os amigos estavam lá. Chegou um deles e me deu o presente. Abri o pacote todo feliz e dentro tinha um sabonete. Mas não era desses sabonetes chiques, perfumados, de marcas famosas. Fiquei bravo, minha mãe me repreendeu na hora. Até hoje lembro disso”, contou, rindo.
   Para evitar que situações como essa voltem a acontecer, ele desenvolveu e lançou um aplicativo que promete ser a solução para quem não sabe o que dar de presente aos amigos. O GiftWish é gratuito e já está disponível para aparelhos com Android e em breve poderá ser baixado nos iPhones.
   O projeto começou a ser desenvolvido há cinco anos e, a princípio, seria baseado em um site.  Mas algumas  dificuldades para tirar a ideia do papel,  lembrou Santos, quase o impediram de seguir em frente. Com a popularização dos smartphones e a possibilidade de desenvolvimento de aplicativos, foi possível seguir em frente.
   Na prática, o GiftWish funciona como uma rede social. “Só  não é uma rede social porque não tem bate papo”, explicou o desenvolvedor. “ Quando você se cadastra,  preenche uma série de perguntas, como tamanho do calçado, manequim, time do coração, cor preferida. Isso já oferece pistas para os amigos, que também acabam se conectando com você”.
   Também é possível criar eventos, acrescentou. “O amigo secreto,  acredito, é o principal beneficiado pelo aplicativo. Às vezes as pessoas se conversam apenas no trabalho, não têm um contato maior. Desse jeito, todo mundo deixa claro o que quer ganhar. Acabou aquela situação de ter de agradecer só por obrigação, com o sorriso amarelo. “Nossa,  tudo o que eu precisava era esse sabonete. ( FÁBIO CALSAVARA   
fcalsavara@jornaldelondrina.com.br  página 14, SMARTPHONES, fim de semana, 28 e 29 de novembro de 2015, publicação do JORNAL DE LONDRINA). 

PISO REPAGINADO


     

   Alternativa às reformas trabalhosas e caras, a pintura de pisos de cerâmica e cimentoé opção barata para renovar a casa


   Trocar o piso nunca é barato. Mas uma alternativa que poucas pessoas consideram é a pintura de superfícies de  cerâmica  e  concreto, já bastante popular nos Estados Unidos e na Europa. Há no mercado atualmente tintas acrílicas foscas, que são de fácil aplicação, boa cobertura e resistente à maresia,  à abrasão e ao calor e à chuva. Isso sem falar, que há inúmeras opções de cores.
   “Pintar o piso é uma forma de renová-lo sem trocar o material. Além de evitar o quebra-quebra, é possível economizar na mão de obra, já que é fácil de pintar”, pontua a gerente de produto da Suvinil, Nara Boari. Em resumo: é uma ótima opção para quem quer reformar sem gastar muito dinheiro.
   Antes de começar a pintura, é necessário checar se há rachaduras, furos ou pedaços quebrados. Se houver, rejunte de azulejo ou massa acrílica podem ser utilizados para o devido reparo. Depois disso, o piso deve ser lixado para que a superfície fique lisa para receber a tinta.
   Tintas acrílicas foscas são mais indicadas pela aderência e secagem rápida. Lembre-se de proteger os limites das superfícies que não serão pintadas com fita crepe.
   Aplique de duas a três demãos de tinta com o rolo para cobrir completamente a área. No caso do piso cerâmico , aplique antes uma camada de epóxi, para criar uma base aderente para receber a tinta. Pronto! Piso revitalizado. (GAZETA DO POVO, página 1, imóveis, Classificados 3377-3000, PINTURA, fim de semana, 28 e 29 de novembro de 2015, publicação do JORNAL DE LONDRINA).

BOM EXEMPLO



   Enquanto um grupo de auditores fiscais parece ter dedicado talento e criatividade nos últimos anos para formar o que o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) chama de “organização criminosa”, os membros da Procuradoria Seccional da União em Londrina também usaram de talento e criatividade, mas para organizar o trabalho e a defesa do Instituto Nacional  de Seguridade Social (INSS). O resultado pode ser traduzido numa cifra: R$ 960 milhões, dinheiro que o governo deixou de gastar em processos que deixou de perder.
   Assim como os auditores fiscais, os procuradores ganharam. Mas existem ganhos e ganhos. O que os primeiros supostamente ganharam em dinheiro sujo da corrupção, estão gastando agora com advogados. E estão perdendo também com o repúdio da sociedade. Os procuradores da União também ganharam, mas junto com eles, ganhou toda a sociedade. O bom exemplo dos procuradores foi reconhecido na aberta da II Semana Municipal de Transparência e Controle Social de Londrina, quando o trabalho deles foi o ganhador do I Prêmio de Boas Práticas na Administração Pública de Londrina.
   O exemplo que eles deixam é que, quando se faz o certo, todos ganham. É um modelo que precisa ser lembrado e elogiado, para que outros trilhem o mesmo caminho. ( FONTE: JORNAL DE LONDRINA, página 2, espaço BOM DIA, segunda-feira, 30 de novembro de 2015).

HASHTAGS FEMINISTAS



     Nas redes as mulheres marcam presença, mas é preciso ir além do virtual para se impor na vida

   No embalo de retrocessos ou embalos femininos, há algumas semanas a hashtag #meuprimeiroassedio levou milhares de brasileiras a denunciarem nas redes sociais o machismo que cerca relações nas quais mulheres são vítimas de violências e cantadas grosseiras que, infelizmente, fazem parte da cultura. A violência contra a mulher, celebrada
em versos como “só um tapinha não dói” ou “elas gostam de apanhar”, tem estimulado o resultado nefasto de cerca de 50 mil estupros por ano no Brasil, enquanto boa parte da população ainda culpa as mulheres por serem violentadas porque usam decotes ou saias curtas. No fundo, peito masculino pode ser visto, o feminino continua cerca de tabus até mesmo na hora da amamentação. Hoje, com mulheres sendo julgadas porque amamentam em público, penso que nem no tempo das minhas avós o mundo engatou uma marcha a ré tão evidente.
   Se a hashtag #meuprimeiroassedio mereceu apoios por denunciar até situações de violência extrema, a hashtag que circula agora com o mesmo objetivo de promover em massa a a cumplicidade  feminina - #meuamigosecreto – é válida  como “despertador coletivo” das mulheres para algumas situações consideradas comuns: cantadas baratas e pública; discriminação de toda ordem; rótulos que ferem, enfim, a falta de ética geral que confronta o mundo masculino e o feminino. Porém, ao rolar na minha timeline o rosário da indignação feminina, senti vontade de sinalizar que não podemos nos transformar numa corrente de queixosas que têm coragem no mundo virtual e pouca atitude na vida. O fato é que ninguém é obrigada a conviver com um “amigosecreto” – na verdade, metáfora para inimigos de plantão – podendo tomar atitudes para enfrentar o namorado ou marido que não te respeita, o amigo que ofende, o interlocutor que posta bobagens no seu inbox, o grupo masculino que não leva sua opinião a sério, o chefe que assedia.
   Muitos homens parecem ignorar ou reduzir nossa auto-estima  no máximo, é fato. Num grupo de discussão política que frequento percebo que as mulheres pouco publicam, se contenta em curtir posts dos homens, atuando pelas beiradas. Algumas chegam a verbalizar eu têm “medo de participar de um grupo tão intelectualizado” e compreendo sua timidez. Mas, acostumada a escrever cotidianamente, quando entrei no grupo agi normalmente, escrevendo, mesmo percebendo que os homens comentam muito mais seus posts mutuamente e celebram sua inteligência belicosa, às vezes pouco voltada a mensagens mais sutis ou não tão “articuladas”, segundo um ponto de vista masculino. Mas é justamente aí que está a oportunidade de ATITUDE, de sair do encolhimento para subir no salto, ostrando segurança acerca das próprias opiniões, revidando à altura, correndo os riscos a que qualquer pessoa – gomem ou mulher – se expõe quando resolve opinar.
  Não fiquem esperando a aprovação masculina , aprovem-se por antecipação. Não queiram merecer atenção apenas de forma banal, imponham-se para além de um biquinho bonito ou de um charme calculado para atingir os homens pela sedução. Aventurem-se em instigar, espantar, soar diferente do diapasão dos que não estão acostumados ao nosso canto quando ele vibra acima de média. E, sobretudo, não cultivem “amigos secretos” que não alimentam, mas sugam sua energia criativa s ponto de usarem um texto seu para divulgar uma ideia que não lhes pertence, eu já passei por isso e registrei o plágio. O caminho é não se deixa seduzir pelo “amigo secreto” para depois reclamar dele. Não peçam licença, meninas, ocupem seus lugares e, acima de tudo, não durmam com o inimigo para depois propagarem que ele não presta.  Inteligência é também previsão. (
celiamusilli@mail.com  página 4, FOLHA 2, espaço CÉLIA MUSILLI, domingo, 29 de novembro de 2015, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

