sábado, 30 de março de 2019

FELICIDADE NÃO PODE SER POSSUÍDA


   Crônica escrita pelo psicanalista, em Londrina, publicada pelo jornal FOLHA DE LONDIRNA em 21 de março de 2019, na coluna ESPAÇO ABERTO, página 2. 
   Uma das coisas que as pessoas mais querem na vida é felicidade. Em qualquer povo, de qualquer classe social ou cultura, todos querem ser felizes. Ninguém se exclui quando o tema é felicidade. Mas apesar de ser extremamente desejada a felicidade ainda é muito mal entendida, e isso leva a terríveis equívocos. 
   Não entender a felicidade faz com que a procuremos de maneira errada e distorcida, trazendo cada vez mais infelicidade. Saímos correndo a esmo para encontra-la e fazer dela um objeto que possamos possuir. O maior erro é encarar a felicidade como um objeto, como algo que possa ser possuído. 
   Uma mercadoria quando está em falta leva seus consumidores ao desespero causando tumultos, desentendimentos e até violência. Muita gente perde o bom senso e age com agressividade, ganância e intolerância. Encarar a felicidade como mercadoria só levará a enganos infelizes. 
   Empresas e anunciantes inescrupulosos sabem muito bem o poder de transformar a felicidade em mercadoria. Assim seus produtos e anúncios estão sempre voltados para a ideia de que alguém se tiver tal e qual mercadoria ou fizer uso de tal e qual produto será muito feliz, estará sendo vencedor.
   Todos querem ser vencedores. O vencedor, acredita-se, é aquele que vence a dor. Mas qual dor? A dor de ser humano e ter que lidar com os sofrimentos que todos temos que passar uma hora ou outra na vida. Achamos que se tivermos a tal da felicidade não teremos mais essa dor. Contudo, quanto mais compramos e possuímos mais a dor fica nítida e nos lembrando que a felicidade não é mercadoria. 
   Não só mercadorias e produtos são confundidos com felicidade, conceitos também. Muitas pessoas usam ideologias políticas como forma de prometer uma felicidade sem fim. Assim, um determinado político é líder e eleito como uma pessoa que levará todos juntos a um mítico jardim do Éden. 
   Não é isso que vem acontecendo ultimamente? Alguns líderes são considerados mitos e tratados como deuses na Terra. Estou falando de todos os partidos e ideologias e não só de um. 
   A religião também é usada com esse fim de prometer felicidade integral. “Seja desse credo” e aí todos os seus problemas acabarão e nada de ruim irá acontecer. Deus é frequentemente vendido como pílula da felicidade levando muitas pessoas a se enganar. Remédios psiquiátricos também são encarados como solução para aqueles que estão infelizes. Quando mal utilizados só levam a mais desesperos e infelicidade. 
   Enquanto a felicidade for procurada fora, no externo, através de um conceito, ideologia, crença ou produto será impossível ser feliz. Ela só pode se dar internamente. Ela só pode ser desenvolvida e não adquirida. Se não entendermos isso continuaremos procurando por enganos e jamais abriremos espaço para sermos verdadeiramente felizes. 
   Felicidade se trata de estado de mente e não de um objeto. (FONTE: Crônica escrita por SYLVIO DO AMARAL SCHREINER, psicanalista em Londrina, página 2, coluna ESPAÇO ABERTO, quinta-feira, 21 de março de 2019, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA). * Os artigos publicados devem conter os dados do autor e ter no máximo 3.800 caracteres e no mínimo 1.500 caracteres. Os artigos publicados não refletem necessariamente a opinião do jornal. Email: opiniao@folhadelondrina.com.br

