segunda-feira, 13 de novembro de 2017

FOLHA DE LONDRINA COMPLETA 69 ANOS DE HISTÓRIA

Wellington Amaral Sampaio, 88 anos, é assinante da FOLHA há 47 e um dos mais assíduos colaboradores da seção  de cartas

   Jornal celebra seis décadas de tradição e compromisso com a cidade e a região, buscando se integrar ao futuro com o que há de melhor no jornalismo

   Maior jornal impresso de Londrina e um dos mais respeitados veículos de comunicação do Paraná, a Folha de Londrina comemora nesta segunda-feira (13) 69 anos. Presente em 253 municípios do Estado, e com uma média de 120 mil leitores por dia, somente em sua versão impressa, a FOLHA, que faz parte do Grupo Folha de Comunicação se consolidou ao longo do tempo por sua qualidade e tradição jornalística. 
   “A FOLHA tem um papel fundamental na história de Londrina e do Norte do Paraná, sempre acompanhando os principais acontecimentos e participando de toda a formação da cidade e da região. Isso é um orgulho e uma responsabilidade, pois a Folha de Londrina continua sendo um participante ativo do interior do Estado, sempre com um jornalismo equilibrado e inteligente”, destaca José Nicolás Mejía, superintendente do Grupo Folha de Comunicação.
   A história da Folha de Londrina começou em 1948 com João Milanez, que junto com Correia Neto, fundo aquele que seria o mais influente jornal da cidade. Londrina ainda era uma jovem e promissora Capital do Café quando então o jornal semanal passou a ser diário. “No início, qualquer problema de tempo e fiação atrapalhavam a impressão Colocava a correia da rotoplano na polia de um jipe e ele ficava “roncando” por horas. Gastava uma enormidade de gasolina, mas tínhamos que imprimir o jornal”, relembrou Milanez no livro “Dois Minutos com João Milanez”, editado em 2008 pela Rádio CBN Londrina. Ele faleceu em 2009. 
   PIONEIRISMO 
   Uma das marcas que a FOLHA carrega é seu pioneirismo. Nos anos 50, foi o primeiro jornal do Paraná a ter uma impressão rotativa, que permitia a impressão de 18 mil exemplares por hora. Dez anos depois, a Folha de Londrina se tornou o terceiro jornal do Brasil a adquirir uma impressora offset. Quando completou 30 anos, o veículo chegou a ser homenageado por Chacrinha, com o troféu “Velho Guerreiro”, por sua relevância no jornalismo. 
   Na década de 90, a publicação entrou para a história ao ser o primeiro impresso do mundo a ter a qualidade de seu serviço reconhecida internacionalmente. Foi no final desta década que José Eduardo de Andrade Vieira, falecido em 2014, assumiu a superintendência da FOLHA, dando prosseguimento a sua constante melhora, como a compra do moderno sistema de impressão CTP (Computer to Plate, em que a chapa de impressão é gerada digitalmente. 
   COMPROMISSO 
   A história do jornal está estreitamente ligada com a de Londrina, que em dezembro comemora 83 anos. Numa época em que a Pequena Londres queria crescer não só em número de habitantes e que o governo do Estado prometia uma extensão da Universidade Federal do Paraná na cidade, a FOLHA foi a voz dos londrinenses pela implantação de sua própria instituição de ensino. A UEL (Universidade Estadual de Londrina) foi esta conquista. A Folha de Londrina foi ainda uma das responsáveis pela criação do Iapar (Instituto Agronômico do Paraná).
   O perfil de lutar pela progresso da cidade continuou ao longo dos anos, se mantendo até os dias atuais, sempre de uma maneira benéfica e debatendo ideias. Há três anos, o “EncontrosFolha” tem sido uma bandeira hasteada para uma cidade e Estado melhores. “Nós cobramos, mas sinalizamos o que temos de bom. A FOLHA tem em seu DNA o compromisso com o desenvolvimento do Paraná. O Encontros é uma prova disso, com uma linha editorial propositiva, discute o nosso futuro”, expões Mejía. 
   VANGUARDA
   Em um mundo cada vez mais conectado e com novas ferramentas digitais, a FOLHA vem trazendo o que há de melhor. Além do portal que oferece informações completas e a ferramenta de realidade aumentada, o projeto “Especial Transmídia” é uma das apostas para aproximar o jornal impresso e o formato digital de forma eficiente. Iniciada em setembro, a iniciativa disponibiliza todo mês uma reportagem especial no formato de jornalismo imersivo. 
   Até agora foram três edições: “Rota do Café”, “Porto de Paranaguá” e “Rio Tibagi”. O próximo será sobre o aniversário de Londrina. Segundo Adriana de Cunto, chefe de redação da FOLHA, o momento é de transição entre duas mídias: “Temos buscado encontrar uma ponte entre a tradição de um dos mais importantes jornais do Paraná, com a comunicação digital e as redes sociais”, afirma. 
Para ela, este caderno é uma experiência nova a cada publicação. “Hoje, a FOLHA é um dos poucos jornais do Brasil esta transmidialidade, sempre buscando acrescentar novas linguagens.”
   FUTURO
   A partir desta segunda, a Folha de Londrina também começa se preparar para suas sete décadas com uma programação com diversas ações para prestigiar o que o jornal tem de melhor: seu leitor. Concomitantemente a isso, a FOLHA continua com seu comitê de leitores, que dá sugestões para a linha editorial do jornal. É a relação de confiança que continua sendo um símbolo do veículo, cuja marca é a mais lembrada pelos londrinenses na categoria jornal impresso, e a segunda mais lembrada em Londrina, de acordo com o Top de Marcas 2017. 
   Disposta a levantar cada vez mais as bandeiras da evolução, a FOLHA continua procurando inovação, mas sem deixar de lado a qualidade. “O jornalismo está mudando e precisamos continuar acompanhando as novas maneiras de consumo da informação, seja no impresso ou digital. A Folha de Londrina está encontrando seu futuro e o caminho para ele será construído em conjunto com os seus leitores”, finaliza o superintendente do Grupo Folha de Comunicação, José Nicólas Mejía. 

