quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Mistério na graça alcançada



Casa Mineira  era o nome do estabelecimento comercial de meu pai. Era uma espécie de shopping, que na época era chamada  de “ venda “. Vendia-se quase de tudo. Na placa lia-se Secos e molhados, ferragens, tecidos e miudezas em geral. Havia três “vendas” ao lado da nossa e mais duas em frente. Havia  no vilarejo uma barbearia, três bares com mesa de sinuca, e um bazar. Uma igreja católica e uma de protestantes. Farmácia não existia. Para a celebração de missa, duas vezes por mês, vinha um padre da nossa comarca, Uraí. A rua era um deserto, de vez em quando uma carroça, um carroção e alguns tropeiros. Durante o dia o pessoal ia para a lavoura. Havia um Grupo Escolar e mais tarde  o Complexo  Escolar Rubens Lucas Filgueiras, em homenagem a meu pai. Quando lá cheguei eu estava  com 9 anos de idade. Mamãe era costureira de camisas e uma guerreira. Amava o serviço mais rude. Fora criada na fazenda de meu avô Espíndola, seu pai.  Em uma bela tarde, mais ou menos às 15 horas, eu senti que ia perder os sentidos. Foi um alvoroço. Fiquei ruim mesmo. Foi tipo epilepsia. Pensavam que eu morreria. Nossa casa era geminada com a “venda “. Depois que recobrei os sentidos, mamãe ouviu alguém chamando e batendo palma, lá na “venda”. Meu pai foi para lá enxugando as lágrimas. Era um viajante desconhecido. Perguntou o que havia acontecido. Então ele falou: “ Olha, seu Rubens, é a primeira vez que faço a praça , e pelo visto o senhor tem ainda bastante das mercadorias que eu vendo. Mas até parece que eu fui enviado por Deus, porque eu cheguei na hora exata. Vou dar o endereço de um médico, lá de São Paulo, pro senhor. E com a ajuda de Deus ele vai curar o seu filho. Eu tinha um primo epilético que ficou curado e hoje ele é aviador. E o senhor sabe que aviador não pode ter lesão alguma. Só que o médico é careiro demais. Ele cobra uma fortuna! O tratamento dura cinco anos. De seis em seis meses ele vai querer ver o seu filho. Vai aplicar uma vacina, bem cara, que depois de aplicada ele joga a ampola ao chão e a esmigalha. Ninguém jamais viu o que é aquilo. Vem pessoas  até do exterior. Quanto ao pedido, na próxima visita a gente conversa. Papai anotou o nome- Dr Benedito Tannuri. Alameda Franca, 1052 ou 1055 ( não me recordo agora), Mamãe perguntou quem era e o papai contou-lhe a estranha visita. Mamãe apossou-se da graça ( em segredo). Pediu que papai procurasse saber o nome dele e para que firma trabalhava. Ela ia publicar a graça alcançada. O homem chegou e disse as palavras que ela usava. Detalhe: Havia os três comerciantes que estavam sentados num banco, na entrada da porta, do lado de fora. Eles disseram que o papai estava sonhando. “ Não entrou ninguém aqui, seu Rubens. Nós estamos aqui sentados. Ninguém entrou em sua venda. O senhor  deve ter cochilado e sonhou! Meu pai mostrou-lhes o endereço. Ficaram boquiabertos. Fomos pra São Paulo. Fiz o tratamento. Graças a Deus e a intercessão de Nossa Senhora Aparecida, há 58 anos estou curado, em nome de  Jesus. Ninguém viu o viajante. Deve ser um anjo de Deus, um espírito que se materializou para dar  o endereço. Louvado seja Deus! O tratamento foi penoso demais e caríssimo. É uma história diferente, curiosa, mas longa. Gastaria mais dois ou três textos. Uma conhecida minha foi lá, fez o tratamento e está curada também. Dr. Benedicto já está no céu. Que descanse em paz, daqui eu digo; Obrigado, Dr. Benedito, descanse em paz e que a luz perpétua ilumine seu espírito. Mamãe fez uma promessa e não a contou pra ninguém, Durante os cinco anos de meu tratamento ela não fez uma peça de roupa nova;  punha uma velinha no azeite e oferecia pra Deus e Nossa senhora. Ficava acesa a noite toda. Também deixou de comer carne na sexta feira. Terminado o prazo da promessa, ela explicou –   nos o porquê de tudo. Pedimos seu perdão e ela nos perdoou.    ( José Roberto )


quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Pedido de um milagre





Não sei minha idade quando comecei a perder os sentidos, no final da refeição ou logo após- um ou dois minutos. Sentia um paredão escuro diante de mim, que ia e voltava,  logo em seguida esse escuro ia girando em cores diferentes e uma coisa, mais ou menos como uma tocha colorida surgia do lado esquerdo, girando para o lado direito. Meu olho esquerdo começa a piscar e fixo na tocha , acompanhando seu movimento para o lado direito e em seguida eu perdia os sentidos.  Acordava alguns minutos depois, com meus pulsos sendo friccionados e cheirando álcool e cânfora que colocavam em uma garrafinha. Em seguida vomitava e depois dormia  com um pouco de dor de cabeça. Os irmãos de papai e cunhado eram médicos, lá em Miraí, Minas Gerais.  Anos e anos cuidavam de mim.  E as crises se repetiam,  sempre às refeições, nunca fora delas. Viemos para Serra Morena,  aqui  no Paraná. Tinha eu 9 anos. Aos 12 anos levaram-me para fazer tratamento na antiga capital do Brasil – Rio de Janeiro  -  na Santa Casa de  Misericórdia. Com 5 anos de idade mais ou menos, comecei a cair muito. Resumindo: problema ósseo. Parei de crescer verticalmente. Todas minhas articulações começaram a se engrossar. 9 meses me estudaram. Reuniam os médicos e eu ali – como nasci sendo observado e respondendo às perguntas. Meu pai estava lá comigo. Meus dois primos, Dr. Henrique e Dr Justino, estudantes na ocasião nos auxiliando.  Do problema ósseo descobriram que o tutano deixou de circular em meus ossos e saía pela urina. Precisei tomar remédio que não existia no Brasil. Precisava  tomar l2, mas papai só pode comprar 6. Felizmente estacionou. Não cresci  mais porque tomei a metade. Quanto à perda de sentidos, ninguém descobriu. Diziam que não  era epilepsia mas era parente dela. Não havia cura. Nos anais da Medicina desconheciam meu caso.  Meus pais muito religiosos viviam intercedendo a Deus. Por sermos católicos pedíamos também a ajuda de Nossa Senhora. Fazíamos simpatia, íamos a benzedores, enfim, tudo por uma boa causa. Em segredo mamãe pedia a Deus, por intermédio de Nossa Senhora Aparecida, que enviasse uma pessoa estranha, que chegasse no exato momento da crise e indicasse um médico que com a ajuda de Deus iria curar-me. Pedia para saber se sua prece foi atendida que tal fato acontecesse fora de hora habitual, que era às refeições.  . E foi  atendida.  ( No próximo texto contarei o inacreditável. O inacreditável mesmo.)


E a vida continua


 É desnecessário perguntar, está muito claro e com razão. Pré-julgar não é o correto, mas as evidências confirmam a suposição. Caminhos diversos, encruzilhadas, labirintos da vida. Solução é a procura, e nesta, a indecisão. Resolutamente pára,  avalia seu ‘ interior ‘ . Houve abuso de confiança,  todavia  ninguém  é melhor – é a certeza quase absoluta de  sua conclusão. Há, porém, um diferencial não muito em voga e seu desuso faz cair no esquecimento. Retornar àquilo que deixou de existir é impossível.  Chico Buarque de Holanda já disse em sua canção: “ O lar não mais existe, ninguém volta ao que acabou “.  Regras fixas  existem , e o ser humano continuará o mesmo, é a sua natureza. Lamentar não justificaria.  Aceitar sua  condenação antecipada , assim como este “ aprendizado “, é a saída. A esperança do acerto algum dia é o consolo. A vida continua e com ela o eterno ciclo da mutação. Que bom! Difícil para quem não conseguiu viver o presente.  Para esse alguém,  o sonho tornou-se só, e apenas,  um sonho não sonhado.


terça-feira, 10 de dezembro de 2013

PEQUENA PAUSA



Já fiz vários rascunhos de textos na tentativa de pedir desculpas pela pausa em minhas postagens.   Uma  tristeza  me invade a alma nestas festas.  Não tenho inspiração alguma, tampouco o espírito natalino. Tenho conseguido me safar  quando peço desculpas por não comparecer   às  reuniões  festivas.   Mas  com vocês , meus amigos , quero  ser    verdadeiro.  Depois  da perda de   meu  irmão,   mãe e  meus outros dois irmãos, num espaço de mais ou menos  3 anos, a magia desta época ficou no passado.  Neste  ano, principalmente,    perdi  grandes amigos do coração bem  recentemente mesmo.   E  assim sendo,  peço desculpas pela pequena pausa na postagem de meus textos. Procurarei  vídeos e outras coisas  para compartilhar.  Toda a felicidade e bons momentos festivos  desejo a vocês. Obrigado pelo convívio e participação. FELIZ NATAL. 



terça-feira, 3 de dezembro de 2013

NA PRAÇA


Imaginariamente, ainda revejo você, na praça da antiga estação rodoviária. Eu, em pé, na porta do antigo Bar da Lavoura e, entre nós a Rua Sergipe. A memória fotografou,   o  coração  arquivou.  O impulso me levou até aquele  banco .  Como me aproximei e o que disse não sei .   Recordo-me, apenas, estar diante de seu conjunto frontal,  inebriado e mergulhado na sua aura, em êxtase com seu cheiro, seu gestos e... o  olhar que até hoje me hipnotiza e desarma. Conversamos muito, eliminamos as arestas de dúvidas e desentendimentos.  Continuamos a nos ver e o ritual dos enamorados se repetia,  com maior intensidade.  As diferenças pareciam inexistir.  Fomos felizes por  algum tempo, mas o mesmo acaso do destino, sem pensar duas vezes  nos  separou, e a história outro rumo tomou. Só fisicamente nos separou, pois estaremos sempre juntos  nessa lembrança  ,               (José Roberto )