sexta-feira, 29 de março de 2019

A NECESSÁRIA INTERVENÇÃO DE 64


   Crônica escrita pelo jornalista WALMOR MACARINI, coluna ESPAÇO ABERTO, publicação em data de hoje, pagina 2, jornal FOLHA DE LONDRINA. 
   Cada qual que dê o nome que quiser à intervenção militar de março de 64. A imprensa com matizes esquerdizantes dos dias atuais e os desinformados dizem que foi golpe. Definimos um golpe: se um assaltante investe em sua direção, você lhe desfere um golpe e o põe fora de ação. Este o aspecto virtuoso do golpe, Foi o que aconteceu naquele ano. 
   Mas, ao referir-se ao episódio, a versão dos que não viveram aqueles dias dá ao termo aquele tom pejorativo. Eu vivi os anos anteriores, os momentos cruciais da intervenção e os quase vinte anos que se seguiram, e testemunho que o povo esteve sempre ao lado dos militares. 
   Os contrários eram os integrantes da legião dos esquerdistas, a estudantada capitaneada pela UNE e nós jornalistas. Eu incluído entre os subversivos de então, mas logo depois me recuperei, quando percebi que a intervenção do povo e dos militares foi necessária e providencial. 
   A maioria dos jovens e dos quarentões de hoje fala desse acontecimento histórico por ler as narrativas distorcidas que os intelectuais de viés esquerdistas escreveram, e não a verdade inteira. 
   E por que tudo isto aconteceu? Porque o comunismo soviético rondava a vizinhança e havia o temor de que estendesse seus tentáculos até a América Latina, eis que os russos já haviam chegado a Cuba, com seus navios de guerra, e instalado ali seus misseis nucleares. E derramavam dinheiro no reduto de Fidel Castro.
   O propósito era o domínio da região sul-continental. (O mesmo que Lula quis fazer com o apoio de Hugo Chaves e depois Maduro, da Venezuela; com Raul Castro e seu preposto presidente, de Cuba; com Morales da Bolívia, e outros mais).
   Os ideais comunistas, embalados então pela URSS, se espalhavam pelo mundo, eram tempos da Guerra Fria e uma iminente guerra mundial. O povo brasileiro e os militares sabiam disto, e com o incentivo dos Estados Unidos e de John Kennedy – que deixara a IV Frota Naval de prontidão – a vigilância instalou-se. Então, não foi golpe, mas contra-golpe, uma ação de defesa. É para essas missões constitucionais que as Forças Armadas existem. 
   Aqui no Brasil, que tinha na época 80 milhões de habitantes, os parafusos da República estavam frouxos. Com a renúncia de Jânio, seu vice João Goulart, petebista (tal qual o PT de hoje), era marcadamente esquerdista e fora à China ouvir Mao. 
   No Nordeste brasileiro pontificavam as Ligas Camponesas do comunista declarado Francisco Julião, tipo MST. Havia um clima de agitação e um propósito visível das esquerdas de desestabilizar a ordem social – o mesmo que fazem hoje os inconformados com o fim do lulopetismo e com a ascensão da direita de Jair Bolsonaro e seus 57,7 milhões de brasileiros que o elegeram. 
   O estopim de 1964 foi o célebre comício de 13 de março, na Avenida Presidente Vargas, no Rio, quando em ameaçador discurso durante 200 mil pessoas João Goulart, o Jango, conclamou à invasão de terras produtivas (as terras boas, ele ressaltou), à Legalidade do Partido Comunista, a encampação pelo Governo das refinarias particulares de petróleo, enfim uma ditadura de estado, de linha comunista. 
   Foi então que o povo - repito, o povo – seis dias depois marchou pelas ruas das grandes cidades – sob o lema da Marcha da Família com Deus pela Liberdade. As Forças Armadas, salvaguardas constitucionais das instituições, marcharam junto, destituíram Jango, sem dar um tiro sequer. Não foi um ato de tomada do poder por uma ambição política, mas de defesa da ordem e da segurança nacional. 
   O povo – que na Marcha de São Paulo havia reunido 500 mil – aplaudiu. Não há um único registro de que os cidadãos – a não ser os mais atrás citados – tenham alguma vez se insurgido contra essa intervenção militar. Sim, depois que as guerrilhas se instalaram, houve prisões e torturas – e as torturam foram um mal, que nunca poderia ter acontecido. 
   Por outro lado, houve desenvolvimento, destacadamente a gigante hidrelétrica de Itaipu, as usinas nucleares, a Embrapa (que introduziu a tecnologia no campo), o avanço das telecomunicações e outros tantos benefícios de que até hoje os brasileiros desfrutam. (FONTE: Crônica escrita por WALMOR MACARINI, jornalista, página 2, coluna ESPAÇO ABERTO, sexta-feira. 29 de março de 2019, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).* Os artigos devem conter dados do autor e ter no máximo 3.800 caracteres e no mínimo 1.500 caracteres. Os artigos publicados não refletem necessariamente a opinião do jornal. E-mail: opiniao@folhadelondrina.com.br

