Carlos Drummond de Andrade afirmava que “ fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos
fechados. Difícil é sentir a energia que é transmitida “.
As mãos expressam
muito. Através de seus toques, de suas palmas, de seus gestos podem
transmitir: energia, carinhos,
promessas, afagos, consolo, amor... ou
não.
Delicadas ou
grosseiras, dizem muito do que desejamos ou queremos dizer e, às vezes, dizem o
que não queremos também, prestando-se a
milhares de coisas.
Seja em gestos
religiosos, seja para exercícios de cura, seja para o trabalho profissional ou
mesmo para aqueles cotidianos e
corriqueiros atos domésticos, elas encontram-se sempre permeando as
ações do humano, quer retratando o que dita o cérebro ou o que manda o coração.
Jesus, com amor,
as utilizava para curar assim como fazem algumas pessoas hoje em dia com a
imposição delas.
Algumas das
benesses das mãos são descritas por Moacyr Franco na bem escrita letra de sua
música Balada das mãos.
De modo que, as
mãos servem para curar e abençoar, apesar de que o reverso disso também seja
utilizado por muitos de nós. Nesse caso vale relembrar o poema de Billy Blanco,
autor da música Canto Chorado, que
apregoava em sua letra “ O que dá pra rir, dá pra chorar”, acrescentando que
tudo é uma “ questão só de peso e medida, problema de hora e de
lugar “ o que serve para todas as coisas da vida e, portanto, para as tarefas realizadas
pelas mãos. Só depende de quem comanda as ordens, se é a razão ou o coração, a
justiça ou a injustiça, o amor ou a
falta dele, a humanidade ou a desumanidade...
( CRÕNICA escrita por MARINA I. BEATRIZ POLONIO – ESCRITORA DE Cambé, publicada na FOLHA DE LONDRINA, dia 4 de junho de 2014 ).
( CRÕNICA escrita por MARINA I. BEATRIZ POLONIO – ESCRITORA DE Cambé, publicada na FOLHA DE LONDRINA, dia 4 de junho de 2014 ).
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