Outubro é um mês missionário.
A missão é o máximo desafio da Igreja, é a primeira de todas as causas, é o paradigma
para toda a vida da Igreja, diz o papa Francisco. O missionário não tem medo
das limitações, não desanima diante do joio, não lamenta nem olha o lado
negativo. Isso é possível se o missionário for pessoa de oração, de vida
interior, de mística e espiritualidade. Mais ainda, a vida interior lhe confere
alegria, ousadia, consistência, generosidade. Portanto, o segredo é:ística e
missão.
Missão é evangelizar a todos, e em todos os lugares, em todas as ocasiões, sem demora, sem repugnância, sem medo. Consiste em ir à frente, ir ao encontro, tomar iniciativa, ousar mais, encurtar distâncias, entra na vida das pessoas e na noite do povo, procura os afastados.
Ficou famosa a expressão “ Igreja sem saída “, em chave missionária, Igreja do “ ide ! . Esta igreja sai da acomodação, da mesmice, caminha, visita, semeia sem parar, sempre de novo e vai além. Diz o papa: “ Prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e acomodação”.
A Igreja missionária contrai o cheiro das ovelhas, está perto dos pobres, vai às periferias existenciais que são todas as pessoas de boa vontade. A Igreja missionária toca nas feridas do povo. Ela é como um hospital de campanha. Uma mãe de coração aberto e portas abertas.
O Santo Padre vai mais longe e afirma que cada cristão deve dizer: “ Eu sou uma missão na terra “; Repete várias vezes a expressão: “ Vida é missão “. Deu-nos uma profunda definição de Deus Pai afirmando que “ Deus é missão “. De fato, Deus é amor, e amor é difusivo, sai de si, quer comunicação, encontro, amizade, aliança. Deus é missão.
Outra dimensão da Igreja missionária, muito corajosa e necessária consiste em transformar e adaptar costumes, estilos, horários, estruturas e linguagens. Para isso é preciso coragem e discernimento. Mais do que o medo de falhar, nos mova o medo de nos encerrar nas estruturas , nas normas, nos hábitos que nos deixam tranquilos. Precisamos de conversão pastoral para alcançarmos que estão fora, sem luz, sem força, sem amizade com Jesus, sem comunidade e sem horizonte na vida.
O papa exorta que suas orientação sejam aplicadas com generosidade, com coragem, sem impedimentos e sem receios. Pede que suas palavras sejam objeto apenas de alguns comentários, sem verdadeira incidência prática. Percebemos que estamos numa nova etapa evangelizadora e m estilo novo de evangelização. A Igreja não pode cair numa “ Introversão eclesial “, num retrocesso. É necessário um novo impulso missionário.
Igreja em missão permanente supera a pastoral da manutenção e da administração. É uma Igreja que entra na noite do povo, que cuida dos seus filhos e não de si mesma, se desamarra da autopreservação, autorreferência e obsessão doutrinal. Opta pelo querigma que é o anúncio da alegria do amor de Deus pela humanidade. Religião não é escravidão, nem centralização, nem acomodação. Tudo isso é obstáculo à missão.
A Igreja missionária se inquieta com a realidade dos pobres e das periferias e toca nas feridas do povo e vê no irmão a prolongação da encarnação de Jesus Cristo. A prioridade da missão é a saída de si para o irmão com a força da mística da proximidade. A razão última da missão é a glória de Deus e a salvação do mundo. ( DOM ORLANDO BRANDES, arcebispo de londrina, página 2, ESPAÇO ABERTO , sábado, 10 de outubro de 2015, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).
Missão é evangelizar a todos, e em todos os lugares, em todas as ocasiões, sem demora, sem repugnância, sem medo. Consiste em ir à frente, ir ao encontro, tomar iniciativa, ousar mais, encurtar distâncias, entra na vida das pessoas e na noite do povo, procura os afastados.
Ficou famosa a expressão “ Igreja sem saída “, em chave missionária, Igreja do “ ide ! . Esta igreja sai da acomodação, da mesmice, caminha, visita, semeia sem parar, sempre de novo e vai além. Diz o papa: “ Prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e acomodação”.
A Igreja missionária contrai o cheiro das ovelhas, está perto dos pobres, vai às periferias existenciais que são todas as pessoas de boa vontade. A Igreja missionária toca nas feridas do povo. Ela é como um hospital de campanha. Uma mãe de coração aberto e portas abertas.
O Santo Padre vai mais longe e afirma que cada cristão deve dizer: “ Eu sou uma missão na terra “; Repete várias vezes a expressão: “ Vida é missão “. Deu-nos uma profunda definição de Deus Pai afirmando que “ Deus é missão “. De fato, Deus é amor, e amor é difusivo, sai de si, quer comunicação, encontro, amizade, aliança. Deus é missão.
Outra dimensão da Igreja missionária, muito corajosa e necessária consiste em transformar e adaptar costumes, estilos, horários, estruturas e linguagens. Para isso é preciso coragem e discernimento. Mais do que o medo de falhar, nos mova o medo de nos encerrar nas estruturas , nas normas, nos hábitos que nos deixam tranquilos. Precisamos de conversão pastoral para alcançarmos que estão fora, sem luz, sem força, sem amizade com Jesus, sem comunidade e sem horizonte na vida.
O papa exorta que suas orientação sejam aplicadas com generosidade, com coragem, sem impedimentos e sem receios. Pede que suas palavras sejam objeto apenas de alguns comentários, sem verdadeira incidência prática. Percebemos que estamos numa nova etapa evangelizadora e m estilo novo de evangelização. A Igreja não pode cair numa “ Introversão eclesial “, num retrocesso. É necessário um novo impulso missionário.
Igreja em missão permanente supera a pastoral da manutenção e da administração. É uma Igreja que entra na noite do povo, que cuida dos seus filhos e não de si mesma, se desamarra da autopreservação, autorreferência e obsessão doutrinal. Opta pelo querigma que é o anúncio da alegria do amor de Deus pela humanidade. Religião não é escravidão, nem centralização, nem acomodação. Tudo isso é obstáculo à missão.
A Igreja missionária se inquieta com a realidade dos pobres e das periferias e toca nas feridas do povo e vê no irmão a prolongação da encarnação de Jesus Cristo. A prioridade da missão é a saída de si para o irmão com a força da mística da proximidade. A razão última da missão é a glória de Deus e a salvação do mundo. ( DOM ORLANDO BRANDES, arcebispo de londrina, página 2, ESPAÇO ABERTO , sábado, 10 de outubro de 2015, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).
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