quinta-feira, 21 de março de 2019

LEMBRANDO HEITOR VILLA LOBOS


 
 O fato da não valorização musical dentro do currículo escolar, faz com que grandes nomes de nossa música caiam no esquecimento da geração atual.
   Comemora-se 60 (sessenta) anos do falecimento do grande compositor HEITOR VILLA LOBOS que levou nossa música a nível internacional, com grande louvor. Lamentavelmente o mesmo não ocorreu aqui no Brasil, sua pátria .
   Felizmente, há pessoas com cultura musical e sensibilidade que nos faz lembrar sua importância, como o poema de CELINA SANTANA, compositor e cantora, abaixo transcrito:

De repente parei... Sentei-me...
Uma música tocava...
Comecei a ouvir bem ao longe aquele som tão terno,
suave que ia aumentando pouco a pouco, de acordo
com o meu silêncio...
Então, fechei os olhos. Aquela melodia envolvendo fazia-me
pensar o quanto é bom ter ouvidos para ouvir a singela
canção daquele gênio.
Logo, logo, levantei-me e comecei a dançar
e a me expressar no sentido que ela me tocara.
Dancei, dancei, dancei...
Senti-me leve, igual a um pássaro.
Num voo lá estava eu fazendo parte da orquestra,
pois aquela harmonia maravilhosa tomara conta do meu ser
e me fez lembrar das coisas que há muito eu havia esquecido.
             HEITOR VILLA LOBOS ?! Sim, Villa Lobos – Homem
sensível que buscava nas suas raízes, na natureza, na voz
doce da criança a música que acalma o mais violento dos seres humanos.
Porque a “ Ciranda”, “A Ciranda Cirandinha”, ainda existem...
As crianças ainda brincam de trenzinho,  sendo ele “Trenzinho Caipira” , ou não,
E ele estará sempre dentro,
trilhando o apito musical.

terça-feira, 5 de março de 2019

UMA ATITUDE LASTIMÁVEL


    Escrevi pelo menos quinze  artigos nos últimos quatorze anos, denunciando o ex-presidente Lula e o que eu sempre considerei um projeto de poder que se instalava no Brasil à custa da promiscuidade entre o público e o privado, eivado, é claro, de muita corrupção. Nunca titubeei em criticar o que a meu ver representava um atraso para o Brasil notadamente no fortalecimento das instituições, e um engodo, no que se chamava então de desenvolvimento econômico e social.
      Faço parte de uma boa maioria que considera o processo que o levou à prisão como justo, e acredita que a Lava Jato continua prestando um serviço ao país no expurgo de pessoas e empresas que enriqueceram ilicitamente ao longo dos anos, conspirando contra a própria estabilidade democrática do nosso país.
   Mas eu aproveito este espaço para dizer o quão estou atordoado com o que vi e ouvi a propósito da ida do ex-presidente ao funeral do seu netinho. O Brasil que me atraiu e trouxe aqui há muitos anos, os brasileiros cuja boa índole  é conhecida internacionalmente, não merecem passar por este vexame horroroso, que denigre e afeta criminalmente o necessário processo de mudanças a que nos propomos, para lhe devolvermos o patamar de país adulto e maduro que todos almejamos. O que já tínhamos observado e lamentado no processo eleitoral não podia ter ido além das urnas! Não existe nenhum país que tenha sobrevivido sem uma boa reconciliação com o seu passado, encarando o desafio de discutir ideias e não pessoas!
   Somos um país cristão! Assim diz o IBGE Mas somos acima de tudo uma nação formada com valores humanos, que encontraram respaldo na Constituição cidadã de 1988. Valores traduzidos em direitos e deveres que propiciam – ou deveriam propiciar – uma sociedade justa e fraterna. Ora, lendo as manifestações nas mídias e os comentários sarcásticos  sobre Lula e o seu neto, morto precocemente, só posso ver traição ao corolário de ideias e valores que presidem esta nação. Não podem ser pessoas honestas os que se agarrando como mariscos às pedras de suas medíocres convicções  disparam ataques desumanos e vazios de qualquer condescendência contra os que a justiça está punindo. 
   Se é para avançar, que avancemos! Trilando um caminho de fortalecimento da democracia sem rancores .mágoas ou restrições em forma de comentários ou atitudes, com cheiro de totalitarismo. O Chile, aqui ao lado, e outros países no pós-guerra  fria nos deu uma lição de que uma caça às bruxas é contraproducente e uma cultura de intolerância é inaceitável em todos os sentidos. Se a cada episódio como este ficarmos em silêncio ou nos limitarmos a bloquear os contatos nas mídias não seremos coerentes. Faz-se necessário denunciar veementemente mais do que as pessoas, a cultura que está embasando esta que eu chamo de tragédia nacional, pois ela é geradora de sofrimento e de atrasos que por sua vez são causa de muitas outras atrocidades.
   A morte ou o sofrimento, seja de amigos ou adversários, sempre estará além de tudo que preside ao nosso dia a dia. Fazem parte do mistério da própria vida. Perante eles, tudo se cala; só ficam o silêncio e o nosso respeito,  demonstrando uma solidariedade  que vai além das ínfimas discordâncias  políticas ou religiosas. Portanto, a atitude que cairia bem naquele momento só poderia ser uma cabeça inclinada em forma de prece.  Continuo sonhando com um país livre de sentimentos destruidores. Que esse lamentável episódio não se repita! (FONTE: Crônica escrita pelo PE. MANUEL JOAQUIM DOS SANTOS,  pároco da paróquia Sant’Anna, página 2, coluna ESPAÇO ABERTO, terça-feira, 5 de março de 2019, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA). * Os artigos devem conter no máximo 3.800 caracteres e no mínimo 1.500 caracteres. Os artigos publicados não refletem necessariamente a opinião do jornal. E-mail para opiniao@folhadelondrina.com.br).