domingo, 29 de novembro de 2015

PROJETO DE LEI SOBRE OS CARGOS DE DIREÇÃO EM EMPRESAS ESTATAIS







   As indicações meramente políticas para cargos de direção em empresas estatais, independentemente da esfera governamental, poderão estar com os dias contados. É o que prevê o projeto de Lei 3624-2915, de autoria do deputado federal Marcelo Belinati  e que está tramitando na Câmara dos Deputados. Ele propõe a inclusão do parágrafo 2 ao artigo 27 do decreto-lei 200, de 25 de fevereiro de 1967. Com a proibição das indicações meramente políticas, os futuros ocupantes destes cargos deverão ter experiência mínima comprovada de cinco canos na área em que vão  atuar, além de possuir formação superior em áreas correlatas ao cargo. Dessa forma, acaba-se com as  indicações de caráter apenas político, evitando desta forma que profissionais desqualificados para essa função acabem ocupando cargo de direção que é altamente técnico. De acordo com o deputado londrinense, o objetivo desse projeto de lei é possibilitar uma gestão profissional nas empresas estatais, um melhor desempenho em favor do povo brasileiro. (FONTE: COLUNA SOCIAL,  OSVALDO MILITÃO social@folhadelondrinalcom.br, página 4, FOLHA CIDADES, domingo, 29 de novembro de 2015, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

50 ANOS COM MÚSICA




   Kinka Concert reúne mais de 50 atrações em comemoração aos 50 anos do Hospital do Câncer de Londrina

   Nos últimos 29 anos, a Escola Mity de Karaokê vem realizando anualmente seu tradicional espetáculo de fim de ano com seus alunos: o Kinka Concert . O evento é sempre recheado de apresentações om muita música de diversos estilos, incluindo a japonesa, danças típicas e coreográficas que os alunos preparam com muito ensaio.
   Este ano, porém, n comemoração dos 30 anos da escola, a proprietária Mity Shiroma quis ir além e fazer uma festa ainda mais especial. “A  história do Kinka é muito bonita e marcou a vida de muita gente; tornou-se uma missão da escola. Mas sempre foi uma realização mais íntima e familiar. Contudo, este ano, quisemos fazer mais e retribuir de alguma forma à comunidade. A comemoração deste ano vai ser uma celebração pelos 50 anos do Hospital do Câncer de Londrina (HCL). Além dos alunos, muita gente vai participar ‘doando’ seu talento’, afirma Mity.
   Com o tema: “Seja a Luz de quem precisa”, o evento acontece hoje, a partir das 16 horas, no Moringão, e tem entrada gratuita. Segundo ela, serão mais de 50 apresentações  de aluno

s, bandas locais, cantores famosos e membros do corpo clínico do HCL, totalizando cerca de 400 pessoas no palco. “Será um dia de muita festividade, mas, sobretudo, uma homenagem a todos profissionais e pessoas que sempre apoiaram o hospital durante esses anos. O HCL  realiza um trabalho primoroso, atende milhares de pessoas do país todo e se mantém pelas doações”. 
   Dentre as atrações, a organizadora destaca a participação de João Márcio & Fabiano, Manu & Gabriel, Aline Missaka e Lissah Martins, a cantora Carla Casarim (participantes do The Voice Brasil), Clusters Sisters (participantes do SuperStar), além de várias bandas locais, como Bloco Bafo Quente , Senhor Bonifácio e Mescalha. A programação conta, ainda, com apresentações de escolas de dança, do violinista Roney Marczak, Clube do Choro, dança flamenca, dança alemã, apresentações de taekwondo, balé, capoeira, patinação, taikô e Karaokê. A programação completa está disponível no site www.hospitaldocancer50anos.com.br,
   Apesar da entrada gratuita, quem for ao evento poderá adquirir um carnê do hospital, por meio da Campanha “Amor pela Vida”, cuja contribuição gira em torno de R$ 10 mensais.


SERVIÇO

Kinka Especial “Seja a Luz de quem precisa”
Quando- Hoje, às 16h
Onde – Moringão
Quanto – Gratuito

   LEMBRANÇAS E GRATIDÃO


   Responsável pela coreografia da apresentação final do Kinka Concert, o dançarino e professor Rodrigo Rocha – que também vai apresentar três números de dança em parceria com sua esposa, Laís, ao longo do evento – tem um motivo a mais para subir no palco hoje.
   Depois de dois anos de tratamento de um linfoma, Rocha recebe alta do HCL, no início deste ano, e não teve dúvidas em aceitar o convite de Mity Shiroma. “É  o mínimo de gratidão que posso oferecer após todo carinho e acolhida que recebi no hospital. Vai ter muita gente no Moringão, inclusive que está passando por tratamento, e quero que vejam meu caso de superação e acreditarem que (a cura) é possível para eles também. Eu quase morri e estou aqui, de pé, dançando novamente”,  declara o dançarino , que recomeça a vida profissional a pleno vapor.

   TALENTOS DO KINKA

   Cantora da banda do Faustão por vários anos, a cantora londrinense Francine Missaka irá relembrar seus velhos tempos de Kinka e Grupo Sansey. “ A escola foi um marco na minha vida tanto na parte vocal – pelo trabalho na tessitura – como pessoa e cidadã. O Kinka sempre teve esse papel de reunir toda a família, das crianças aos idosos. Também me lembro com carinho os inúmeros eventos filantrópicos que realizamos e acredito que o evento deste ano será ainda mais emocionante, por todas as pessoas que vão participar e pela sua causa nobre”, comenta.
   Já Leonardo Crema, da dupla sertaneja Lucas & Leo, começou na escola em 2003, aos 11 anos, e permanece até hoje. De lá para cá. Viu seu talento desabrochar. “Ainda criança,  já cantava em várias casas de shows. Mas foi com a experiência na escola que meu dom foi lapidado. E as apresentações anuais no Kinka me deram preparo e segurança para o trabalho que realizo hoje”, declara ele, que vai cantar uma música sobre sua história de vida e sua deficiência visual. “Superação e amor são as palavras desse belo espetáculo”. (M.T.( MARIAN TRIGUEIROS – Reportagem Local, página 1, FOLHA 2, domingo, 29 de novembro de 2015, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA ).

FIADO SÓ AMANHÃ




   Primeira lição de educação financeira foi quando, menino, perguntei ao pai porque  aquela plaquinha na padaria, e ele explicou
   - Quem pede fiado, diz que vai pagar amanhã mas pode nunca pagar, então o padeiro avisa que fiado só amanhã...

   Na Alemanha, vi gente guardando com carinho,  no moedeiro, velhas moedinhas de um centavo, tão gastas que mal dava para ver a efígie de Adenauer, o primeiro-ministro que a criou, e era preciso juntar algumas para comprar um chiclete.
   - Mas – explicam os alemães – nós  as usamos sempre, pois foi com ela que reerguemos a Alemanha depois da guerra.

   Aqui, o comerciante nem ao menos dá mais a balinha em troca dos centavos, e o consumidor acostumou-se a não exigir, mas um amigo economista garante:
   - Inflação não começa com um ou dez por cento, começa com 0,1 por cento.

   Mas nossa moeda de um centavo foi abolida em 2004. É, agora, banco oficial envia a aposentados cartão de crédito com limite de saldo negativo maior que a aposentadoria. Sei de aposentado por esquizofrenia, e viciado em drogas, que no mesmo dia torrou tudo em roupas novas e drogas, sem se importar que irá pagar, durante anos, juros mensais de até 2,14%. Com juros sobre juros, além de empobrecer a cada mês, acabará pagando muito mais do que sacou. Quando terminar de pagar a dívida, as novas roupas já terão virado trapos há muito tempo.

   Há pouco, o Banco Central aumentou de 30 para 35% o percentual da renda usável com crédito consignado, e esses novos 5% só poderão pagar dívidas... de cartão de crédito! Assim os bancos, que já empresta dinheiro consignado a taxas bem maiores que a da poupança, sem inadimplência, com as mensalidades descontadas na fonte,  poderão abater mais dívidas em parceria com o INSS, que desta forma trabalha para os bancos sem ganhar nada, ao menos oficialmente. É um ajuste-bancário social, o povo ficando com as dívidas e os bancos com os lucros.

   Um dos principais motivos da atual crise é esta: o governo trabalhou e trabalha para aumentar as dívidas da população e desestimular a poupança, exatamente o contrário de países que saíram do fundo do poço graças à poupança, como a Alemanha e o Japão.

