Procuro na literatura a
resposta para a indagação que desafia a lógica instalada na realidade: por que
professor? Discursos efusivos, reflexões fundamentadas e explicações
biopsicossociais invadem alma, incoerentemente exausta e feliz, de
quem acreditou um dia ter espírito transformador. E os dias transcorrem sempre
diferentes, embora, habitualmente, repletos de indagações que inquietam o olhar
observador. Crer sem ver, sentir sem constatar, sorrir com o coração sem
perceber, persistir sem desanimar, lutar batalhas inglórias sem enfraquecer o
ideal motivador. Doar-se sem a certeza
do acolhimento, acolher sem perspectiva de reconhecimento reconhecer-se
semeador sem se incomodar com a aridez ou com a fertilidade das almas que
ensina.
Ensinar é verbo muito poderoso. Significa compartilhar o que se sabe para se construir um mundo mais harmônico, segurar as mãos da vida de outro, para que esse transponha seus medos de viver e se faça a melhor versão de si mesmo, todos os dias. Significa sentir-se ameaçado pelo conhecimento pulsante na realidade científica e, ao mesmo tempo, motivado a saber mais e mais só para continuar se sentindo humano.
Que ser estranho esse! Os lábios são capazes de sorrir mesmo que a alma chore, os olhos mantém o brilho da fé na humanidade, mesmo quando os homens destroem monstruosamente, a bondade e a generosidade inerentes a uma criança. Que misterioso ser é esse tal de professor! Não se ilude, mas sonha, não agride mas abraça muitas lutas, não esmorece mas chora suas decepções, se cobra, se penitencia, mas planeja a felicidade de seus alunos como um eterno empreendedor
Que magia é essa que mobiliza a coragem de se expor, a humildade ao se sentir julgado constantemente, as convicções mais íntimas que o tornam forte, invencível defensor das possibilidades?
Talvez, a resposta para “por que se professor” seja a mais simples possível – não se escolhe se eternizar pelas influências que se perpetuam nos caminhos dos próprios alunos, apenas se nasce coma garra de quem recebeu uma dádiva divina, porque não é possível e tornar professor nas universidades. É necessário mais que conhecimento acadêmico, mais eu certificados, muito mais que pesquisas e estudos para ser capaz de educar, até quem resiste a aprender. E talvez, só talvez, o poeta tenha encontrado a máxima que caracteriza o professor: “A estranha mania de ter fé na vida”. ( ZULEIKA TOLEDO, docente dos cursos de graduação e pós-graduação da Unopar, em Londrina, página 2, ESPAÇO ABERTO, quinta-feira. 15 de outubro de 2015, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).
Ensinar é verbo muito poderoso. Significa compartilhar o que se sabe para se construir um mundo mais harmônico, segurar as mãos da vida de outro, para que esse transponha seus medos de viver e se faça a melhor versão de si mesmo, todos os dias. Significa sentir-se ameaçado pelo conhecimento pulsante na realidade científica e, ao mesmo tempo, motivado a saber mais e mais só para continuar se sentindo humano.
Que ser estranho esse! Os lábios são capazes de sorrir mesmo que a alma chore, os olhos mantém o brilho da fé na humanidade, mesmo quando os homens destroem monstruosamente, a bondade e a generosidade inerentes a uma criança. Que misterioso ser é esse tal de professor! Não se ilude, mas sonha, não agride mas abraça muitas lutas, não esmorece mas chora suas decepções, se cobra, se penitencia, mas planeja a felicidade de seus alunos como um eterno empreendedor
Que magia é essa que mobiliza a coragem de se expor, a humildade ao se sentir julgado constantemente, as convicções mais íntimas que o tornam forte, invencível defensor das possibilidades?
Talvez, a resposta para “por que se professor” seja a mais simples possível – não se escolhe se eternizar pelas influências que se perpetuam nos caminhos dos próprios alunos, apenas se nasce coma garra de quem recebeu uma dádiva divina, porque não é possível e tornar professor nas universidades. É necessário mais que conhecimento acadêmico, mais eu certificados, muito mais que pesquisas e estudos para ser capaz de educar, até quem resiste a aprender. E talvez, só talvez, o poeta tenha encontrado a máxima que caracteriza o professor: “A estranha mania de ter fé na vida”. ( ZULEIKA TOLEDO, docente dos cursos de graduação e pós-graduação da Unopar, em Londrina, página 2, ESPAÇO ABERTO, quinta-feira. 15 de outubro de 2015, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).
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