  

RAIOS E PICOS DE ENERGIA PODEM GERAR SÉRIOS PREJUÍZOS EM EDIFICAÇÕES

Caso se confirme o fenômenos climático El Niño, a incidência de raios serã aumentada em algumas regiões do País; no Sulem 50%

   O raio pode ocasionar dano material quando for incidente em rede elétrica, de telefone ou TV a cabo, além de picos de tensão na rede elétrica 
   O céu de Londrina tem chamado muito a atenção de quem mora na cidade, seja por suas belas cores – que já viraram até exposição artística recentemente – ou pela incidência de raios. As descargas elétricas causadas pelo choque entre nuvens se tornaram frequentes na cidade, causando fascinação, mas também requerendo cuidados com a vida e com as instalações elétricas das residências. De acordo com especialistas do setor, ad pessoas de forma geral dão pouca importância aos raios quando o assunto é evitar transtornos ou prejuízos nas suas edificações, sejam casas ou apartamentos. 
   Aliás, para a atual temporada de chuvas de verão o alerta vermelho está ligado na região Sul do Brasil. Um estudo desenvolvido pelo Elat (Grupo de Eletricidade Atmosférica) do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) aponta que a incidência de rios em todo o País será marcada pelos efeitos do fenômeno climático El Niño.
   As previsões indicam que a intensidade do fenômeno vai provocar um aumento na incidência de raios nas regiões Sul em 50% e no Sudeste do país entre 20% e 30%. Londrina, que hoje ocupa a posição nacional 1,758 na incidência de raios, claro, não passará ilesa em relação a um maior número de descargas elétricas. É preciso se precaver para não tomar prejuízos. 
   A FOLHA conversou com o engenheiro eletricista Fábio Amaral, para saber de forma prática o que é possível fazer para não ter equipamentos eletrônicos e eletrodomésticos queimados neste período. “As pessoas não dão a devida importância ao tema. O raio vai ocasionar dano material quando for incidente numa rede elétrica, de telefone ou TV a cabo, geralmente na proximidade da residência. Outro caso é quando há picos de energia várias vezes e isso ocasiona picos de tensão na rede elétrica. Há um aumento súbito de tensão na casa, muito acima dos 127 volts do Paraná, e isso pode queimar os equipamentos que estão conectados na rede.”
   A dica mais simples para evitar transtornos, claro, é tirar os equipamentos da tomada durante chuva forte. Outra dica básica, essa mais voltada para a segurança da vida, é não falar ao telefone que possui linha a fio, e não ficar próxima de janelas metálicas, geladeira, televisores e tomadas. Vale dizer: 17% dos casos fatais acontecem dentro de casa. 
Segundo o engenheiro eletricista Fábio Amaral, o DPS custa em torno de R# 50, mas pode estar incorporado nos quadros elétricos de melhor qualidade 
                                   DPS
   O que pouca gente sabe é que existe um aparelho chamado DPS (disposto de proteção contra surtos nos quadros elétricos) que protege as instalações (tanto de casas quanto apartamentos) da sobretensão causada por descargas atmosféricas. 
   Teoricamente todos os quadros de energia deveriam ter o dispositivo já que essa é uma norma técnica exigida, mas na prática é isso não acontece. “A Copel acaba fiscalizando mais os dispositivos de maior porte em prédios. Em residência e apartamentos, a fiscalização não ocorre.”
   Segundo o engenheiro eletricista, o equipamento custa em torno d R$ 50, mas em alguns casos eles já vêm incorporados nos quadros elétricos. “O problema é que as pessoas geralmente compram o quadro mais barato, que não vem com o dispositivo. Numa casa com entrada monofásica, o morador vai utilizar dois equipamentos desse tipo. Se tiver 127 e 220 volts, vai utilizar três DPS.”
                                     CURTOS E INCÊNDIOS
   Não utilizar o DPS ou não retirar os equipamentos da tomada, por exemplo, também pode gerar curtos circuitos ao ponto de chama e ocasionar um incêndio na residência. Isso pode acontecer, inclusive, quando há picos de energia constantes – bem comuns em Londrina – o que gera um surto de tensão. “Isso é uma das possibilidades que podem ter gerado o incêndio no CT do Flamengo, já que sobreviventes relataram que estava acontecendo picos de energia antes do incêndio”, alerta. 

