Os audiolivros chega, no formato de streaming por meio de
aplicativos para dispositivos móveis.
Na correria do dia a dia, pode faltar tempo de parar e ler um
bom livro. Mas e se fosse possível usufruir de um livro enquanto está dirigindo
ou fazendo exercícios na academia? Seria perigoso se o livro não estivesse em
formato de áudio. Os chamados audiolivros entram no mercado agora em um novo
formato: em streaming, disponibilizados
através de aplicativos móveis.
No País, há pelo menos dois aplicativos que oferecem a experiência do audiolivro em português – Tocalivros e Ubook. O Ubook foi lançado em outubro do ano passado, e usa o modelo de assinatura. O usuário paga um valor mensal para usufruir de todos os títulos disponíveis no acervo. Em parceria com operadoras, a ferramenta já tem mais de 600 mil usuários. Com cerca de 1.000 livros no catálogo, o Ubook também é uma editora e tem livros próprios, além de parcerias com 20 editoras. O Tocalivros foi lançado em novembro de 2014, tem 350 livros no acervo r 15 mil usuários.
O público-alvo dos aplicativos de streaming de audiolivros , segundo o sócio do Ubook Eduardo Albano, é aquela pessoa sem tempo de ler, mas que, na academia ou no transporte público, está sempre “plugada”em um smartphone ou tablet.
“Quando foi a última vez que alguém te contou uma história?", perguntou, por sua vez, o sócio do Tocalivros, Ricardo Camps. A ideia desse produto, de acordo com ele, também é resgatar o costume que as pessoas tinham de ouvir histórias quando eram crianças. “A proposta é ter alguém que conte uma história pra você”.
Os aplicativos são semelhantes aos serviços de streaming: o usuário cria uma conta e tem acesso ao catálogo de conteúdos. No caso do Tocalivros escolhe o livro que deseja ler e efetua a compra. Já pelo Ubook, o usuário assina o serviço e então tem acesso a todo o acervo.
A narração em ambos aplicativos é natural e, no Tocalivros, pode contar com música de fundo que varia de acordo com a trama. Depois que o usuário faz uma pausa na escuta, o aplicativo retorna a narração do ponto onde parou. Porém, também é possível fazer marcações de trechos. Assim como nos e-books, a navegação é feita por capítulos.
Lá fora os aplicativos de streaming de audiolivros, a exemplo da Audible, da Amazon, j´são mais populares. O mercado mundial de audiolivros faturou, em 2013, R$ 1,3 bilhão. De acordo com os dados mais recentes da Audio Publishers Association ( APA), entidade sem fins lucrativos que reúne a cadeia de audiolivros no mundo. Neste mesmo ano, o mercado de autolivros tinha 35.713 título à disposição dos consumidores.
Não existem dados sobre este mercado no Brasil, mas segundo Camps, do Tocalivros, esta não é a primeira onda de audiolivros no País. “Falar que o audiolivro é uma grande novidade é difícil, já teve em CD”.
O CD tinha algumas desvantagens, como conta Eduardo Albano, do Ubook. “Ele não é amigável, não permite continuar de onde parou. O mercado de editoras estava desacredita do audiolivro”. E foi de olho nesta oportunidade que Albano resolveu investir no livro falado. “Com o smatphone e o crescimento deste mercado, foi possível resolver este problema”, diz, referindo-se à possibilidade do aplicativo retomar a escuta de um livro do ponto onde parou.
No País, há pelo menos dois aplicativos que oferecem a experiência do audiolivro em português – Tocalivros e Ubook. O Ubook foi lançado em outubro do ano passado, e usa o modelo de assinatura. O usuário paga um valor mensal para usufruir de todos os títulos disponíveis no acervo. Em parceria com operadoras, a ferramenta já tem mais de 600 mil usuários. Com cerca de 1.000 livros no catálogo, o Ubook também é uma editora e tem livros próprios, além de parcerias com 20 editoras. O Tocalivros foi lançado em novembro de 2014, tem 350 livros no acervo r 15 mil usuários.
O público-alvo dos aplicativos de streaming de audiolivros , segundo o sócio do Ubook Eduardo Albano, é aquela pessoa sem tempo de ler, mas que, na academia ou no transporte público, está sempre “plugada”em um smartphone ou tablet.
“Quando foi a última vez que alguém te contou uma história?", perguntou, por sua vez, o sócio do Tocalivros, Ricardo Camps. A ideia desse produto, de acordo com ele, também é resgatar o costume que as pessoas tinham de ouvir histórias quando eram crianças. “A proposta é ter alguém que conte uma história pra você”.
Os aplicativos são semelhantes aos serviços de streaming: o usuário cria uma conta e tem acesso ao catálogo de conteúdos. No caso do Tocalivros escolhe o livro que deseja ler e efetua a compra. Já pelo Ubook, o usuário assina o serviço e então tem acesso a todo o acervo.
