Com exercícios voltados a
capacidades neuromotoras, hidroginástica pode ser aliada da Terceira Idade
Se na antiguidade, a imersão
na água era utilizada como tratamento e relaxamento, hoje, uma aula em meio
aquático se tornou uma aliada da Terceira Idade quando o assunto é qualidade de
vida. Através da hidroginástica , este público consegue desenvolver atividades
especificas para suas capacidades neuromotoras. É a oportunidade para exercitar
a agilidade, coordenação motora, ritmo, tempo de reação e equilíbrio.
Uma das autoras do livro “Hidroginástica para Idosos: Planejamento, aplicação e orientações metodológicas com ênfase nas capacidades neuromotoras”, a professora de Educação Física Maria Amélia Séncio Paes, da Universidade Norte do Paraná (Unopar), de Londrina, explica que se trabalhada nestes aspectos, a hidroginástica pode levar o aluno à promoção e, manutenção da autonomia no dia a dia. “ Exercícios em solo, em cama elástica e na água ajudam a melhorar a aptidão física do idoso. Mas a água tem uma vantagem em relação ao equilíbrio. Ela oferece menor risco de lesão e impactos “, observa a mestre em Exercício Físico na Promoção da Saúde. Ciência da Saúde Denilson de Castro Teixeira, Maria Amélia pesquisou e levou para o livro estratégias que fazem da hidroginástica a atividade física perfeita para a Terceira Idade. Segundo ela, os idosos, uma vez na água, se sentem acolhidos pelo meio aquático, e se mostram muitas vezes, capazes de praticar exercícios que não conseguiriam do lado de fora da piscina. São exercícios muitas vezes associados a uma melhor mobilidade e movimentação mais segura no cotidiano. “ Os idosos não têm necessidade de saber nadar, já que as piscinas para hidroginásticas costumam ter 1,20 metros de profundidade no máximo. É seguro “, salienta. A hidroginástica também aparece como porta de entrada para natação no caso daqueles que se sentem dispostos a dar mais este passo na prática de atividades físicas.
Seja com pequenos saltos de elevação de joelhos, giros corporais ou mesmo deslocamento para trás, quem está na água sente-se pesando cerca de 30% a menos por conta de características do meio. Isso acaba fazendo a diferença no resultado da aula, defende a pesquisadora. Ao mesmo tempo, o corpo sofre estímulo da pressão hidroástica e da temperatura da água, o que auxilia na circulação e em problemas articulatórios. “ Imagine como um idoso que tem problemas de locomoção se sente quando encontra um ambiente assim. Para eles, a aula é também um momento de percepção sobre si mesmos “, pontua a professora.
Os idosos envolvidos na hidroginástica, conforme ela, reconhece suas capacidades de movimentos corporais e ganham a chance de resgatar um pouco da sua autoestima. “ Muitos que fazem hidroginástica nem conheciam antes uma piscina. É muito bom ver os aluno se descobrindo livres dentro da água. ( ANTONIELE LUCIANO – REPORTAGEM LOCAL – FOTOS: ANDERSON COELHO ).
Uma das autoras do livro “Hidroginástica para Idosos: Planejamento, aplicação e orientações metodológicas com ênfase nas capacidades neuromotoras”, a professora de Educação Física Maria Amélia Séncio Paes, da Universidade Norte do Paraná (Unopar), de Londrina, explica que se trabalhada nestes aspectos, a hidroginástica pode levar o aluno à promoção e, manutenção da autonomia no dia a dia. “ Exercícios em solo, em cama elástica e na água ajudam a melhorar a aptidão física do idoso. Mas a água tem uma vantagem em relação ao equilíbrio. Ela oferece menor risco de lesão e impactos “, observa a mestre em Exercício Físico na Promoção da Saúde. Ciência da Saúde Denilson de Castro Teixeira, Maria Amélia pesquisou e levou para o livro estratégias que fazem da hidroginástica a atividade física perfeita para a Terceira Idade. Segundo ela, os idosos, uma vez na água, se sentem acolhidos pelo meio aquático, e se mostram muitas vezes, capazes de praticar exercícios que não conseguiriam do lado de fora da piscina. São exercícios muitas vezes associados a uma melhor mobilidade e movimentação mais segura no cotidiano. “ Os idosos não têm necessidade de saber nadar, já que as piscinas para hidroginásticas costumam ter 1,20 metros de profundidade no máximo. É seguro “, salienta. A hidroginástica também aparece como porta de entrada para natação no caso daqueles que se sentem dispostos a dar mais este passo na prática de atividades físicas.