   Enquanto isso, o Banco Central informa que quase metade da população (46,3%) está comprometida com dívidas. Assim, pagam mais caro e compram menos, desativando o comércio e a indústria, portanto baixando a arrecadação dos tributos diretos, cobrados pelo governo na fonte, enquanto diminui a massa salarial que paga por esses tributos no consumo. Ou seja, para ganhar votos, o governo deu crédito, que endividou o povo, gerando crise que empobrece o governo. A ambição é companheira da burrice.


  Enfim, enquanto tanto se fala em ajuste fiscal, o povo continua senso deseducado pelo governo para se endividar mais, gerando mais crise. É o caso de dizer de boca cheia: 
Dívida? Crédito consignado? Só amanhã! (Crônica do escritor londrinense Domingos Pellegrini, página 21, cultura, espaço DOMINGOS
 PELLEGRINI d.pellegrini@sercomtel.com.br facebook.com/escritordomingospellegrini fim de semana, 28 e 29 de novembro de 2015, publicação do JORNAL DE LONDRINA).

LONDRINA É A SEGUNDA CIDADE A RECEBER PORTAL DA IBM



   Iniciativa visa incentivar o empreendedorismo digital e a criação de startups

   Incentivar o empreendedorismo digital e a criação de startups é o objetivo do portal londrina.digital – parceria entre a IBM e a Prefeitura lançada nesta semana. Londrina é a segunda cidade do País a contar com a iniciativa, depois de Porto Alegre. Há ainda nove outras pelo mundo, incluindo a de Nova York, implementada no final do ano passado, que foi a primeira.
   Além de uma série de informações sobre o setor de tecnologia, o site serve como espaço de integração entre empresas, incubadoras, instituições de ensino e investidores, entre outros públicos, que devem se cadastrar no portal. Um mapa interativo mostra a localização de cada uma.
   Marcela Vairo, executiva de Desenvolvimento de Ecossistema da IBM, diz que Londrina foi escolhida devido à “maturidade do seu ecossistema e o grande número de empresas de TI ( Tecnologia da Informação)”. “Também levamos em conta a união entre iniciativa privada e o setor público da região”, afirma. Ela cita ainda a atuação do Arranjo Produtivo Local (APL) de TI, do Sebrae e da Sercomtel, “todos olhando numa mesma direção, que é o desenvolvimento do setor”. Segundo Marcela, mais importante que o portal é o que existe em volta dele. “São as startups, os empreendedores locais", declara.
   Já estão cadastrados no site, 21  startups, 2 incubadoras, uma aceleradora 3 workspaces, 5 instituições, 14 agências digitais, 39 empresas. O diretor de Ciência e Tecnologia do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Pedro José Granja Sella, explica que as próprias empresas e instituições devem fazer seu cadastro, que é aprovado por um moderador. “Também é possível cadastrar eventos da área”, declara. Ele ressalta que ainda há poucos cadastros. “Estamos apenas com 21 startups, sendo que existem cerca de 120 na cidade”, conta.
   Sella destaca ainda a seção de memória do portal, na qual profissionais da área de tecnologia, incluindo executivos da IBM se disponibilizam para ajudar quem deseja fazer empreendedorismo digital . “Também há guias práticos sobre como iniciar uma startup”, explica. De acordo com o diretor, o portal vai sofrer atualizações constantes e ganhar novas seções, como a de empregos na área de tecnologia de informação, que deve ser uma das primeiras.
   Leandro Martins, diretor da DroidTech, startap especializada em softwares para inovação, já cadastrou empresa no local. “Acho importante porque mostra a força do APL de Londrina e região e as empresas que temos. E também para mostrar o que a nossa empresa pode fazer”,  afirma ele  A startup foi criada em 2011 na Incubadora da UEL, e acaba de se graduar.

   SIGLON

   A Prefeitura aproveitou para inserir no portal o Sistema de Informação Geográfica de Londrina (SIGLON). “São dados abertos pelo Município para a sociedade com um todo”, conta o diretor da Codel.  Pelo Siglon  é possível saber por exemplo os zoneamentos de cada região da cidade ou então onde estão localizadas as escolas, os postos de saúde, os rios, entre uma série de dados. Basta fazer a seleção que as informações aparecem no mapa da cidade. ( NELSON BORTOLIN – Reportagem Local, FOLHA ECONOMIA & NEGÓCIOS, página 1 sábado, 28 de novembro de 2015, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).


sábado, 28 de novembro de 2015

O AGRONEGÓCIO NO MUNDO DA MODA



   Com o foco de trabalho em estilistas e confecções, o instituto Vale da Seda, sediado em Nova Esperança ( Noroeste) , tem por objetivo agregar valor à seda por meio de produtos acabados como roupas, lenços e outros acessórios. Vladimir Correa, auxiliar administrativo da entidade, afirma que o Paraná exporta mais de 90% da seda crua, matéria-prima que acaba voltando para o Brasil em forma de tecidos com alto valor agregado. “Queremos começar a produzir esse produto acabado aqui”, observa Correa.
   O Vale da Seda possui um show room em Nova Esperança com produtos elaborados por confecções,  estilistas e estudantes de moda. “Com as confecções, queremos exportar o produto final”, acrescenta ele. O auxiliar afirma que no instituto existem diversos polos de produção com capacidade de atender toda a demanda que o mercado necessita.
   Correa destaca qe o setor possui mão de obra o suficiente para fazer esse trabalho. A área onde o Vale da Seda está delimitada, na bacia hidrográfica do Rio Pirapó (Noroeste), envolve 29 municípios da região Noroeste do Estado. A sede do Instituto está localizada em Nova Esperança.

   POLO PRODUTOR


   Oswaldo José da Silva Pádua, membro da Câmara Técnica da Produção de Seda de Nova Esperança, afirma que o mercado da seda está aquecido e que os produtores estão conseguindo fazer caixa com a atividade graças aos bons preços pagos pelo casulo. “Há muitos produtores que estão entrando e outros que estão renovando a sua área de amoreiras”, comemora Pádua.
   Hoje, o gerente explica que o setor está mais dinâmico, principalmente com a automação dos bosques. Dentro dos barracões colheita, em muitas propriedades paranaenses, é mecanizada, ou seja, a máquina recolhe e limpa o casulo ao mesmo tempo. Além da tecnologia de automação, Pádua afirma que há também novas variedades de amoreiras no mercado já mais produtivas,  ou seja,  com uma maior quantidade de folhas por planta.
   Pádua destaca que há produtores que têm conseguido elevar os seus índices de produtividade, alguns chegando a produzir até 1.500 quilos de casulos por hectare (kg/ha), mas é média paranaense está em 580 kg/há . “Acompanhamos 18 propriedades, sendo uma constante registrarmos uma produtividade de 1.100 kg/há, enaltece o especialista.
   Conquistar esses altos índices de produtividade não é uma tarefa fácil, mas Pádua frisa que os sericicultores contam com um trabalho em conjunto do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), institutos de pesquisas e também da Bratac, única indústria do setor no País. Pádua afirma que os preços recebidos pelos produtores na região têm ficado em torno de R$ 17 o quilo do casulo. Dependendo da qualidade, o especialista afirma que pode chegar a R$ 20 /kg. (R.M) ( RICARDO MAIA, Reportagem Local, página 5, Folha Rural, sábado, 28 de novembro de 2015, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).  

NA LINHA DO CRESCIMENTO




SERICICULTURA VOLTA A SER ATRATIVA PARA O PEQUENO PRODUTOR

   A falta de casulo para atender à atual demanda eleva valores pagos aos produtores e desperta novos investimentos

   No mundo da sericicultura, o pequeno produtor á ator principal. Por não requerer grandes áreas de cultivo, agricultores familiares têm apostado forte na atividade. Daniel de Andrade cultiva o bicho-da-seda no Município de Nova Esperança (Noroeste) desde o ano 2000. A atividade ele conhece desde a adolescência e sabe bem suas fases. O comportamento do mercado fez com que se afastasse do cultivo de casulos por 14 anos. Em  1987 parei de produzir porque os preços estavam muito baixos”, recorda o sericicultor.
   Na época, a crise da sericicultura atingiu forte o município de Nova Esperança, onde muitos produtores deixaram a atividade porque os preços pagos aos produtores não cobriam nem mesmo os gastos de produção. “Lembro que uma vez fizemos uma greve porque não havia uma remuneração favorável pelo casulo”, observa.
   Hoje, a realidade de Andrade é bem diferente. Com o déficit de sericicultores, os preços recebidos pelos produtores estão bem mais atrativos. Nesta safra (2015/16), ele espera colher duas toneladas de casulo, volume igual se comparado ao mesmo período do ano passado.
   Andrade observa que produzir bicho-da-seda hoje está muito mais fácil do que antigamente. O sericicultor explica que antigamente as indústrias não davam nenhum suporte técnico aos produtores. Ela conta que hoje o suporte que a Bratac fornece viabiliza a vida do pequeno produtor.
   A indústria presta assistência técnica no plantio da amoreira, entregando a muda pronta para ser plantada, ajuda na preparação da terra e no suporte durante toda a cadeia produtiva. “O meu trabalho é manter as larvas bem nutridas e barracão sempre higienizado para não trazer doenças, como o amarelão”. A doença é causada por um vírus que faz com que as lagartas percam o apetite e morrem.
   A única ação que o sericicultor pode fazer para que não haja contaminação pelo vírus é a limpeza constante do barracão e, na troca de um lote para outro, o produtor deve fazer a aplicação de cal para esterilizar o ambiente. Em relação à alimentação, Andrade cobre o barracão com folhas de amora quatro vezes ao dia.  Segredo do  bicho-da-seda, reforça ele, é mantê-los sempre bem alimentados.

