Em Janero investigações do Grupo de Atuação Especial contra o Crime
Organizado (Gaeco) de Londrina trouxeram à tona um esquema de exploração sexual
de adolescentes. Desde então, o caso tomou grandes proporções ao identificar
pelo menos 50 vítimas, todas meninas com idade entre 13 a 18 anos que foram
aliciadas para fzer programas com homens adultos – muitos deles com projeção
social – em troca de dinheiro e presentes.
Independentemente do julgamento de parte da sociedade sobre a escolha das garotas, a questão apresenta-se muito mais complexa. Primeiramente, sem maturidade psicológica para entender o peso da opção, elas facilmente são seduzidas pelo dinheiro e por presentes. Em um mundo onde o "ter” é extremamente valorizado, é natural que crianças e adolescentes “sonhem”com aparatos tecnológicos , roupas de grife e outros objetos.
Além disso, é preciso entender a realidade dessas meninas. A FOLHA traz relatos chocantes dessas vítimas que caíram no mundo da prostituição simplesmente por falta de alternativas. Histórias de abandono, desestrutura familiar e violência são freqüentes. Isso tudo mostra que o Estado tem falhado na proteção da infância e da juventude. As crianças têm ficado à mercê de um mundo adulto muito cruel e, por isso, acabam expostas.
Embora as denúncias por meio do Disque 100, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, que recebe denúncias anônimas relativas à violão de direitos, tenham aumentado ainda há a percepção de que os casos são subnotificados. No ano passado foram feitas 321 denúncias referentes à exploração sexual de adolescentes no Estado, um crescimento de 272% em relação aos 118 registros de 2011. A vigilância com relação a esses casos tem que aumentar e deve ser objetivo de todos.
A sociedade precisa exigir a implantação de políticas públicas que protejam esse grupo da população. Duas pesquisas divulgadas esta semana apontam para um cenário desolador. O nível da educação brasileira está muito abaixo do restante do mundo e o outro levantamento aponta que tem aumentado substancialmente a morte de jovens vítimas de homicídios. O que podemos esperar de um Pís que abandona a infância e a juventude? ( Fonte: página 2, FOLHA OPINIÃO, opinião@folhadelondrina.com.br, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA, domingo, 17 de maio de 2015).
Independentemente do julgamento de parte da sociedade sobre a escolha das garotas, a questão apresenta-se muito mais complexa. Primeiramente, sem maturidade psicológica para entender o peso da opção, elas facilmente são seduzidas pelo dinheiro e por presentes. Em um mundo onde o "ter” é extremamente valorizado, é natural que crianças e adolescentes “sonhem”com aparatos tecnológicos , roupas de grife e outros objetos.
Além disso, é preciso entender a realidade dessas meninas. A FOLHA traz relatos chocantes dessas vítimas que caíram no mundo da prostituição simplesmente por falta de alternativas. Histórias de abandono, desestrutura familiar e violência são freqüentes. Isso tudo mostra que o Estado tem falhado na proteção da infância e da juventude. As crianças têm ficado à mercê de um mundo adulto muito cruel e, por isso, acabam expostas.
Embora as denúncias por meio do Disque 100, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, que recebe denúncias anônimas relativas à violão de direitos, tenham aumentado ainda há a percepção de que os casos são subnotificados. No ano passado foram feitas 321 denúncias referentes à exploração sexual de adolescentes no Estado, um crescimento de 272% em relação aos 118 registros de 2011. A vigilância com relação a esses casos tem que aumentar e deve ser objetivo de todos.
A sociedade precisa exigir a implantação de políticas públicas que protejam esse grupo da população. Duas pesquisas divulgadas esta semana apontam para um cenário desolador. O nível da educação brasileira está muito abaixo do restante do mundo e o outro levantamento aponta que tem aumentado substancialmente a morte de jovens vítimas de homicídios. O que podemos esperar de um Pís que abandona a infância e a juventude? ( Fonte: página 2, FOLHA OPINIÃO, opinião@folhadelondrina.com.br, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA, domingo, 17 de maio de 2015).
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