Casa Mineira era o nome do estabelecimento comercial de
meu pai. Era uma espécie de shopping, que na época era chamada de “ venda “. Vendia-se quase de tudo. Na
placa lia-se Secos e molhados, ferragens, tecidos e miudezas em geral. Havia
três “vendas” ao lado da nossa e mais duas em frente. Havia no vilarejo uma barbearia, três bares com
mesa de sinuca, e um bazar. Uma igreja católica e uma de protestantes. Farmácia
não existia. Para a celebração de missa, duas vezes por mês, vinha um padre da
nossa comarca, Uraí. A rua era um deserto, de vez em quando uma carroça, um
carroção e alguns tropeiros. Durante o dia o pessoal ia para a lavoura. Havia
um Grupo Escolar e mais tarde o
Complexo Escolar Rubens Lucas
Filgueiras, em homenagem a meu pai. Quando lá cheguei eu estava com 9 anos de idade. Mamãe era costureira de
camisas e uma guerreira. Amava o serviço mais rude. Fora criada na fazenda de
meu avô Espíndola, seu pai. Em uma bela
tarde, mais ou menos às 15 horas, eu senti que ia perder os sentidos. Foi um
alvoroço. Fiquei ruim mesmo. Foi tipo epilepsia. Pensavam que eu morreria.
Nossa casa era geminada com a “venda “. Depois que recobrei os sentidos, mamãe
ouviu alguém chamando e batendo palma, lá na “venda”. Meu pai foi para lá
enxugando as lágrimas. Era um viajante desconhecido. Perguntou o que havia
acontecido. Então ele falou: “ Olha, seu Rubens, é a primeira vez que faço a
praça , e pelo visto o senhor tem ainda bastante das mercadorias que eu vendo.
Mas até parece que eu fui enviado por Deus, porque eu cheguei na hora exata.
Vou dar o endereço de um médico, lá de São Paulo, pro senhor. E com a ajuda de
Deus ele vai curar o seu filho. Eu tinha um primo epilético que ficou curado e
hoje ele é aviador. E o senhor sabe que aviador não pode ter lesão alguma. Só
que o médico é careiro demais. Ele cobra uma fortuna! O tratamento dura cinco
anos. De seis em seis meses ele vai querer ver o seu filho. Vai aplicar uma
vacina, bem cara, que depois de aplicada ele joga a ampola ao chão e a
esmigalha. Ninguém jamais viu o que é aquilo. Vem pessoas até do exterior. Quanto ao pedido, na próxima
visita a gente conversa. Papai anotou o nome- Dr Benedito Tannuri. Alameda
Franca, 1052 ou 1055 ( não me recordo agora), Mamãe perguntou quem era e o
papai contou-lhe a estranha visita. Mamãe apossou-se da graça ( em segredo).
Pediu que papai procurasse saber o nome dele e para que firma trabalhava. Ela
ia publicar a graça alcançada. O homem chegou e disse as palavras que ela
usava. Detalhe: Havia os três comerciantes que estavam sentados num banco, na
entrada da porta, do lado de fora. Eles disseram que o papai estava sonhando. “
Não entrou ninguém aqui, seu Rubens. Nós estamos aqui sentados. Ninguém entrou
em sua venda. O senhor deve ter
cochilado e sonhou! Meu pai mostrou-lhes o endereço. Ficaram boquiabertos.
Fomos pra São Paulo. Fiz o tratamento. Graças a Deus e a intercessão de Nossa
Senhora Aparecida, há 58 anos estou curado, em nome de Jesus. Ninguém viu o viajante. Deve ser um
anjo de Deus, um espírito que se materializou para dar o endereço. Louvado seja Deus! O tratamento
foi penoso demais e caríssimo. É uma história diferente, curiosa, mas longa.
