Vejo como um ser humano em
formação que precisa ser cuidado, orientado, alimentado, respeitado, que necessita
de bons exemplos, carinho, atenção, etc. Ou seja, ainda depende de alguém par
sobreviver. A grande angústia é que existem muitas crianças próximas a nós
vivendo sem o mínimo necessário para seu bom desenvolvimento. A formação de um
indivíduo tem como base um tripé muito conhecido por todos nós, que é a
educação, saúde e segurança. Palavras estas que muito ouvimos falar em épocas
específicas no Brasil. Passando tais épocas, tudo volta a ser como antes: as
crianças voltam a ser invisíveis. Nossos governantes se preocupam, ou parecem
se preocupar, com a violência. No entanto, a grande maioria não tem um olhar
atento para as crianças, para a sua formação. A preocupação maior é com a
construção de presídios, pois acreditam que prendendo o bandido a sociedade vai
ficar mais segura. Já a preocupação com creches e educação de qualidade não é
tão importante, pois as crianças não fazem mal à sociedade, ou seja, abandonam
as crianças nas rua de nosso país, esperam ela ficar adulta e violenta ( às
vezes, não tão adulta ), para depois elas ocuparem as vagas em nossos
decadentes e abarrotados presídios. Essas pessoas, via de regra, também não tiveram acesso a uma formação adequada.
Vejo como contraditório e perigoso um país que não prioriza a formação das
crianças e sim a punição delas, quando se tornam adultas. Bizarro não?
Comecei o texto questionando sobre ser criança ou adolescente aos 12 anos, mera definição de termos, nomenclatura desnecessária a meu ver. O que realmente interessa é o depoimento de uma mãe, cujo filho já está envolvido com tráfico e ela não ter estrutura emocional, financeira ou qualquer outra para salvá-lo. Seu filho já está à margem da sociedade e, por enquanto, só tem 12 anos. ( NILVA MEDEIROS KATAOKA, servidora pública em Londrina, página 2, ESPAÇO ABERTO, quarta-feira. 30 de setembro de 2015, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).
Comecei o texto questionando sobre ser criança ou adolescente aos 12 anos, mera definição de termos, nomenclatura desnecessária a meu ver. O que realmente interessa é o depoimento de uma mãe, cujo filho já está envolvido com tráfico e ela não ter estrutura emocional, financeira ou qualquer outra para salvá-lo. Seu filho já está à margem da sociedade e, por enquanto, só tem 12 anos. ( NILVA MEDEIROS KATAOKA, servidora pública em Londrina, página 2, ESPAÇO ABERTO, quarta-feira. 30 de setembro de 2015, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).
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