terça-feira, 19 de novembro de 2013

UM POUCO MAIS DE MIM



Fui professor de quinta até a oitava série do curso fundamental. Aposentaram-me antes da época normal devido a mobilidade reduzida, proveniente de artrose generalizada. Isto em 1994. Morando sozinho e amante das letras e de músicas, assim preenchia o tempo . Postava-me em minha janela e ficava observando as pessoas, como escrevi em Januária de londrina. As pessoas mais próximas me aconselhavam a escrever minhas memórias. Relutei muito. Tive uma infância não muito agradável. Ora estava no hospital e voltava com as pernas engessadas, ora em tratamento de saúde. Perdia os sentidos durante ou após as refeições- 2 ou 3 minutos Nos anais da medicina meu problema era desconhecido. Quando fizer o relato de minhas lembranças , contarei a graça que mamãe e eu alcançamos. Tinha eu na época 15 anos. Mas minha grande preocupação sempre foi a alienação cultural de uma grande maioria que nos cercava. Fui criado durante 40 anos num vilarejo com população urbana de 418 habitantes - minha amada Serra Morena, hoje Cruzeiro do Norte,Município de Uraí. Não havia água encanada, luz elétrica, não havia outro meio de locomoção a não ser uma linha férrea. É distante da estrada de rodagem, 6 quilômetros mais ou menos. Parece impossível, mas tenho grande saudade daquele tempo. Momentos inesquecíveis. No início do vilarejo, papai era a pessoa mais letrada e um ser humano maravilhoso. Adorava Serra Morena. Após seu falecimento, em 1968, devido a paralisação, ou funcionamento de seus rins, aquele nobre povo homenageando sua memória deu seu nome a uma instituição de ensino: “ Complexo Escolar Rubens Lucas Filgueiras. Desnecessário dizer que nossa gratidão será eterna. Minha infância, juventude e boa parte de minha fase de adulto, vivi ali. Preocupava-me ver aquela gente tão distante de bancos escolares e de mais atualização sobre a vida e o mundo. Hoje, aqui em Londrina, na era tecnológica , com uma gama imensa de informação gratuita nas redes sociais, tal fator ainda me preocupa. Novo tempo, nova estrutura familiar e social; uma mudança enorme no conceito e valores. Há uma juventude que muito nos envaidece e nos deixa mais confiantes, porém, uma parcela bastante considerável parece alheia ao que acontece ao seu redor. Compreendo com naturalidade o período de transição. Hoje estou com 73 anos cronológicos. O tempo é o tempo. Felizmente tenho “n” objetivos e se me for dado o direito, muito ainda tenho a aprender e hoje me sinto com o dever de compartilhar minhas experiências e meu ponto de vista. É como se o tempo não tivesse passado muito, pois meus amigos são, em sua maioria jovens e adolescentes. Muitos lêem meus escritos e quero aqui agradecer a todos. Perdão se fui severo demais com vocês. Obrigado pelo apoio e o não esquecimento. Professor-educador sente-se como segundo pai. Amo vocês. Mas do meu jeito!



quinta-feira, 14 de novembro de 2013

JANÚARIA DE LONDRINA


Com tantos objetivos ainda a serem alcançados, já sexagenária, e convivendo com as limitações impostas por uma artrose generalizada, sua cabeça inquieta assemelha-se aos brinquedos da moderna tecnologia ; fica difícil focar e parar no ponto certo. O tempo urge. A vida se esvai num passe de mágica. A beleza da flor já não é a mesma. O viço se perde pouco a pouco, mas fica algo inatingível que a mantém em pé, lutando com seus “ senões “. Sente-se igual a flor “ sempre viva “ que vai secando mas conservando e ostentando seu interior- “vida”. É vaidosa, aprecia o belo, e o espelho deixou de ser seu companheiro inseparável. A sequência cronológica não afetou seu psiquismo. Vinda de família humilde, orgulha-se dos pais que lhe deram o que muitos não tiveram- “ amor “. Literalmente falando foi muito amada e compreendida, Recebeu ainda como herança o exemplo de vida honesta e íntegra – “ seu maior patrimônio “. Sua saúde sempre foi debilitada. Houve um bom período de calmaria e nele viveu um pouco. Apanhou mas aprendeu algumas lições, pois a vida é uma escola e dela sairemos sem o certificado de conclusão. Compreende melhor agora os versos de Gonzaguinha: “ Viver e não ter a vergonha de ser feliz, Cantar a alegria de ser um eterno aprendiz “. Hoje, impedida de caminhar livremente sem as bengalas, posta-se à janela do apartamento, no alto do 13 andar, qual Januária da canção de Chico Buarque de Holanda: “ Todo mundo homenageia Januária na janela... Quem madruga sempre encontra Januária na janela... “ Para Januária de Londrina, a janela é uma TV ao vivo. De lá ela vê as pessoas irem e virem do trabalho, dos passeios, das caminhadas e “ das morcegadas “. Em suas observações percebe a vida seu ciclo natural. Cenas do passado faz-se presente. Desperdício de tempo, pensa, ao constatar a inércia de algumas pessoas que, ao invés de caminharem ao encontro da felicidade, sentam-se e lhe parece lamuriarem as oportunidades perdidas. Não percebem que o relógio não pára e que o tempo perdido não volta mais. Mas Januária observa...medita...sonha... seu pensamento voa... Cansada, volta à rotina manquitolando, porém tentando encontrar uma fórmula ou forma de melhorar o mundo lá fora, e o seu também. Otimista, espera calma e pacientemente. Não cruza os braços nem venda os olhos... busca informações, conhecimentos. Anseia pela evolução da ciência e da tecnologia. Procura na terra e aguarda dos Céus. Só sabe que vai conseguir. Chegou o seu momento e agora também percebe que só valorizamos depois da perda; só se pede perdão depois do erro cometido; só vem o arrependimento depois que caiu a “ ficha “ mas... daí já era... Hoje Januária valoriza muito mais a vida. No seu entender o que podemos e devemos fazer diariamente é agradecer ao bom Deus, criador de tudo. ELE é realmente o grande arquiteto deste universo maravilhoso. E sendo bom Pai nos ama e nos quer felizes. Deu-nos tudo gratuitamente. Compete a cada um de nós nos descobrirmos e fazermos desta “ tela, que é o espaço de vida que temos,” nossa obra prima, única e inimitável. Obrigada Deus. Aceite minha humilde reverência. Januária de Londrina. ( José Roberto )