Gastaria mais dois ou três textos. Uma conhecida minha foi lá, fez o tratamento
e está curada também. Dr. Benedicto já está no céu. Que descanse em paz, daqui
eu digo; Obrigado, Dr. Benedito, descanse em paz e que a luz perpétua ilumine
seu espírito. Mamãe fez uma promessa e não a contou pra ninguém, Durante os
cinco anos de meu tratamento ela não fez uma peça de roupa nova; punha uma velinha no azeite e oferecia pra
Deus e Nossa senhora. Ficava acesa a noite toda. Também deixou de comer carne
na sexta feira. Terminado o prazo da promessa, ela explicou – nos o porquê de tudo. Pedimos seu perdão e
ela nos perdoou. ( José Roberto )
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Pedido de um milagre
Não sei minha
idade quando comecei a perder os sentidos, no final da refeição ou logo após-
um ou dois minutos. Sentia um paredão escuro diante de mim, que ia e
voltava, logo em seguida esse escuro ia
girando em cores diferentes e uma coisa, mais ou menos como uma tocha colorida
surgia do lado esquerdo, girando para o lado direito. Meu olho esquerdo começa
a piscar e fixo na tocha , acompanhando seu movimento para o lado direito e em seguida
eu perdia os sentidos. Acordava alguns
minutos depois, com meus pulsos sendo friccionados e cheirando álcool e cânfora
que colocavam em uma garrafinha. Em seguida vomitava e depois dormia com um pouco de dor de cabeça. Os irmãos de
papai e cunhado eram médicos, lá em Miraí, Minas Gerais. Anos e anos cuidavam de mim. E as crises se repetiam, sempre às refeições, nunca fora delas. Viemos
para Serra Morena, aqui no Paraná. Tinha eu 9 anos. Aos 12 anos
levaram-me para fazer tratamento na antiga capital do Brasil – Rio de Janeiro - na
Santa Casa de Misericórdia. Com 5 anos
de idade mais ou menos, comecei a cair muito. Resumindo: problema ósseo. Parei
de crescer verticalmente. Todas minhas articulações começaram a se engrossar. 9
meses me estudaram. Reuniam os médicos e eu ali – como nasci sendo observado e
respondendo às perguntas. Meu pai estava lá comigo. Meus dois primos, Dr.
Henrique e Dr Justino, estudantes na ocasião nos auxiliando. Do problema ósseo descobriram que o tutano
deixou de circular em meus ossos e saía pela urina. Precisei tomar remédio que
não existia no Brasil. Precisava tomar
l2, mas papai só pode comprar 6. Felizmente estacionou. Não cresci mais porque tomei a metade. Quanto à perda de
sentidos, ninguém descobriu. Diziam que não
era epilepsia mas era parente dela. Não havia cura. Nos anais da
Medicina desconheciam meu caso. Meus
pais muito religiosos viviam intercedendo a Deus. Por sermos católicos pedíamos
também a ajuda de Nossa Senhora. Fazíamos simpatia, íamos a benzedores, enfim,
tudo por uma boa causa. Em segredo mamãe pedia a Deus, por intermédio de Nossa
Senhora Aparecida, que enviasse uma pessoa estranha, que chegasse no exato momento
da crise e indicasse um médico que com a ajuda de Deus iria curar-me. Pedia
para saber se sua prece foi atendida que tal fato acontecesse fora de hora
habitual, que era às refeições. . E
foi atendida. ( No próximo texto contarei o inacreditável.
O inacreditável mesmo.)
E a vida continua
É desnecessário perguntar, está
muito claro e com razão. Pré-julgar não é o correto, mas as evidências
confirmam a suposição. Caminhos diversos, encruzilhadas, labirintos da vida.
Solução é a procura, e nesta, a indecisão. Resolutamente pára, avalia seu ‘ interior ‘ . Houve abuso de
confiança, todavia ninguém
é melhor – é a certeza quase absoluta de sua conclusão. Há, porém, um diferencial não
muito em voga e seu desuso faz cair no esquecimento. Retornar àquilo que deixou
de existir é impossível. Chico Buarque
de Holanda já disse em sua canção: “ O lar não mais existe, ninguém volta ao
que acabou “. Regras fixas existem , e o ser humano continuará o mesmo,
é a sua natureza. Lamentar não justificaria.
Aceitar sua condenação antecipada
, assim como este “ aprendizado “, é a saída. A esperança do acerto algum dia é
o consolo. A vida continua e com ela o eterno ciclo da mutação. Que bom!
Difícil para quem não conseguiu viver o presente. Para esse alguém, o sonho tornou-se só, e apenas, um sonho não sonhado.
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
PEQUENA PAUSA

Já fiz vários
rascunhos de textos na tentativa de pedir desculpas pela pausa em minhas
postagens. Uma tristeza me invade a alma nestas festas. Não tenho inspiração alguma, tampouco o
espírito natalino. Tenho conseguido me safar
quando peço desculpas por não comparecer
às reuniões festivas. Mas
com vocês , meus amigos , quero ser verdadeiro.
Depois da perda de meu irmão, mãe e meus outros dois irmãos, num espaço de mais ou
menos 3 anos, a magia desta época ficou
no passado. Neste ano, principalmente, perdi grandes amigos do coração bem recentemente mesmo. E assim sendo,
peço desculpas pela pequena pausa na postagem de meus textos. Procurarei
vídeos e outras coisas para compartilhar. Toda a felicidade e bons momentos festivos desejo a vocês. Obrigado pelo convívio e participação.
FELIZ NATAL.
