Grupos do WhatsApp ajudam famílias a manter contato diário e estreitam
relações.
Esqueça os almoços de domingo.
As conversas, confusões e até desentendimento em família ganharam um novo palco
os grupos de WhatsApp. Tão comuns quanto o próprio aplicativo, os grupos de
família costumam reunir integrantes de diversas idades em bate papos diários
sobre os mais variados assuntos. A família Dakkache, de Londrina, por exemplo,
sempre foi muito unida, mas pode estreitar ainda mais os laços no grupo do
WhatsApp. Com cerca de 20 integrantes – que vão desde a matriarca da família,
Salime Dakkache, de 80 anos, até o
pequeno Pepo, de seis - o grupo virou ponto de encontro dos parentes
diariamente.
“É uma ótima ferramenta, pois aproxima muito as pessoas. É uma forma de saber o que todo mundo está fazendo de maneira muito rápida. Eu mesma não me lembro quando foi a última vez que usei o telefone”, avalia Neia, nora de Salime. “Hoje em dia a vida é muito corrida, por isso, não dá para ficar ligando para cada um. O grupo nos mantém informados sobre todo mundo da família de forma mais prática”, acrescenta Sara, filha de Salime, que também integra o grupo.
Apesar de ser de outra geração, Salime fez questão de participar do grupo da família e hoje já observa os benefícios da nova tecnologia. “A melhor parte é poder falar com todo mundo, os filhos, os netos, os genros e noras, ao mesmo tempo. Antes eu tinha que ligar para cada um para saber das coisas, agora está bem mais fácil”, comenta ela, que entrou no grupo este ano, logo após ganhar um samartphone dos filhos como presente pelos 80 anos de vida. “De vez em quando, quando tenho alguma dúvida, peço socorro e o pessoal me explica como funcionam as coisas. Mas á aprendi a mexer bem”.
Já na família de Flávia Batistella e Silvana Kantor foram 15 primas que cresceram juntas, que resolveram se reunir num grupo de WhatsApp. “Na nossa família as tias sempre foram muito ligadas e sempre fizeram questão de manter a família unida. Nós, primas, crescemos juntas em Londrina e no sítio de meus avós, mas depois que viramos adultas cada uma tomando um rumo diferente. Depois de um tempo sentimos falta de estarmos mais em contato. Tentamos por telefone, mas não funcionou muito bem, e resolvemos criar a “Arca das Primas”, explica Silvana.
No “Arca das Primas”, criado há dois anos, cada prima é identificada por um bicho. “É uma brincadeira nossa. Eu, por exemplo, sou a galinha, pois tenho quatro filhos pequenos que estão sempre em volta de mim. Uma outra é o porco, pois ela não gostava muito de tomar banho na infância e por aí vai”, comenta Flávia. Atualmente, além das 15 primas, duas tias também participaram do grupo que serve como espaço para trocar experiências e colocar a conversa em dia. “Hoje mesmo com cada uma morando em um lugar, conseguimos manter o contato . O grupo ajudou a gente a resgatar a amizade que tínhamos na infância”, valoriza Flávia. ( BRUNA QUINTANILHA – REPORTAGEM LOCAL)
“É uma ótima ferramenta, pois aproxima muito as pessoas. É uma forma de saber o que todo mundo está fazendo de maneira muito rápida. Eu mesma não me lembro quando foi a última vez que usei o telefone”, avalia Neia, nora de Salime. “Hoje em dia a vida é muito corrida, por isso, não dá para ficar ligando para cada um. O grupo nos mantém informados sobre todo mundo da família de forma mais prática”, acrescenta Sara, filha de Salime, que também integra o grupo.
Apesar de ser de outra geração, Salime fez questão de participar do grupo da família e hoje já observa os benefícios da nova tecnologia. “A melhor parte é poder falar com todo mundo, os filhos, os netos, os genros e noras, ao mesmo tempo. Antes eu tinha que ligar para cada um para saber das coisas, agora está bem mais fácil”, comenta ela, que entrou no grupo este ano, logo após ganhar um samartphone dos filhos como presente pelos 80 anos de vida. “De vez em quando, quando tenho alguma dúvida, peço socorro e o pessoal me explica como funcionam as coisas. Mas á aprendi a mexer bem”.