terça-feira, 12 de novembro de 2013

Passando por aqui



Como o pêndulo de um relógio no seu vaivém  e tique-taque,  minhas lembranças divididas parecem brincar na gangorra rítmica do tempo.  A vontade de registrá-las parece conflitar com a presente sensação.  Passar no filtro do tempo , estampar na tela da memória situações de um passado vivido  por mim, as quais têm seu peso e valor só para mim , causa-me dificuldades. Uma é a fiel exposição dos fatos e a  outra é encontrar palavras com carga suficiente e,  mais uma de outras tantas,  é o receio da vulgaridade.  Ser original e autêntico  se faz  necessário e é meu intento, mas   nem  tudo deve ser dito , porque em nada acrescentaria,  somente acumularia os já tão conhecidos “ ensaios e erros”. Não é a preocupação com análise posterior,  não,  apenas um franzir de sobrancelhas;  quiçá  alguma semelhança como pano de fundo na trama do enredo.  No frigir dos ovos é tudo mais ou menos igual:  nascemos, crescemos – alguns – e morremos.  No palco deste teatro que é a vida, cada um é o autor e ator protagonista  de sua história-única. E o que mais me fascina é saber que não foi necessário curso de arte cênica, intuitivamente representamos  nosso(a) personagem  magistralmente, com desenvoltura e bossa próprias. Por analogia, para escrever o que pretendo é preciso retroceder no tempo. E percorrer caminhos conhecidos, fantasias vividas é  ao mesmo  tempo bom  e salutar, um pouco de saudosismo, mas  quem  é que não senta na cadeira do tempo na varanda das recordações,    hein?  Coisas mais sem significado para os demais, para mim,   massageiam aquela parte que parecia adormecida e as recordações se afloram. Então tenho eu a certeza de que jamais estaremos sós. Creio que ninguém  vai se sentir  isolado, abandonado tipo natureza morta.  As  recordações  nesse vaivém nos faz reviver,  e diz o adágio: “Recordar é viver “.  Retornando a ideia central acima interrompida por devaneio  saudosista  e de reflexão,  podemos ainda  avaliar nosso desenvolvimento ,   inclusive  no emocional.  Repentinamente chega o comando:  a ordem foi dada e eis – me  aqui  pronto a esboçar o registro de minhas lembranças do “Passando por aqui”.  O presente,  apesar dos pesares,  é por onde iniciarei,  ele se me configura melhor. E   o texto     Januária de Londrina “, foi escrito em 23 de Dezembro de 2002    ( José Roberto )



sábado, 9 de novembro de 2013

É A SETA

      
Com a postagem deste vídeo sobre a vida e obra de Irmã Dulce, lá da Bahia, abrindo o blog, você, ungida pelo Espírito Santo de Deus atingiu nossa alma, coração, mente e raciocínio lógico. Impossível não se emocionar , parar, refletir!... Independente de classe social, cultura e cor, a imagem e semelhança do Criador se fará mais presença em nós, após o exemplo do amor-cristão. Esta postagem retrata a exteriorização de seu interior humano caridoso e servil ao Senhor. Sutilmente este vídeo simboliza“ a seta “ É como se ele dissesse este é o caminho do Senhor . Não há ideologia que não se adéqüe ao conteúdo desta obra prima de um anjo que esteve entre nós. Peço a todos meus amigos para visitarem este blog: http//pedaçosdemim62.blogspot.com.br/ quase na certeza de que retornarão seguidas vezes ,pois os conteúdos são de grande valia. Se somos centelha do divino, melhor nos tornaremos, posto que beneficiados com o compartilhamento de seus artigos que só acrescentam . Precisamos e muito, de assuntos motivadores, interessantes, e de um astral que é amostragem do amor à vida, superação e continuísmo na bela trajetória da vida. Farei deste comentário, um pouco extenso, o próximo texto em meu blog. E o farei prazerosamente. Fica o lembrete: http//pedaçosdemim62.glogspot.com.br ( José Roberto )


quinta-feira, 7 de novembro de 2013

CANETA


Aqui estou eu novamente, papel e caneta na mão, coração apertado, um nó na garganta,  e olhos cheios d’água, dificultando-me vê-la deslizar, num caminho a mim desconhecido, a ela –quem sabe – tão familiar. Ou estará apenas solidarizando-se comigo, mostrando-me ser a  companhia amiga e fiel que sempre procurei: uma caneta. E faz sentido!     ( José Roberto )


                  

Caneta amiga e companheira de todos os momentos, as incertezas e os dissabores tecem as emoções e, num vazar incessante, as palavras –com o quem quer se libertar- surgem. Inspiração  dizem alguns, desabafo  digo eu que as pré-sinto.  Bem vindas sejam sempre!          ( José Roberto )



 CAMINHANDO

Caminhava despreocupadamente. Fui despertado por um alegre buzinar de carro. Não reconheci  momentaneamente. A distância impedia-me,

Surpresa, alegria, tristeza, saudade, remorso, arrependimento. A mesma pessoa, o mesmo olhar. Conversamos. Não muito.  Alguém estava a sua espera. Mesmo assim conversamos.