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
NA PRAÇA
Imaginariamente, ainda revejo você, na praça da antiga estação rodoviária. Eu, em pé, na porta do antigo Bar da Lavoura e, entre nós a Rua Sergipe. A memória fotografou, o coração arquivou. O impulso me levou até aquele banco . Como me aproximei e o que disse não sei . Recordo-me, apenas, estar diante de seu conjunto frontal, inebriado e mergulhado na sua aura, em êxtase com seu cheiro, seu gestos e... o olhar que até hoje me hipnotiza e desarma. Conversamos muito, eliminamos as arestas de dúvidas e desentendimentos. Continuamos a nos ver e o ritual dos enamorados se repetia, com maior intensidade. As diferenças pareciam inexistir. Fomos felizes por algum tempo, mas o mesmo acaso do destino, sem pensar duas vezes nos separou, e a história outro rumo tomou. Só fisicamente nos separou, pois estaremos sempre juntos nessa lembrança , (José Roberto )
terça-feira, 19 de novembro de 2013
UM POUCO MAIS DE MIM
Fui professor de quinta até a oitava série do curso fundamental. Aposentaram-me antes da época normal devido a mobilidade reduzida, proveniente de artrose generalizada. Isto em 1994. Morando sozinho e amante das letras e de músicas, assim preenchia o tempo . Postava-me em minha janela e ficava observando as pessoas, como escrevi em Januária de londrina. As pessoas mais próximas me aconselhavam a escrever minhas memórias. Relutei muito. Tive uma infância não muito agradável. Ora estava no hospital e voltava com as pernas engessadas, ora em tratamento de saúde. Perdia os sentidos durante ou após as refeições- 2 ou 3 minutos Nos anais da medicina meu problema era desconhecido. Quando fizer o relato de minhas lembranças , contarei a graça que mamãe e eu alcançamos. Tinha eu na época 15 anos. Mas minha grande preocupação sempre foi a alienação cultural de uma grande maioria que nos cercava. Fui criado durante 40 anos num vilarejo com população urbana de 418 habitantes - minha amada Serra Morena, hoje Cruzeiro do Norte,Município de Uraí. Não havia água encanada, luz elétrica, não havia outro meio de locomoção a não ser uma linha férrea. É distante da estrada de rodagem, 6 quilômetros mais ou menos. Parece impossível, mas tenho grande saudade daquele tempo. Momentos inesquecíveis. No início do vilarejo, papai era a pessoa mais letrada e um ser humano maravilhoso. Adorava Serra Morena. Após seu falecimento, em 1968, devido a paralisação, ou funcionamento de seus rins, aquele nobre povo homenageando sua memória deu seu nome a uma instituição de ensino: “ Complexo Escolar Rubens Lucas Filgueiras. Desnecessário dizer que nossa gratidão será eterna. Minha infância, juventude e boa parte de minha fase de adulto, vivi ali. Preocupava-me ver aquela gente tão distante de bancos escolares e de mais atualização sobre a vida e o mundo. Hoje, aqui em Londrina, na era tecnológica , com uma gama imensa de informação gratuita nas redes sociais, tal fator ainda me preocupa. Novo tempo, nova estrutura familiar e social; uma mudança enorme no conceito e valores. Há uma juventude que muito nos envaidece e nos deixa mais confiantes, porém, uma parcela bastante considerável parece alheia ao que acontece ao seu redor. Compreendo com naturalidade o período de transição. Hoje estou com 73 anos cronológicos. O tempo é o tempo. Felizmente tenho “n” objetivos e se me for dado o direito, muito ainda tenho a aprender e hoje me sinto com o dever de compartilhar minhas experiências e meu ponto de vista. É como se o tempo não tivesse passado muito, pois meus amigos são, em sua maioria jovens e adolescentes. Muitos lêem meus escritos e quero aqui agradecer a todos. Perdão se fui severo demais com vocês. Obrigado pelo apoio e o não esquecimento. Professor-educador sente-se como segundo pai. Amo vocês. Mas do meu jeito!
