Até 2020 cerca de 142 milhões
de meninas com menos de 18 anos estarão casadas, segundo estimativas das
Organizações das Nações Unidas (ONU). O número extremamente alto,
principalmente para famílias que não
enfrentam essa realidade, joga uma luz sobre um problema existente também no
Brasil, mas que que a sociedade não costuma discutir. Resquícios de uma cultura
machista, violência familiar ou simplesmente falta de oportunidades favorecem a
situação.
Em 2010, ano do último censo realizado pelo Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram detectadas 88.558 casamentos ou união consensual que envolviam pessoas com idade entre 18 e 14 anos. Em 2000, eram 75.580 menores nessa situação. Além disso o número de meninas casadas antes dos 15 anos é bem superior ao de meninos: 65.709 contra 22.849 , registrados em 2010.
Esse tipo de estatística tem de servir como alerta para toda a sociedade. Essa parcela da população tem que ser protegida por meio de políticas públicas claras e assertivas. A partir do momento em que forem oferecidas outras alternativas, como uma educação de qualidade e capacitação profissional, atividades esportivas, culturais e de lazer e forem desenvolvidas políticas de saúde que informem os riscos e os desafios de uma maternidade ou paternidade precoce, o cenário pode ser modificado. A informação é a melhor arma para combater o problema porque pode começar a romper um ciclo vivido por várias gerações.
Além disso, está entre as políticas internacionais, defendida pela ONU, a proteção da infância e da juventude. O Brasil é signatário de todas elas e é preciso começar a cumprir esses acordos. A sociedade também não deve ser condizente e aceitar essas uniões como “algo natural”, As famílias devem ser orientadas a dialogar com seus filhos. A experiência dos adultos pode ajudar esses adolescentes a entender melhor as mudanças que estão passando e a definir o seu futuro.( Página 2, FOLHA OPINIÃO opiniaofolhadelondrina.com.br publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA, domingo, 26 de julho de 2015).
Em 2010, ano do último censo realizado pelo Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram detectadas 88.558 casamentos ou união consensual que envolviam pessoas com idade entre 18 e 14 anos. Em 2000, eram 75.580 menores nessa situação. Além disso o número de meninas casadas antes dos 15 anos é bem superior ao de meninos: 65.709 contra 22.849 , registrados em 2010.
Esse tipo de estatística tem de servir como alerta para toda a sociedade. Essa parcela da população tem que ser protegida por meio de políticas públicas claras e assertivas. A partir do momento em que forem oferecidas outras alternativas, como uma educação de qualidade e capacitação profissional, atividades esportivas, culturais e de lazer e forem desenvolvidas políticas de saúde que informem os riscos e os desafios de uma maternidade ou paternidade precoce, o cenário pode ser modificado. A informação é a melhor arma para combater o problema porque pode começar a romper um ciclo vivido por várias gerações.
Além disso, está entre as políticas internacionais, defendida pela ONU, a proteção da infância e da juventude. O Brasil é signatário de todas elas e é preciso começar a cumprir esses acordos. A sociedade também não deve ser condizente e aceitar essas uniões como “algo natural”, As famílias devem ser orientadas a dialogar com seus filhos. A experiência dos adultos pode ajudar esses adolescentes a entender melhor as mudanças que estão passando e a definir o seu futuro.( Página 2, FOLHA OPINIÃO opiniaofolhadelondrina.com.br publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA, domingo, 26 de julho de 2015).
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