A proposta de Orçamento da
União para o próximo ano, entregue ontem pelo governo ao presidente do Senado,
pode aprofundar ainda mais a crise na qual o País está mergulhado. A peça prevê
déficit primário de R$ 30,5 bilhões ( cerca de 0,5% do Produto Interno Bruto), o
que significa que o governo não conseguirá fechar as contas do próximo ano “no
azul”. Não foram feitas propostas de redução, o que se sabe é que será preciso cortar gastos de despesas
obrigatórias, como saúde, educação e previdência.
Vale lembrar que para isto será necessário mudar a legislação atual – que depende de bom relacionamento entre os poderes. Embora o governo tenha se aproximado do Senado, o mesmo não ocorre na Câmara. Além disso, sem dinheiro, como apregoa o governo, dificilmente será possível fazer negociatas ou liberar verbas para obras de interesse dos parlamentares. No então, talvez o que deva ser discutido é que o governo tem que honrar seus compromissos, assim como faz empresas e famílias. Se o orçamento foi reduzido, ajustes são feitos, obrigatoriamente.
O problema e que a atual gestão federal não quer abrir mão de praticamente nenhum gasto. Foi anunciado o programa de ajuste fiscal, foram promovidos aumentos de impostos e não foi feito qualquer corte na máquina pública. Recentemente a presidente até anunciou redução de ministérios, mas não informou quais pastas seriam extintas, quando isso será feito e qual a economia a ser gerada. Anúncios como esse, somado à tentativa de reeditar a CPFM, mostram um governo perdido, sem planejamento efetivo.
Se o caos parece estar instalado no País a partir da crise econômica, política e de confiança, é preciso que a sociedade como um todo acompanhe “mais de perto” os atos do governo. Votando ou não na atual presidente, ela foi eleita para governar o País como um todo e, por isso, ninguém pode se eximir da responsabilidade de acompanhar e fiscalizar os atos públicos. ( Página 2, FOLHA OPINIÃO opinião@folhadelondrina.com.br, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA, terça-feira, 1 de setembro de 2015)
Vale lembrar que para isto será necessário mudar a legislação atual – que depende de bom relacionamento entre os poderes. Embora o governo tenha se aproximado do Senado, o mesmo não ocorre na Câmara. Além disso, sem dinheiro, como apregoa o governo, dificilmente será possível fazer negociatas ou liberar verbas para obras de interesse dos parlamentares. No então, talvez o que deva ser discutido é que o governo tem que honrar seus compromissos, assim como faz empresas e famílias. Se o orçamento foi reduzido, ajustes são feitos, obrigatoriamente.
O problema e que a atual gestão federal não quer abrir mão de praticamente nenhum gasto. Foi anunciado o programa de ajuste fiscal, foram promovidos aumentos de impostos e não foi feito qualquer corte na máquina pública. Recentemente a presidente até anunciou redução de ministérios, mas não informou quais pastas seriam extintas, quando isso será feito e qual a economia a ser gerada. Anúncios como esse, somado à tentativa de reeditar a CPFM, mostram um governo perdido, sem planejamento efetivo.
Se o caos parece estar instalado no País a partir da crise econômica, política e de confiança, é preciso que a sociedade como um todo acompanhe “mais de perto” os atos do governo. Votando ou não na atual presidente, ela foi eleita para governar o País como um todo e, por isso, ninguém pode se eximir da responsabilidade de acompanhar e fiscalizar os atos públicos. ( Página 2, FOLHA OPINIÃO opinião@folhadelondrina.com.br, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA, terça-feira, 1 de setembro de 2015)
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