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
JANÚARIA DE LONDRINA
Com tantos objetivos ainda a serem alcançados, já sexagenária, e convivendo com as limitações impostas por uma artrose generalizada, sua cabeça inquieta assemelha-se aos brinquedos da moderna tecnologia ; fica difícil focar e parar no ponto certo. O tempo urge. A vida se esvai num passe de mágica. A beleza da flor já não é a mesma. O viço se perde pouco a pouco, mas fica algo inatingível que a mantém em pé, lutando com seus “ senões “. Sente-se igual a flor “ sempre viva “ que vai secando mas conservando e ostentando seu interior- “vida”. É vaidosa, aprecia o belo, e o espelho deixou de ser seu companheiro inseparável. A sequência cronológica não afetou seu psiquismo. Vinda de família humilde, orgulha-se dos pais que lhe deram o que muitos não tiveram- “ amor “. Literalmente falando foi muito amada e compreendida, Recebeu ainda como herança o exemplo de vida honesta e íntegra – “ seu maior patrimônio “. Sua saúde sempre foi debilitada. Houve um bom período de calmaria e nele viveu um pouco. Apanhou mas aprendeu algumas lições, pois a vida é uma escola e dela sairemos sem o certificado de conclusão. Compreende melhor agora os versos de Gonzaguinha: “ Viver e não ter a vergonha de ser feliz, Cantar a alegria de ser um eterno aprendiz “. Hoje, impedida de caminhar livremente sem as bengalas, posta-se à janela do apartamento, no alto do 13 andar, qual Januária da canção de Chico Buarque de Holanda: “ Todo mundo homenageia Januária na janela... Quem madruga sempre encontra Januária na janela... “ Para Januária de Londrina, a janela é uma TV ao vivo. De lá ela vê as pessoas irem e virem do trabalho, dos passeios, das caminhadas e “ das morcegadas “. Em suas observações percebe a vida seu ciclo natural. Cenas do passado faz-se presente. Desperdício de tempo, pensa, ao constatar a inércia de algumas pessoas que, ao invés de caminharem ao encontro da felicidade, sentam-se e lhe parece lamuriarem as oportunidades perdidas. Não percebem que o relógio não pára e que o tempo perdido não volta mais. Mas Januária observa...medita...sonha... seu pensamento voa... Cansada, volta à rotina manquitolando, porém tentando encontrar uma fórmula ou forma de melhorar o mundo lá fora, e o seu também. Otimista, espera calma e pacientemente. Não cruza os braços nem venda os olhos... busca informações, conhecimentos. Anseia pela evolução da ciência e da tecnologia. Procura na terra e aguarda dos Céus. Só sabe que vai conseguir. Chegou o seu momento e agora também percebe que só valorizamos depois da perda; só se pede perdão depois do erro cometido; só vem o arrependimento depois que caiu a “ ficha “ mas... daí já era... Hoje Januária valoriza muito mais a vida. No seu entender o que podemos e devemos fazer diariamente é agradecer ao bom Deus, criador de tudo. ELE é realmente o grande arquiteto deste universo maravilhoso. E sendo bom Pai nos ama e nos quer felizes. Deu-nos tudo gratuitamente. Compete a cada um de nós nos descobrirmos e fazermos desta “ tela, que é o espaço de vida que temos,” nossa obra prima, única e inimitável. Obrigada Deus. Aceite minha humilde reverência. Januária de Londrina. ( José Roberto )
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Passando por aqui
Como o pêndulo
de um relógio no seu vaivém e
tique-taque, minhas lembranças divididas
parecem brincar na gangorra rítmica do tempo. A vontade de registrá-las parece conflitar com
a presente sensação. Passar no filtro do
tempo , estampar na tela da memória situações de um passado vivido por mim, as quais têm seu peso e valor só para
mim , causa-me dificuldades. Uma é a fiel exposição dos fatos e a outra é encontrar palavras com carga
suficiente e, mais uma de outras tantas,
é o receio da vulgaridade. Ser original e autêntico se faz necessário e é meu intento, mas nem tudo deve ser dito , porque em nada
acrescentaria, somente acumularia os já
tão conhecidos “ ensaios e erros”. Não é a preocupação com análise posterior, não, apenas um franzir de sobrancelhas; quiçá alguma semelhança como pano de fundo na trama
do enredo. No frigir dos ovos é tudo
mais ou menos igual: nascemos, crescemos
– alguns – e morremos. No palco deste
teatro que é a vida, cada um é o autor e ator protagonista de sua história-única. E o que mais me
fascina é saber que não foi necessário curso de arte cênica, intuitivamente
representamos nosso(a) personagem magistralmente, com desenvoltura e bossa
próprias. Por analogia, para escrever o que pretendo é preciso retroceder no
tempo. E percorrer caminhos conhecidos, fantasias vividas é ao mesmo tempo bom e salutar, um pouco de saudosismo, mas quem é
que não senta na cadeira do tempo na varanda das recordações, hein?
Coisas mais sem significado para os demais, para mim, massageiam aquela parte que parecia
adormecida e as recordações se afloram. Então tenho eu a certeza de que jamais
estaremos sós. Creio que ninguém vai se
sentir isolado, abandonado tipo natureza
morta. As recordações
nesse vaivém nos faz reviver, e
diz o adágio: “Recordar é viver “. Retornando a ideia central acima interrompida
por devaneio saudosista e de reflexão, podemos ainda
avaliar nosso desenvolvimento ,
inclusive no emocional. Repentinamente chega o comando: a ordem foi dada e eis – me aqui
pronto a esboçar o registro de minhas lembranças do “Passando por
aqui”. O presente, apesar dos pesares, é por onde iniciarei, ele se me configura melhor. E o
texto “
Januária de Londrina “, foi escrito em 23 de Dezembro de 2002 ( José Roberto )
sábado, 9 de novembro de 2013
É A SETA
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
CANETA
Aqui estou eu novamente, papel e caneta na mão,
coração apertado, um nó na garganta, e
olhos cheios d’água, dificultando-me vê-la deslizar, num caminho a mim
desconhecido, a ela –quem sabe – tão familiar. Ou estará apenas solidarizando-se
comigo, mostrando-me ser a companhia
amiga e fiel que sempre procurei: uma caneta. E faz sentido! ( José Roberto )
Caneta amiga e companheira de todos os
momentos, as incertezas e os dissabores tecem as emoções e, num vazar
incessante, as palavras –com o quem quer se libertar- surgem. Inspiração dizem alguns, desabafo digo eu que as pré-sinto. Bem vindas sejam sempre! ( José Roberto )
Caminhava despreocupadamente. Fui
despertado por um alegre buzinar de carro. Não reconheci momentaneamente. A distância impedia-me,
Surpresa, alegria, tristeza, saudade,
remorso, arrependimento. A mesma pessoa, o mesmo olhar. Conversamos. Não muito. Alguém estava a sua espera. Mesmo assim
conversamos.
