Preocupações com riscos de câncer de pele, o uso excessivo
de filtro solar e a vida urbana com poucas atividades ao ar livre têm provocado
essa deficiência.
Todo mundo sabe que o excesso de sol pode trazer danos irreversíveis à
saúde. O que muita gente ignora é que a falta de exposição ao sol traz conseqüências
igualmente ruins. É principalmente por meio dos raios ultravioletas que o
organismo humano produz a vitamina D, nutriente responsável pela prevenção de
diversas doenças .Estudos mostram que a população mundial vive uma pandemia de deficiência de vitamina
D, inclusive em países tropicais, como o
Brasil.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), um levantamento realizado na cidade de São Paulo apontou valores inadequados de vitamina D em 85% dos idosos e e em 50% da população de jovens saudáveis. As preocupações com os riscos de câncer de pele, o uso excessivo de filtro solar e vida urbana com poucas atividades ao ar livre tem provocado essa deficiência. Há dois anos, A SBEM chegou a discutir com o Ministério da Saúde a inclusão da vitamina D na lista de medicamentos fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), um levantamento realizado na cidade de São Paulo apontou valores inadequados de vitamina D em 85% dos idosos e e em 50% da população de jovens saudáveis. As preocupações com os riscos de câncer de pele, o uso excessivo de filtro solar e vida urbana com poucas atividades ao ar livre tem provocado essa deficiência. Há dois anos, A SBEM chegou a discutir com o Ministério da Saúde a inclusão da vitamina D na lista de medicamentos fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Exposição
A exposição de braços e pernas ao sol, num período de 5 a 20 minutos,
três vezes por semana, já produz níveis adequados de vitamina D. O período de exposição
varia de acordo com a cor da pele, já que as mais escuras são mais resistentes
ao sol e menos eficiente na produção de vitamina D. Conforme a idade vai
avançando, o banho de sol deve ser um pouco mais demorado.
Quem não consegue ter esse contato com o sol, pode adquirir vitamina D por meio da alimentação . De acordo com a nutricionista clínica funcional Mirela Ferreira, os alimentos com maiores quantidades de vitamina D são o óleo de fígado de bacalhau, o salmão, a ostra, o ovo e a sardinha. “Uma porção de 13 gramas de óleo de bacalhau já garante 34 microgramas de vitamina D. O organismo de um adulto, por exemplo, precisa de pelo menos cinco microgramas por dia”.
Durante muito tempo, cientistas acreditaram que a função da vitamina D era exclusivamente para o metabolismo do cálcio e para a preservação dos ossos, sendo especialmente importante para prevenir a osteoporose. Hoje, a deficiência de vitamina D está associada a doenças como diabetes, infecções, depressão, obesidade, doenças cardíacas e autoimunes, distúrbios metabólicos e diversos tipos de câncer, entre outras.
Quem não consegue ter esse contato com o sol, pode adquirir vitamina D por meio da alimentação . De acordo com a nutricionista clínica funcional Mirela Ferreira, os alimentos com maiores quantidades de vitamina D são o óleo de fígado de bacalhau, o salmão, a ostra, o ovo e a sardinha. “Uma porção de 13 gramas de óleo de bacalhau já garante 34 microgramas de vitamina D. O organismo de um adulto, por exemplo, precisa de pelo menos cinco microgramas por dia”.
Durante muito tempo, cientistas acreditaram que a função da vitamina D era exclusivamente para o metabolismo do cálcio e para a preservação dos ossos, sendo especialmente importante para prevenir a osteoporose. Hoje, a deficiência de vitamina D está associada a doenças como diabetes, infecções, depressão, obesidade, doenças cardíacas e autoimunes, distúrbios metabólicos e diversos tipos de câncer, entre outras.
Aula no sol
Foi preocupada com isso que a professora de ciências Juliana Fonteque,
de Londrina, decidiu trabalhar o assunto com os alunos do quinto ano da Escola
Educativa. “Eu descobri que tenho deficiência de vitamina D e imaginei que meus
alunos também devem ter. Decidi tirá-los da sala de aula e ir para o sol”, conta. Nasceu assim o
projeto O dia D, que além de ensinar sobre a importância da vitamina D promove
atividades no pátio, sob o sol. “Pelo menos duas vezes por semana, eles ficam por
15 minutos no sol, fazendo alguma
atividade na apostila ou alguma leitura que antes seria feita em sala de aula”,
conta a professora. Para marcar o dia D, as crianças são carimbadas com o
desenho de um sol, para se lembrarem da importância do banho de sol para a
saúde e divulgarem a informação também fora da escola.
50 por cento da população de
jovens saudáveis
tem valores inadequados de vitamina D, segundo -
levantamento da Sociedade Brasileira de Endocri-
nologia e Metabologia (SBEM),realizado na cidade
de São Paulo.
tem valores inadequados de vitamina D, segundo -
levantamento da Sociedade Brasileira de Endocri-
nologia e Metabologia (SBEM),realizado na cidade
de São Paulo.
RECOMENDAÇÃO
Necessidade de vitamina D por
faixa etária, segundo a U.S. Dietary
Reference
Intake (DRI):
Intake (DRI):
·
Homens de
13 a 50 anos: 5 a 10 mcg/dia
·
Homens de
51 aos 70: 15 mcg/dia
·
Mulheres
de 13 a 50 anos: 5mcg/dia
·
Mulheres
de 51 a 70 anos: 10 mcg/dia
ALIMENTOS
RICOS EM VITAMINA D
·
Óleo de
fígado de bacalhau – 34mcg em 13mcg
·
Salmão –
3,5 mcg em 100g
·
Ostras –
8 mcg em 100g
·
Ovo
cozido – 0,65 mcg em 50g(1 unidade)
·
Sardinha em
lata – 7mcg em 100g
·
Fígado de
galinha – 3,75 mcg em 100g
·
mcg: microgramas por dia.
BENEFÍCIOS
Interatividade sob o sol
A aluna Júlia
Vilela, de 12 anos, participa do projeto O dia D, da Escola Educativa,
reconhece a falta de exposição ao sol das crianças de sua geração. “Hoje em
dia, as pessoas não tomam muito sol, as crianças ficam muito dentro de casa e
quase não brincam na rua por causa da violência e a falta de segurança”,
argumenta. Segundo ela, a nova rotina das aulas de ciência, além de promover a
produção de vitamina D nos alunos, traz outros benefícios. “Do lado de fora, a
gente até interage mais. A aula melhorou bastante”.
Modismo
SUPLEMENTOS E RISCOS
SUPLEMENTOS E RISCOS
A deficiência
de vitamina D tem levado muita gente s fazer a suplementação desse nutriente. A
nutricionista clínica funcional Mirela Ferreira
alerta que esse é um caminho perigoso. “É o tipo de coisa que acaba
virando modismo e as pessoas tomam indiscriminadamente.”. Segundo ela, é
preciso descobrir, por meio de um exame de sangue, se existe deficiência e de
quanto é. “Essa suplementação deve ser feita através de prescrição médica”,
ressalta. O consumo de vitamina D acima no normal pode aumentar o risco de
inflamações cardíacas. Outro alerta feito pela nutricionista é em relação a alimentos enriquecidos com
vitamina D, como alguns tipos de leite. “É preciso cuidado ao contar com esses
alimentos fortificados para a ingestão de vitamina D. Precisa avaliar como a
vitamina está porque pode ser que o organismo não consiga absorvê-la. ( REPPORTAGEM LOCAL – JULIANA GONÇALVES jgonçalves@gazetadopovo.com.br
página 8, publicação do JORNAL DE LONDRINA, segunda-feira, 18
de maio de 2015).
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