Seja com pequenos saltos de elevação de joelhos, giros corporais ou mesmo deslocamento para trás, quem está na água sente-se pesando cerca de 30% a menos por conta de características do meio. Isso acaba fazendo a diferença no resultado da aula, defende a pesquisadora. Ao mesmo tempo, o corpo sofre estímulo da pressão hidroástica e da temperatura da água, o que auxilia na circulação e em problemas articulatórios. “ Imagine como um idoso que tem problemas de locomoção se sente quando encontra um ambiente assim. Para eles, a aula é também um momento de percepção sobre si mesmos “, pontua a professora.
Os idosos envolvidos na hidroginástica, conforme ela, reconhece suas capacidades de movimentos corporais e ganham a chance de resgatar um pouco da sua autoestima. “ Muitos que fazem hidroginástica nem conheciam antes uma piscina. É muito bom ver os aluno se descobrindo livres dentro da água. ( ANTONIELE LUCIANO – REPORTAGEM LOCAL – FOTOS: ANDERSON COELHO ).
DIVERSÃO E NOVAS AMIZADES
A hidroginástica está longe de
ser apenas uma atividade prazerosa para o corpo. Há 35 anos na área de
atividades aquáticas, a professora Maria Amélia Sêncio Paes, de Londrina,
relata que a prática atende também questões de socialização dos alunos da
Terceira idade. “ Na hidroginástica, eles conversam, trocam receitas e
experiências, contam histórias. É diferente da natação, quando as pessoas não
conseguem muito conversar entre si “, observa.
Quando se matriculou numa escola de hidroginástica, a aposentada Augusta de jesus, 90 anos, ainda sentia dores na lombar ao entrar pela primeira vez numa piscina. “ Já tinha experimentado de tudo, até acupuntura. Foi dentro da água que parei de ter essas dores”, recorda. Hoje, oito anos depois, ela diz se sentir renovada depois de cada aula. Augusta gostou tanto que tentou levar os familiares para participar. Quem a acompanha é a filha, Cândida Teixeira, de 62, que por enquanto está tentando prevenir os problemas de saúde. “ Ela tinha algumas dificuldades de locomoção e agora está melhor, faz suas tarefas sozinhas, é bem dinâmica “, comenta sobre a mãe.
Quando se matriculou numa escola de hidroginástica, a aposentada Augusta de jesus, 90 anos, ainda sentia dores na lombar ao entrar pela primeira vez numa piscina. “ Já tinha experimentado de tudo, até acupuntura. Foi dentro da água que parei de ter essas dores”, recorda. Hoje, oito anos depois, ela diz se sentir renovada depois de cada aula. Augusta gostou tanto que tentou levar os familiares para participar. Quem a acompanha é a filha, Cândida Teixeira, de 62, que por enquanto está tentando prevenir os problemas de saúde. “ Ela tinha algumas dificuldades de locomoção e agora está melhor, faz suas tarefas sozinhas, é bem dinâmica “, comenta sobre a mãe.
Colega das duas, Tereza Ferreira, de 80. Vê nas aulas mais do que uma recomendação médica, como foi no caso dela, devido a dores nas pernas. “ É também um momento de fazer amigos “, define. (A. L), ´páginas 10, 11 e 12, FOLHA DA SEXTA ESPECIAL, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA, sexta-feira, 2 de outubro de 2015).
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