A mesma atenção, a mesma criatura,
mas... a dúvida: houve reciprocidade de sentimentos? Fez-se o passado presente?
Ó Deus, por que a interrupção? Por que o não seguimento consecutivo? O milagre
não existe? Deus meu, enganei-me? Estou sendo enganado? Se assim o for, quisera
eu o fim, mas... seja feita a Vossa vontade! ( José Roberto )
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
IMPACTO
O que é o primeiro impacto! Respirei fundo olhando a estátua de um deus grego fisicamente diante de mim. E antes mesmo de agradecer pelo momento deixei meus olhos fartarem-se no encantamento. Santo Deus que é aquilo que vi? Será re
al ou fruto de uma viagem imaginária, um vislumbre, uma miragem. A natureza é maravilhosa e tenho de concordar com o poeta-compositor Vinícius de Moraes quando diz: escuta amigo, se é pra desfazer pra quê é que fez? ( José Roberto)
al ou fruto de uma viagem imaginária, um vislumbre, uma miragem. A natureza é maravilhosa e tenho de concordar com o poeta-compositor Vinícius de Moraes quando diz: escuta amigo, se é pra desfazer pra quê é que fez? ( José Roberto)
terça-feira, 5 de novembro de 2013
FALHA DE QUEM!
De quem seria a falha, se tudo foi com amor!... Há
sentimentos que não se manifestam. Nos anos de convívio, jamais estivemos “a
dois”. O passado esteve sempre com você
e eu a ignorar a farsa aparente. Sua ausência sem aviso desestruturou a
relação. Dignidade provei, revelando meu
outro envolvimento, Você tentou aceitar sua falha, compreendeu,tentou,mas não
ficou; desistiu. Hoje, após décadas, quando nos reencontramos, as delícias de
então, agora supervalorizadas , faz você
ver – plagiando Ataulfo Alves - que era
feliz e não sabia.
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
O NOVO ARQUITETO
Na esteira de nossa caminhada há
momentos em que a pausa para meditação vêm-nos assim como nossos pensamentos. No
primeiro instante julguei ser o fator
idade cronológica o fio condutor da parada; depois percebi que fazemos a mesma pausa por outra
via. Nela deslizamos como patinadores no
gelo. Planejamos e construímos castelos,
priorizando este e esquecendo aquele, embalados pelo espírito inventivo
da época. Ocasião de exercícios criativos, amparados pelos poderes constituintes
sem o rigor da maioridade, desde que assistidos por uma .pessoa idônea e capaz. Mesmo assim,
já ousamos fazer às escondidas tais experimentos. É quando queremos mudar as
regras vigentes, fazendo valer nosso
ponto de vista. Muito benéfico por sinal. Mostrar outra forma, outro esboço, novas ideias arquitetônicas. Averiguação
posterior é indiscutível, e a aceitação é ponto pacífico de discussão,
onde sugestões, incremento ou adaptação e aportes mais, só acrescentam valor ao
exposto. O medo do desconhecido é
natural. Mas a aprovação do mesmo é um certificado da eficiência do calouro. ´´ É o novo chegando". Também é próprio desta
fase usufruirmos de todas as benesses da natureza: beleza, saúde, vigor, deslumbramento pelas
descobertas, apoio incontestável de
cérebros pensantes, experimentados, vividos, antevendo em nós o foco principal do desejo de todos e de tudo,
afinal... é o futuro quase no presente, já. Aliado aos inúmeros pontos
favoráveis, contamos ainda, com o
conforto e aconchego de nossa casa da doce infância, premiados com os carinhos
e proteção de nossos pais, irmãos, familiares e amiguinhos. Tudo isso e ainda mais, sem nos esquecermos daquela que
nos libera de quase tudo e que é mãe duas vezes,” nossa vovó”. Curiosamente, é
bem raro mencionarmos primeiro o nosso vovô!... Deve ser o lado maternal que
por demonstrar mais seu carinho e quase sempre esconder um pouquinho as nossas
traquinagens nos conquista ainda mais.
