A imagem de uma criança de
apenas três anos morta em uma praia da Turquia chocou o mundo. Virou o símbolo
da luta dos refugiados que fogem dos horrores da guerra civil na Síria. No
entanto, há também imigrantes da Eritreia (país localizado no norte do
continente africano) que fogem da repressão política, do Iraque e do
Afeganistão onde também há conflitos e da África subsaariana, países
extremamente pobres. Sem opções em sua terra natal e buscando melhor qualidade
de vida, a maioria deles tenta chegar aos países europeus mais ricos, como Alemanha e
Inglaterra.
O problema é grave e exige
soluções humanitárias. Fechar fronteiras, espantar essa população com muros e
cercas e deixando essas pessoas morrerem afogadas ou sufocadas em caminhões frigoríficos
são atitudes desumanas e que ainda
contribuem para fortalecer quadrilhas de tráfico de pessoas. Além de cobrarem
quantias altas para a travessia, há relatos de violência e inanição. É hora dos
países de coalizão encontrarem uma solução que ao menos minimize a condição de
miséria desses refugiados. O mundo não pode fechar os olhos para esse movimento
.
Estimativas das Organizações
das Nações Unidas (O N U) apontam que a
Europa precisa realocar cerca de 200 mil refugiados. Ontem, o Alto Comissáriado
das Nações Unidas para os Refugiados declarou que todos os países da União
Européia devem ter participação obrigatória no programa para abrigar essas
pessoas. A situação é tão séria que está sendo considerada a maior crise
imigratória desde a Segunda Guerra Mundial. Em Julho mais de 100 mil imigrantes
chegaram à Europa, o maior número já registrado pela agência de fronteiras da União
Européia.
Essa crise não será resolvida sem uma resposta conjunta dos países. Também é importante acrescentar que manifestações xenofóbicas devem ser repudiadas veementemente. Em situações como a enfrentada atualmente, a prioridade deve ser o salvamento de vidas, como afirmou o secretário-geral da O N U,Ban Ki-moon. ( Página 1, FOLHA OPINIÃO opinião@folhadelondrina.com.br publicação do dia 5 ee setembro de 2015, sábado, pelo jornal FOLHA DE LONDRINA).
Essa crise não será resolvida sem uma resposta conjunta dos países. Também é importante acrescentar que manifestações xenofóbicas devem ser repudiadas veementemente. Em situações como a enfrentada atualmente, a prioridade deve ser o salvamento de vidas, como afirmou o secretário-geral da O N U,Ban Ki-moon. ( Página 1, FOLHA OPINIÃO opinião@folhadelondrina.com.br publicação do dia 5 ee setembro de 2015, sábado, pelo jornal FOLHA DE LONDRINA).
Nenhum comentário:
Postar um comentário