sábado, 30 de junho de 2018

COMO SONHAR POEMAS


   Outro dia um sonho interessante, estava num desses lugares isolados do Brasil, num desses confins que misturam áreas plantadas e florestas. Estava ali para fazer um trabalho e diante de um campo cultivado, que se misturava à paisagem primitiva, conversava com uma pessoa sobre a capacidade de se adaptar a lugares novos. Então, eu disse: “a gente precisa aprender a ouvir o silêncio”.
   Fiquei ali bem quietinha, admirando o lugar como sempre faço quando encontro uma paisagem nova, para quebrar o silêncios só se ouvia o vento, que é também um elemento quase silencioso porque exige treino para ser ouvido. Por isso tem gente que nunca o escuta, não presta atenção a ele, mas no sonho eu tinha ouvidos de bicho.
   Os sonhos sempre intrigaram a humanidade, desde as profecias bíblicas inspiram as pessoas a tomarem decisões e atitudes, como se os olhos de entro vissem coisas que às vezes é impossível enxergar com os olhos de fora. Dentro de nós as coisas existem como imagens, tanto assim que Freud tomou a imagem como “linguagem do inconsciente”, esse mesmo que se expressa muitas vezes no sonho. 
   Conheço pessoas que jogam na loteria baseadas em sonhos, levam a sério cada dezena ou centena que vislumbram como possibilidade de aumentar a fortuna, mas sua meta sempre é ganhar na milhar, os seres humanos sempre desejam mais do que realmente precisam. Conheço pessoas que sonham com futuros amores e futuros negócios, são intuitivas a ponta de anteciparem em vários dias ou anos um acontecimento que determina o rumo de suas vidas. 
   Entre meus sonhos mais instigantes está aquele em que vi uma casa com as paredes escritas. Tempos depois, vi uma foto que reproduzia exatamente essa imagem: uma casa escrita do chão ao teto, mas nunca soube direito o que o meu sonho significava, a não ser pelo fato de que vivo também numa casa de palavras. 
   Alguns autores estabelecem a diferença entre “olhar com olhos de dentro” e “olhar com olhos de fora”. Para ter atenção focada, “olhar com olhos de fora” não é suficiente, neste caso normalmente a pessoa é dispersiva, qualquer coisa lhe desvia a atenção, sendo seu olhar muito passageiro sobre tudo. Já “olhar com olhos de dentro” significa ter atenção focada, fazer associações dos acontecimentos ou das circunstâncias com seu repertório, sua cultura, de modo que a costura do externo e do interno, resulta numa aprendizagem. Assim, por exemplo, é possível oferecer um recurso cognitivo nas salas de aula, quando o professor oferece ao aluno conteúdos que se somam à sua bagagem cultural. Fortalecendo as referências e ampliando sua compreensão. De certa forma, o sonho é a somatória dos fatos mais corriqueiros ou de nossas preocupações cotidianas com conteúdos ou camadas profundas de nossos desejos, alguns que até desconhecemos. Não ignoro que meu sonho com campos cultivados dividindo espaços com as florestas tem a ver com a realidade do Brasil, da mesma forma que tem a ver om meu desejo de que as florestas originas possam conviver com modos de produção, sem a extinção da natureza e sem a extinção do homem. 
   Mas a frase que disse durante o sonho, “é preciso ouvir o silêncio”, trouxe-me outro enigma, como se exigisse de mim uma acuidade que está além dos palavrórios, dos noticiários e dos discursos. Essa frase tem alguma coisa de sabedoria primitiva, de conselho para que eu não me perca nas aparências do mundo, mas busque a sabedoria de ver as coisas com outros olhos. Por isso, tomei meu sonho como motivação para a poesia, que também me leva a considerar a subjetividade da linguagem oculta que, no entanto, pode significar tantas descobertas. Até por isso, foi possível transformar este sonho numa crônica, num texto e daqui pretendo ensaiar novos voos, no fundo, sei que ando sonhando poemas. ( * Texto publicado na edição do dia 8 de novembro de 2015 – A jornalista Célia Musilli, está de férias. Página 2, caderno folha 2, coluna CÉLIA MUSILLI, celia.musilli@gmail.com, 30 de Junho a 1º de Julho de 2018, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