Aquelas deliciosas guloseimas ficam registradas para sempre em nossa memória
afetiva!. Há vovôs que não ficam devendo
nada no companheirismo, nas histórias bem ao estilo próprio de vovô. E ambos
moram em nosso DNA sem a menor sombra de dúvidas. Haverá período melhor que a infância e juventude ? É
a fase do sonhar acordado. Época mágica que permeia a juventude de
geração em geração. E a gente nem
percebe o andar do tempo. E como anda rápido!... Quando o nosso coração fala mais por outra pessoa, é “ aí “ que
normalmente nos damos conta de que é chegada
a hora de acordar para a vida atuante e
pôr a mão na massa, guardar no porãozinho de nosso subconsciente, com todo
cuidado e carinho, o uniforme da infância e juventude. Doravante as convenções
da vida se nos impõe, mas propomos e lutamos pela renovação e adequação ao novo tempo do qual pretendemos ser gestores num futuro
não muito distante.
EU CONSEGUI !
Sábia e maternal, minha amiga objetivando incentivar-me na continuação de meus desabafos, disse não
saber como palavras aparecem e como as trabalhamos ao fazê-las veículos visíveis e compreensíveis
num texto escrito. Falei que se faltasse uma ideia ou tema no instante, era só
começar fazendo um alongamento de exercício criativo, pois para iniciarmos uma caminhada
ou corrida o aquecimento é indispensável. Começaríamos escrevendo pensamentos,
provérbios bem populares. Outro recurso
seria usarmos a linguagem escrita, como habitualmente fazemos ao deixar um
recado – “ Vou sair agora, mas volto logo: não deixe a porta da rua aberta
quando sair “. Atrevi-me a pedir que olhasse
para o que começaria a escrever; seria então o tal “alongamento”. Ela
sorriu assentindo-me. Cônscio de minha responsabilidade, porém me sentindo
confortável, assim iniciei: “ Água mole em pedra dura tanto bate até que fura
“, “ Quem não tem cão caça com gato “, Em casa de ferreiro, o espeto é de pau
“. Tantos ditames vêm-nos à memória, não é ? Como diz o livro “ O que vale a
pena” de Wendy Lustbard, “ a solidão
requer prática e a gente aprende a viver
com a gente mesmo “ . E assim sou eu. Quando não se tem com quem conversar,
escrever é uma boa alternativa e uma terapia, é conversar
com o nosso pensamento. Se formos
criativos, podemos criar personagens, e
então se estabelecerá o diálogo. “Não é uma coisa de louco “ como diz aquele
famoso apresentador de TV ? Escrever é soltar as rédeas da imaginação e
deixá-la fluir naturalmente. Acariciou-me a mente agora, um cachorrinho quando
se vê livre da coleira, um cavalo quando o soltamos num pasto; e uma criancinha então , já pensou nas
travessuras...? Escrever é como pintar, desenhar, compor, esculpir. È deixar
nascer: é pôr pra fora o que se sente aprisionado. Dê um crédito a seu poder
criativo, dê asas à imaginação. Faça disso um hábito e você verá que ideias e sensações
lindas a visitam com uma certa frequência, só que você não as registra , “deixa passar batido ”, como
dizem por aí. Chegará o dia quando ao rever ou reler o que criou você dirá: “ não acredito, mas...fui eu ? Eu não acredito,
mas... fui eu sim ! Meu Deus, eu consegui “ ! Naquele instante nasce mais um:
escritor, pintor, compositor, escultor, seja lá o que for, mas...mais um. A princípio
amador e com letras minúsculas, mas.. mais um.” Eu consegui. Eu consegui ( Com seu carisma peculiar mais
uma vez sorrindo me falou que havia
entendido a mensagem que lera e, costurando
sua finalidade, solicitou-me uma cópia .Incrível
, mas ainda há anjos do bem por aqui ). Obrigado, amiga!
terça-feira, 29 de outubro de 2013
O GRANDE ENIGMA
Segmento ininterrupto e
consecutivo de apreensão parece ser a tônica desta fase de sua vida. O não
gerenciamento correto, segundo norma convencional do modo de viver, pode ser, certamente, a causa x ou o
ponto y da questão. O porquê desse desfile é o grande
enigma. Cada ser com seus valores e convicções; daí a dificuldade do veredicto.
Respeitar sem compactuar deve ser o mais ponderado e sensato, É quase sempre
pelos erros, uma vez corrigidos, que chegamos ao acerto. Valeram as tentativas se esmorecemos por “n” razões. E uma vez refeita as energias
outra vez o recomeço. Aplausos para o(a) guerreiro(a) independente do resultado
final. Sua tenacidade, sua personalidade firme já o(a) fez vencedor(a). Um
troféu simbólico desde já lhe pertence. Oxalá todo ser humano fosse assim.
