A
suspeita é de que a imagem , de 1934, foi feita pelo fotógrafo da
Companhia Melhoramentos Norte do Paraná ( CMNP) CARLOS KRAEMER; o animal,
extinto no Norte do Paraná, pode ter mais de 2,5 metros de envergadura e pesar
10 quilos.
Uma foto divulgada nas redes sociais da Prefeitura de Londrina, chamou a atenção dos internautas nos últimos
dias. A imagem fornecida pelo Museu Histórico, mostra uma das maiores aves de
rapina brasileiras, a harpia, sendo
segurada por dois moradores locais.
Extremamente sensível, a harpia foi provavelmente extinta na região logo nos primeiros anos de formação de Londrina, com o avanço do desmatamento. A ave, chamada de gavião-real, integra o brasão do Paraná
De grande porte, a harpia pode ter mais de 2,5 metros de envergadura, da ponta de uma asa à outra. Na imagem fornecida pelo Museu Histórico, a ave parece ter mais de 1 metro de altura. O peso dela pode ultrapassar 10 quilos.
Segundo o Museu Histórico, não há referências sobre quem fez a foto , de 1934, na qual a alemã Margarida Kraemer, uma pioneira de Londrina, ergue a ave abatida, com a ajuda de um homem desconhecido.
A suspeita é que o autor da imagem seja Carlos Kraemer, marido de Margarida. Ele era fotógrafo da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná (CMNP) e costumava registrar paisagens, matas e rios para divulgar a venda de terras da região no Brasil e no exterior.
I imagem está no livro Jubileu de Prata, lançado em 1959 para comemorar o aniversário de 25 anos de Londrina.
Extremamente sensível, a harpia foi provavelmente extinta na região logo nos primeiros anos de formação de Londrina, com o avanço do desmatamento. A ave, chamada de gavião-real, integra o brasão do Paraná
De grande porte, a harpia pode ter mais de 2,5 metros de envergadura, da ponta de uma asa à outra. Na imagem fornecida pelo Museu Histórico, a ave parece ter mais de 1 metro de altura. O peso dela pode ultrapassar 10 quilos.
Segundo o Museu Histórico, não há referências sobre quem fez a foto , de 1934, na qual a alemã Margarida Kraemer, uma pioneira de Londrina, ergue a ave abatida, com a ajuda de um homem desconhecido.
A suspeita é que o autor da imagem seja Carlos Kraemer, marido de Margarida. Ele era fotógrafo da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná (CMNP) e costumava registrar paisagens, matas e rios para divulgar a venda de terras da região no Brasil e no exterior.
I imagem está no livro Jubileu de Prata, lançado em 1959 para comemorar o aniversário de 25 anos de Londrina.
Redes Sociais
A foto gerou diversas reações nas redes sociais. Muitos internautas
criticaram-na pelo tom negativo e até chocante. “Mas é uma imagem de outro
contexto: o do começo de Londrina”, diz o ornitólogo Renan Oliveira. “Era o
tempo do desmatamento para abrir a cidade. O pecado, e o crime ambiental, seria
ver alguém hoje abater um bicho desses, diante de toda consciência ecológica
que aprendemos”.
Oliveira confessa que ficou impressionado com o registro. “Claro que dá uma pontada no peito. É um bicho muito importante para a avifauna e que, infelizmente, não existe mais por perto”. As harpias, atualmente, vivem apenas em grandes áreas preservadas.
O local mais perto de Londrina onde, com sorte, seria possível avistar um exemplar desses solto é o Parque Nacional do Iguaçu, mas do lado argentino. Em cativeiro, as harpias existem no Parque das Aves. Em Foz do Iguaçu.
“As harpias têm alimentação baseada em grandes animais. Elas se alimentam, por exemplo, de macacos-bugio e de cervos, que também se tornaram raros. Onde esses animais não sobreviveram, as harpias também não estarão lá”, assegura.
O especialista em aves acrescenta que as espécies de rapina de porte, a exemplo da harpia, são cada vez mais raras. “Uma harpia nem se compara a um simples carcará, por exemplo. O carcará é uma bonita ave, mas não depende de florestas e vive muito bem n cidade. É um carniceiro que se alimenta de pombas. A chance de um carcará desaparecer por impactos ambientais urbanos é quase zero. Já a harpia é infinitamente mais sensível.
Oliveira confessa que ficou impressionado com o registro. “Claro que dá uma pontada no peito. É um bicho muito importante para a avifauna e que, infelizmente, não existe mais por perto”. As harpias, atualmente, vivem apenas em grandes áreas preservadas.
O local mais perto de Londrina onde, com sorte, seria possível avistar um exemplar desses solto é o Parque Nacional do Iguaçu, mas do lado argentino. Em cativeiro, as harpias existem no Parque das Aves. Em Foz do Iguaçu.
“As harpias têm alimentação baseada em grandes animais. Elas se alimentam, por exemplo, de macacos-bugio e de cervos, que também se tornaram raros. Onde esses animais não sobreviveram, as harpias também não estarão lá”, assegura.
O especialista em aves acrescenta que as espécies de rapina de porte, a exemplo da harpia, são cada vez mais raras. “Uma harpia nem se compara a um simples carcará, por exemplo. O carcará é uma bonita ave, mas não depende de florestas e vive muito bem n cidade. É um carniceiro que se alimenta de pombas. A chance de um carcará desaparecer por impactos ambientais urbanos é quase zero. Já a harpia é infinitamente mais sensível.
“
As harpias têm alimentação
baseada em grandes animais.
Elas se alimentam, por exemplo, de macacos-bugio- e de cer
vos, que também se tornaram raros. Onde esses animais não
sobreviveram , as harpias também não estarão lá. ( Rena
Elas se alimentam, por exemplo, de macacos-bugio- e de cer
vos, que também se tornaram raros. Onde esses animais não
sobreviveram , as harpias também não estarão lá. ( Rena
-Ornitólogo. (Extraído da página 6, MARCELO FRAZÃO marcelof@jornal de Londrna publicação do JORNAL DE LONDRINA, quinta-feira, 28 de maio de 2015)
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