Nesse faixa etária é maior a chance de o vírus se alastrar por outras
glândulas do organismo, como o pâncreas, os testículos, ovário e até para a
mama.
Sabe aquela história que
caxumba é coisa de criança? Novidade nenhum par os profissionais da saúde. Mas
a informação pegou muita gente de surpresa, depois que o jogador Neymar pegou a
doença e foi obrigado a ficar afastado dos gramados durante quase 20 dias.
“ A suscetibilidade é a mesma entre adultos e crianças. Se o adulto não está imunizado, desenvolve a doença”, explica o infectologista do Hospitl Marcelina Champagnat, em Curitiba, Sergio Penteado.
Mas a doença pode, sim, ser mais severa entre adultos, “porque a criança tem resposta imunológica básica”, alerta o médico. Significa que nesses pacientes o vírus – que geralmente ataca as glândulas parótidas, salivares – tem maior chance de se alastrar por outras glândulas do organismo, como o pâncreas, os testículos, ovário e até para a mama.
É em função desses casos mais graves que surge a noção de caxumba como causa de esterilidade. “ É raro, mas pode acontecer se for uma inflamação tão forte que atinja estas células”, explica a pediatra Marion Burger, do Centro de Epidemiologia da SMS.
“ A suscetibilidade é a mesma entre adultos e crianças. Se o adulto não está imunizado, desenvolve a doença”, explica o infectologista do Hospitl Marcelina Champagnat, em Curitiba, Sergio Penteado.
Mas a doença pode, sim, ser mais severa entre adultos, “porque a criança tem resposta imunológica básica”, alerta o médico. Significa que nesses pacientes o vírus – que geralmente ataca as glândulas parótidas, salivares – tem maior chance de se alastrar por outras glândulas do organismo, como o pâncreas, os testículos, ovário e até para a mama.
É em função desses casos mais graves que surge a noção de caxumba como causa de esterilidade. “ É raro, mas pode acontecer se for uma inflamação tão forte que atinja estas células”, explica a pediatra Marion Burger, do Centro de Epidemiologia da SMS.
SINTOMAS
A caxumba é causada pela
penetração do vírus Paramyxo – vírus nas glândulas corporais. O ataque ao
organismo pode ser de forma citopática – quando o vírus destrói a célula – ou quando
o organismo se “autodestrói” ao colocar o sistema imunológico em ação.
Como as glândulas mais suscetíveis ficam na área da mandíbula – o principal sintoma da doença é o inchaço nesta região. O paciente ainda sente dores no corpo, dificuldade para deglutir (por conta da baixa produção de saliva) e febre, que não costuma ser muito alta ( em geral entre 37,5ºC e 38ºC).
Como as glândulas mais suscetíveis ficam na área da mandíbula – o principal sintoma da doença é o inchaço nesta região. O paciente ainda sente dores no corpo, dificuldade para deglutir (por conta da baixa produção de saliva) e febre, que não costuma ser muito alta ( em geral entre 37,5ºC e 38ºC).
TRATAMENTO
Não há vacina ou tratamento
antiviral que combata o vírus da caxumba
uma vez que ele se instale no corpo. Por isso, o melhor tratamento é descansar,
para permitir que o próprio sistema imunológico se encarregue de controlar a
doença.
Em geral, os médicos receitam medicamentos para tratar sintomas, ou seja, analgésicos – para diminuir as dores – e antitérmicos – em caso de febre. Também é aconselhada a ingestão de alimentos líquidos ou pastosos, que não exigem tanta produção de saliva, psra não sobrecarregar as glândulas salivares.
Em geral, os médicos receitam medicamentos para tratar sintomas, ou seja, analgésicos – para diminuir as dores – e antitérmicos – em caso de febre. Também é aconselhada a ingestão de alimentos líquidos ou pastosos, que não exigem tanta produção de saliva, psra não sobrecarregar as glândulas salivares.
CACHUMBA PASSO A PASSO
Saiba como identificar e se proteger da caxumba, doença viral que ataca
as glândulas salivares
CONTATOS - Contato direto - Beijos, abraços, apertos de mão. Começa a transmitir desta forma dois dias antes de iniciados os sintomas.