A mesma atenção, a mesma criatura, mas... a dúvida: houve reciprocidade de sentimentos? Fez-se o passado presente? Ó Deus, por que a interrupção? Por que o não seguimento consecutivo? O milagre não existe? Deus meu, enganei-me? Estou sendo enganado? Se assim o for, quisera eu o fim, mas... seja feita a Vossa vontade!         ( José Roberto )




quarta-feira, 6 de novembro de 2013

IMPACTO


O que é o primeiro impacto! Respirei fundo olhando a estátua de um deus grego fisicamente diante  de mim. E antes mesmo de agradecer pelo momento deixei meus olhos fartarem-se no encantamento. Santo Deus que é aquilo que vi? Será re
al ou fruto de uma viagem imaginária, um vislumbre, uma miragem. A natureza é maravilhosa e tenho de concordar com o poeta-compositor Vinícius  de Moraes quando diz:  escuta amigo, se é pra desfazer pra quê é que fez?          ( José Roberto)



terça-feira, 5 de novembro de 2013

FALHA DE QUEM!



                     De quem seria a falha, se tudo foi com amor!... Há sentimentos que não se manifestam. Nos anos de convívio, jamais estivemos “a dois”. O passado esteve sempre com você  e eu a ignorar a farsa aparente. Sua ausência sem aviso desestruturou a relação. Dignidade  provei, revelando meu outro envolvimento, Você tentou aceitar sua falha, compreendeu,tentou,mas não ficou; desistiu. Hoje, após décadas, quando nos reencontramos, as delícias de então, agora supervalorizadas  , faz você ver – plagiando Ataulfo Alves  - que era feliz e não sabia.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

O NOVO ARQUITETO


Na esteira de nossa caminhada há momentos em que a pausa para meditação   vêm-nos assim como nossos pensamentos. No primeiro instante julguei  ser o   fator idade  cronológica  o fio   condutor da parada;  depois  percebi que fazemos a mesma pausa por outra via. Nela deslizamos como  patinadores no gelo. Planejamos e construímos castelos,  priorizando este e esquecendo aquele, embalados pelo espírito inventivo da época. Ocasião de exercícios criativos, amparados pelos poderes constituintes  sem o rigor da maioridade, desde que assistidos  por uma .pessoa idônea e capaz. Mesmo assim, já ousamos fazer às escondidas tais experimentos. É quando queremos mudar as regras vigentes, fazendo valer  nosso ponto de vista. Muito benéfico por sinal. Mostrar outra forma, outro  esboço, novas ideias arquitetônicas.   Averiguação  posterior é indiscutível, e a aceitação é ponto pacífico de discussão, onde sugestões, incremento ou adaptação e aportes mais, só acrescentam valor ao exposto.  O medo do desconhecido é natural.   Mas a aprovação do mesmo é um certificado  da eficiência do calouro. ´´  É o novo chegando". Também é próprio desta fase  usufruirmos  de todas as benesses da natureza:  beleza, saúde, vigor, deslumbramento pelas descobertas, apoio incontestável de  cérebros pensantes, experimentados, vividos, antevendo em nós o  foco principal do desejo de todos e de tudo, afinal... é o futuro quase no presente, já. Aliado aos inúmeros pontos favoráveis, contamos ainda, com  o conforto e aconchego de nossa casa da doce infância, premiados com os carinhos e proteção de nossos pais, irmãos, familiares e amiguinhos. Tudo isso  e ainda mais, sem nos esquecermos daquela que nos libera de quase tudo e que é mãe duas vezes,” nossa vovó”. Curiosamente, é bem raro mencionarmos primeiro o nosso vovô!... Deve ser o lado maternal que por demonstrar mais seu carinho e quase sempre esconder um pouquinho as nossas traquinagens   nos conquista ainda mais. Aquelas deliciosas guloseimas ficam registradas para sempre em nossa memória afetiva!. Há vovôs  que não ficam devendo nada no companheirismo, nas histórias bem ao estilo próprio de vovô. E ambos moram em nosso DNA sem a menor sombra de dúvidas. Haverá  período melhor que a infância e juventude ? É a fase do sonhar acordado.   Época mágica que permeia a juventude de geração em geração. E a  gente nem percebe o andar do tempo. E como anda rápido!... Quando o nosso coração  fala mais por outra pessoa, é “ aí “ que normalmente nos damos conta de que é  chegada a  hora de acordar para a vida atuante e pôr a mão na massa, guardar no porãozinho de nosso subconsciente, com todo cuidado e carinho, o uniforme da infância e juventude. Doravante as convenções da vida se nos impõe, mas propomos e lutamos pela renovação e  adequação ao novo tempo  do qual pretendemos ser gestores num futuro não muito distante.