sábado, 23 de junho de 2018

AS DUAS FACES DA FÉ


   Sempre que saio de casa ponho no pescoço meu escapulário. Trata-se de um ato místico, de fé muito particular. Ele tem duas faces, duas medalhas: uma de Nossa Senhora, outra de Jesus Cristo. Troco as posições entre o colo e as costas conforme o dia, de qualquer forma me sinto protegida e isso também é uma questão particular, uma questão de fé sobre quem você escolhe para levar à rotina do dia, à superação das dificuldades e também àa alegrias. 
   Todos os dias têm coisas alegres e tristes, vez ou outra a notícia da doença de alguém nos pega de surpresa, assim como o nascimento de um bebê na família da sua melhor amiga que já é avó. O milagre da vida é de uma renovação constante, pelo sim, pelo não vou por aí levando meu escapulário. Mas desconfio que, na verdade, ele é que me leva. 
   Não me lembro de onde trouxe este que uso agora, tenho mais de um, mania de comprá-los em igrejas quando vou a cidades desconhecidas. Trouxe um de Ouro Preto, um de Recife, outro da Catedral da Sé, outro ainda é da Catedral de Londrina. Durante muitos anos fiquei sem frequentar igrejas, missas nem pensar. Não me faziam falta. Até que um dia, a partir de um momento angustiante e com problemas a resolver, ouvi de minha amiga Yara Ramos, astróloga e esotérica, que devemos às vezes retornar à nossa religião de raiz. No meu caso era o catolicismo, por conta da fé de minha mãe que frequentava missas e novenas, cantando com voz aguda e afinada aquela canção que fala “no céu, no céu, com minha Mãe estarei”. Minha mãe não exagerava, tinha fé na medida de sua necessidade de se aproximar de Deus, mas guardando o espaço entre as coisas do céu e da Terra, sem forçar a porta da eternidade antes da hora. Vem dela meu costume de rezar, já usar escapulário é coisa minha, muito própria. 
   Lí que os escapulários apareceram no século 13, na Ordem das Carmelitas que sequer era reconhecida pela Igreja e que chegou a ser perseguida pelos mouros que a expulsaram do Monte Carmelo, origem de sue nome. Um prior chamado Simão Stock foi quem instituiu o uso dos escapulários, a partir de uma revelação e, segundo ele, depois de um milagre de Nossa Senhora que permitiu que a ordem das carmelitas fosse, enfim, reconhecida pelo Papa. Minha história com o escapulário é mais simples: nunca fui perseguida pelos mouros, nem faço parte de uma ordem religiosa, mas o trago comigo como sinal de proteção, assim como foi para quem passou a usá-lo no século 13. Cada um tem com seu escapulário uma história pessoal, acredito. Sei que muitos são joias finíssimas, mas os meus são comuns, desses feitos com barbante. 
   Sempre os acomoda embaixo da golas, echarpes e sei que eles não “brigam” com colares, às vezes até os completam. São muitos discretos como a minha fé que ressurgiu de forma muito suave, sem excessos, como quem canta com voz afinada uma canção de amor que a gente não precisa esgoelar para ser ouvida. Eu gosto de silêncio para ter fé, não consigo participar de religiões, cultos e missas demasiadamente expressivas, com gritarias, até estranho um pouco as que têm muita música e fotografia dos fiéis. Minha fé só se revela no silêncio de igrejas quase vazias, em momentos de muita concentração como na hora da consagração da hóstia. Minha fé é como meu escapulário, simples, discreto, mas assegurada por um barbante forte, um fio sagrado que me preserva de algumas quedas, embora meus tropeços sem grandes. 
   Bom final de semana a todos, que cada uma via segundo suas crenças e escolhas. Fé também é liberdade.*Texto publicado na edição do dia 3 de julho de 2016 – A jornalista Célia Musilli está de férias. (FONTE: Caderno Folha 2, página 2, coluna CÉLIA MUSILLI, celia.musilli@gmail.com , 23 e 24 de junho de 2018, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