O JORNAL DE VÁRIAS GERAÇÕES

   O administrador de empresas aposentado Wellington Amaral Sampaio está no grupo de leitores mais antigos da FOLHA. Aos 88 anos, ele é assinante há 47 e um dos mais assíduos colaboradores da seção de cartas do caderno Opinião. 
   “A importância da FOLHA é imensurável, pois sempre demonstrou ter um trabalho eficiente, determinado e imparcial”, resume. Natural de Ouro Fino (MG), mudou-se para o Paraná com 20 anos, quando foi um dos primeiros moradores de Telêmaco Borba (Norte Pioneiro). Após administrar o hospital da cidade, montou uma torrefação e começou a ganhar a vida com o principal, e mais valioso, produto da época. “O IBC (Instituto Brasileiro do Café) fechou nesta época e os donos de torrefação montaram uma cooperativa. Me escolheram para ser o gerente e me mandaram para Londrina”, relembra ele. 
   Quando chegou em Londrina, em 1971, começou sua duradoura relação com a FOLHA. “Conheci o João Milanez e tinha um carinho muito grande por ele. Era uma grande pessoa. Também adorava o José Eduardo Vieira. Mesmo sem conhece-lo pessoalmente, tinha uma admiração grande, pois era um político de destaque para a nossa região. O ‘Zé do Chapéu’ sempre foi querido por aqueles que gostam da Folha de Londrina”, conta ele, que é casado e pai de cinco filhos.
   Amaral tem na leitura da FOLHA seu primeiro compromisso do dia. “A primeira coisa que faço quando acordo é pegar meu jornal para ler tudo”, afirma. 
   Com um livro publicado, o administrador aposentado gosta de escrever, ele sempre envia cartas ao jornal sobre a política brasileira e o esporte. O carinho e admiração pela FOLHA é tão grande, que ele fez um compilado no formato digital de 157 páginas, com suas cartas publicadas e sua visão sobre o jornal. “Feliz de uma cidade que possui um jornal em que seu respirar mútuo acalenta sempre o sonho e a luta pela prosperidade”, traz o resumo da obra intitulada “A FOLHA e eu”
   Já o advogado Carlos Picci Neto, 26, representa a nova geração da Folha de Londrina. Mestre em direito pela UEL, ele tem nas redes sociais e no site a ponte até a informação. “Sigo a FOLHA no Facebook e isso faz com que as matérias apareçam para mim. Além disso, todos os dias leio a versão digital. Sei que se aconteceu alguma coisa na cidade, vai estar na Folha de Londrina”, acredita.
   O desejo pela leitura do jornal começou ainda criança, quando tinha seis anos, “Meu pai sempre leu e quando era pequeno gostava de Fórmula 1 e sempre buscava ler as matérias do (Michael Schumacher e (Rubinho Barrichello, já que a Ferrari era a equipe do momento “, diz. Conforme a idade foi aumentando, a necessidade de ler as notícias foi mudando de perfil. “Na época do vestibular e Enem (Exame Nacional de Ensino Médio) os professores aconselhavam ler o jornal. Então busquei um contato maior. Também por conta da escrita, porque os jornalistas têm técnicas muito boas.”
   Para Neto, o fato de estar por dentro das principais notícias, ajuda no trabalho e também na vida particular. “Se você não acompanha, acaba ficando à margem. Para poder participar da sociedade, e ter opinião própria, precisa estar bem informado. Com a Folha de Londrina consigo isso”, ressalta. (P.M.) (FONTE: PEDRO MARCONI – Reportagem Local, página 5, FOLHA GERAL, segunda-feira, 13 de novembro de 2017, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