Contato indireto - Contato com superfícies, panos, objetos que tenham estado em contato com o sujeito infectado. Ocorre por meio das secreções da pessoa doente, que carregam o vírus.
SINTOMAS - Mal estar, dores no corpo ; Febre leve ( geral 37,5ºC , 38ºC ; Dor e inchaço na região das glândulas salivares ; Dificuldade de deglutir ( devido à ausência de saliva).
SINTOMAS - Mal estar, dores no corpo ; Febre leve ( geral 37,5ºC , 38ºC ; Dor e inchaço na região das glândulas salivares ; Dificuldade de deglutir ( devido à ausência de saliva).
PREVENÇÃO - Vacina tríplice viral (protege contra caxumba, sarampo e rubéola): duas doses após um ano de vida; Evitar contato com pessoas doentes/ pessoas doentes evitarem aglomerações públicas; Lavar as mãos antes de comer, após andar de ônibus e pegar em objetos. Pode ser álcool em gel também.
TRATAMENTO - REPOUSO: para permitir que o corpo combata o vírus e impedir que a doença se alastre; ANALGÉSICO E ANTITÉRMICO : Para dor e febre; ALIMENTAÇÃO: Ingerir alimentos líquidos e pastosos, para não sobrecarregar as glândulas salivares; * Não há um antiviral (medicamento que cobata o vírus, depois que ele se instala no corpo. ( FONTE: Redação. INFOGRAFIA: Gazeta do Povo).
TRATAMENTO - REPOUSO: para permitir que o corpo combata o vírus e impedir que a doença se alastre; ANALGÉSICO E ANTITÉRMICO : Para dor e febre; ALIMENTAÇÃO: Ingerir alimentos líquidos e pastosos, para não sobrecarregar as glândulas salivares; * Não há um antiviral (medicamento que cobata o vírus, depois que ele se instala no corpo. ( FONTE: Redação. INFOGRAFIA: Gazeta do Povo).
EXPOSIÇÃO - Nem todo vacinado está protegido.
Muita gente que tomou vacina no final dos anos 1990 pode não saber, mas está desprotegido da caxumba. Isso porque o governo distribuiu vacinas durante os surtos de sarampo , em 1998, e de rubéola, em 2003. Era uma forma de prevenir que as doenças se alastrassem. Ocorre que muitas das vacinas distribuídas durante os surtos eram do tipo dupla, e não tríplice viral. Quem foi vacinado nesta época, portanto, pode não ter recebido duas doses de proteção contra a caxumba, e não estar imunizado contra a doença. Além dessas pessoas desprotegidas sem saber, há muita gente que não tomou dose alguma contra as doenças, devido à crença popular de que a vacina faz mal. Esse mito é particularmente forte para a tríplice viral , uma vez que o vírus presente nessa vacina é vivo e atenuado, ou seja, enfraquecido em laboratório. É diferente da vacina contra a gripe, por exemplo, que contém o vírus morto e dividido em pedaços, explica a pediatra Marion Burger, do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde. de Curitiba. Para as pessoas que evitam a vacina com medo que desencadeie alguma reação imune, como uma pequena febre, Marion manda um recado: " Se o vírus faz isso enfraquecido , imagina com ele forte?, Ou seja, é melhor um pequeno mal estar causado pela vacina do que na hora da doença.