EU CONSEGUI !


Sábia e maternal, minha amiga objetivando incentivar-me  na continuação de meus desabafos, disse não saber como palavras aparecem e como as trabalhamos  ao fazê-las veículos visíveis e compreensíveis num texto escrito. Falei que se faltasse uma ideia ou tema no instante, era só começar fazendo um alongamento de exercício criativo, pois para iniciarmos uma caminhada ou corrida o aquecimento é indispensável. Começaríamos escrevendo pensamentos, provérbios bem populares.  Outro recurso seria usarmos a linguagem escrita, como habitualmente fazemos ao deixar um recado – “ Vou sair agora, mas volto logo: não deixe a porta da rua aberta quando sair “. Atrevi-me a pedir que olhasse  para o que começaria a escrever; seria então o tal “alongamento”. Ela sorriu assentindo-me. Cônscio de minha responsabilidade, porém me sentindo confortável, assim iniciei: “ Água mole em pedra dura tanto bate até que fura “, “ Quem não tem cão caça com gato “, Em casa de ferreiro, o espeto é de pau “. Tantos ditames vêm-nos à memória, não é ? Como diz o livro “ O que vale a pena” de Wendy Lustbard,  “ a solidão requer prática  e a gente aprende a viver com a gente mesmo “ . E assim sou eu. Quando não se tem com quem conversar, escrever é uma boa alternativa e uma terapia,  é  conversar  com o nosso pensamento. Se formos criativos,  podemos criar personagens, e então se estabelecerá o diálogo. “Não é uma coisa de louco “ como diz aquele famoso apresentador de TV ? Escrever é soltar as rédeas da imaginação e deixá-la fluir naturalmente. Acariciou-me a mente agora, um cachorrinho quando se vê livre da coleira, um cavalo quando o soltamos num pasto;  e uma criancinha então , já pensou nas travessuras...? Escrever é como pintar, desenhar, compor, esculpir. È deixar nascer: é pôr pra fora o que se sente aprisionado. Dê um crédito a seu poder criativo, dê asas à imaginação. Faça disso um hábito  e você verá que ideias e sensações lindas  a visitam  com uma certa frequência, só que você não  as registra , “deixa passar batido ”, como dizem por aí. Chegará o dia quando ao rever ou reler o que criou você dirá: “   não acredito, mas...fui eu ? Eu não acredito, mas... fui eu sim ! Meu Deus, eu consegui “ ! Naquele instante nasce mais um: escritor, pintor, compositor, escultor, seja lá o que for, mas...mais um. A princípio amador e com letras minúsculas, mas.. mais um.” Eu consegui.  Eu consegui ( Com seu carisma peculiar mais uma vez sorrindo me  falou que havia entendido a mensagem  que lera e, costurando sua finalidade, solicitou-me  uma cópia .Incrível , mas ainda há anjos do bem por aqui ). Obrigado, amiga!


terça-feira, 29 de outubro de 2013

O GRANDE ENIGMA



Segmento ininterrupto e consecutivo de apreensão parece ser a tônica desta fase de sua vida. O não gerenciamento correto, segundo norma convencional do modo de viver, pode ser,  certamente, a causa  x  ou o ponto  y  da questão. O porquê desse desfile é o grande enigma. Cada ser com seus valores e convicções; daí a dificuldade do veredicto. Respeitar sem compactuar deve ser o mais ponderado e sensato, É quase sempre pelos erros, uma vez corrigidos, que chegamos ao acerto. Valeram  as tentativas se esmorecemos  por “n” razões. E uma vez refeita as energias outra vez o recomeço. Aplausos para o(a) guerreiro(a) independente do resultado final. Sua tenacidade, sua personalidade firme já o(a) fez vencedor(a). Um troféu simbólico desde já lhe pertence. Oxalá todo ser humano fosse assim. Caminhou e caminha firme em seus propósitos e princípios, sem permitir, jamais, ser teleguiado,         





RELACIONAMENTO





Não ser melancólico para não destoar a sinfonia dos acordes uníssonos e perfeitos de nós dois juntos nos complementando, é na teoria até recomendável ao rever um relacionamento. Entretanto, somos humanos e não robotizados; daí a quase se não total inaplicabilidade na prática. A atração que une duas pessoas é divina, vai além do físico. A emoção fala mais alto quando, na erupção vulcânica hormonal investimos, apostamos alto, julgando haver encontrado a outra metade, após tentativas e tentativas. E só ali adiante notamos as diferenças e o não encaixe perfeito. Numa atitude de equilíbrio emocional e pessoal zeramos tudo, quase sempre de comum acordo e reiniciamos a busca. Herdamos deste convívio uma bonita e doce lembrança que guardamos com um carinho imensurável. E num processo também natural , sentamos às vezes na varanda das recordações e assistimos ao nosso filme vencedor do “ Oscar” de uma época vivida intensamente e sem repressão. E um suspiro longo ou pausado fará parte da sinfonia inacabada. E não será melancólico, mas saudosista, porque compreenderemos, sentindo os versos do poeta Francisco Otaviano : “ Quem passou pela vida em brancas nuvens, e em plácido repouso adormeceu, quem nunca sentiu o frio da desgraça , quem passou pela vida e não sofreu. Foi espectro de homem não foi homem, só passou pela vida e não viveu “.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