   DIFICULDADES

   A aquisição de mão de obra para trabalhar na atividade  já foi o principal desafio do produtor. Hoje, Andrade desistiu de contratar pessoas para trabalhar com ele. O sericicultor revela que se tivesse gente disponível, poderia até mesmo expandir a sua produção com a construção de um novo barracão.
   Hoje, só ele e a esposa tocam a propriedade de 4,8 hectares. Os dois filhos do casal deixaram o campo e foram tentar a vida na cidade. Mas o que Andrade tira com um só barracão já é, o suficiente para ele e a esposa.
   Andrade finaliza dizendo que o trabalho com a sericicultura também requer planejamento. Entre junho e agosto, meses considerados mais frios, Andrade fica sem produzir. Por causa disso, durante a safra ele precisa fazer seu planejamento econômico para que nesse períoco consiga manter a propriedade funcionando.
   O paulistano Luiz José Mascoti, também produtor em Nova Esperança, viu na criação do bicho da seda uma oportunidade de negócio, desde o ano 2000, quando chegou ao Paraná. P sericicultor lembra que, como sua propriedade era pequena para a agricultura, precisa de uma atividade rentável, mas que não precisasse de grandes extensões de terras
   Em enos de 2,4 hectares, Mascoti recolhe em torno de três caixas de produção por mês. Cada uma rende em torno de R$  1 mil para o sericicultor. “Produzir  amoreiras é o que dá mais retorno. A Bratac espera receber na safra 2015/16 2.850 toneladas de casulo verde, ante 2.750 toneladas recolhidas no ciclo anterior.


   PRODUTOS DE ALTA QUALIDADE PÕEM  EMPRESA  EM EVIDÊNCIA

 Qualidade e produtividade são dois predicados que garantiram à Bratac a permanência nesse mercado. José Oda, gerente de produção da empresa, explica que a crise econômica que assolou o mundo nos últimos anos fez com que muitas indústrias que trabalhavam com seda fechassem as suas portas. Mesmo em momentos ruins, a Bratac não deixou de focar na qualidade de seus produtos, muitos deles diferenciados, como fios de seda coloridos.
   Oda afirma que hoe a agroindústria da seda vive um bom momento, principalmente pela alta valorização do dólar frente ao real, já que a maior parte da seda crua é voltada para o mercado externo. Devido ao aquecimento desse mercado, só neste ano 300 novos sericicultores firmaram parceria com a empresa. Ao todo, a Bratac possui 2.300 produtores parceiros, dos quais 1900 estão no Paraná.  O restante está espalhado pelo s estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.

   MERCADO

   Por ser a única no mercado e possuir um produto diferenciado, o gerente de produção da Bratac afirma que a empresa ganhou mais poder de barganha. “Temos que manter a nossa competitividade, por isso buscamos sempre melhorar a qualidade de nossos produtos”. Oda observa que essa estratégia garantiu que a empresa conquistasse grandes mercados, a exemplo da Europa. Contudo, nem tudo é belo neste setor. Oda destaca que a China é uma concorrente que tem aumentado sua participação no mercado internacional. (R.M)



   NA LINHA DO CRESCIMENTO


   Produção de seda volta a trazer bons resultados para os produtores paranaenses

   Um dos tecidos mais nobres na indústria da moda, a seda tem trazido bons resultados para os produtores paranaenses que atuam na atividade. Devido ao aquecimento do mercado nos últimos anos, principalmente em âmbito internacional, a atividade vem ganhando fôlego. O apoio da indústria também tem ajudado a valorizar a produção local, que tem alcançado bons índices, graças à assistência técnica que os sericicultores estão recebendo.
   A produção do Paraná na safra 2014/15 chegou a 2,1 mil toneladas de casulos de seda, volume 10% superior em relação ao ciclo anterior. Para o período 2015/16, iniciado em agosto, a produção paranaense de casulos deve ser semelhante ao registrado na safra passada. O Paraná é o maior produtor nacional de seda, representando 85% da produção brasileira.
   Em área de amoreiras, vegetação utilizada para alimentar o bicho-da-seda, o Paraná possui 4,1 mil hectares. A região Noroeste do Estado continua sendo o maior polo de produção de seda. Gianna Maria Cirio, agrônoma do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), observa que devido ao bom retorno que a atividade vem trazendo, principalmente para os pequenos produtores, muitos deles têm investido forte nessa produção, o que tem garantido uma média de crescimento em produtividade de seda de 15% ao ano.
   Gianna observa que a seda paranaense tem qualidade e compradores garantidos, ainda com um grande espaço a ser preenchido no mercado. Ela explica que a Bratac, única empresa têxtil do País que processa fios de seda, com unidades em Bastos (SP) e Londrina, trabalha hoje com 70% de sua capacidade operacional. Ao todo, a indústria possui cerca de 1.900 produtores cadastrados somente no Paraná, cuja média de produtividade varia entre 550 a 600 quilos de casulos por hectare.  

   GARGALOS

   A escassez de mão de obra para amiudar das amoreiras e das larvas  no barracões é um grande desafio para o sericicultor paranaense. Gianna, do Deral, afirma que  as pessoas, principalmente os jovens,  não querem mais trabalhar no campo. Para resolver este problema, os produtores têm investido forte na mecanização da produção.  Cortadeiras  de amoreiras é uma das ferramentas que eles estão adotando para viabilizar a colheita das folhas de amora. Já para retirar os casulos, que ficam nos barracões, já existem máquinas que fazem a coleta dos rolos de seda.
   O fitopatologista do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Rui Yamaoka, observa que a sericicultura paranaense tem se profissionalizado cada vez mais, o que tem trazido um bom retorno em termos de produtividade para o produtor. Além disso, reforça ele, o manejo também tem melhorado graças ao apoio da assistência técnica. O especialista ressalta que a renovação contínua dos pés de amoreira, a troca por variedades mais produtivas e o apoio da indústria no ramo das pesquisas, com variedades mais produtivas, tem colaborado para o produtor conquistar bons resultados.( RICARDO MAIA  - Reportagem Loca, FOLHA RURAL, páginas 6, 7 e 4 , sábado, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

