Segundo a exposição feita por Oswald
Spengier, (1880-1936) em sua obra O Declínio do Ocidente, o movimento da
história é cíclico e ascendente, o que implica dizer que de tempos em tempos os
fatos se repetem. Certamente não se repetem ipsis
litteris, pois sendo também ascendentes sempre há algum suposto ganho.
Nesta perspectiva, parece-nos que a Europa está próxima de fazer uso das
palavras de São Jerônimo (347-420): “ A voz fica-me na garganta e e os soluços
interrompem-me ao ditar estas palavras. Foi conquistada a cidade que conquistou
o universo “. Essa foi a reação de São Jerônimo ao presenciar a invasão de Roma
pelos bárbaros comandados por Alarico I (370-410).
Os bárbaros de hoje poderiam ter outros nomes, inclusive serem chamados de refugiados, pois há alguma semelhança entre estes dois grupos, sobretudo se levarmos em conta os motivos pelos quais se afastaram de suas terras. É a luta pela sobrevivência, é a busca por dias melhores, é a esperança de acolhida, é a tentativa de fugir da crise, etc.
Talvez o motivo de todo esse movimento esteja na crise. Trata-se de uma crise que se abate sobre muitos, não escolhendo nacionalidades nem condição social. Ela pode ser natural, social, econômica e política, entre outros fatores. Catástrofes naturais atingem ricos e pobres, sábios e tolos. Guerras igualmente. Mas o importante não é a crise mas sim o modo como uma nação ou uma pessoa reage diante da crise. Dizia Albert Einstein: “ não pretendemos que as coisas mudem se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor bênção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar “superado “. Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que as soluções. A verdadeira crise é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que aflora o melhor de cada um . Falar de crise é promove-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo . Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la !,
A palavra crise tem ligação com a palavra crisol, a qual aprece na Bíblia uma única vez em Sabedoria 36. “ Deus examinou-os como ouro no crisol e os aceitou como holocausto perfeito “. Reflitamos sobre isso. ( JOSÉ ADIR LINS MACHADO, PROFESSOR DE Ética, Política e Sociedade no curso de Ciências Contábeis da Unopar, página 2, espaço ponto de vista, quinta-feira, 24 de setembro, publicação do JORNAL DE LONDRINA).
Os bárbaros de hoje poderiam ter outros nomes, inclusive serem chamados de refugiados, pois há alguma semelhança entre estes dois grupos, sobretudo se levarmos em conta os motivos pelos quais se afastaram de suas terras. É a luta pela sobrevivência, é a busca por dias melhores, é a esperança de acolhida, é a tentativa de fugir da crise, etc.
Talvez o motivo de todo esse movimento esteja na crise. Trata-se de uma crise que se abate sobre muitos, não escolhendo nacionalidades nem condição social. Ela pode ser natural, social, econômica e política, entre outros fatores. Catástrofes naturais atingem ricos e pobres, sábios e tolos. Guerras igualmente. Mas o importante não é a crise mas sim o modo como uma nação ou uma pessoa reage diante da crise. Dizia Albert Einstein: “ não pretendemos que as coisas mudem se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor bênção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar “superado “. Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que as soluções. A verdadeira crise é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que aflora o melhor de cada um . Falar de crise é promove-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo . Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la !,
A palavra crise tem ligação com a palavra crisol, a qual aprece na Bíblia uma única vez em Sabedoria 36. “ Deus examinou-os como ouro no crisol e os aceitou como holocausto perfeito “. Reflitamos sobre isso. ( JOSÉ ADIR LINS MACHADO, PROFESSOR DE Ética, Política e Sociedade no curso de Ciências Contábeis da Unopar, página 2, espaço ponto de vista, quinta-feira, 24 de setembro, publicação do JORNAL DE LONDRINA).
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