São Paulo – A partir de novas investigações sobre o complexo
processo do parasita da malária para invadir as células do corpo humano, um
grupo de cientistas britânicos descobriu uma proteína fundamental para a
sobrevivência do protozoário na corrente sanguínea da vítima. De acordo com os
autores do estudo, publicado na última terça-feira na revista Nature
Communication, a descoberta deverá abrir
caminhos inédidos para o desenvolvimento de novas drogas que impeçam o
funcionamento da proteína, aniquilando o parasita. De acordo com a Organização
Mundial da Saúde (OMS), a malária mata 200 mil pessoas por ano e é responsável
por 20% da mortalidade infantil na África.
A malária é causada por protozoários do gênero Plasmodium, que são transmitidos aos humanos pela picada da fêmea infectada do mosquito Anopheles. Uma vez no interior do organismo humano, o parasita utiliza um processo complexo para invadir as hemáceas – as células vermelhas do sangue – e sobreviver em seu interior.
Os cientistas das Universidades de Leicester e e da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres – ambas no Reino Unido – identificaram uma das proteínas fundamentais para a sobrevivência do protozoário nas hemáceas . De acordo com o artigo, eles conseguiram impedir o funcionamento dessa proteína, matando assim o parasita.
A malária é causada por protozoários do gênero Plasmodium, que são transmitidos aos humanos pela picada da fêmea infectada do mosquito Anopheles. Uma vez no interior do organismo humano, o parasita utiliza um processo complexo para invadir as hemáceas – as células vermelhas do sangue – e sobreviver em seu interior.
Os cientistas das Universidades de Leicester e e da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres – ambas no Reino Unido – identificaram uma das proteínas fundamentais para a sobrevivência do protozoário nas hemáceas . De acordo com o artigo, eles conseguiram impedir o funcionamento dessa proteína, matando assim o parasita.
MARÇO
Segundo Andrew Tobin, um dos líderes
da equipe de pesquisadores , a descoberta é um marco na compreensão sobre a
sobrevivência do parasita na corrente sanguínea e na sua capacidade de invadir
as células do sangue. “Nós revelamos um processo que permite que isso ( sobrevivência e invasão do parasita) aconteça e se ele puder
ser o alvo para novas drogas, nós teremos algo que poderá deter a malária em
seu curso sem causar efeitos colaterais tóxicos”, afirmou. ( FÁBIO DE CASTRO – AGÊNCIA
ESTADO , página 7, FOLHA GERAL, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA,
quinta-feira, 9 de julho de 2015).
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