                                 ATENÇÃO AOS RAIOS
                             Cuidados básicos para evitar prejuízos                                                

   - Durante uma tempestade, não utilize aparelhos eletrodomésticos, mantenha-os desligados das tomadas e, também, desconecta da antena externa o televisor, assim você estará reduzindo danos. 
   - Dentro de casa, recomenda-se o uso do DPS, que protege as instalações da sobretensão causada por descargas atmosféricas indiretas, ou seja, vindas pela rede de energia elétrica. Ele protege contra acidentes com raios e também evita a queima de eletrodomésticos e eletrônicos. 
   - Para-raios são excelentes alternativas para edificações, conduzindo a sobretensão para a terra e evitando a queima de equipamentos, assim como acidentes. (FONTE: VICTOR LOPES – Reportagem Local, caderno CLASSIFICADOS FOLHA IMOLIÁRIA E SERVIÇOS, 2 e 3 de março de 2019, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

segunda-feira, 4 de março de 2019

ESTAMOS TODOS EM GUERRA


“Você é responsável pelo que há de bom e de ruim na sua vida” 
   O mundo se torna cada vez mais competitivo em muitas áreas. Na política, nos negócios e até nas artes encontram-se adversários que farão de tudo para ganhar vantagens. 
   Muito mais perturbadoras e complicadas,  porém, são as batalhas que enfrentamos com aqueles que supostamente estão do nosso lado. E elas existem. Refiro-me às pessoas que visivelmente fazem o jogo sutil da agressão passiva oferecendo ajuda ou declarando-se boas, mas adotam medidas que negam a paz ou o amor que devia existir. Sua resposta é traição, maledicência, conluio etc. 
   Em todas as situações, o mais importante é ver as coisas como elas são, sem o colorido que nossas emoções costumam dar. As emoções emocionais aos fatos atuam como um tipo de doença. E precisa ser curada. Medo, ansiedade, raiva, tristeza e impaciência nos levam a superestimar o inimigo. Como consequência, agimos de modo defensivo, além de nos empurrar a tomar atitudes precipitadas o que reduz as nossas opções e chances.
Por outro lado, excesso de confiança também não é bom. Amor e afeto nos deixam cegos para as manobras traiçoeiras daqueles que aparentemente estão do nosso lado. 
O melhor de todos os estados é ter consciência de que as emoções são inevitáveis e por isso devem ser minimizadas. A guerra exige o máximo de realismo. Quanto mais você puder limitar ou equilibrar as suas reações emocionais, mais perto chegará deste ideal. 
Você é responsável pelo que há de bom e ruim na sua vida. Encare tudo que as outras pessoas fazem como uma manobra estratégica, uma tentativa de vencer. Pense. Trace o seu plano e aja em conformidade a ele. Só não seja ingênuo em pensar que bondade e justiça são o padrão de vida dos demais. (FONTE: ABRAHAM SHAPIRO é consultor e coach de líderes em Londrina, Folha Empregos & Concursos, coluna ABRAHAM SHAPIRO, 4 de março de 2019, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

