Programa incentiva bons alunos de
baixa renda, oferecendo apoio educacional e estimulando o potencial de crianças
e adolescentes.
Prestes a completar 15 anos de
existência, o Programa Bom Aluno Londrina (Ibal) já colaborou com a formação de
centenas de pessoas. Graças ao apoio que vai do ensino fundamental até o
período de pós-graduação , o Programa transforma crianças de baixa renda e,
teoricamente, com pouco acesso aos estudos, em médicos, farmacêuticos e
engenheiros, por exemplo. “A ideia é transformar
a vida desses alunos e combater a
desigualdade social. “, destaca a psicóloga do programa, Michele da Costa de
Souza.
O programa beneficia os alunos com as melhores notas e tem o objetivo de dar apoio educacional para estimular todo o potencial da criança. Para isso, oferece aulas de nivelamento, estimula o hábito do estudo e ainda oferece aulas de idiomas. Mas para participar do projeto o estudante deve receber uma indicação da escola pública onde estuda e fazer a inscrição no site www.bomaluno.com.br . é preciso também ter nota média mínima de 7 em todas as matérias e manter 90% de freqüência escolar.
Depois da avaliação do histórico escolar, o candidato passa por provas de matemática e português. Por fim, a equipe do projeto visita a casa da família para saber mais sobre a vida e a rotina do estudante.
O programa é custeado por um grupo de cerca de 15 empresas da cidade e conta ainda com a parceria de diversos colégios particulares. O programa Bom Aluno existe em diversas cidades brasileiras. Em cada uma delas, é mantido por empresas locais. Atualmente, 60 alunos, em diversos níveis escolares, são assistidos pelo programa em Londrina.
O programa beneficia os alunos com as melhores notas e tem o objetivo de dar apoio educacional para estimular todo o potencial da criança. Para isso, oferece aulas de nivelamento, estimula o hábito do estudo e ainda oferece aulas de idiomas. Mas para participar do projeto o estudante deve receber uma indicação da escola pública onde estuda e fazer a inscrição no site www.bomaluno.com.br . é preciso também ter nota média mínima de 7 em todas as matérias e manter 90% de freqüência escolar.
Depois da avaliação do histórico escolar, o candidato passa por provas de matemática e português. Por fim, a equipe do projeto visita a casa da família para saber mais sobre a vida e a rotina do estudante.
O programa é custeado por um grupo de cerca de 15 empresas da cidade e conta ainda com a parceria de diversos colégios particulares. O programa Bom Aluno existe em diversas cidades brasileiras. Em cada uma delas, é mantido por empresas locais. Atualmente, 60 alunos, em diversos níveis escolares, são assistidos pelo programa em Londrina.
Apoio
Um desses bons alunos é
Ephraim Luiz França, atualmente estudante do primeiro ano de ciências
biológicas da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Ele foi selecionado pelo
programa quando cursava o sexto ano do ensino fundamental na Escola Estadual
Marcelino Champagnat. No ano seguinte, após receber aulas de apoio, França
começou a estudar em uma instituição de ensino particular, o Colégio Interativa. “Por conta das aulas
preparatórias, cheguei sabendo alguns conteúdos que eu ainda iria estudar naquele ano. Mas se não fosse a
estrutura do Bom Aluno, dificilmente teria condições de acompanhar as aulas em
um colégio diferente”.
Já no nono ano, França iniciou um trabalho científico que provou que o faro das abelhas é capaz de identificar as mais diversas substâncias, até mesmo drogas. “As abelhas podem ser utilizadas em trabalhos que hoje são realizados por cães farejadores”, explica. Ainda no período escolar, o trabalho foi publicado em uma revista científica da Universidade de São Paulo (USP) e levou o estudante à feira internacional para jovens estudantes em Londres, a London International Youth Science Forum ( LIYSF). Seguindo o caminho natural de um bom aluno, aos 16 anos, França foi aprovado no vestibular de três universidades : UEL, UEM e UFRJ. “Mas optei pela UEL para continuar em casa.
Já no nono ano, França iniciou um trabalho científico que provou que o faro das abelhas é capaz de identificar as mais diversas substâncias, até mesmo drogas. “As abelhas podem ser utilizadas em trabalhos que hoje são realizados por cães farejadores”, explica. Ainda no período escolar, o trabalho foi publicado em uma revista científica da Universidade de São Paulo (USP) e levou o estudante à feira internacional para jovens estudantes em Londres, a London International Youth Science Forum ( LIYSF). Seguindo o caminho natural de um bom aluno, aos 16 anos, França foi aprovado no vestibular de três universidades : UEL, UEM e UFRJ. “Mas optei pela UEL para continuar em casa.
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De Londrina para a Austrália
Também estudante de ciências biológicas, André Lucas Cuenca já
decidiu encarar desafios mais arriscados e atualmente estuda na Universidade de
Melbourne, na Austrália. “Vim para cá por conta do Programa Ciência Sem
Fronteiras ( do governo federal). Mas acho que isso só foi possível porque o Bom Aluno ampliou minhas
oportunidades e fez com que portas se abrissem mais facilmente para mim.”,
contou à reportagem por e-mail. Cuenca conta que aprendeu inglês graças às
aulas oferecidas pelo Bom Aluno. O teste de proficiência em inglês, fundamental
para o intercâmbio estudantil, foi custeado com a ajuda do Bom Aluno. “Mais uma
vez, o programa apoiou minhas decisões e isso foi fundamental porque esses
testes são particularmente caros. (TATIANE SALVATICO tatianes@jornaldelondrina.com.br página 11 – geral – PROGRAMA, publicação do
JORNAL DE LONDRINA, terça-feira, 7 de julho de 2015).
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