Preços atrativos e exportação
aquecida faz da apicultura uma atividade
importante para os produtores paranaense.
O físico alemão Alberto Einsten disse certa vez; “Se as abelhas
desaparecessem da face da terra, a espécie humana teria somente mais 4 nos de vida. Sem abelhas
não há polinização, ou seja, sem plantas, sem animais, sem homens”. Se as monstruosas
áreas destinada à commodities e utilização de agrotóxicos diminuem o número de
abelhas no ambiente rural, por outro lado há apicultores e meliponicultores
(Cultivo de abelhas sem ferrão) que continuam apostando na produção do mel em
diversas áreas do Paraná e do País.
No último ano, o preço do quilo de mil cresceu em torno de 33% um salto de R$ 6 para R$ 8 o quilo no atacado. No varejo, o quilo pode ser comercializado até R$ 20. Já as exportações aumentaram 50% no Paraná entre 2013 a 2014, com preços recordes em dólar. O Brasil possui em torno de 350 mil apicultores, com uma produção que gira em torno de 37 mil toneladas. O Paraná perdeu espaço para o Nordeste, mas com a seca que atingiu a região nos últimos anos, pode ganhar novo fôlego A produção estadual gira em torno de seis mil toneladas com grande produtividade concentrada na cidade de Ortigueira, mas existem apicultores em todo o território paranaense. Produtores e especialistas do setor concordam que o Estado tem um grande potencial para desenvolver uma produção de mel consistente.
O engenheiro agrônomo Ramón Ponce Martin, que ministra aulas de apicultura e meliponicultura no Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), comenta que a procura é grande para ambas as atividades. Ele relata que um apicultor com 100 colmeias, produzindo 40 kg de mel/ano por caixa, hoje consegue fazer uma renda de 3,3 mil, se realizar um bom manejo. “No caso da meliponicultura, cuja produção é menor mas o produto mais caro, é possível uma renda de R$ 330/ano por colméia. Hoje, quem leva as atividades a sério, como negócio e não por hobby, atinge resultados financeiros bem interessantes.”.
Um dos grandes entraves para a evolução da produção é que a cadeia não é organizada. A Associação Brasileira dos Estados das Abelhas (A.B.E.L.H.A) iniciou um trabalho recente com o intuito de reunir, produzir e divulgar informações, com base científica e colaboração de uma rede de parceiros, que visam a prevenção das abelhas e outros polinizadores no Brasil. Integrante do conselho científico da associação, o engenheiro agrônomo Décio Luiz Gazzoni, relata que a produção de mel ainda é muito artesanal, vista como uma atividade secundária pelos produtores rurais. “Primeiramente, é preciso analisar se há uma demanda nacional e mundial antes de fomentar o incremento de produção. Depois, criar uma sinergia, formas harmônicas de trabalhar com a produção de milhares de hectares de milho e soja junto a um ambiente propício para as abelhas”, explica Gazzoni.
O médico veterinário de Departamento de Economia Rural (Deral), Roberto de Andrade Silva, responsável pelos levantamentos dos números do Estado, comenta que o Paraná faz ainda uma apicultura na maior parte das vezes extrativa, ao invés de racional, com manejo. “Temos território, clima favorável, mata nativa...tudo para a apicultura crescer. Além disso, a miscigenação das abelhas européias e africanas as tornaram mais resistente a doenças, assim não utilizamos antibióticos. O q eu falta é a profissionalização e manejo adequados”, lamenta.
No último ano, o preço do quilo de mil cresceu em torno de 33% um salto de R$ 6 para R$ 8 o quilo no atacado. No varejo, o quilo pode ser comercializado até R$ 20. Já as exportações aumentaram 50% no Paraná entre 2013 a 2014, com preços recordes em dólar. O Brasil possui em torno de 350 mil apicultores, com uma produção que gira em torno de 37 mil toneladas. O Paraná perdeu espaço para o Nordeste, mas com a seca que atingiu a região nos últimos anos, pode ganhar novo fôlego A produção estadual gira em torno de seis mil toneladas com grande produtividade concentrada na cidade de Ortigueira, mas existem apicultores em todo o território paranaense. Produtores e especialistas do setor concordam que o Estado tem um grande potencial para desenvolver uma produção de mel consistente.
O engenheiro agrônomo Ramón Ponce Martin, que ministra aulas de apicultura e meliponicultura no Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), comenta que a procura é grande para ambas as atividades. Ele relata que um apicultor com 100 colmeias, produzindo 40 kg de mel/ano por caixa, hoje consegue fazer uma renda de 3,3 mil, se realizar um bom manejo. “No caso da meliponicultura, cuja produção é menor mas o produto mais caro, é possível uma renda de R$ 330/ano por colméia. Hoje, quem leva as atividades a sério, como negócio e não por hobby, atinge resultados financeiros bem interessantes.”.
Um dos grandes entraves para a evolução da produção é que a cadeia não é organizada. A Associação Brasileira dos Estados das Abelhas (A.B.E.L.H.A) iniciou um trabalho recente com o intuito de reunir, produzir e divulgar informações, com base científica e colaboração de uma rede de parceiros, que visam a prevenção das abelhas e outros polinizadores no Brasil. Integrante do conselho científico da associação, o engenheiro agrônomo Décio Luiz Gazzoni, relata que a produção de mel ainda é muito artesanal, vista como uma atividade secundária pelos produtores rurais. “Primeiramente, é preciso analisar se há uma demanda nacional e mundial antes de fomentar o incremento de produção. Depois, criar uma sinergia, formas harmônicas de trabalhar com a produção de milhares de hectares de milho e soja junto a um ambiente propício para as abelhas”, explica Gazzoni.