RODA VIVA


Roda viva do tempo, renovar constante, as ilusões nos fazem sonhar... A felicidade nos parece tão ao alcance, no entanto, no momento que julgamos alcançá-la, trilhar seu caminho, ela, misteriosamente, diversifica-se, bifurca-se , e, sem que percebamos, o labirinto formou-se. Na tentativa de reencontrá-la o tempo passa e o amadurecimento nos envolve. Hoje, aqueles matizes se nos parecem “alto relevos”. A serenidade com que a natureza nos presenteia, permite-nos contemplá-la numa dimensão transcendental que suponho as mais bela, jamais vista por outrem. Será isto a tal compensação ? Para melhorar este êxtase, nada melhor seria que a outra metade , complementando o nosso dia a dia , na roda-viva do tempo e da vida.    


AQUI SE FAZ, AQUI SE PAGA!



Aqui se faz, aqui se paga; e como se paga!... com juro, correção, acrescido da taxa variável de uma coisa também não igual para todos. Nada pode ser feito. Pagamos esperneando ou não e sem direito à reclamação. A “Carta” foi deixada. Normas pré-estabelecidas publicadas a quatro ventos para não alegarmos ignorância, desconhecimento. É então quando os grandes e poderosos sentem sua pequenez, impotentes para o seu não cumprimento. Parece-nos estranhos os desígnios de Deus. Deus por si é um mistério. Inconcebível a aceitação de sua existência à luz da ciência, para alguns céticos. Para mim, desconhecedor do transcendente, resta-me o aceitar pela fé. Mas não é um aceitar aleatório; é o aceitar por compreender que “nada se fa do nada “. Para criarmos algo precisamos de algo. E a idéia já é algo. E a matéria então? Achei fantástica certa vez, feliz mesmo, a perspicácia de alguém que mais ou menos disse assim: “ Negar a existência de Deus é o mesmo que afirmar que o “dicionário ” é o resultado de uma explosão tipográfica “. Para mim é genial a assertiva. Basta parar e observar a natureza, o entrosamento perfeito de tudo e, ainda mais: não só o passado mas também o futuro foi criado mesmo antes de existir o presente, e, isso há milênios. Quanto mais penso sobre este respeito, mais pequenino vou me sentindo diante da supremacia grandiosa do Criador de tudo. E só me resta, e aos que têm a mesma linha de raciocínio, curvar-nos humildemente agradecidos e pedindo a compreensão DELE pela ousadia nas interrogações e transgressões. Mas ELE nos compreende, eu imagino, e como todo bom pai, a esta altura já nos acariciou e, -parafraseando uma canção-“ só que não sentimos o Seu toque.”    
 

 

terça-feira, 22 de outubro de 2013

VINDO DA ESCOLA


Vindo da escola, a caminho para o ponto de ônibus, deparei-me com uma tabuleta defronte a uma mercearia, com a seguinte inscrição:   Questionar o abstrato é  desafiar a inteligência humana ”.  Fiquei parado,  extático , esquecido de mim mesmo,  até que o moço da mercearia perguntou-me se havia  gostado do que lera. Disse-me ser  ele o autor. E desde então, questionamentos, os mais  diversos,  têm sido uma constante em mim. São questionamentos, às vezes absurdos até, que gostam de serpentear ou bambolear minha mente. Parece-me que se sentem livres para se exercitarem nesta área quase inexplorada, nesse refúgio que lhes pertence.  E eu não os condeno não. A inércia, além de nociva,  é uma negação de si mesma. Este atordoamento, resultante de interpretações e vibrações energéticas, fortalece-me, revitaliza-me, além de me renovar. Obrigado pelo registro que merece ser memorizado e relembrado: “ Questionar o abstrato é desafiar a inteligência humana ”.    



quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Como Dói!



Como dói uma saudade!  Que bom quando você vem me ver! Meu interior se renova e eu me questiono ainda sonhando:  que magia tem você, que seiva miraculosa é essa, que força atraente e dominadora tem seu jeito de me olhar. Nem sei como, mas decodifico sua ternura que se esforça em não se mostrar. Sabe, sinto às vezes vontade de zerar aquele negativo do passado. A razão  impera,  então o ridículo é evitado. Também nem sabemos se é amor, paixão, ou capricho... Sei apenas que na sucessão de suas  idas e vindas nós nos amamos intensa e despudoradamente e, quando não, armazenamos nossas emoções sempre insatisfeitas. Se não fosse a possibilidade quase certa de sofrer outra vez, talvez eu me arriscasse  a um recomeço. Ah, se o ser humano fosse mais sincero, menos traidor ou vingativo!,,,  Ah, se a face oculta não existisse! ... Muitos pensam avaliar nosso sofrer, ledo engano, calculam apenas. Só eu sei. Só eu sei o bem e o mal, o mal e o bem que sua presença me faz! Os dados estão rolando e com eles as horas, os dias, e o tempo enigmático. Nossos momentos são nossos para os revivermos sozinhos. Que forma estranha de querer, dizem os demais!... A nós o que importa é que somos verdadeiros. Somos o que somos. Nosso show ainda não terminou e nossa máscara cai  para nos extasiarmos infindamente. Não dá para negar o óbvio nós nos amamos e muito!     

