A CRISE econômica está
afetando em cheio nossa vida, nossos planos, nosso bolso. Todo mundo está
procurando um jeito de esticar o dinheiro, tentando manter o padrão de vida e
pagar as contas sem precisar pedir dinheiro emprestado. Poucos conseguem.
A elevação dos preços nos surpreende a cada dia; estamos pagando muito mais para comprar a mesma coisa que comprávamos antes. Como é baixíssima nossa capacidade de influenciar os preços de mercado, exceto pelo poder da oferta e da procura, precisamos encontrar uma forma de minimizar o impacto sobre nossas finanças.
A crise é série e tudo indica que a solução, nada simples, deve tardar. O remédio é amargo e todos temos de prová-lo, em maior ou menor quantidade. Então, vamos avaliar o que podemos fazer em vez de ficar esperando por um milagre.
REAJA. Você uma peça muito importante nessa equação. Pode fazer muita coisa, tem mais poder do que imagina. Não fique sentado esperando que o governo resolva todos os problemas e consiga fazer o que deve ser feito na governança pública.
Faça a sua parte. Pense na sua governança. Simplifique o que for possível. Saia da caixinha e descubra outras formas de se relacionar, de se comunicar, de se transportar, de conviver, de sentir prazer e alegria, com mais desprendimento e menos dinheiro.
REPENSE suas escolhas. Mesmo em tempo de bonança, o dinheiro é curto. Sempre tem uma coisinha a mais que queremos ou precisamos tanto. Mas, como o dinheiro é finito, temos de escolher. E, se a escolha for benfeita, vamos priorizar o que precisamos em detrimento do que queremos, mas pode esperar. Vamos priorizar a realização dos projetos que realmente importam e têm valor na nossa vida.
RENEGOCIE todos os seus contratos com os mais diversos fornecedores. Se você mora de aluguel, chame o proprietário para uma conversa franca e negocie redução no valor da locação – o mercado está super ofertado, favorecendo o inquilino.
A escola dos filhos é outro item relevante no seu orçamento, que merece sua atenção. Procure a entidade de ensino e solicite redução no valor da mensalidade. Você não quer mudar a escola de seus filhos, e a escola também não quer perder alunos; um acordo entre vocês é a melhor solução.
Pense na possibilidade de reduzir o plano do celular para um mais básico ; idem no caso de TV a cabo. A lista de itens que podem ser cortados ou reduzidos é grande. Dedique algum tempo para listar o que você pretende manter e renegocie os preços.
RENOVE, transforme suas roupas e sua casa. Usar a mesma roupa com outros acessórios muda o visual e você vai se sentir de roupa nova. Mudar um móvel de lugar, colocar uma planta ao lado da janela, trocar as almofadas, as fotografias, são pequenas transformações que podem trazer uma nova energia e vibração para sua casa.
REINVENTE a si mesmo no caso de perda de emprego. Seja positivo! O problema não é você é o mercado. Se posicione com firmeza, mas seja flexível para analisar novas oportunidades nesse novo contexto. Descubra um novo talento, uma nova competência para exercer uma atividade que pode substituir um contrato formal de trabalho. Individualmente ou em grupo, busque novas soluções. Aproveite para expandir seus horizontes e adquirir novas qualificações que ampliarão suas chances de se reposicionar no mercado de trabalho.
RECOMPONHA sua reserva financeira assim que a pressão da crise permitir. Períodos de sufoco, como o que estamos atravessando, são ótimos para demonstrar a importância de termos uma reserva financeira. Com ela, conseguimos fazer a travessia com calma, fazendo os ajustes necessários, é claro, mas mantendo a tranquilidade e esperança de tempos melhores.
Importante que a reserva financeira seja recuperada assim que possível. Muito bom ter um colchão de liquidez para nos proteger nessa hora. Muito além do valor monetário, você vai se sentir seguro e protegido para esperar a tempestade passar. ( MARCIA DESSEN, planejadora financeira pessoal, diretora do IBCPF (Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros) e autora do livro “ Finanças Pessoais: o que fazer com meu dinheiro” (Trevisan Editora 2014). Escreve às segundas nesta coluna. marcia.dassen@gmail.com caderno folhainvest A15, segunda-feira, 12 de outubro de 2015, publicação do jornal FOLHA DE S. PAULO).