A CARTA




   Nas minhas infância e adolescência havia um grande número de pessoas analfabetas e aquelas que apenas assinavam o nome, ainda assim com dificuldade, e liam algumas palavras.
   Meu avô, por exemplo, escrevia e lia palavras e fazia contas, além de marcar, por meio de sinais, quantidades, dias trabalhados, fases da lua, medidas, além de lidar muito bem com dinheiro. Ele gostava de manter contato com seus parentes e para isso pedia para que eu escrevesse as cartas. Ele falava, eu escrevia, depois lia e ele , já idoso e emotivo, enchia os olhos de lágrimas.
   Não era tão fácil para nós, escribas, que tínhamos que manter a fidelidade, porque os mais velhos tinham uma linguagem bem peculiar, umas saudações e perguntas muito parecidas. “Escreva aí” – ele dizia, com seu vozeirão de italiano, forte e ao mesmo tempo afetuoso. “Saudações! Meu estimado primo! Pego na pena para mandar minhas notícias e, ao mesmo tempo, receber as suas. Espero que esta o encontre gozando a mais perfeita saúde. Nós aqui. Como vai o Germano? E o Mário? E a Rosália, já sarou das suas dores nas pernas? Sem mais, esperando breve resposta, despeço-me com um forte abraço. Mário Frederico”.
   As cartas eram sempre muito parecidas, tanto as que eu escrevia, como as que ele recebia e eu lia para ele, que ficava muito feliz e emocionado.
   Mas não eram só pessoas mais velhas que eram analfabetas. Havia homens, mulheres e até muitos jovens, além de crianças que não frequentavam a escola ou iam, forçadas, bem mais crescidinhas.
   Certa vez, uma vizinha me procurou para escrever uma carta ao seu namorado. Ele havia se mudado pra São Paulo, onde fora trabalhar para ganhar a vida, uma vez que na cidadezinha não havia serviço e praticamente vivia do trabalho rural, sendo que a maioria era boia-fria.
   Ela era bem jovem, talvez uns 16 ou 17 anos. E foi ditando: “Eu estou com saudades, com muita  saudades. Você precisa voltar logo porque senão não vou aguentar. Toda vez que toca, no alto falante, aquela nossa música, eu começo a chorar”.
   Eu perguntei, então: “É a música “A carta”, do Erasmo Carlos?” Como o namorado dela se chamava Erasmo, já pensei na música. Estava pensando em caprichar, baseando-me na letra, que era uma cartinha, “Não”, ela respondeu. É a música ‘Muito nova pra mim’  do Demétrius”. A música falava de um bilhete que uma menina mandou para o moço querendo namorá-lo. Ele achou ela nova demais para ele, etc e tal e não aceitou. Tempos depois ele mandou um bilhete pedindo-a em namoro e foi a vez dela se vingar. Respondeu o bilhete, dizendo: “Continuo sendo nova pra você”. Alguma coisa triste assim.
   Não entendi muito bem e continuei escrevendo as rimas de amor e dor, eterna sofrência dos apaixonados e simplórios. Ao final da cartinha, que ia endereçada ao amado e devidamente colada no correio da cidade, não contive minha curiosidade e perguntei: “Tem certeza que essa música vai fazer seu namorado voltar para cá?”. E ela respondeu, com simplicidade. “Sim, porque essa é a nossa música. Mas o que vai fazer ele voltar mesmo é você escrever aí na carta que eu estou grávida”. ( ESTELA MARIA FREDERICO FERREIRA, leitora da FOLHA, página 1, espaço DEDO DE PROSA, FOLHA RURAL, sábado, 28 de novembro de 2015, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

INSUFICIÊNCIA RENAL. METADE DA POPULAÇÃO COM 75 ANOS OU MAIS É AFETADA



   Enfermidade acomete um em cada cinco homens e uma em cada quatro mulheres com idades entre 65 a 74 anos


Brasília – Insuficiência renal é a condição na qual os rins perdem a capacidade de efetuar suas funções básicas, entre elas a de filtrar o sangue para eliminar substâncias nocivas ao organismo e a manutenção do equilíbrio de eletrólitos no corpo. Calcula-se que a doença renal crônica atinja 10% da população mundial, afetando pessoas de todas as idades, mas principalmente os idosos. A estimativa é que a enfermidade atinja um em cada cinco homens e uma em cada quatro mulheres com idades entre 65 a 74 anos, sendo que metade da população com 75 anos ou mais sofre algum grau da doença.
    A insuficiência renal pode ser aguda, quando ocorre súbita e rápida perda da função renal; ou crônica, quando a perda é lenta, progressiva e irreversível. A maioria das pessoas não apresenta sintomas graves até que a insuficiência renal esteja avançada. Porém, alguns sinais como falta de apetite, cansaço, palidez cutânea, inchaço nas pernas e tornozelos, aumento da pressão arterial, inchaço ao redor dos olhos, especialmente pela manhã, pele seca e irritada, alteração dos hábitos urinários, como urinar mais à noite e urina com sangue ou espumosa, podem ser considerados sinais de alerta.
   O policial aposentado, Sócrates Rosa, de 48 anos, sentiu alguns sintomas, mas quando foi diagnosticado já havia ocorrido a falência renal. “Estava na ativa, trabalhando como policial, e comecei a ter algumas intercorrências como sangramento nasal , aumento na pressão e dor de cabeça. Comecei a investigar e achei que era hipertensão arterial, mas eu já devia ter algum tipo de  perda no rim. Pouco depois tive uma falência renal. Passei 15 anos fazendo hemodiálise. Eu vivia em função da hemodiálise. Acordava para ir para a clínica e dormia pensando em voltar lá pela manhã. Não tinha tônus muscular, disposição. Não conseguia caminhar até o portão da minha casa. Se eu fosse da porta até o portão, precisava parar para descansar. Eu não vivia, eu sobrevivia”, conta Sócrates.
   O tratamento para problemas renais pode ser realizado por meio de dieta e medicamentos, indicados por profissionais da saúde, visando conservar a função do rins que já tem perda crônica e irreversível, tentando evitar, o máximo possível, o início da diálise – tratamento realizado para substituir algumas das funções dos rins, como retirar as toxinas e o excesso de água e sais minerais do organismo.
   Dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia indicam que 100 mil pessoas fazem diálise no Brasil. Os números mostram ainda que 70% dos pacientes que fazem diálise descobrem a doença tardiamente, A taxa de mortalidade para quem enfrenta o tratamento é 15%;
   Outra forma de tratamento é o transplante renal. Neste tratamento o paciente tem que fazer uso de medicações que inibem a reação do organismo contra organismos estranhos para evitar a rejeição do “novo rim”.  O paciente necessita de acompanhamento médico contínuo.
   Foi o transplante que mudou a vida de Sócrates. Em dezembro de 2014, o policial fez o transplante de rim no Instituto do Coração do Distrito Federal, que tem parceria com o Sistema Único dessaúde (SUS). ”Eu nasci de novo neste dia 4 de dezembro. Foi um transplante muito bem assistido. Fiquei surpreso com o atendimento, fui muito bem tratado. Eu já tinha desistido de viver e o transplante me deu a vida de volta. Não sei nem o que dizer para a família que doou os órgãos.  O  sentimento de gratidão é tão grande, que falta palavras”, disse o policial aposentado. ( REPORTAGEM LOCAL, página 2, FOLHA CIDADES, quinta-feira, 26 de novembro de 2015, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).  

PARABÉNS LONDRINA POR MAIS ESTE SUCESSO!



   Londrina sediou os Jogos Escolares da |Juventude 2015 – etapa 15 a 17 anos – entre os dias 12 e 21 de novembro. A cidade recebeu de braços abertos seis mil pessoas envolvidas no evento, sendo 3.700 estudantes, que participaram de 13 modalidades esportivas distribuídas em vários espaços da cidade. O tema deste ano foi “Igualdade de Gêneros no Esporte”.
   A sociedade civil organizada em parceria com o poder público viabilizou a vinda dos jogos que movimentou a economia de Londrina injetando cerca de R$ 10 milhões , em 52 segmentos, em apenas 10 dias na cidade. Este dado tem como base pesquisa realizada pelo Sebrae em 2014, quando Londrina foi sede dos Jogos – etapa 12 a 14 anos. Além do ganho econômico, o estímulo ao esporte, à cidadania, a convivência, a troca de experiência sociocultural entre os jovens – vindos de quase todos os estados brasileiros – e os organizadores, realizadores e nós londrinenses, foi o maior ganho.
   Captados pelo Londrina Convention & Bureau  em parceria com a Prefeitura Municipal de Londrina, os jogos contaram com o ótimo trabalho da Fundação de Esportes de Londrina (FEL) e o apoio fundamental do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel). A Região Metropolitana de Londrina também participou do evento com espaços para a realização de modalidades esportivas,  como Cambé e Ibiporã.
   Esta é a terceira vez que a cidade sedia os Jogos Escolares e os elogios dos organizadores (COB) para a nossa infraestrutura e comprometimento com esta edição não foram poupados. O Turismo de Eventos e Negócios é um grande filão no desenvolvimento sustentável de uma cidade. Gera renda, empregos e crescimento socioeducativo.
   A visibilidade que a cidade passa a ter no Estado e também em todo o país, com eventos como este, é um ganho positivo para a imagem de Londrina e um incremento a credibilidade para futuros investimentos no município, sejam de quaisquer ordem, públicos ou privados. Com os Jogos Londrina foi notícia em várias redes nacionais de televisão, rádio e jornal e mídias sociais.
   Os números do evento são representativos. Foram utilizados 21 hotéis em Londrina, quatro em Maringá, totalizando 27 mil diárias. Para o transporte de atletas e técnicos, 160 veículos form disponibilizados. Em alimentação, cinco mil toneladas de alimentos distribuídos em 57 mil refeições. Isto de uma lista de quase 500 itens.
   Só na última década, os Jogos Escolares envolveram no país 19 milhões de esudantes sendo que muitos despontaram e, representaram o Brasil em Olimpíadas da Juventude. Nete ano, recordes foram quebrados e novas marcas foram estabelecidas pelos atletas em diversas modalidades.
   Os Jogos Escolares da Juventude 2015 foram realizados e organizados pelo Comitê Olímpico Brasileiro(COB), correalizado pelo Ministério do Esporte e Organizações Globo, com o apoio da Prefeitura de Londrina.
   Diante dos números apresentados a sociedade civil organizada, Acil, Abrael, Codel, Londrina Convention e o Núcleo de Turismo apoiaram a decisão do prefeito Alexandre kireeff e da Câmara de Vereadores de Londrina em candidatar a cidade para sedir os \jogos Escolares da Juventude em 2016. O nosso obrigado e parabéns a todos envolvidos na realização dos Jogos Escolares da Juventude. ( ARNALDO FALANCA, presidente do Londrina Convention & Bureau, página 2, ESPAÇO ABERTO, sexta-feira, 27 de novembro de 2015, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA). 