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Comentários

Wanda Cobo

"Maravilha meu amigo, continue nos deliciando com suas ideias." W.D Londrina-Pr


Adilson Silva

Olá Professor José Roberto, Parabéns pelas excelentes matérias , muito bom conhecimento para todos. muita paz e fraternidade. Londrina-Pr

Marcos Vitor Piter

Excelentes e Sabias palavras parabéns Professor um Abraço dos Amigos de Arapongas - PR.

João Costa

Meus parabéns por vc e por tudo que pude ler continue levando este conhecimento p/ todos. Forte abraço! João Batista.
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Meu amigo continue contribuindo com a sua sabedoria. Forte abraço... João Batista 31/10/2013
Daiane C M Santos
Parabéns, muito criativo e inteligente!
Zeze Baladelli
Oi meu amigo,entrei seu blog,parabéns querido,voce é um gentleman,um grande amigo e muito inteligente,desejo que Deus te abençoe mais e mais...super beijo...



MARINA SIMÕES

Caro amigo Roberto, muito obrigada por suas sábias e verdadeiras palavras. Como é bom encontrarmos no nosso dia adia pessoas que comungam nossas idéias, nossas críticas, ou mesmo comentário sobre determinados assuntos. Eu procuro escrever e mostrar mensagens de
fé, de esperança, ou mesmo um alento carinhoso para nós que vivemos um mundo tão cruel, egoísta e caótico. Estou tentando escrever um comentário sobre seus textos. Parabéns, eu os tenho como que a "arquitetura" com as palavras. É um estilo totalmente seu, e meu amigo é simplesmente estimulante. Ele nos faz pensar e isto é muito bom. Um grande abraço. Marina.



JOÃO RENATO
Aqui estou eu novamente é impossivel não entrar aqui para vê estas maravilha por vc postada. Forte abraço do seu amigo hoje e sempre...........

ADALGISA
Parabéns! meu amigo querido!!!Adorei seu blog, mensagens lindas e suaves como a tua persoalidade e seu jeito de ser!!!Abraços e beijos.
TIAGO ROBERTO FIGUEIREDO
Parabéns professor José Roberto seu blog está divino..abs !
JAIRO FERNANDES
Olá, Querido Professor José Roberto! Fiquei muito emocionado com suas mensagens postadas, gostaria muito de revê-lo novamente após muitos anos, você fora meu professor e tenho muita saudade, gostaria que enviasse-me o seu endereço.ʺ Deus te ilumine sempreʺ Pois fazes parte de minha história de vida.
ALICE MARIA
Oi tio.Muito lindo seu cantinho na internet. Tô de olho. Lembro também de algumas coisas lá da Serra, principalmente da venda do vô Rubens. Beijo ,Alice Maria.

WANDA COBO

WANDA COBO

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