A elevação dos preços nos surpreende a cada dia; estamos pagando muito mais para comprar a mesma coisa que comprávamos antes. Como é baixíssima nossa capacidade de influenciar os preços de mercado, exceto pelo poder da oferta e da procura, precisamos encontrar uma forma de minimizar o impacto sobre nossas finanças.
A crise é série e tudo indica que a solução, nada simples, deve tardar. O remédio é amargo e todos temos de prová-lo, em maior ou menor quantidade. Então, vamos avaliar o que podemos fazer em vez de ficar esperando por um milagre.
REAJA. Você uma peça muito importante nessa equação. Pode fazer muita coisa, tem mais poder do que imagina. Não fique sentado esperando que o governo resolva todos os problemas e consiga fazer o que deve ser feito na governança pública.
Faça a sua parte. Pense na sua governança. Simplifique o que for possível. Saia da caixinha e descubra outras formas de se relacionar, de se comunicar, de se transportar, de conviver, de sentir prazer e alegria, com mais desprendimento e menos dinheiro.
REPENSE suas escolhas. Mesmo em tempo de bonança, o dinheiro é curto. Sempre tem uma coisinha a mais que queremos ou precisamos tanto. Mas, como o dinheiro é finito, temos de escolher. E, se a escolha for benfeita, vamos priorizar o que precisamos em detrimento do que queremos, mas pode esperar. Vamos priorizar a realização dos projetos que realmente importam e têm valor na nossa vida.
RENEGOCIE todos os seus contratos com os mais diversos fornecedores. Se você mora de aluguel, chame o proprietário para uma conversa franca e negocie redução no valor da locação – o mercado está super ofertado, favorecendo o inquilino.
A escola dos filhos é outro item relevante no seu orçamento, que merece sua atenção. Procure a entidade de ensino e solicite redução no valor da mensalidade. Você não quer mudar a escola de seus filhos, e a escola também não quer perder alunos; um acordo entre vocês é a melhor solução.
Pense na possibilidade de reduzir o plano do celular para um mais básico ; idem no caso de TV a cabo. A lista de itens que podem ser cortados ou reduzidos é grande. Dedique algum tempo para listar o que você pretende manter e renegocie os preços.
RENOVE, transforme suas roupas e sua casa. Usar a mesma roupa com outros acessórios muda o visual e você vai se sentir de roupa nova. Mudar um móvel de lugar, colocar uma planta ao lado da janela, trocar as almofadas, as fotografias, são pequenas transformações que podem trazer uma nova energia e vibração para sua casa.
REINVENTE a si mesmo no caso de perda de emprego. Seja positivo! O problema não é você é o mercado. Se posicione com firmeza, mas seja flexível para analisar novas oportunidades nesse novo contexto. Descubra um novo talento, uma nova competência para exercer uma atividade que pode substituir um contrato formal de trabalho. Individualmente ou em grupo, busque novas soluções. Aproveite para expandir seus horizontes e adquirir novas qualificações que ampliarão suas chances de se reposicionar no mercado de trabalho.
RECOMPONHA sua reserva financeira assim que a pressão da crise permitir. Períodos de sufoco, como o que estamos atravessando, são ótimos para demonstrar a importância de termos uma reserva financeira. Com ela, conseguimos fazer a travessia com calma, fazendo os ajustes necessários, é claro, mas mantendo a tranquilidade e esperança de tempos melhores.
Importante que a reserva financeira seja recuperada assim que possível. Muito bom ter um colchão de liquidez para nos proteger nessa hora. Muito além do valor monetário, você vai se sentir seguro e protegido para esperar a tempestade passar. ( MARCIA DESSEN, planejadora financeira pessoal, diretora do IBCPF (Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros) e autora do livro “ Finanças Pessoais: o que fazer com meu dinheiro” (Trevisan Editora 2014). Escreve às segundas nesta coluna. marcia.dassen@gmail.com caderno folhainvest A15, segunda-feira, 12 de outubro de 2015, publicação do jornal FOLHA DE S. PAULO).
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