Já na família de Flávia Batistella e Silvana Kantor foram 15 primas que cresceram juntas, que resolveram se reunir num grupo de WhatsApp. “Na nossa família as tias sempre foram muito ligadas e sempre fizeram questão de manter a família unida. Nós, primas, crescemos juntas em Londrina e no sítio de meus avós, mas depois que viramos adultas cada uma tomando um rumo diferente. Depois de um tempo sentimos falta de estarmos mais em contato. Tentamos por telefone, mas não funcionou muito bem, e resolvemos criar a “Arca das Primas”, explica Silvana.
No “Arca das Primas”, criado há dois anos, cada prima é identificada por um bicho. “É uma brincadeira nossa. Eu, por exemplo, sou a galinha, pois tenho quatro filhos pequenos que estão sempre em volta de mim. Uma outra é o porco, pois ela não gostava muito de tomar banho na infância e por aí vai”, comenta Flávia. Atualmente, além das 15 primas, duas tias também participaram do grupo que serve como espaço para trocar experiências e colocar a conversa em dia. “Hoje mesmo com cada uma morando em um lugar, conseguimos manter o contato . O grupo ajudou a gente a resgatar a amizade que tínhamos na infância”, valoriza Flávia. ( BRUNA QUINTANILHA – REPORTAGEM LOCAL)
Diversão garantida
Com cerca de mil mensagens por dia, o grupo da família Dakkache
coleciona diversas conversas divertidas e histórias engraçadas no WhatsApp. “A
gente usa como achados e perdidos, para marcar encontros e ficar batendo papo.
Esse dias, por exemplo, teve uma luta durante a madrugada e ficamos eu e meus
sobrinhos trocando figurinhas até tarde”, conta Sara Dakkache. Além disso, até
algumas vendas são feitas no grupo. “Tenho uma irmã que mora qui e vende
cosméticos. Quando ela vem eu já passo
a lista de produtos que quero pelo grupo e ela traz as encomendas”, complementa
Sara.
A ala infantil, bastante ativa no aplicativo, é tida como a campeã de fotos e vídeos no grupo da família. “Aqui cada mergulho é um flash”, brinca Salime Dakkache que, com 80 anos, também surpreende a todos com suas mensagens de texto e voz. Diante de tamanha movimentação , nem todos os membros da família “dão conta” de acompanhar as conversas. “Eu já silenciei o grupo várias vezes, mas não saio porque gosto de ter esse contato com todo mundo, revela Talita, neta de Salime. Já aqueles que saíram do grupo ou nem chegaram a entrar precisam enfrentar a pressão do resto da família para integrar o time do WhatsApp.
De acordo com os Dakkache, o grupo nunca causou nenhuma briga, já que todos os integrantes levam as conversas de maneira tranquila. “As coisas que a gente conversa ou que acontecem por lá acabam virando assunto depois, quando nos encontramos. É tudo bem divertido e damos muitas risadas quando lembramos”, conta Sara, que relembra: “uma vez minha cunhada foi na casa da minha sobrinha com um pé de cada sapato. Minha sobrinha acabou tirando foto e mandando no grupo. No mesmo dia todo mundo já estava sabendo e rindo da situação”. ( B.Q.) FOTO; RICARDO CHICARELLI.)
A ala infantil, bastante ativa no aplicativo, é tida como a campeã de fotos e vídeos no grupo da família. “Aqui cada mergulho é um flash”, brinca Salime Dakkache que, com 80 anos, também surpreende a todos com suas mensagens de texto e voz. Diante de tamanha movimentação , nem todos os membros da família “dão conta” de acompanhar as conversas. “Eu já silenciei o grupo várias vezes, mas não saio porque gosto de ter esse contato com todo mundo, revela Talita, neta de Salime. Já aqueles que saíram do grupo ou nem chegaram a entrar precisam enfrentar a pressão do resto da família para integrar o time do WhatsApp.
