Interrupção da terapia pode aumentar a resistência do bacilo aos
medicamentos
BRASÍLIA – A tuberculose é
uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões, mas
também pode ocorrer em outras partes do corpo, como ossos, rins e meninges (
membranas que envolvem o cérebro ). Na maioria das pessoas infectadas, o
sintoma mais frequente é tosse seca contínua, no início da doença, depois tosse
com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformando-se, na
maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue. Outros sintomas são cansaço
excessivo, febre baixa geralmente à tarde; sudorese noturna; falta de apetite,
palidez, emagrecimento acentuado; rouquidão; fraqueza e prostração.
A transmissão da tuberculose é direta, de pessoa a pessoa, por meio de pequenas gotas de saliva expelidas ao falar, espirrar ou tossir. A doença ainda é um problema de saúde pública no mundo , mas os esforços para prevenção e tratamento da doença têm surtido efeito. Em 2012, o Brasil atingiu, antecipadamente, as metas para 2015 dos Objetivos do Milênio (ODM) de redução pela metade das taxas de incidência, prevalência e mortalidade em decorrência da enfermidade. Mesmo assim, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que atualmente, existam 9 milhões de casos da doença em todo o mundo.
Em 2015, começa uma nova etapa do combate à tuberculose, superando a meta de controle do doença e partindo para a perspectiva de sua eliminação. O Ministério da Saúde assume o compromisso de reduzir em 95% os óbitos e em 90% o coeficiente em incidência da doença até 2035.
A pesquisadora Margareth Dalcolmo, do Centro de Referência Professor Hélio Fraga, da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/FioCruz) explica que a tuberculose é uma doença antiga e persistente. “ A tuberculose acompanha o ser humano há muito tempo. No Brasil, ela se reveste de um estigma muito forte. Principalmente por ser uma doença contagiosa. Ela é predominante urbana e relacionada a más condições de moradia e saneamento”, disse.
Além dos fatores relacionados ao sistema imunológicos de cada pessoa, o adoecimento por tuberculose, muitas vezes, está ligado à pobreza e má distribuição de renda. Assim, alguns grupos populacionais possuem maior vulnerabilidade devido às condições de saúde e de vida a que estão expostos.
Para prevenir as formas mais agressivas da doença é necessário imunizar as crianças, no primeiro ano de vida, ou no máximo até quatro anos, com a vacina BCG. O risco de transmissão é maior entre pessoas que vivem em ambientes fechados, mal ventilados e sem iluminação solar.
O tratamento deve ser feito por um período mínimo de seis meses, sem interrupção, diariamente. No esquema básico, são utilizados quatro fármacos: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol. Os pacientes que seguem o tratamento corretamente são curados. Maergareth ressalta a importância da adesão ao tratamento. “
A tuberculose tem um paradoxo. Ela é uma doença necessariamente de tratamento longo, com duração de seis meses, e composto de vários comprimidos que devem ser tomados todos os dias, o eu naturalmente dificulta a adesão. Além disso, o tratamento é altamente eficaz. Na prática uma pessoa que fica doente, nos primeiros dois meses de tratamento ganha o peso que perdeu, melhora a febre e a tosse, de modo que ela se sente melhor. E ao se sentir melhor, ela fica muito tentada de abandonar o tratamento ou regularidade. Isso expões o bacilo de forma inadequada ao tratamento, fazendo que ele adquira resistência aos fármacos “, explica. Para alertar a população, o Ministério da Saúde lançou uma campanha de conscientização sobre a importância do diagnóstico e realização do tratamento contra tuberculose. Com o mote “ testar, tratar e vencer “a campanha é protagonizada pelo jogador de futebol Thiago Silva. “ Tuberculose existe, mas tem cura “, alerta o jogador. O zagueiro foi diagnosticado com a doença em 2005, quando jogava em um time russo. O objetivo da campanha é levar mais informação às pessoas, reduzindo o preconceito sobre a doença. No ano passado, a campanha do Ministério da Saúde contou com a participação do cantor Thiaguinho, que também foi diagnosticado, segiu tramento sem interrupção e foi curado. 9 REPORTAGEM LOCAL – Página 2, FOLHA CIDADES, quarta-feira, 7 de outubro de 2015. Publicação de jornal FOLHA DE LONDRINA).