POR QUE A PRISÃO DE DELCÍDIO CAUSA TANTO IMPACTO?



   A Operação Lava Jato levou para a cadeia dezenas de pessoas, entre elas alguns dos homens mais ricos do Brasil e  ex - políticos de peso. Por que, então, a prisão do senador Delcídio Amaral (PT/MS) causou tanto impacto? A  resposta a essa pergunta tem duas análises. Em primeiro lugar, o ineditismo da prisão de um senador no exercício de seu mandato. O líder do governo do PT no Senado foi detido preventivamente na manhã de quarta-feira sob a acusação de tentar atrapalhar as investigações da Lava Jato, a  megaoperação que apura um esquema bilionário no desvio de dinheiro da Petrobras.
   É raro a prisão de um parlamentar porque a Constituição Federal coloca uma série de regras que dão proteção extra aos congressistas. O objetivo dessas normas é preservar a autonomia do político durante o exercício do mandato para o qual foi efeito. O artigo 53 da Constituição garante que um parlamentar só pode ser preso se for pego em flagrante cometendo crime inafiançável. O mesmo artigo diz que a prisão deverá ser submetida ao plenário do Senado ou Câmara. Além do artigo 53, o foro privilegiado também tem o objetivo de preservar os  políticos com mandato, pois prevê que só o Supremo Federal (STF) autorize a investigação. Proteção ou privilégio, o fato é que não impediu a prisão inédita. Lembrando que há outros políticos sendo investigados pela Lava Jato.
   O  segundo ponto a ser analisado é o motivo que levou Delcidio para a carceragem da Polícia Federal (PF) em Brasilia. As acusações são muito sérias a ponto de constranger o Senado. Ao lado do banqueiro André Esteves, também detido anteontem, o senador é supeito de tentar fraudar o STF e o processo da Lava Jato, além de planejar a fuga de um preso (Nestor Cerveró). Tudo para que o ex-diretor da estatal não fechasse acordo de delação premiada.
   A gravação de uma conversa entre Bernardo Cerveró, filho do ex – diretor da Petrobras, Delcídio e Esteves causou tamanho constrangimento ao Senado que os parlamentares abriram mão do corporativismo para tentar salvar a imagem da Casa e deles próprios. A maioria votou por manter Delcídio preso. Pesou a opinião pública e pesou a crise que poderia ser deflagrada entre os dois poderes, Senado e STF.
   Outro ponto preocupante, o episódio de Delcídio mostra que quase dois anos após o início da Lava Jato, a chamada “máfia do petróleo” continua agindo e não mede esforço para corromper quem tenta atrapalhar o plano de acobertar o desvio de recursos da Petrobras. ( FOLHA OPINIÃO opinião@folhadelondrina.com.br, página 2, sexta-feira, 27 de novembro de 2015, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA). 

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

UM POUCO DE LUZ ENTRE O DINHEIRO E O CHUMBO



   Dignidade e autoconhecimento talvez sejam  o primeiro passo para a construção de uma sociedade menos desigual – ou, em outras palavras: no es sólo la plata, hermano!
   O seriado Narcos caiu nas graças do público. Numa das primeiras cenas, Wagner Moura lança uma frase célebre: “Plata o plomo, Hermano?”. Ele encarna o narcotraficante Pablo Escobar, morto em 1993. A frase, dita em uma tentativa bem-sucedida de suborno, soaria em bom português como: “Grana ou chumbo, irmão?”. Parece banal, mas será esse o nosso ponto de partida,
   Como se sabe, há tempos o dinheiro é o motor da humanidade. Se tenho, bem, resolvo alguns problemas. Se não tenho, amém – preciso de um milagre por dia para enfrentar as dores do planeta.
   Só que alguns têm de menos. E, em uma sociedade em que se tenta vender tudo, não ter dinheiro significa ter a dignidade roubada. Sem recursos moro na periferia, tenho limitado acesso à escola e, quando do tenho, a qualidade é péssima; sem poder pagar plano de saúde, me submeto a dormir no chão do hospital, esperando auxílio, e morro antes do atendimento – ou, com sorte, recebo uma dose de dipirona para aliviar a minha pancreatite. É plata o plomo.
   Estamos acostumados com a dualidade. Mas, diferentemente da escuridão, que é falta de luz, pobreza não é apenas falta de dinheiro. No contexto em que vivemos, é subtração de dignidade. Com reduzido poder econômico, não ganho  direitos. Falam por mim. Posso receber ajuda, desde que não seja para beber. Se sou idoso ou deficiente, além de pobre, o Estado de garante algum benefício, desde que eu seja um miserável ao ponto de ganhar menos de um ¼ de salário mínimo. E la nave va.
   Um parêntese. Fica o leitor convidado a olhar o artigo 6º da Constituição. Lá estão alguns direitos que me são praticamente dados, quando tenho pouco.
   Retornemos, porém. E afirmemos: essa realidade é herança antiga. Com a História, é possível perceber que, pouco depois da Revolução Francesa, lá em 1789, muita coisa mudou. Por ser uma  revolução burguesa – no sentido literal -, o seu sucesso fez o valor dado ao status de bem-nascido ser substituído por outro: o de trabalhador. Difundida essa ideia, criou-se o mito de que,  se não tenho é porque não trabalho. De certa forma, foram esquecidos os privilégios de berço, Até pecados mudaram. O pecado capital da melancolia virou o da preguiça, já que tenho de ser punido por não trabalhar. Se  tenho, é porque mereço, e o outro deve saber perder e se calar diante da minha vitória. Por isso, agora, sou eu quem dita as regras. E o pobre fica mudo.
   O que fazer? Bem, difícil supor. Mas há alguma sugestão. Recentemente, o jornal “The New York Times” veiculou um artigo em que o autor, criticando a falta de influência de populações carentes sobre seu próprio futuro, apresenta a atuação de uma associação sem fins lucrativos em Houston, Texas. Nela, as pessoas da periferia são estimuladas a pôr a mão em suas vidas, com a noção de serem parte da solução, e não o problema.
   Ao invés de apontar o que há de errado com elas, pergunta-se o que acham que  deve ser feito. São promovidas aulas de políticas públicas, para que entendam o que podem fazer para a melhoria de sua comunidade. Conjuntamente, são questionados os desejos, formas de enfrentar buracos nas ruas, deficiências nas escolas. O trabalho é de longo prazo – a associação existe desde 1907 -, mas vem apresentando resultados positivos, melhorando a qualidade de vida das pessoas.
   Isso é educação, é dignidade. É a construção da Democracia.
   Sem dinheiro ou chumbo, bem ou mal, bonito ou feio.  Deus,  nem só de oposições vive o mundo! Sempre há, antes de tudo, uma terceira estrada – a da racionalidade. ( LUCAS DINIZ, trabalha na Defensoria Pública da União e é estudante de Direito na Universidade Estadual de Londrina, página 2, ESPAÇO ABERTO, quinta-feira. 26 de novembro de 2015, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

MUDANÇA INDESEJÁVEL


 





   A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio-PR) iniciou esta semana uma mobilização contra a proposta do governo federal de unificar o cálculo do Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição pra Financiamento da Seguridade Social (Cofins), para criar uma nova contribuição social. A proposta não foi apresentada, porque ainda está em estudo. Naturalmente, a princípio, a unificação até parece inofensiva, pois passa a ideia de uma simplificação. Mas os rumores dessa junção causam insegurança no meio empresarial. Preocupação que se justifica, pois o PIS e Cofins são contribuições federais que incidem fortemente sobre o faturamento das empresas e deve implicar em aumento da carga tributária. As duas contribuições são de caráter social. O PIS financia o Capital do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS) e o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). A Cofins financia a seguridade social – saúde, assistência social e previdência social). 
   Os setores mais atingidos são serviços e pequenos negócios e pequenos negócios. Na sequência, os mais prejudicados com a mudança seriam a construção civil, transporte e telecomunicações. Pelos cálculos da Fecomércio, a unificação do PIS e do Cofins acarretaria um aumento médio do custo das empresas com esses tributos em 104%. Se os empresários terão prejuízo, para o governo federal a unificação seria um bom negócio porque conseguiria elevar a arrecadação anual em R$ 35 bilhões. A proposta da Fecomércio é manter a atual cobrança de PIS/Cofins. De uma maneira geral, os empresários concordam e anseiam por uma reforma tributária, mas desde que as reformulações não signifiquem aumento na carga tributária. 
   Essa movimentação das entidades que representam o empresariado é nacional e deixa claro que a simples suspeita de que haverá aumento no valor de impostos é suficiente para criar um clima de animosidade. A classe produtiva e o cidadão comum não suportam mais qualquer aumento de imposto. Ilude-se quem pensa que o cidadão comum não seria afetado. Se a mudança se consolidar, o reajuste vai chegar ao consumidor final e a Fecomércio prevê que o aumento fique em 5% em praticamente todos os produtos produzidos no País. No fim das contas, a medida que está em estudo pela equipe econômica da presidente Dilma Rousseff vai aumentar a inflação, o endividamento das empresas e provocar demissões.( FOLHA OPINIÃO opinião@folhadelondrina.com.br página 2, quinta-feira, 26 de novembro de 2015, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