sábado, 16 de junho de 2018

O ESPÍRITO DAS COISAS


   Portas que rangem, paredes que estalam, um abajur que se acende sozinho. Se você pensou em assombração pode estar certo ou completamente errado. De minha parte, acredito que as coisas conversam com a gente, querem ter intimidade e articulam uma linguagem própria, como quem quer ser entendido falando do jeito que sabe. 
   Digo isso por causa das coisas que andam conversando comigo. Na verdade, estalos de um aparelho de ar-condicionado que neste frio parece estar exigindo uso. É como se ele perguntasse: “Não vai me usar? Vai me deixar desligado o ano inteiro como se eu fosse sem utilidade?” O velho aparelho parece estar revoltado e eu lhe dou toda razão, se não servir para esquentar pessoas e ambientes no inverno estará condenado a ser um artifício do verão e tenho pra mim que ele quer se manter vivo em todas as estações. 
   No fundo, acredito que as coisas tenham espírito. Uma alminha mecânica ou orgânica que se manifesta criando uma linguagem de ruídos e estalos que nem sempre representam um ser do outro mundo ou uma assombração em nosso quarto. O que pode ter mais intimidade com a gente que a nossa própria cama, onde todas as noites deitamos nosso corpo cansado e centenas de pensamentos no travesseiro? Lá ficam nossa emoções, das mais bonitas – como o amor – às mais feitas, como a inveja e a raiva. Vai ver que essas emoções se ligam aos lençóis, à madeira do criado-mudo que, mais dia menos dia, deixa de ser mudo e começa a devolver pra gente tudo o que depositamos nele, de livros a empurrões. Portanto, cuidados com seus pensamentos, você pode estar ensinando sua cama a ser inquieta, e daí à insônia é um passo. 
   E os armários, então? Quantas coisas eles guardam Desde casacos perfumados no inverno passado a camisetas floridas que formam uma primavera particular, portanto, converse com a primavera de vez em quando e troque cabides de lugar pois eles também se cansam dos “vizinhos”. Neste sentido, tenho a impressão que um dos meus cintos deteta a saia de patchwork que lhe confunde a “visão” , deixa seu olhar estrábico e, por isso, ele escorrega no armário toda vez que abro a porta. Por isso, decedi enrolá-lo como uma cobra solitária e deixá-lo num canto, parece que ele gostou porque nunca mais se manifestou. 
  As coisas dizem quando não suportam um determinado espaço. Panelas que caem dos armários meias que desaparecem, telefones que nunca desligam – embora a gente aperte a tecla correta – são “coisas” falando com a gente. Já abajur que acende sozinho merece atenção especial: ou é nossa consciência se iluminando ou é um fantasma mesmo que vem conversar na sua linguagem de sinais. Claro que prefiro considerar a primeira possibilidade. 
   Quando não sabemos nomear ou identificar um fenômeno dizemos: “aconteceu uma coisa”. Porque coisa serve para tudo, nos dicionários Houiss e Aurélio o verbete se aplica a mais de quarenta significados: podemos dizer “que coisa feita” ou “coisa do outro mundo”. Por isso tomei a palavra emprestada para dar sentido a tudo que estala no meu quarto fora de hora. Os assombrados sempre vaticinaram: “é um fantasma”. As pessoas que aliviam nossa barra ou também morrem de medo da “coisa” dizem: “não é nada, não”. Embora o nada se manifeste sempre de madrugada. Prefiro apostar no “espírito das coisas” que também pode ser meu pensamento animando objetos inanimados. Porque nosso pensamento voa. É um tipo de viajante que nos devolve aos medos da infância ou cruza o oceano indo parar na América. Neste caso, podemos até ouvir a voz Frank Sinatra saindo de um velho rádio cantando “New Yorrk, New York” sem que ninguém o tenha ligado. Mas se isso acontecer às 4 da madrugada saio gritando. Para mim bastam uns estalinhos que não se parece com nada e posso classificar como o tipo de “coisa” que é melhor deixar para lá. (FONTE: Texto publicado na edição do dia 12 de junho de 2016 – A jornalista CÉLIA MUSILLI, está de férias, página 2, caderno FOLHA 2, espaço coluna CÉLIA MUSILLI, 16 e 17 de junho de 2018, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

terça-feira, 12 de junho de 2018

QUEM FAZ TODAS ESTAS COISAS,?