De acordo com os Dakkache, o grupo nunca causou nenhuma briga, já que todos os integrantes levam as conversas de maneira tranquila. “As coisas que a gente conversa ou que acontecem por lá acabam virando assunto depois, quando nos encontramos. É tudo bem divertido e damos muitas risadas quando lembramos”, conta Sara, que relembra: “uma vez minha cunhada foi na casa da minha sobrinha com um pé de cada sapato. Minha sobrinha acabou tirando foto e mandando no grupo. No mesmo dia todo mundo já estava sabendo e rindo da situação”. ( B.Q.) FOTO; RICARDO CHICARELLI.)
ESPAÇO DE APOIO
De uma família bastante religiosa,
as primas da “Arca das Primas” costumam usar o grupo do WhatsApp para dar apoio
umas às outras. “Sempre que alguém tem algum problema ou está passando por uma situação delicada,
pede ajuda lá no grupo e todas nós
entramos em oração”, comenta Flávia Batistella. Segundo Silvana Kantor, que
também integra o grupo, o apoio das primas via WhatsApp foi essencial para
superar um momento delicado . “Há dois anos, logo que criamos o grupo, eu
estava passando por uma fase difícil e e a ajuda das minhas primas pelo grupo
me fortaleceu muito. Digo que não dava nem tempo de eu ficar para baixo porque
elas me levantavam, sempre perguntavam como eu estava e faziam de tudo para me animar”,
conta.
Além do apoio incondicional, as primas garantem que se divertem muito no aplicativo. “Quando uma viaja todas nós viajamos junto. Vamos compartilhando fotos e é como se estivéssemos todas juntas, além de combinarmos nossos encontros, todos por lá”, relata Flávia, que complementa: “agora que entraram duas tias n grupo, tem dia que é só confusão, Elas não sabem mexer direito então acabam trocando a foto, se excluem do grupo e é só risada”.
Por serem muito ligadas, as primas garantem que não há brigas no grupo. “Nós não deixamos acontecer. Sempre que percebemos que alguém está com algum problema logo vamos saber o que está acontecendo. Não deixamos nada mal resolvido”, explica Silvana, que gostou tanto da experiência com as primas que já criou um grupo de família com seus filhos, moras e genro. “Tenho três filhos: dois meninos e uma menina e para saber deles e manter contato criei o “Amores e agregados”, que também está sendo uma experiência bem bacana”. ( R.Q. FOTO: LIS SAYURI. FONTE: FOLHA DA SEXTA, COMPORTAMENTO , PÁGINAS 14, 15 e 16, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA, 3 de Julho de 2015).
Além do apoio incondicional, as primas garantem que se divertem muito no aplicativo. “Quando uma viaja todas nós viajamos junto. Vamos compartilhando fotos e é como se estivéssemos todas juntas, além de combinarmos nossos encontros, todos por lá”, relata Flávia, que complementa: “agora que entraram duas tias n grupo, tem dia que é só confusão, Elas não sabem mexer direito então acabam trocando a foto, se excluem do grupo e é só risada”.
Por serem muito ligadas, as primas garantem que não há brigas no grupo. “Nós não deixamos acontecer. Sempre que percebemos que alguém está com algum problema logo vamos saber o que está acontecendo. Não deixamos nada mal resolvido”, explica Silvana, que gostou tanto da experiência com as primas que já criou um grupo de família com seus filhos, moras e genro. “Tenho três filhos: dois meninos e uma menina e para saber deles e manter contato criei o “Amores e agregados”, que também está sendo uma experiência bem bacana”. ( R.Q. FOTO: LIS SAYURI. FONTE: FOLHA DA SEXTA, COMPORTAMENTO , PÁGINAS 14, 15 e 16, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA, 3 de Julho de 2015).
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