Caminhou e caminha firme em seus propósitos e princípios, sem permitir, jamais,
ser teleguiado,
RELACIONAMENTO
Não ser melancólico para não destoar a sinfonia dos acordes uníssonos e perfeitos de nós dois juntos nos complementando, é na teoria até recomendável ao rever um relacionamento. Entretanto, somos humanos e não robotizados; daí a quase se não total inaplicabilidade na prática. A atração que une duas pessoas é divina, vai além do físico. A emoção fala mais alto quando, na erupção vulcânica hormonal investimos, apostamos alto, julgando haver encontrado a outra metade, após tentativas e tentativas. E só ali adiante notamos as diferenças e o não encaixe perfeito. Numa atitude de equilíbrio emocional e pessoal zeramos tudo, quase sempre de comum acordo e reiniciamos a busca. Herdamos deste convívio uma bonita e doce lembrança que guardamos com um carinho imensurável. E num processo também natural , sentamos às vezes na varanda das recordações e assistimos ao nosso filme vencedor do “ Oscar” de uma época vivida intensamente e sem repressão. E um suspiro longo ou pausado fará parte da sinfonia inacabada. E não será melancólico, mas saudosista, porque compreenderemos, sentindo os versos do poeta Francisco Otaviano : “ Quem passou pela vida em brancas nuvens, e em plácido repouso adormeceu, quem nunca sentiu o frio da desgraça , quem passou pela vida e não sofreu. Foi espectro de homem não foi homem, só passou pela vida e não viveu “.
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
RODA VIVA
Roda viva do tempo, renovar constante, as ilusões nos fazem sonhar... A felicidade nos parece tão ao alcance, no entanto, no momento que julgamos alcançá-la, trilhar seu caminho, ela, misteriosamente, diversifica-se, bifurca-se , e, sem que percebamos, o labirinto formou-se. Na tentativa de reencontrá-la o tempo passa e o amadurecimento nos envolve. Hoje, aqueles matizes se nos parecem “alto relevos”. A serenidade com que a natureza nos presenteia, permite-nos contemplá-la numa dimensão transcendental que suponho as mais bela, jamais vista por outrem. Será isto a tal compensação ? Para melhorar este êxtase, nada melhor seria que a outra metade , complementando o nosso dia a dia , na roda-viva do tempo e da vida.
AQUI SE FAZ, AQUI SE PAGA!
terça-feira, 22 de outubro de 2013
VINDO DA ESCOLA
Vindo
da escola, a caminho para o ponto de ônibus, deparei-me com uma tabuleta
defronte a uma mercearia, com a seguinte inscrição: “ Questionar o abstrato é desafiar a inteligência humana ”. Fiquei parado, extático , esquecido de mim mesmo, até que o moço da mercearia perguntou-me se
havia gostado do que lera. Disse-me ser ele o autor. E desde então, questionamentos,
os mais diversos, têm sido uma constante em mim. São
questionamentos, às vezes absurdos até, que gostam de serpentear ou bambolear
minha mente. Parece-me que se sentem livres para se exercitarem nesta área
quase inexplorada, nesse refúgio que lhes pertence. E eu não os condeno não. A inércia, além de
nociva, é uma negação de si mesma. Este
atordoamento, resultante de interpretações e vibrações energéticas, fortalece-me,
revitaliza-me, além de me renovar. Obrigado pelo registro que merece ser
memorizado e relembrado: “ Questionar o abstrato é desafiar a inteligência
humana ”.
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Como Dói!
Como
dói uma saudade! Que bom quando você vem
me ver! Meu interior se renova e eu me questiono ainda sonhando: que magia tem você, que seiva miraculosa é essa,
que força atraente e dominadora tem seu jeito de me olhar. Nem sei como, mas
decodifico sua ternura que se esforça em não se mostrar. Sabe, sinto às vezes
vontade de zerar aquele negativo do passado. A razão impera, então o ridículo é evitado. Também nem sabemos
se é amor, paixão, ou capricho... Sei apenas que na sucessão de suas idas e vindas nós nos amamos intensa e
despudoradamente e, quando não, armazenamos nossas emoções sempre
insatisfeitas. Se não fosse a possibilidade quase certa de sofrer outra vez,
talvez eu me arriscasse a um recomeço.
Ah, se o ser humano fosse mais sincero, menos traidor ou vingativo!,,, Ah, se a face oculta não existisse! ... Muitos
pensam avaliar nosso sofrer, ledo engano, calculam apenas. Só eu sei. Só eu sei
o bem e o mal, o mal e o bem que sua presença me faz! Os dados estão rolando e
com eles as horas, os dias, e o tempo enigmático. Nossos momentos são nossos
para os revivermos sozinhos. Que forma estranha de querer, dizem os demais!...
