Quando o Vampeta jogou no Flamengo, o time passava por uma crise financeira. Certo dia, o jogador declarou à imprensa algo que fez muita gente rir:
- “Eles fingem que me pagam e eu finjo que jogo”.
A frase aparentemente é simples e sem propósito. Mas, tudo nesta vida tem essência. Por isso, seu sentido mais interior é sério e demais grave.
Pense, por exemplo, em quantas pessoas são obrigadas a tolerar torturas emocionais impostas por um patrão tresloucado e estão impossibilitadas de deixar o emprego, já que nem sempre isto é apenas uma questão de escolha. E sabe o que elas farão numa circunstância como esta? Elas fingem.
Nas relações interpessoais, como a que existe entre chefe e funcionário, a verdade e a franqueza são os atributo mais importantes. Isto faz o ambiente tornar-se favorável à confiança mútua e afasta a humilhação. Fica mais fácil comprometer-se com o trabalho e com o padrão de desempenho esperado. Com clareza na relação, todos ganham.
Se isto ocorre em algum nível ou circunstância da sua vida, saia do fingimento. Assuma vez por todas a verdade e a transparência na sua conduta, pois, se assim não for, quando menos esperar, você será prisioneiro de situações que não lhe permitirão sequer agir em favor de si mesmo. (Crônica escrita por ABRAHAM SHAPIRO, consultor e coach de líderes em Londrina, coluna ABRAHAM SHAPIRO, caderno FOLHA EMPREGOS & CONCURSOS, segunda-feira, 30 de janeiro de 2017, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).
Nenhum comentário:
Postar um comentário