NAS ONDAS DA WEB




   Rádio Alma Londrina mantém uma grade com 30 programas e 80 colaboradores para difundir pela internet várias expressões da cultura local

   A cultura londrinense ganhou um novo braço desde que a Alma Londrina Rádio Web iniciou as atividades por aqui, há três anos. Segundo Rakelly Calliari, jornalista e coordenadora do Núcleo de Comunicação da Vila Cultural Alma Brasil, responsável por abrigar a rádio, hoje o desempenho que o projeto possui veio graças a conexões reais e virtuais que cada envolvido nas produções tem com a própria cultura da cidade.
   Em 2014, a rádio contou com o apoio do Programa de Incentivo à Cultura (Promic) e agora aguarda o resultado para o próximo ano, que deve garantir a ampliação das ações promovidas. Até lá, eles comemoram a classificação no edital  Pontos de Mídia Livre. “É uma realização muito importante,  principalmente pelo reconhecimento do Ministério da Cultura e da Secretaria de Cidadania Cultural como iniciativas do gênero”, afirma Daniel Ferreira, coordenador geral da rádio web.

   Programação

   Com 30 programas na grade da programação e 80 colaboradores, a rádio Alma Londrina vai do rock ao samba, do rap à MPB  e, com esta mistura, a proposta fundamental, segundo Daniel, é a de produzir conteúdo. “A gente começou com a parceria  dos principais gestores de cultura da cidade, e isso se manteve até hoje, o que acabou possibilitando uma gama de estilos”.
   Rakelly ressalta que um dos objetivos da rádio é fortalecer ainda mais os laços com a própria comunidade, conectando a música à literatura ou o teatro à dança, por exemplo, mas também estabelecendo mais contato com a própria vizinhança. “Basicamente,  é a cultura popular em Londrina, aliada a ações que a gente pretende articular com oficinas de comunicação popular, e democratização ao acesso de produção radiofônica para escolas e demais pessoas interessadas”, complementa.

   
     Site
   Recentemente, a  radio lançou o novo site, que possibilita navegação mais rápida. Daniel afirma que muita gente de fora acessa o conteúdo online. “O último relatório que a gente tirou tinham 9 mil acessos só dos EUA. São amigos de Londrina que moram lá e ouvem o programa, por exemplo. Isso acontece demais”, conta o coordenador.
  Recentemente, ocorreu algo curioso. Dois ouvintes compartilharam uma postagem do programa especial The Specials (banda britânica de new wave  e ska), e o próprio guitarrista da banda viu a postagem e compartilhou o programa. “Às vezes  a gente produz um material e acha que se mantém online numa rede quase que fictícia, mas quando uma coisa dessas acontece, dá para notar que existem pessoas escutando e consumindo a nossa programação. Muito massa essa reação”, relata.

      Imã

   Quando a rádio começou, muitas bandas “não tinham um espaço para divulgação, mas isso não acontecia por conta dos veículos, mas porque as coisas vinham tão cruas que não tinha como estabelecer uma atenção mais especial”, evidencia. Para Daniel que trabalha com produção musical e tem projetos paralelos na cidade, a rádio acaba sendo um imã para expressões artísticas.
   Uma das coisas mais legais que o site da rádio Alma Londrina propõe é uma página dedicada a materiais produzidos na região. E os músicos que passam pela cidade acabam marcando presença na programação. “Hoje a gente já  desses artistas e estamos com uma coletânea bem legal disponibilizada lá na rede. Contribui muito com a divulgação dessas produções”, assegura.

   Serviço

  Para escutar a Alma Londrina Rádio Web, acesse o site almalondrina.com.br
   Programas são ouvidos no exterior

   Thiago Moreira,  músico e jornalista, coordenou recentemente as oficinas do projeto de extensão com a Universidade Norte do Paraná, onde os alunos tiveram oportunidade de conhecer mais de perto as produções da rádio Alma. “A gente gravou mais de 100 matérias e, dos alunos inscritos, os dois que demonstram mais interesse acabaram se aproximando mais da rádio e hoje participam do jornalismo cultural, da atualização do site e da divulgação”, esclarece.
   Outro programa que já tem um público bem fiel em Londrina é o Conexão Nova Cena, sob o comando do produtor musical Marcelo Sapão. “Saber que londrinenses escutam os programas em países como Portugal, Canadá, Japão e Espanha é muito legal”, aponta Sapão, que está desde o início na rádio.
   Na mesma linguagem, porém mais específica, está o programa Punkadaria, apresentado pelo advogado e pesquisador João Felipe Albuquerque.
   João conta que o objetivo do Punkadaria não é só condensar o estilo, mas tocar várias expressões incluídas nas vertentes do
punk rock. “A gente começou o programa com 30 minutos,  mas agora, graças à receptividade, temos duração de uma hora”, conta. O apresentador lembra que, no primeiro mês, eles fizeram um sorteio de EP junto aos ouvintes e para grande surpresa o vinil foi parar em Manaus. “ Tenho  muito orgulho de fazer parte da equipe”, finaliza. ( RENATA
CABRERA – jornalismo@jornaldelondrina.com.br página 12, cultura, MUNDO DIGITAL, quarta-feira, 25 de novembro de 2015, publicação do JORNAL DE LONDRINA). 

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

COWORKING CRESCE E APOSTA NA SEGMENTAÇÃO



   Censo de 2015 do setor aponta que hoje existem 238 escritórios compartilhados no País; com 20 unidades, Paraná é o quarto colocado

   A ideia é boa e está agradando muita gente. Trabalhar em ambientes compartilhados com profissionais de diferentes áreas ou não e, ainda, contar com toda a infraestrutura necessária a valores acessíveis, de fato, são características de um espaço de negócio que tem tudo para dar certo.
   Na verdade, já deu. O coworking, modelo de trabalho compartilhado, é uma tendência que se espalhou dos Estados Unidos para o mundo. No Brasil, as primeiras apostas começaram em 2008, e hoje já somam mais de 238 espaços ativos.
   A maioria, ou seja, 95 locais estão concentrados em São Paulo, mas o Paraná está seguindo o mesmo rumo, ficando em quarto lugar com 20 escritórios compartilhados, juntamente com o Rio de Janeiro. Minas Gerais ocupa o segundo lugar, com 23 espaços.
   Os dados são do censo 2015 Coworking Brasil, realizada pela Ekonomia em parceria com B4i e Coworking Brasil. E com base em 141 espaços que participaram do questionário on-line, podemos estimar o quanto essa prática é representativa.
   Em todo o País, são mais de 6.500 posições de trabalho, mais de 200 salas de reuniões e 122 salas privativas. Além disso, 33 desses escritórios funcionam 24 horas por dia, e quase 40% , ou seja, 56 espaços foram inaugurados no ano passado.
   As áreas de atuação são diversas, mas os negócios sociais, design, educação, startups, arquitetura, tecnologia e freelancer ainda se destacam nesse tipo de empreendimento. Entretanto, há uma tendência em coworking segmentado, isto é, espaços direcionados a públicos ou áreas específicas.
   Um exemplo está em Curitiba e mesmo com uma atuação inicial (lançado no mês de setembro), o Mama-working já vem conquistando muitas mamães que precisam e querem voltar ao trabalho, sem perder os momentos importantes da primeira infância.
   As sócias-proprietárias Thalita Gomes, pedagoga, e Valquíria Porto, administradora, foram para São Paulo conhecer alguns modelos e, a partir dessa impressão, deram vida ao plano de negócios.
   “A  casa tem 500 m2 e é totalmente adaptada. No andar de cima, as mães trabalham em escritórios compartilhados, mas também contam com sala de reunião e espaço saúde, com aulas e cursos de ioga, pilates, sling, dança do ventre, entre outros”, conta Thalita.
   No térreo, onde as crianças ficam, há um ateliê infantil, berçário, copa coletiva, geladeira de congelados com papinhas orgânicas, trocador adaptado, jardim, espaço para sono e copa para amamentar.
   “A proposta é voltada para a primeira infância (seis meses a cinco anos) e para a mãe que está saindo da licença- maternidade, é autônoma, trabalha com home office ou é colaboradora de uma empresa que pensa na licença-maternidade estendida", explica.
   O contrato de pacote de horas pode ser avulso (R$ 35 a hora) ou trimestral  com 60 h no total, sendo R$ 23 a hora. Segunda Thalita, no primeiro momento é feita a adaptação da criança e, depois, a mãe sobe para trabalhar. “Não trabalhamos com uma recreação simples. Temos  oficinas permanentes e uma programação direcionada”, acrescenta.
   Em pouco mais de dois meses de funcionamento, o Mamaworking já tem 20 mães adeptas. “E uma tendência segmentar o coworking. Para o nosso negócio, vemos uma grande demanda, pois o ideal é que esse processo de separação entre mãe e bebê seja gradual. Aqui, é tudo muito bem funcional, prático e tem toda a questão da segurança dos bebês  e suporte para as mães”, conclui.