sexta-feira, 1 de março de 2019

LABORATÓRIO DA UEL OFERTA CURSO DE INGLÊS PARA CRIANÇAS

Juliana Tonelli, supervisora do curso: "Com este desenho pedagógico e como oferta de uma universidade pública, este curso é provavelmente o único"

   Aulas começarão em 13 de março; laboratório oferece outras opções 
   O Laboratório de Línguas da UEL (Universidade Estadual de Londrina) está com inscrições abertas até 11 de março para novos alunos. Entre as opções, está o curso de inglês para crianças de 5 a 12 anos. As aulas serão realizadas semanalmente, com material didático e programa das aulas preparados pelos docentes e estagiários do curso de letras. As aulas para duas turmas começarão em 13 de março.
   Oferecido desde 2013, o curso para crianças tem como base pesquisas desenvolvidas pelo departamento de Letras e experiência dos docentes especialistas em aprendizagem infantil em inglês. “Muitos pais estão interessados em ter os filhos aprendendo o mais cedo possível a língua inglesa. Apesar de muitas escolas particulares oferecerem opções, com este desenho pedagógico e como oferta de uma universidade pública, este curso é provavelmente o único”, afirma a supervisora do curso e docente do departamento de Letras, Juliana Tonelli. 
   O diferencial do curso está em utilizar metodologias atualizadas de aprendizagem e a preocupação com os interesses dos alunos. “O primeiro passo é conhecer a turma antes de começar as atividades. Separamos por faixas etárias mais próximas – já que abrimos para crianças de 5 a 12 anos – e buscamos entender o gosto deles. Sem isso a rotina dos alunos pode se tornar desinteressante, e o que queremos é o máximo de aproveitamento”, reforça a supervisora. 
   As aulas terão a duração de 1 hora e 40 minutos, uma vez na semana. “Como os mais novos tendem a ficar mais cansados, adaptamos para a carga horária ficar concentrada em um dia da semana. Há também o pedido dos pais, para facilitar o deslocamento até a UEL!, observa. A cada semestre as aulas são renovadas e preparadas em conjunto, por docentes e estagiários que ministram as aulas. Isso garante a troca de temas, sem o risco de repetir conteúdos para as turmas que seguirem estudando. Assim como nos outros cursos do Laboratório de Línguas da UEL, qualquer pessoa pode se candidatar, não é preciso ser aluno ou estar ligado à comunidade interna. O laboratório é ligado ao Departamento de Letras Estrangeiras Modernas. 
                         FUTUROS DOCENTES
   A proposta da UEL é a primeira do Brasil e uma das poucas que oferece – além das aulas para a comunidade – a formação de professores para a educação infantil em inglês, como ressalta a supervisão. “O número de profissionais com capacitação na área não acompanho a demanda da sociedade, por isso o curso serve também para preencher esta lacuna. A realidade está pressionando para que professores de língua estrangeira tenham essa capacitação também”. 
   Segundo Tonelli, o déficit de profissionais pode ser explicado em parte pela estrutura curricular das graduações em letras. “Como a lei que rege os currículos prevê a formação de docência para atuar a partir do 6º ano do Ensino Fundamental, a metodologia para crianças abaixo dessa faixa etária fica excluída. Muitos professores têm contato com turmas infantis apenas depois de formados, na prática. Por isso nosso trabalho aqui é tentar mudar o padrão acadêmico, para responder as demandas da prática profissional. 
                         
MISSÃO CUMPRIDA
   A professora Juliana Tonelli, que sempre trabalhou com o ensino de inglês para crianças e trouxe para a UEL a ideia do curso no Laboratório de Línguas, defende que esta iniciativa contempla as três funções básicas da universidade : ensino, pesquisa e extensão. “No ensino, preparamos docentes com uma habilidade adicional para a carreira na pesquisa geramos muito material para artigos, teses e outros trabalhos de pesquisadores do departamento por meio das discussões e planejamento das aulas. E a extensão conseguimos atingir a comunidade interna e externas em camadas bastante variadas, seja de idade ou de conhecimento.”
                       