A nós o que importa é que somos verdadeiros. Somos o que somos. Nosso show
ainda não terminou e nossa máscara cai
para nos extasiarmos infindamente. Não dá para negar o óbvio nós nos
amamos e muito!
terça-feira, 15 de outubro de 2013
VISITAR ALGUÉM
Visitar alguém é uma arte. Ser breve uma recomendação sempre válida – segundo normas. Há pessoas que pelos momentos felizes e de luz, pela alegria e alto-astral, mansidão e bondade, lamentamos, e muito, quando se retiram. Parecem figuras personificadas dos livros de contos de fada. Sabem ser simpáticas. Diferem no olhar, no sorrir, na voz e, sobremaneira, nas atitudes. Penso serem “anjos em forma humana”. Possuem o carisma e não o sabem. Dentro da simplicidade e espontaneidade fazem produzir efeitos que muitos doutos não conseguiriam. São seres que ouvem com o coração e falam com os olhos. Repensando bem, mais uma vez temos de agradecer ao Criador de tudo. Somos DELE, algumas, meio rebeldes, outras, que por sua generosidade e doçura – tal qual você, Gilka, dificulta-nos adjetivá-las. Mas também para quê? Como diz Roberto Carlos em sua canção –“ ... somos humanos, não somos perfeitos, ainda.”
QUEM ERROU?
Quem errou fui eu? Fui eu ou foi você? E depois a resposta; não foi ninguém, aliás, nem erro houve. Como amanhece e anoitece, assim começa e termina uma ventura. Aceitá-la quando unilateral é difícil e dói demais, Mas a beleza da flor tem seu minuto. É um lembrete da natureza. O amor, a paixão, a ternura também tem seu momento. Desconectamos dele, felizmente. Algum tempo depois , veremos muitos outros momentos felizes vividos, agora mentalmente emoldurados: alguns personificados por nós e para nós eternizados. Nada foi em vão, nada ficou perdido, que bom! Vivemos um sonho, um sonho que se tornou real.
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
MINHA CONCLUSÃO
Será o “tu” um obstáculo para não nos verem
juntos, unidos, formando aquele “nós” que é tão sem limites?
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Comentários
Wanda Cobo
Adilson Silva
Olá Professor José Roberto, Parabéns pelas excelentes matérias , muito bom conhecimento para todos. muita paz e fraternidade. Londrina-Pr
Marcos Vitor Piter
Excelentes e Sabias palavras parabéns Professor um Abraço dos Amigos de Arapongas - PR.
João Costa
Meus parabéns por vc e por tudo que pude ler continue levando este conhecimento p/ todos. Forte abraço! João Batista.
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Meu amigo continue contribuindo com a sua sabedoria. Forte abraço... João Batista 31/10/2013
Daiane C M Santos
Parabéns, muito criativo e inteligente!
Zeze Baladelli
Oi meu amigo,entrei seu blog,parabéns querido,voce é um gentleman,um grande amigo e muito inteligente,desejo que Deus te abençoe mais e mais...super beijo...
MARINA SIMÕES
Caro amigo Roberto, muito obrigada por suas sábias e verdadeiras palavras. Como é bom encontrarmos no nosso dia adia pessoas que comungam nossas idéias, nossas críticas, ou mesmo comentário sobre determinados assuntos. Eu procuro escrever e mostrar mensagens de
fé, de esperança, ou mesmo um alento carinhoso para nós que vivemos um mundo tão cruel, egoísta e caótico. Estou tentando escrever um comentário sobre seus textos. Parabéns, eu os tenho como que a "arquitetura" com as palavras. É um estilo totalmente seu, e meu amigo é simplesmente estimulante. Ele nos faz pensar e isto é muito bom. Um grande abraço. Marina.
fé, de esperança, ou mesmo um alento carinhoso para nós que vivemos um mundo tão cruel, egoísta e caótico. Estou tentando escrever um comentário sobre seus textos. Parabéns, eu os tenho como que a "arquitetura" com as palavras. É um estilo totalmente seu, e meu amigo é simplesmente estimulante. Ele nos faz pensar e isto é muito bom. Um grande abraço. Marina.
JOÃO RENATO
Aqui estou eu novamente é impossivel não entrar aqui para vê estas maravilha por vc postada. Forte abraço do seu amigo hoje e sempre...........
ADALGISA
Parabéns! meu amigo querido!!!Adorei seu blog, mensagens lindas e suaves como a tua persoalidade e seu jeito de ser!!!Abraços e beijos.
TIAGO ROBERTO FIGUEIREDO
Parabéns professor José Roberto seu blog está divino..abs !
JAIRO FERNANDES
Olá, Querido Professor José Roberto! Fiquei muito emocionado com suas mensagens postadas, gostaria muito de revê-lo novamente após muitos anos, você fora meu professor e tenho muita saudade, gostaria que enviasse-me o seu endereço.ʺ Deus te ilumine sempreʺ Pois fazes parte de minha história de vida.
ALICE MARIA
Oi tio.Muito lindo seu cantinho na internet. Tô de olho. Lembro também de algumas coisas lá da Serra, principalmente da venda do vô Rubens. Beijo ,Alice Maria.
WANDA COBO

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