   BOA  ESTRUTURA E INTERAÇÃO SÃO DIFERENCIAIS

   A  psicóloga e coach Maria Cristina Consalter fazia home office até conhecer o contato Work em Londrina, há dois anos. o espaço disponibiliza tudo o que ela buscava, ou seja, um conjunto de fatores que colaboram para o desenvolvimento de seu trabalho e clientes. 
   “Eu  precisava de um espaço com toda a estrutura pronta e que ainda promovesse meu trabalho. Além dos atendimentos, participo de palestras e cursos promovidos aqui, com profissionais de diversas áreas.  É um conjunto de ações que são grandes atrativos”, diz.
   A proposta surgiu há dois anos e é resultado da parceria entre Silvana Bonafine, Jeferson Ridão e Vívian Arruda. Somente neste ano, os sócios perceberam um aumento de 60% na procura pelos espaços. Por semana, são aproximadamente 15 novos clientes.
   “ A  praticidade é um bom motivo, principalmente para aqueles que estão começando na carreira e buscam uma estrutura física montada. Elas não terão preocupação, por exemplo, com limpeza, móveis, telefone, internet”, diz o coach Jeferson Ridão, ressaltando que muitos são profissionais da área da saúde, como psicólogos.
   Avaliando o perfil do usuário de coworking no Brasil, uma pesquisa realizada em 2013, pela Movebla em parceria com a Deskmag, revela que mais de 40% dos 321 respondentes, têm entre 26 e 35 anos e 24% entre 19 e 25 anos.
   Isso demonstra que, a maioria dos adeptos deste ambiente de trabalho está entrando ou se estabelecendo no mercado. Além disso, 58% dos participantes  disseram ter trocado o home office pelo coworking.
   “Esse  modelo é mais produtivo que o home office,  pois é um ambiente focado no trabalho, comenta Silvana. Para o estagiário de uma empresa de normas regulamentadoras André Ademir Martim Merissi, é mais do que isso. Ele afirma que o modelo de trabalho compartilhado tem lhe rendido boas experiências.
   “Tenho as mesmas condições de qualquer outro escritório,  mas com a vantagem de lidar com diferentes tipos de profissionais. A  gente sempre acaba aprendendo coisas novas”, completa.
   A afirmação de Merissi vai de encontro com a pesquisa citada acima. Que aponta que 40,51% de participantes afirmaram interagir muito no espaço de coworking. Em relação ao motivo pela  escolha desses espaços, 75,5% responderam pela boa estrutura de escritório, seguida por ser uma atmosfera agradável (68,6%) e pela interação com outros workers (59,3%)
   Na Contato Work, quem deseja trabalhar em m das salas privadas ou compartilhada, paga por hora. Quem não é associado, irá desembolsar um valor aproximado de R$ 22 a hora. Já os associados pagam com desconto de acordo com o pacote. (M.O.)

   DE FREELANCER A EQUIPES FIXAS


   Apesar do coworking ter chegado ao Brasil há  cerca de sete anos, foi em 2013 que esse modelo passou de fato a ser uma realidade entre os profissionais. E parte do processo foi despertado pelo interesse de freelancers. 
   Hoje, a maioria trabalha por conta própria, mas equipes fixas também estão aderindo e com base na Pesquisa Coworking Brasil 2013, 58,2% dos 321 respondentes afirmaram não ter planos de sair desses espaços e 27,8% desejam permanecer pelo menos durante um ano.
   Esses números demonstram a aceitação dos brasileiros em trabalhar de forma compartilhada e, para os proprietários de coworking, representa uma oportunidade de crescimento.
   Quem está preparado para isso são os sócios-proprietários André Pegorer e Guto de Lima, do Nex Coworking em Curitiba, que até ganhou o status de maior espaço de trabalho compartilhado do País.
   “Quando resolvemos expandir,  começamos pela unidade em Curitiba, mas agora nossos planos de expansão para 2016 é inaugurar novas unidades em outros Estados. Nossa visão é ser, em breve, o maior player de coworking da América do Sul”, aponta Lima.
   Para se ter uma dimensão, o Nex começou com uma pequena unidade, que é uma característica desse tipo de negócio. Eles passaram de uma estrutura de 250 m2 para 1.700 m2.  Espaços  que abrigavam até 38 pessoas, agora atendeu cerca de 240, e de 80 passaram a ter mais de 500 clientes na rede. “O coworking  tem atraído as pessoas porque elas se sentem mais felizes, produtivas e criativas. Isso se deve ao ambiente e às práticas, como eventos que promovemos para que as pessoas se encontrem e interajam, para uma abertura de diálogo”, salienta.
   O Nex é ocupado hoje por advogados startups, designers e até um banco suíço. “ A diversidade é a chave, o coworking está em franco crescimento e o nichos estão surgindo”, conclui. (M.O.) ( MICAELA ORIKASA – REPORTAGEM Local, FOLHA EMPREGOS & CONCURSOS, segunda-feira, 23 de novembro de 2015, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA). 

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Comentários

Wanda Cobo

"Maravilha meu amigo, continue nos deliciando com suas ideias." W.D Londrina-Pr


Adilson Silva

Olá Professor José Roberto, Parabéns pelas excelentes matérias , muito bom conhecimento para todos. muita paz e fraternidade. Londrina-Pr

Marcos Vitor Piter

Excelentes e Sabias palavras parabéns Professor um Abraço dos Amigos de Arapongas - PR.

João Costa

Meus parabéns por vc e por tudo que pude ler continue levando este conhecimento p/ todos. Forte abraço! João Batista.
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Meu amigo continue contribuindo com a sua sabedoria. Forte abraço... João Batista 31/10/2013
Daiane C M Santos
Parabéns, muito criativo e inteligente!
Zeze Baladelli
Oi meu amigo,entrei seu blog,parabéns querido,voce é um gentleman,um grande amigo e muito inteligente,desejo que Deus te abençoe mais e mais...super beijo...



MARINA SIMÕES

Caro amigo Roberto, muito obrigada por suas sábias e verdadeiras palavras. Como é bom encontrarmos no nosso dia adia pessoas que comungam nossas idéias, nossas críticas, ou mesmo comentário sobre determinados assuntos. Eu procuro escrever e mostrar mensagens de
fé, de esperança, ou mesmo um alento carinhoso para nós que vivemos um mundo tão cruel, egoísta e caótico. Estou tentando escrever um comentário sobre seus textos. Parabéns, eu os tenho como que a "arquitetura" com as palavras. É um estilo totalmente seu, e meu amigo é simplesmente estimulante. Ele nos faz pensar e isto é muito bom. Um grande abraço. Marina.



JOÃO RENATO
Aqui estou eu novamente é impossivel não entrar aqui para vê estas maravilha por vc postada. Forte abraço do seu amigo hoje e sempre...........

ADALGISA
Parabéns! meu amigo querido!!!Adorei seu blog, mensagens lindas e suaves como a tua persoalidade e seu jeito de ser!!!Abraços e beijos.
TIAGO ROBERTO FIGUEIREDO
Parabéns professor José Roberto seu blog está divino..abs !
JAIRO FERNANDES
Olá, Querido Professor José Roberto! Fiquei muito emocionado com suas mensagens postadas, gostaria muito de revê-lo novamente após muitos anos, você fora meu professor e tenho muita saudade, gostaria que enviasse-me o seu endereço.ʺ Deus te ilumine sempreʺ Pois fazes parte de minha história de vida.
ALICE MARIA
Oi tio.Muito lindo seu cantinho na internet. Tô de olho. Lembro também de algumas coisas lá da Serra, principalmente da venda do vô Rubens. Beijo ,Alice Maria.

WANDA COBO

WANDA COBO

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