Criado há um ano, o canal tem quase 11 mil inscritos e já dá retorno
financeiro
O Youtube é uma ferramenta que
já faz parte da vida da maioria dos conectados à internet. Na rede social, é
possível encontrar de tudo que possa ser filmado em vídeos: de novelas antigas
a filmes recentes, passando por clipes de música, brincadeiras, dicas de games e,
até, produção acadêmica de qualidade. É o caso do canal criado pelo professor
da Universidade Estadual de Londrina (UEL) André Azevedo da Fonseca, idealizado
para explorar novas mídias na produção acadêmica.
Criado há um ano, o canal tem quase 11 mil inscritos e a última série apresentada, sobre a Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire, já somou mais de 130 mil visualizações. “Para quem está acostumado a falar para 30 pessoas em sala de aula e ter os artigos científicos publicados lidos por, no máximo, 40 pessoas, é uma marca assombrosa”, garante.
Professor adjunto e pesquisador no programa de Pós-graduação em Comunicação do Centro de Educação, Comunicação e Artes (CECA) da UEL, Fonseca começou a se arriscar no Youtube depois de um estudo – provocação que fez a seus alunos no curso de Comunicação Social. “ Estávamos falando sobre novas tecnologias na comunicação, novas mídias e recursos digitais. E fui estudar o Youtube. Fiquei tão animado com as possibilidades que meus alunos me pegaram pelo pé: se é tão legal porque não cria um canal?”, ri. Ele topou desde que os alunos também fizessem um. “Exercitamos algumas experiências bem legais”, conta.
A paetir daí começou a desenvolver temas que não são propriamente aulas, mas servem como complementação, principalmente no mestrado, e ligados à produção e orientação de pesquisas com temas relacionados à Comunicação Visual, História Cultural e Imaginários Sociais. “Fui jornalista de TV e fazia um programa de entrevistas em Minas Gerais, então já tinha uma certa intimidade com a câmera”, diz. Com essa intimidade, resolveu mostrar assuntos ligados às ciências humanas. “Apesar de desvalorizadas hoje, as ciências humanas ajudam as pessoas a desenvolver uma reflexão ética. A técnica sozinha, quando não controlada pela ética, favorece o aparecimento de uma sociedade violenta, com paixões e ódios desenfreados”, aponta.
O canal já possui vários vídeos de séries sobre determinados assuntos. A mais nova é sobre o pedagogo Paulo Freire e está atualmente no 16º capitulo “Tem gente que ama, tem gente que odeia, e tem gente que nem conhece o trabalho de Freire. Com essa série, quero, pelo menos, apresentar um pouco desse trabalho”, explica. A ideia é que a série tenha cerca de 30 capítulos e possa ser vista em cerca de três horas.
Criado há um ano, o canal tem quase 11 mil inscritos e a última série apresentada, sobre a Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire, já somou mais de 130 mil visualizações. “Para quem está acostumado a falar para 30 pessoas em sala de aula e ter os artigos científicos publicados lidos por, no máximo, 40 pessoas, é uma marca assombrosa”, garante.
Professor adjunto e pesquisador no programa de Pós-graduação em Comunicação do Centro de Educação, Comunicação e Artes (CECA) da UEL, Fonseca começou a se arriscar no Youtube depois de um estudo – provocação que fez a seus alunos no curso de Comunicação Social. “ Estávamos falando sobre novas tecnologias na comunicação, novas mídias e recursos digitais. E fui estudar o Youtube. Fiquei tão animado com as possibilidades que meus alunos me pegaram pelo pé: se é tão legal porque não cria um canal?”, ri. Ele topou desde que os alunos também fizessem um. “Exercitamos algumas experiências bem legais”, conta.
A paetir daí começou a desenvolver temas que não são propriamente aulas, mas servem como complementação, principalmente no mestrado, e ligados à produção e orientação de pesquisas com temas relacionados à Comunicação Visual, História Cultural e Imaginários Sociais. “Fui jornalista de TV e fazia um programa de entrevistas em Minas Gerais, então já tinha uma certa intimidade com a câmera”, diz. Com essa intimidade, resolveu mostrar assuntos ligados às ciências humanas. “Apesar de desvalorizadas hoje, as ciências humanas ajudam as pessoas a desenvolver uma reflexão ética. A técnica sozinha, quando não controlada pela ética, favorece o aparecimento de uma sociedade violenta, com paixões e ódios desenfreados”, aponta.
O canal já possui vários vídeos de séries sobre determinados assuntos. A mais nova é sobre o pedagogo Paulo Freire e está atualmente no 16º capitulo “Tem gente que ama, tem gente que odeia, e tem gente que nem conhece o trabalho de Freire. Com essa série, quero, pelo menos, apresentar um pouco desse trabalho”, explica. A ideia é que a série tenha cerca de 30 capítulos e possa ser vista em cerca de três horas.
Vaquinha
Nessa coisa toda, aconteceu até uma vaquinha via Cartase, um site de crowdfunding (financiamentos coletivos) para que o professor pudesse comprar equipamentos digitais melhores para suas gravações. Por não ser um canal de entretenimento - que gera milhões desvisualizações – as aulas do professor chamaram a atenção até do próprio Youtube, que propôs a ele monetizar o canal. “Por enquanto, está rendendo só o suficiente com as despesas com a internet. Mas vai que um dia eu fique rico, né?”, brinca. ( TELMA ELORZA,
telmae@jornaldelondrina.com.br página 11, geral, TECNOLOGIA, terça-feira, 27 de outubro de 2015, publicação do JORNAL DE LONDRINA).
telmae@jornaldelondrina.com.br página 11, geral, TECNOLOGIA, terça-feira, 27 de outubro de 2015, publicação do JORNAL DE LONDRINA).
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