terça-feira, 15 de outubro de 2013

VISITAR ALGUÉM


    Visitar alguém é uma arte. Ser breve uma recomendação sempre válida – segundo normas. Há pessoas que pelos momentos felizes e de luz, pela alegria e alto-astral, mansidão e bondade, lamentamos, e muito, quando se retiram. Parecem figuras personificadas dos livros de contos de fada. Sabem ser simpáticas. Diferem no olhar, no sorrir, na voz e, sobremaneira, nas atitudes. Penso serem “anjos em forma humana”. Possuem o carisma e não o sabem. Dentro da simplicidade e espontaneidade fazem produzir efeitos que muitos doutos não conseguiriam. São seres que ouvem com o coração e falam com os olhos. Repensando bem, mais uma vez temos de agradecer ao Criador de tudo. Somos DELE, algumas, meio rebeldes, outras, que por sua generosidade e doçura – tal qual você, Gilka, dificulta-nos adjetivá-las. Mas também para quê? Como diz Roberto Carlos em sua canção –“ ... somos humanos, não somos perfeitos, ainda.”


QUEM ERROU?






Quem errou fui eu? Fui eu ou foi você? E depois a resposta; não foi ninguém, aliás, nem erro houve. Como amanhece e anoitece, assim começa e termina uma ventura. Aceitá-la quando unilateral é difícil e dói demais, Mas a beleza da flor tem seu minuto. É um lembrete da natureza. O amor, a paixão, a ternura também tem seu momento. Desconectamos dele, felizmente. Algum tempo depois , veremos muitos outros momentos felizes vividos, agora mentalmente emoldurados: alguns personificados por nós e para nós eternizados. Nada foi em vão, nada ficou perdido, que bom! Vivemos um sonho, um sonho que se tornou real. 




quinta-feira, 3 de outubro de 2013

MINHA CONCLUSÃO

    
Interessante! Há coisas realmente sem explicação! Quase sempre encontramos nosso “eu” na pessoa errada. E como é difícil o “eu” de “você”! Outra interessante: até na escala pronominal, entre o “eu” e “você” há o “tu”. Daí minha conclusão: temos de continuar a ser “eu” e “você” e deixar que o “tu” seja de nós dois.
   Será o “tu” um obstáculo para não nos verem juntos, unidos, formando aquele “nós” que é tão sem limites?


Comente!

Comente!

.

.

.

.

Comentários

Wanda Cobo

"Maravilha meu amigo, continue nos deliciando com suas ideias." W.D Londrina-Pr


Adilson Silva

Olá Professor José Roberto, Parabéns pelas excelentes matérias , muito bom conhecimento para todos. muita paz e fraternidade. Londrina-Pr

Marcos Vitor Piter

Excelentes e Sabias palavras parabéns Professor um Abraço dos Amigos de Arapongas - PR.

João Costa

Meus parabéns por vc e por tudo que pude ler continue levando este conhecimento p/ todos. Forte abraço! João Batista.
--------
Meu amigo continue contribuindo com a sua sabedoria. Forte abraço... João Batista 31/10/2013
Daiane C M Santos
Parabéns, muito criativo e inteligente!
Zeze Baladelli
Oi meu amigo,entrei seu blog,parabéns querido,voce é um gentleman,um grande amigo e muito inteligente,desejo que Deus te abençoe mais e mais...super beijo...



MARINA SIMÕES

Caro amigo Roberto, muito obrigada por suas sábias e verdadeiras palavras. Como é bom encontrarmos no nosso dia adia pessoas que comungam nossas idéias, nossas críticas, ou mesmo comentário sobre determinados assuntos. Eu procuro escrever e mostrar mensagens de
fé, de esperança, ou mesmo um alento carinhoso para nós que vivemos um mundo tão cruel, egoísta e caótico. Estou tentando escrever um comentário sobre seus textos. Parabéns, eu os tenho como que a "arquitetura" com as palavras. É um estilo totalmente seu, e meu amigo é simplesmente estimulante. Ele nos faz pensar e isto é muito bom. Um grande abraço. Marina.



JOÃO RENATO
Aqui estou eu novamente é impossivel não entrar aqui para vê estas maravilha por vc postada. Forte abraço do seu amigo hoje e sempre...........

ADALGISA
Parabéns! meu amigo querido!!!Adorei seu blog, mensagens lindas e suaves como a tua persoalidade e seu jeito de ser!!!Abraços e beijos.
TIAGO ROBERTO FIGUEIREDO
Parabéns professor José Roberto seu blog está divino..abs !
JAIRO FERNANDES
Olá, Querido Professor José Roberto! Fiquei muito emocionado com suas mensagens postadas, gostaria muito de revê-lo novamente após muitos anos, você fora meu professor e tenho muita saudade, gostaria que enviasse-me o seu endereço.ʺ Deus te ilumine sempreʺ Pois fazes parte de minha história de vida.
ALICE MARIA
Oi tio.Muito lindo seu cantinho na internet. Tô de olho. Lembro também de algumas coisas lá da Serra, principalmente da venda do vô Rubens. Beijo ,Alice Maria.

WANDA COBO

WANDA COBO

Postagens populares