OFERTAS
   O Laboratório de Línguas da UEL surgiu como atividade de apoio para os cursos de licenciatura inglês e francês em 1974. Atualmente, o número de alunos matriculados a cada semestre chega a 1.100 e as aulas são abertas a todos os interessados. Nove idiomas são ofertados, os mais recentes são grego clássico e latim, para atender pedidos de docentes de história e filosofia. As outras opções são alemão, espanhol, francês, inglês, italiano, mandarim e português para falantes de outras línguas.
   Segundo a coordenadora do Laboratório, Adriana Fiori, quem procura o Laboratório de Línguas tem o interesse em vivenciar o ambiente da universidade também. “Os alunos que vêm de fora da universidade demonstram muita vontade de ter aulas aqui, especialmente os jovens do Ensino Médio, que buscam entrar na UEL, futuramente”, explica. 
     SERVIÇO
   Mais informações sobre os cursos ofertados no Laboratório de Línguas da UEL. No www.uel.br/cch/lablinguas ou fone (43) 3371-4296 Supervisão Lucília Okamura - Editora Cidades. (FONTE: ANA ELISA FRINGS – Estagiária – Caderno FOLHA CIDADES, página 3, sexta-feira, 1 de março de 2029, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

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Comentários

Wanda Cobo

"Maravilha meu amigo, continue nos deliciando com suas ideias." W.D Londrina-Pr


Adilson Silva

Olá Professor José Roberto, Parabéns pelas excelentes matérias , muito bom conhecimento para todos. muita paz e fraternidade. Londrina-Pr

Marcos Vitor Piter

Excelentes e Sabias palavras parabéns Professor um Abraço dos Amigos de Arapongas - PR.

João Costa

Meus parabéns por vc e por tudo que pude ler continue levando este conhecimento p/ todos. Forte abraço! João Batista.
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Meu amigo continue contribuindo com a sua sabedoria. Forte abraço... João Batista 31/10/2013
Daiane C M Santos
Parabéns, muito criativo e inteligente!
Zeze Baladelli
Oi meu amigo,entrei seu blog,parabéns querido,voce é um gentleman,um grande amigo e muito inteligente,desejo que Deus te abençoe mais e mais...super beijo...



MARINA SIMÕES

Caro amigo Roberto, muito obrigada por suas sábias e verdadeiras palavras. Como é bom encontrarmos no nosso dia adia pessoas que comungam nossas idéias, nossas críticas, ou mesmo comentário sobre determinados assuntos. Eu procuro escrever e mostrar mensagens de
fé, de esperança, ou mesmo um alento carinhoso para nós que vivemos um mundo tão cruel, egoísta e caótico. Estou tentando escrever um comentário sobre seus textos. Parabéns, eu os tenho como que a "arquitetura" com as palavras. É um estilo totalmente seu, e meu amigo é simplesmente estimulante. Ele nos faz pensar e isto é muito bom. Um grande abraço. Marina.



JOÃO RENATO
Aqui estou eu novamente é impossivel não entrar aqui para vê estas maravilha por vc postada. Forte abraço do seu amigo hoje e sempre...........

ADALGISA
Parabéns! meu amigo querido!!!Adorei seu blog, mensagens lindas e suaves como a tua persoalidade e seu jeito de ser!!!Abraços e beijos.
TIAGO ROBERTO FIGUEIREDO
Parabéns professor José Roberto seu blog está divino..abs !
JAIRO FERNANDES
Olá, Querido Professor José Roberto! Fiquei muito emocionado com suas mensagens postadas, gostaria muito de revê-lo novamente após muitos anos, você fora meu professor e tenho muita saudade, gostaria que enviasse-me o seu endereço.ʺ Deus te ilumine sempreʺ Pois fazes parte de minha história de vida.
ALICE MARIA
Oi tio.Muito lindo seu cantinho na internet. Tô de olho. Lembro também de algumas coisas lá da Serra, principalmente da venda do vô Rubens. Beijo ,Alice Maria.

WANDA COBO

WANDA COBO

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