Brasil é apenas o 56 em ranking mundial que avalia condições
socioeconômicas de pessoas acima de 60 anos em 96 nações.
A ONG HelpAge International, em parceria com a
Universidade de Southhampton, do Reino Unido, divulgou ontem o estudo Global
AgeWatch Index sobre as condições socioeconômicas de pessoas acima de 60 anos.
Entre os 96 países analisados, o Brasil aparece em 56º no levantamento que
afere dados de quatro categorias: renda, saúde, educação e emprego e ambiente
favorável. A Suíça é a nação mais bem
colocada quando o assunto é qualidade de
vida dos idosos e o Afeganistão apresentou os piores indicadores.
No Brasil, o melhor quesito é a renda ( 13ª posição no mundo ), com uma alta cobertura de renda de pensão (86,3%) e uma baixa taxa de pobreza na velhice (8,8%). OO País está em posição intermediária no ranking no que se refere à saúde e à educação e emprego. Em relação à saúde dos idosos, o Brasil ocupa o 43º lugar, com um expectativa de vida de 21 anos após os 60 anos – um ano menos que a média nacional.
Em relação à educação e emprego, o País está em 58º lugar. Segundo o estudo, houve melhora nesse quesito em relação ao ano passado, graças à revisão dos dados educacionais e ao aumento da tqaxa de emprego entre idosos. O pior aspecto para os idosos brasileiros, de acordo com a pesquisa, é a categoria “ambiente favorável”, na qual o País está entre os últimos : 87º lugar. De acordo com o estudo, a razão para isso são as taxas, abaixo da média regional, de “satisfaçãocom segurança” (28%) e “acesso a transportes públicos “ (45%).
No Brasil, o melhor quesito é a renda ( 13ª posição no mundo ), com uma alta cobertura de renda de pensão (86,3%) e uma baixa taxa de pobreza na velhice (8,8%). OO País está em posição intermediária no ranking no que se refere à saúde e à educação e emprego. Em relação à saúde dos idosos, o Brasil ocupa o 43º lugar, com um expectativa de vida de 21 anos após os 60 anos – um ano menos que a média nacional.
Em relação à educação e emprego, o País está em 58º lugar. Segundo o estudo, houve melhora nesse quesito em relação ao ano passado, graças à revisão dos dados educacionais e ao aumento da tqaxa de emprego entre idosos. O pior aspecto para os idosos brasileiros, de acordo com a pesquisa, é a categoria “ambiente favorável”, na qual o País está entre os últimos : 87º lugar. De acordo com o estudo, a razão para isso são as taxas, abaixo da média regional, de “satisfaçãocom segurança” (28%) e “acesso a transportes públicos “ (45%).
SAÚDE MENTAL
Na avaliação
do geriatra Marcos Gabrera, a pesquisa aponta que a saúde dos idosos também
depende de “condições psicossociais” que
reflete no aumento da qualidade de vida aliado a crescimento da expectativa de vida. “ Nas
questões econômicas e de saúde, o País está em uma posição intermediária. Mas,
os indicadores caem nas áreas que avaliam a sociabilidade, cidadania e o direito de
estudar e trabalhar do idoso. Issoi tudo é importante para a saúde física,
mental e para o envelhecimento com qualidade “, analisou.
O médico comentou que o Brasil tem uma “legislação avançada” na defesa dos direitos dos idosos, no entanto, a realidade ainda fica distante das conquistas garantidas pelas leis. “ A Auíça não se destaca porque possui hospitais mais bonitos e medicamentos. O respeito da sociedade reflete na saúde e na qualidade de vida dos idosos. Apesar da nossa legislação, as pessoas ainda não respeitam os assentos preferenciais”, opinou.
Segundo o estudo, a Suíça lidera o ranking de melhores países para os idosos, seguido de perto pela Noruega. Em seguida. Vêm Suécia, Alemanha, Canadá, Holanda, Islândia, Japão, Estados Unidos e Reino Unido. O país sul-americano com melhor colocação é o Chile, em 21ºlugar. O Uruguaí (27º) , a Argentina, em 31º, a Colômbia (36º), o Equador ( 44º ) o Peru ( 48º )também têm posições melhores que a do Brasil. Os piores países para idosos na América do Sul são o Paraguai ( 69º ) e a Venezuela ( 76º ). ( com Agência Estado ). RAFAEL FANTIN, Reportagem Local).
O médico comentou que o Brasil tem uma “legislação avançada” na defesa dos direitos dos idosos, no entanto, a realidade ainda fica distante das conquistas garantidas pelas leis. “ A Auíça não se destaca porque possui hospitais mais bonitos e medicamentos. O respeito da sociedade reflete na saúde e na qualidade de vida dos idosos. Apesar da nossa legislação, as pessoas ainda não respeitam os assentos preferenciais”, opinou.
Segundo o estudo, a Suíça lidera o ranking de melhores países para os idosos, seguido de perto pela Noruega. Em seguida. Vêm Suécia, Alemanha, Canadá, Holanda, Islândia, Japão, Estados Unidos e Reino Unido. O país sul-americano com melhor colocação é o Chile, em 21ºlugar. O Uruguaí (27º) , a Argentina, em 31º, a Colômbia (36º), o Equador ( 44º ) o Peru ( 48º )também têm posições melhores que a do Brasil. Os piores países para idosos na América do Sul são o Paraguai ( 69º ) e a Venezuela ( 76º ). ( com Agência Estado ). RAFAEL FANTIN, Reportagem Local).
SEGURANÇA E
SAÚDE, AS MAIORES PREOCUPAÇÕES.
O aposentado Joselino Bonfim, morador do centro
de Londrina, corre mais de 10 quilômetros pelo menos três vezes por semana para
cuidar da saúde e manter a forma física. “ Eu faço alongamento em casa e venho
correndo até a barragem do lago Igapó para fazer exercícios na academia ao ar
livre. São aproximadamente quatro quilômetros na ida e na volta. Antes, ainda
faço uma caminhada de sete quilômetros em volta do lago, comentou.
Além da saúde, ele também revela que
se preocupa com o fator segurança. “ Tem que ter cuidado na hora de sair de
casa, principalmente durante noite. Outro dia, duas pessoas tentaram parar o meu carro,
em um cruzamento, mas consegui desviar”, lembrou.
Moradora do Jardim Igapó, zona sul,
Fátima Aquino criticou o atendimento público na área da saúde, principalmente o
agendamento de consulta pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “ Demora pelo menos
três ou quatro meses. O idoso que
depende do SUS precisa adivinhar que vai ficar doente antes para pedir a
consulta com antecedência”, ironizou. ( R.F.) Página 8, FOLHA GERAL,
quinta-feira, 10 de Setembro de 2015, publicação do Jornal FOLHA DE LONDRINA
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