Medicamento é apontado como a terceira revolução no tratamento de transtornos depressivos
SÃO PAULO – Um antidepressivo considerado inovador pela redução de efeitos indesejáveis, como ganho de peso e a redução da libido, passou a contar com uma alternativa mais barata no mercado brasileiro. A substância é o susccinato de desvenlafaxina monoidratado, que começa a ser vendido também sob a marca Zodel – um medicamento similar ao original, que garante a mesma eficácia.
A alternativa é vista como uma oportunidade de popularizar o tratamento de casos mais graves de depressão, sem efeitos adversos que incomodam principalmente as mulheres. “Quando a pessoa está muito depressiva, esses efeitos de medicamentos mais antigos são secundários. Mas logo, quando começa a melhorar com o tratamento, o ganho de peso e alteração da sexualidade incomodam muito”, observa o médico psiquiatra Kalil Duailibi, membro consultivo da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e professor da Universidade de Santo Amaro.
O remédio original, o Pristiq, é vendido no Brasil desde 2008. Também por contar com ação mais rápida do que outros depressivos, a desvenlafaxina é classificada por Duailibi como a terceira revolução ao tratamento de transtornos depressivos. A primeira ocorreu com o lançamento da fluoxetina, nos anos 1980, e a segunda veio nos anos 1990 com a venlafaxina, da qual derivou a nova opção.
NÚMEROS
O levantamento mais recente da Organização Mundial da Saúde (OMS), aponta que cerca de 11,5 milhões de pessoas – quase 6% da população – sofrem de depressão no Brasil. A taxa é a maior entre os países da América Latina e supera a média mundial , de 4%. A ABP projeta que ao menos um quarto dos brasileiros tiveram, têm ou vão ter a doença ao longo da vida. A estimativa é de que apenas metade busque tratamento. (AGÊNCIA ESTADO, FOLHA SAÚDE).
GESTANTES PROTEGIDAS CONTRA GRIPE
BRASÍLIA – Durante a gestação, algumas alterações naturais no organismo podem favorecer a queda da imunidade da gestante. Com o corpo mais sensível, o cenário se torna favorável para a ocorrência de infecções. É nesse momento que o vírus da influenza pode achar lugar e as consequências podem ser graves, infelizmente. “Há maior risco de evolução desfavorável, no caso da influenza; e com frequência a doença pode se apresentar na forma de insuficiência respiratória grave”, explica o presidente da Comissão Nacional de Vacinas da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia Obstetrícia, Júlio César Teixeira.
O Ministério da Saúde e a Febrasgo recomendam a vacinação contra a influenza para todas as gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto), na campanha nacional, que segue até 26 de maio A imunização das gestantes é considerada prioritária pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pois beneficia a mãe e o bebê, particularmente, os menores de seis meses de idade, não podem receber a vacina. É importante destacar que a vacina é segura e não contém substâncias que possam causar danos para o bebê na barriga da mãe.
A coordenadora do Programa Nacional de Imunização do MS, Carla Domingues, chama a atenção para que a população não se vacine em cima da hora. “Muitas vezes, as pessoa só buscam a vacina quando há registro de um número elevado de casos. É preciso que todos estejam protegidos antes do inverno, já que a vacina precisa de 15 dias para garantir a proteção". (Reportagem Local, FOLHA SAÚDE, segunda-feira, 8 de maio de 2017, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).
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