Em Londrina, estimativa é que cerca de 15 mil pessoas convivam com o
vírus sem saber
Hoje é celebrado o Dia Mundial
de Combate à Aids. A doença tão estigmatizada nos anos 80, associadas a grupos
de homossexuais jovens que viviam nos grandes centros urbanos, atualmente
atinge homens e mulheres de diferentes idades, origens, identidades e
orientações sexuais.
O vírus, que era quase uma sentença de morte para quem cresceu entre as décadas de 1980 e 1990, parece não assustar mais os jovens. De acordo com os dados da Secretaria Municipal de Saúde, a maior parte das contaminações é resultado de relações sexuais sem proteção entre jovens.
Desde o início do ano, O Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Londrina realizou 1.918 testes rápidos, e 76 deram resultado positivo para HIV. A maioria – 73,58% - de contaminações foi de pessoas com idade entre 15 e 39 anos .
A incidência de HIV entre adolescentes é uma das principais preocupações da assessoria da Diretoria de Serviços Complementares de Saúde, a enfermeira Regina Cortez. Na avaliação da assessora, a contaminação reflete a ausência da família na vida dos jovens que tendem a comportamento de risco como sexo sem proteção, drogas e velocidade no trânsito. “O adolescente tem muita informação, mas não sabe o que fazer com isso. É próprio da condição de adolescente. Cabe à família orientar”.
O início precoce da vida sexual traz em si o risco de doenças e de gravidez, tão temida pelos pais. Para evitar qualquer um dos problemas os pais precisam estabelecer o diálogo franco sobre sexualidade com os filhos. “Se eventualmente, o adolescente decidir iniciar a vida sexual cedo, pelo menos está orientado e não vai se colocar em risco”, explica a enfermeira.
O vírus, que era quase uma sentença de morte para quem cresceu entre as décadas de 1980 e 1990, parece não assustar mais os jovens. De acordo com os dados da Secretaria Municipal de Saúde, a maior parte das contaminações é resultado de relações sexuais sem proteção entre jovens.
Desde o início do ano, O Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Londrina realizou 1.918 testes rápidos, e 76 deram resultado positivo para HIV. A maioria – 73,58% - de contaminações foi de pessoas com idade entre 15 e 39 anos .
A incidência de HIV entre adolescentes é uma das principais preocupações da assessoria da Diretoria de Serviços Complementares de Saúde, a enfermeira Regina Cortez. Na avaliação da assessora, a contaminação reflete a ausência da família na vida dos jovens que tendem a comportamento de risco como sexo sem proteção, drogas e velocidade no trânsito. “O adolescente tem muita informação, mas não sabe o que fazer com isso. É próprio da condição de adolescente. Cabe à família orientar”.
O início precoce da vida sexual traz em si o risco de doenças e de gravidez, tão temida pelos pais. Para evitar qualquer um dos problemas os pais precisam estabelecer o diálogo franco sobre sexualidade com os filhos. “Se eventualmente, o adolescente decidir iniciar a vida sexual cedo, pelo menos está orientado e não vai se colocar em risco”, explica a enfermeira.
CAMISINHA
A recomendação do uso da camisinha vale para todas as faixas etárias, e até mesmo para relações estáveis de parceiros sexuais fixos. Muitas vezes o vírus entra na vida do casal por conta de relações extraconjugais.
De acordo com o enfermeiro Edvilson Cristiano Lentine que trabalha no Centro de Testagem e Aconselhamento é frequente que a descoberta da contaminação venha acompanhada do sentimento de traição. “A grande maioria (das pessoas) ficam chocadas e se sentem traídas”.
O comportamento sexual imprudente também contribui para contaminação por outras doenças. Só em 2015, o CTA diagnosticou 147 novos casos de sífilis, 14 de hepatite C e cinco de hepatite B.
UM PARA CINCO
A última vez que a Secretaria
Municipal de Saúde fechou o número de pessoas com HIV contaminadas na cidade
foi em 2011. Na época foram registrados 2.232 casos desde 1985. A estimativa
atual, segundo Regina Cortez, é de 3 mil pessoas em tratamento.
O Ministério da Saúde considera que para cada caso diagnosticado haja outras cinco pessoas convivendo com o HIV sem saber dessa condição. Pelo cálculo, haveria 15 mil contaminados com vírus da aids em Londrina, sem tratamento, passando vírus para outras pessoal. A doença leva de cinco a oito anos para apresentar sintomas como febre alta, diarreia, perda de peso e ínguas.
O Ministério da Saúde considera que para cada caso diagnosticado haja outras cinco pessoas convivendo com o HIV sem saber dessa condição. Pelo cálculo, haveria 15 mil contaminados com vírus da aids em Londrina, sem tratamento, passando vírus para outras pessoal. A doença leva de cinco a oito anos para apresentar sintomas como febre alta, diarreia, perda de peso e ínguas.
Terapia
PEP SEXUAL É ALTERNATIVA EM ‘’’ACIDENTES’’’
Neste ano, o ambulatório o CTA
passou a usar a Profilaxia Pós-Exposição Sexual (PEP Sexual), uma terapia em
que o paciente recebe o coquetel antirretroviral contra aids até 72 horas
depois de ter o comportamento de risco. A ideia é usar a alternativa em
acidentes, quando o preservativo estoura ou, por algum outro motivo, o paciente
teve relações sexuais sem camisinha e se arrependeu. O coquetel antirretroviral
deve ser tomado por 28 dias. E mais de 90% dos casos, se houve contaminação, o
vírus é negativado, mas a melhor forma de proteção ainda é a camisinha. A PEP
Sexual já era aplicada em pessoas que sofreram violência sexual e em
profissionais de saúde ou coletores de lixo que, acidentalmente, se perfura com
material biológico como seringas. Em 2015, 112 pessoas tomaram as chamadas
pílulas dos 28 dias seguintes. (VINICIUS
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