A narração em ambos aplicativos é natural e, no Tocalivros, pode contar com música de fundo que varia de acordo com a trama. Depois que o usuário faz uma pausa na escuta, o aplicativo retorna a narração do ponto onde parou. Porém, também é possível fazer marcações de trechos. Assim como nos e-books, a navegação é feita por capítulos.
Lá fora os aplicativos de streaming de audiolivros, a exemplo da Audible, da Amazon, j´são mais populares. O mercado mundial de audiolivros faturou, em 2013, R$ 1,3 bilhão. De acordo com os dados mais recentes da Audio Publishers Association ( APA), entidade sem fins lucrativos que reúne a cadeia de audiolivros no mundo. Neste mesmo ano, o mercado de autolivros tinha 35.713 título à disposição dos consumidores.
Não existem dados sobre este mercado no Brasil, mas segundo Camps, do Tocalivros, esta não é a primeira onda de audiolivros no País. “Falar que o audiolivro é uma grande novidade é difícil, já teve em CD”.
O CD tinha algumas desvantagens, como conta Eduardo Albano, do Ubook. “Ele não é amigável, não permite continuar de onde parou. O mercado de editoras estava desacredita do audiolivro”. E foi de olho nesta oportunidade que Albano resolveu investir no livro falado. “Com o smatphone e o crescimento deste mercado, foi possível resolver este problema”, diz, referindo-se à possibilidade do aplicativo retomar a escuta de um livro do ponto onde parou.
‘ MAIS UMA FORMA DE DISTRIBUIR
CONTEÚDO’
O objetivo do audiolivro, entretanto, não é concorrer com o livro
impresso, ressaltam os empresários. “Tem gente que gosta de ter o livro físico,
colecionar, mas dependendo do livro, compra e-book, audiolivro”,comenta Ricardo
Camps, do Tocalivros. Ele admite, no entanto, que as editoras têm ainda um
certo “receio”em apostar nesse produto. “Mas têm tido receptividade. É questão
de aceitar o modelo com o tempo”. Até o final deste ano, o Tocalivro pretende
expandir seu catálogo para 2.500 livros.
“O audiolivro é um grande aliado do livro”, acrescenta Albano, do Ubook. “É mais um meio de entregar conteúdo, uma outra experiência”.
A editora Ediouro comercializou audiolivros em formato de CD e em Mp3 entre 2009 e 2010. “Mas nem todos os equipamentos liam Mp3, lembra a analista de mídias digitais da editora, Mariana Mello e Souza. Ela também conta que um problema muito grande do formato do CD e do Mp3 era a falta de sincronização. Encontrar o ponto onde parou a escuta era uma tarefa desestimulante. Hoje, a Ediouro vende audiolivros em parceria com o aplicativo Ubook. É um potencial muito bacana. Muitas pessoas passam horas e horas no ônibus indo para o trabalho, no carro, no trânsito e não têm tempo de ler um livro. É um mercado promissor”.
Por enquanto, a editora possui poucos títulos neste formato, mas Mariana afirma estar otimista. “Estamos trazendo audiolivros de volta aos poucos. Mas o público quer levar o livro para todos os lugares, não quer ter de transportar mil deles. É outra forma de fazer chegar o conteúdo. (M.F.C.) MIE FRANCINE CHIBA – REPORTAGEM LOCAL , página 4, caderno ECONOMIA & NEGÓCIOS. Mercado Digital folhainfo@folhadelondrina.com.br publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA, quinta-feira, 21 de maio de 2015).
“O audiolivro é um grande aliado do livro”, acrescenta Albano, do Ubook. “É mais um meio de entregar conteúdo, uma outra experiência”.
A editora Ediouro comercializou audiolivros em formato de CD e em Mp3 entre 2009 e 2010. “Mas nem todos os equipamentos liam Mp3, lembra a analista de mídias digitais da editora, Mariana Mello e Souza. Ela também conta que um problema muito grande do formato do CD e do Mp3 era a falta de sincronização. Encontrar o ponto onde parou a escuta era uma tarefa desestimulante. Hoje, a Ediouro vende audiolivros em parceria com o aplicativo Ubook. É um potencial muito bacana. Muitas pessoas passam horas e horas no ônibus indo para o trabalho, no carro, no trânsito e não têm tempo de ler um livro. É um mercado promissor”.
Por enquanto, a editora possui poucos títulos neste formato, mas Mariana afirma estar otimista. “Estamos trazendo audiolivros de volta aos poucos. Mas o público quer levar o livro para todos os lugares, não quer ter de transportar mil deles. É outra forma de fazer chegar o conteúdo. (M.F.C.) MIE FRANCINE CHIBA – REPORTAGEM LOCAL , página 4, caderno ECONOMIA & NEGÓCIOS. Mercado Digital folhainfo@folhadelondrina.com.br publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA, quinta-feira, 21 de maio de 2015).
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