   Quem, todas as manhãs, acende a luz do sol e a apaga à noite, porque é hora de dormir e seja confortador o descanso, e assim possamos viajar pela imensidão do espaço e revisitar os lugares de nossas reminiscências? Quem aciona o mecanismo cósmico e permite que tudo gire com precisão e em perfeita harmonia? Quem nos conduz ao misterioso universo dos sonhos? Quem nos dá o dom de ver, de falar, de ouvir e de sentir? Quem nos possibilita o movimento de nossos passos, de nossos braços e abraços e de nossas mãos? Quem nos habilita a descobrir nossas faculdades de, pela inteligência, construir expansões de nós mesmos como a pá, o machado e todas as ferramentas, descobertas e inventos para edificar nosso abrigo, nos movermos com mais velocidade e assim tornar mais leve a existência terrena? 
   Quem cobre de lã a ovelha para que, sem molestá-la, ela os sirva para tecermos o cobertor? Quem nos permite discernir o bem do mal e nos dá o dom de perdoar? Quem nos preenche de energia vital para sustentar e mover nossa estrutura física e realizar obras de sustentação e felicidade de nossa existência, dos nossos dependentes e, por extensão, de toda a humanidade? Quem, pela sua misericórdia nos possibilita exercer as caminhadas de vindas do plano mais elevado para este ponto terreno, os retornos e outras vindas e assim sucessivamente, tantas vezes quantas forem necessárias, para reparar danos praticados, concluir obras inacabadas e ir subindo os degraus da perfeição? 
   Quem coloca o som musical nos instrumentos e nos permite extraí-los de lá, para deleite da alma? Quem coloca no cálice sagrado das mães humanas e das mães de todos os seres vivos a semente do corpo físico, para abrigo da alma ou princípios vitais subjacentes? Quem, em sua alquimia, nos proporciona a exata e suportável temperatura de nosso corpo, do de todos os seres vivos e das plantas? E os mesmos nutrientes dos alimentos, servindo a todos? Quem nos dá o livre-arbítrio para dele usufruir, criar e recriar? Quem nos dá a faculdade do discernimento e as porções da virtude para o exercício da fraternidade? Quem instalou em nós o sensor que nos conecta com algo superior, que não conhecemos na plenitude mas intuímos na profundeza do nosso instinto como a Mente Divina e a sentimos pulsar fortemente em nós? Quem nos possibilita nutrir as esperanças? 
   Quem coloca dentro da cana a doçura? Quem, no nascimento de um novo ser, abastece de leite a mãe e permite que o ser que ela emergiu o encontre instintivamente? Quem prudentemente coloca dentro da fruta a semente, e dentro dela a fruta potencial, para possibilitar a infinita reprodução? Quem coloca dentro do ovo a ave e dentro da ave o ovo? Quem produz, cada qual segundo sua espécie os corpos de todos os seres viventes com a sua corresponde função e utilidade? Quem nos dá a mente de pensar e o coração de amar? Quem coloca dentro de nós o discípulo e o mestre? Quem nos proporciona na casa do Pai muitas moradas, que elas são para nós e que não estamos sós no Universo? 
   É certamente um ser compassivo e sábio, generoso e bom, quem nos disponibiliza graciosamente todas estas dádivas, e isto induz a nos prostrarmos diante dele em gratidão e reverência. (FONTE: WALMOR MACARINI, jornalista em Londrina, pagina 2, coluna ESPAÇO ABERTO, terça-feira, 12 de junho de 2018. Publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA. * Os artigos devem conter dados do autor e ter no máximo 3.800 caracteres e no mínimo 1.500 caracteres. Os artigos publicados não refletem necessariamente a opinião do jornal. E-mail: opinião@folhadelondrina.com.br).

O PERIGO DENTRO DE NÓS


   Com a paralisação dos caminhoneiros que se deu recentemente a ração para alimentar frangos e porcos nos criadouros ficaram suspensas e se observou que os animais, após poucos dias sem alimento, estavam praticando canibalismo. Segundo os especialistas é um comportamento natural quando os animais se veem sem nutrientes e confinados em espaços pequenos. Também vimos cenas de violência entre pessoas. Não se chegou ao canibalismo, mas mostra o quanto a violência é algo inerente aos animais dos quais somos parte. 
   Pessoas furando filas, abusando de preços, espalhando boatos catastróficos, roubando combustível, etc. puderam ser vistos ao longo da paralisação. Todavia, mesmo sem paralisações a gente vê esses comportamentos e outros até piores acontecendo por aí. Somos muito mais bestiais do que gostaríamos de admitir e a organização da sociedade está sempre correndo riscos de desmoronar para abrir espaço para a besta em cada um de nós. 
   No clássico texto de Freud “Mal Estar na Civilização”, escrito na véspera da queda da bolsa de Nova York em 1929, fala-se o quão tênue é a linha que separa o indivíduo da barbárie. Para funcionar uma sociedade minimamente organizada se necessita lidar com impulsos muito fortes como a agressividade. Não se pode forçar o outro ao sexo, à morte, roubar porque tudo isso seria a lei do mais forte que propaga cada vez mais violência. Faz-se necessário reprimir alguns instintos para um grupo organizado existir. Porém a vontade de fazer tudo o que se quer, na hora que se quer está latente em nós e pode irromper à superfície facilmente. 
   O que nos impede de cair na barbárie é a mente. Quando se há uma mente desenvolvida podemos lidar com nossos impulsos de maneira mais eficiente e pensar sobre nossas ações. Com a existência de uma mente não ficamos tão vulneráveis e submetidos aos impulsos de forma a atuá-los. Reagir aos impulsos é fácil e rápido. Não dá trabalho. Por outro lado responder aos impulsos requer uma mente pois demanda entrar em contato com os instintos mais primitivos e pensar sore eles e não simplesmente agir. 
   Nos momentos de crise a gente vê nitidamente as pessoas agindo sem mente. Contudo quero chamar atenção para os momentos onde não há uma crise tão clara e mesmo assim a gente vê pessoas agindo sem a menor existência da mente: grupos pedindo a volta da ditadura militar, grupos elegendo outros grupos como inimigos a ser destruídos, pessoas roubando, mentindo, manipulando dentro dos governos, das empresas, nas ruas e até nas famílias. Estamos nos canibalizando. 
   Não se trata apenas de políticos honestos, de política eficiente, de sistema jurídico justo. É falta de mente. Muito a gente valoriza externamente como status, fortuna, títulos acadêmicos, mas pouco se valoriza de crescimento emocional. Este não promove curtidas nas redes sociais nem geral selfies. O único modo de se lidar com essa vida sendo humano é construindo uma mente. Ela é o nosso melhor é único recurso para lidar com as dores e adversidades que encontramos. Não é um política, nem religião e nem uma teoria que vai nos dar uma mente. Ela não é dada, mas só pode ser desenvolvida por cada um. É um trabalho pessoal e intransferível. O que pode nos dar uma mente é a consciência de saber que somos responsáveis pelas nossas vidas e pelo o que construímos. Não somos apenas vítimas de tudo o que acontece, mas também criadores. Muito das nossas misérias nós criamos por falta de mente. (FONTE: SYLVIO DO AMARAL SCHREINER, (psicoterapeuta) – Londrina, página 2, coluna ESPAÇO ABERTO, terça-feira, 12 de junho de 2018, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA. * Os artigos devem conter dados do autor e ter no mínimo 3.800 caracteres e no mínimo 1.500 caracteres. Os artigos publicados não refletem necessariamente a opinião do jornal. E-mail: opinião@folhadelondrina.com.br).