Muita gente que tomou vacina no final dos anos 1990 pode não saber, mas está desprotegido da caxumba. Isso porque o governo distribuiu vacinas durante os surtos de sarampo , em 1998, e de rubéola, em 2003. Era uma forma de prevenir que as doenças se alastrassem. Ocorre que muitas das vacinas distribuídas durante os surtos eram do tipo dupla, e não tríplice viral. Quem foi vacinado nesta época, portanto, pode não ter recebido duas doses de proteção contra a caxumba, e não estar imunizado contra a doença. Além dessas pessoas desprotegidas sem saber, há muita gente que não tomou dose alguma contra as doenças, devido à crença popular de que a vacina faz mal. Esse mito é particularmente forte para a tríplice viral , uma vez que o vírus presente nessa vacina é vivo e atenuado, ou seja, enfraquecido em laboratório. É diferente da vacina contra a gripe, por exemplo, que contém o vírus morto e dividido em pedaços, explica a pediatra Marion Burger, do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde. de Curitiba. Para as pessoas que evitam a vacina com medo que desencadeie alguma reação imune, como uma pequena febre, Marion manda um recado: " Se o vírus faz isso enfraquecido , imagina com ele forte?, Ou seja, é melhor um pequeno mal estar causado pela vacina do que na hora da doença.
MELHOR PREVENÇÃO AINDA É A VACINA
A vacina é a principal forma de prevenção contra a caxumba. No Calendário Nacional de Prevenção, do Ministério da Saúde, a proteção contra a doença está presente na chamada Tríplice Viral, que inclui ainda as vacinas contra o sarampo e a rubéola. Para estar imunizado, é preciso tomar duas doses da vacina, após o primeiro ano de idade. Até 2013, a dose de reforço era aplicada em pessoas com idade entre 4 e 5 anos. O Sistema Único de Saúde ( SUS ) disponibiliza, de forma gratuita, a vacina para pessoas de qualquer idade que naõ tiverem tomado alguma das doses. Quem já pegou caxumba está imune. Mas quem não teve a doença, mesmo vacinado tem 5% a 15% de chance de ser infectado. A transmissão se dá pelo contato direto - com a pessoa - ou indireto - com secreções. Os cuidados para evitá-la, portanto, são similares aos da gripe: lavar as mãos antes de comer e após aglomerações públicas e recorrer ao álcool em gel sempre que possível. Quem já está infectado deve evitar aglomerações públicas, uma vez que o vírus é altamente transmissível. Além disso, é contraindicado tossir nas mãos. Procure fazê-loem um pano ou om a boca virada para o ombro. A incubação dura de duas a três semanas. Nesse período, a pessoa ainda não está doente, mas já tem o vírus em seu organismo e pode transmiti-lo. ( Página 8, geral, ALERTA, publicação do JORNAL DE LONDRINA, segunda-feira, 31 de agosto de 2015).
A vacina é a principal forma de prevenção contra a caxumba. No Calendário Nacional de Prevenção, do Ministério da Saúde, a proteção contra a doença está presente na chamada Tríplice Viral, que inclui ainda as vacinas contra o sarampo e a rubéola. Para estar imunizado, é preciso tomar duas doses da vacina, após o primeiro ano de idade. Até 2013, a dose de reforço era aplicada em pessoas com idade entre 4 e 5 anos. O Sistema Único de Saúde ( SUS ) disponibiliza, de forma gratuita, a vacina para pessoas de qualquer idade que naõ tiverem tomado alguma das doses. Quem já pegou caxumba está imune. Mas quem não teve a doença, mesmo vacinado tem 5% a 15% de chance de ser infectado. A transmissão se dá pelo contato direto - com a pessoa - ou indireto - com secreções. Os cuidados para evitá-la, portanto, são similares aos da gripe: lavar as mãos antes de comer e após aglomerações públicas e recorrer ao álcool em gel sempre que possível. Quem já está infectado deve evitar aglomerações públicas, uma vez que o vírus é altamente transmissível. Além disso, é contraindicado tossir nas mãos. Procure fazê-loem um pano ou om a boca virada para o ombro. A incubação dura de duas a três semanas. Nesse período, a pessoa ainda não está doente, mas já tem o vírus em seu organismo e pode transmiti-lo. ( Página 8, geral, ALERTA, publicação do JORNAL DE LONDRINA, segunda-feira, 31 de agosto de 2015).
Informar sobre os perigos da caxumba é de interesse público. Algumas pessoas não tem acesso à informação e acabam subestimando essa doença. Também fazemos nossa parte buscando informar as pessoas neste website. Aguardamos a visita.
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