A transmissão da tuberculose é direta, de pessoa a pessoa, por meio de pequenas gotas de saliva expelidas ao falar, espirrar ou tossir. A doença ainda é um problema de saúde pública no mundo , mas os esforços para prevenção e tratamento da doença têm surtido efeito. Em 2012, o Brasil atingiu, antecipadamente, as metas para 2015 dos Objetivos do Milênio (ODM) de redução pela metade das taxas de incidência, prevalência e mortalidade em decorrência da enfermidade. Mesmo assim, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que atualmente, existam 9 milhões de casos da doença em todo o mundo.
Em 2015, começa uma nova etapa do combate à tuberculose, superando a meta de controle do doença e partindo para a perspectiva de sua eliminação. O Ministério da Saúde assume o compromisso de reduzir em 95% os óbitos e em 90% o coeficiente em incidência da doença até 2035.
A pesquisadora Margareth Dalcolmo, do Centro de Referência Professor Hélio Fraga, da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/FioCruz) explica que a tuberculose é uma doença antiga e persistente. “ A tuberculose acompanha o ser humano há muito tempo. No Brasil, ela se reveste de um estigma muito forte. Principalmente por ser uma doença contagiosa. Ela é predominante urbana e relacionada a más condições de moradia e saneamento”, disse.
Além dos fatores relacionados ao sistema imunológicos de cada pessoa, o adoecimento por tuberculose, muitas vezes, está ligado à pobreza e má distribuição de renda. Assim, alguns grupos populacionais possuem maior vulnerabilidade devido às condições de saúde e de vida a que estão expostos.
Para prevenir as formas mais agressivas da doença é necessário imunizar as crianças, no primeiro ano de vida, ou no máximo até quatro anos, com a vacina BCG. O risco de transmissão é maior entre pessoas que vivem em ambientes fechados, mal ventilados e sem iluminação solar.
O tratamento deve ser feito por um período mínimo de seis meses, sem interrupção, diariamente. No esquema básico, são utilizados quatro fármacos: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol. Os pacientes que seguem o tratamento corretamente são curados. Maergareth ressalta a importância da adesão ao tratamento. “
A tuberculose tem um paradoxo. Ela é uma doença necessariamente de tratamento longo, com duração de seis meses, e composto de vários comprimidos que devem ser tomados todos os dias, o eu naturalmente dificulta a adesão. Além disso, o tratamento é altamente eficaz. Na prática uma pessoa que fica doente, nos primeiros dois meses de tratamento ganha o peso que perdeu, melhora a febre e a tosse, de modo que ela se sente melhor. E ao se sentir melhor, ela fica muito tentada de abandonar o tratamento ou regularidade. Isso expões o bacilo de forma inadequada ao tratamento, fazendo que ele adquira resistência aos fármacos “, explica. Para alertar a população, o Ministério da Saúde lançou uma campanha de conscientização sobre a importância do diagnóstico e realização do tratamento contra tuberculose. Com o mote “ testar, tratar e vencer “a campanha é protagonizada pelo jogador de futebol Thiago Silva. “ Tuberculose existe, mas tem cura “, alerta o jogador. O zagueiro foi diagnosticado com a doença em 2005, quando jogava em um time russo. O objetivo da campanha é levar mais informação às pessoas, reduzindo o preconceito sobre a doença. No ano passado, a campanha do Ministério da Saúde contou com a participação do cantor Thiaguinho, que também foi diagnosticado, segiu tramento sem interrupção e foi curado. 9 REPORTAGEM LOCAL – Página 2, FOLHA CIDADES, quarta-feira, 7 de outubro de 2015. Publicação de jornal FOLHA DE LONDRINA).
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