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Comentários

Wanda Cobo

"Maravilha meu amigo, continue nos deliciando com suas ideias." W.D Londrina-Pr


Adilson Silva

Olá Professor José Roberto, Parabéns pelas excelentes matérias , muito bom conhecimento para todos. muita paz e fraternidade. Londrina-Pr

Marcos Vitor Piter

Excelentes e Sabias palavras parabéns Professor um Abraço dos Amigos de Arapongas - PR.

João Costa

Meus parabéns por vc e por tudo que pude ler continue levando este conhecimento p/ todos. Forte abraço! João Batista.
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Meu amigo continue contribuindo com a sua sabedoria. Forte abraço... João Batista 31/10/2013
Daiane C M Santos
Parabéns, muito criativo e inteligente!
Zeze Baladelli
Oi meu amigo,entrei seu blog,parabéns querido,voce é um gentleman,um grande amigo e muito inteligente,desejo que Deus te abençoe mais e mais...super beijo...



MARINA SIMÕES

Caro amigo Roberto, muito obrigada por suas sábias e verdadeiras palavras. Como é bom encontrarmos no nosso dia adia pessoas que comungam nossas idéias, nossas críticas, ou mesmo comentário sobre determinados assuntos. Eu procuro escrever e mostrar mensagens de
fé, de esperança, ou mesmo um alento carinhoso para nós que vivemos um mundo tão cruel, egoísta e caótico. Estou tentando escrever um comentário sobre seus textos. Parabéns, eu os tenho como que a "arquitetura" com as palavras. É um estilo totalmente seu, e meu amigo é simplesmente estimulante. Ele nos faz pensar e isto é muito bom. Um grande abraço. Marina.



JOÃO RENATO
Aqui estou eu novamente é impossivel não entrar aqui para vê estas maravilha por vc postada. Forte abraço do seu amigo hoje e sempre...........

ADALGISA
Parabéns! meu amigo querido!!!Adorei seu blog, mensagens lindas e suaves como a tua persoalidade e seu jeito de ser!!!Abraços e beijos.
TIAGO ROBERTO FIGUEIREDO
Parabéns professor José Roberto seu blog está divino..abs !
JAIRO FERNANDES
Olá, Querido Professor José Roberto! Fiquei muito emocionado com suas mensagens postadas, gostaria muito de revê-lo novamente após muitos anos, você fora meu professor e tenho muita saudade, gostaria que enviasse-me o seu endereço.ʺ Deus te ilumine sempreʺ Pois fazes parte de minha história de vida.
ALICE MARIA
Oi tio.Muito lindo seu cantinho na internet. Tô de olho. Lembro também de algumas coisas lá da Serra, principalmente da venda do vô Rubens. Beijo ,Alice Maria.

WANDA COBO

WANDA COBO

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