O médico veterinário de Departamento de Economia Rural (Deral), Roberto de Andrade Silva, responsável pelos levantamentos dos números do Estado, comenta que o Paraná faz ainda uma apicultura na maior parte das vezes extrativa, ao invés de racional, com manejo. “Temos território, clima favorável, mata nativa...tudo para a apicultura crescer. Além disso, a miscigenação das abelhas européias e africanas as tornaram mais resistente a doenças, assim não utilizamos antibióticos. O q eu falta é a profissionalização e manejo adequados”, lamenta.
O mel brasileiro ganha pontos no mercado
por ser isentos de resíduos, poluição e agrotóxicos e
pelas abelhas resistentes que não recebem antibióticos
EXPORTAÇÕES FORTALECIDAS NO ESTADO E NO PAÍS
Dados da Associação Brasileira dos Exportadores do mel (Abemel) mostra
que o produto nacional ganhou um espaço surpreendente nos últimos anos em
outros países. Em 2014, foram exportados 25,3 mil toneladas de mel, alta de
48,1 % frente aos 16,1 mil toneladas do ano anterior. No que diz respeito ao
montante comercializado, a alta foi de
US$ 54,1 milhões para US$ 98,5 milhões (+82%), fechando com o quilo sendo
comercializado a ótimos US$ 3,89. Em 2015, o preço médio pago até agora é de
US$ 3,95. O principal comprador do mel brasileiro são os Estados Unidos,
adquirindo 75% do volume.
No Paraná, também houve uma evolução significativa das exportações. No ano passado, foram três mil toneladas vendidas, alta de 50% frente as duas mil toneladas de 2013. Em valores, o saldo foi de US$ 6,8 milhões para US$ 11,7 milhões, alta de 72% e preço pago por quilo de US$ 3,81.
De acordo com a secretaria da Abemel, Joelma Lambertucci , a exportação ganhou um fôlego diferenciado há aproximadamente dez anos, quando a Europa realizou um embargo ao mel chinês, que estava apresentando muitos problemas de qualidade. “Tive os oportunidade de mostrar nosso produto. Antes, o mel brasileiro era considerado caro, mas não se comparava a qualidade dele frente ao chinês. Hoje, os importadores reconhecem nosso mel, que é isento de resíduos, produzidos em áreas livres de poluição, agrotóxicos, e a partir de abelhas resistentes, que não recebem antibióticos”. Atualmente, muitos países continuam comprando o mel chinês, e fazem o “blend” com o mel brasileiro, uma espécie de mistura para melhorar a qualidade do produto final, sem investir tanto.
Para 2015, a expectativa é que a produção de mel nos Estados Unidos e na Ucrânia sejam melhores, o que pode inibir um pouco as exportações brasileiras. “Nos próximos meses, pode haver uma redução dos números. Com os preços elevados, muitas empresas nacionais começam a reduzir a quantidade de mel , substituindo por outros produtos. Mesmo assim, acreditamos ser possível fechar com o mesmo volume do ano passado, mas nossa meta é um incremento de 15%, diz a secretaria executiva da Abemel.
Uma preocupação para o futuro das exportações é o plantio de eucalipto transgênico, já que o mel exportado deixaria de ser considerado orgânico. Cerca de 80% do produto vendido para os Estados Unidos e Europa é orgânico, um grande diferencial do mel brasileiro. Neste mês, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CNTNBio) aprovou a liberação do eucalipto geneticamente modificado da FuturaGene, empresa de biotecnologia, tornando o Brasil o primeiro país do mundo a aprovar o plantio de eucalipto transgênico para fins comerciais. “Pela legislação dos orgânicos. O mel só se enquadra dessa forma se estiver numa área que não haja nenhuma cultura geneticamente modificada. O eucalipto é uma planta melífera, fonte de alimento para as abelhas, e muito importante para o setor apícola. Para a Europa, o aumento da incidência do pólen geneticamente modificado nas amostras brasileiras faz com que haja grande possibilidade de perder os esse mercado. A médio e longo prazos, há grande preocupação se não houver alterações da legislação neste sentido”, conclui Joelma Lambertucci. ( V.L)
No Paraná, também houve uma evolução significativa das exportações. No ano passado, foram três mil toneladas vendidas, alta de 50% frente as duas mil toneladas de 2013. Em valores, o saldo foi de US$ 6,8 milhões para US$ 11,7 milhões, alta de 72% e preço pago por quilo de US$ 3,81.
De acordo com a secretaria da Abemel, Joelma Lambertucci , a exportação ganhou um fôlego diferenciado há aproximadamente dez anos, quando a Europa realizou um embargo ao mel chinês, que estava apresentando muitos problemas de qualidade. “Tive os oportunidade de mostrar nosso produto. Antes, o mel brasileiro era considerado caro, mas não se comparava a qualidade dele frente ao chinês. Hoje, os importadores reconhecem nosso mel, que é isento de resíduos, produzidos em áreas livres de poluição, agrotóxicos, e a partir de abelhas resistentes, que não recebem antibióticos”. Atualmente, muitos países continuam comprando o mel chinês, e fazem o “blend” com o mel brasileiro, uma espécie de mistura para melhorar a qualidade do produto final, sem investir tanto.
Para 2015, a expectativa é que a produção de mel nos Estados Unidos e na Ucrânia sejam melhores, o que pode inibir um pouco as exportações brasileiras. “Nos próximos meses, pode haver uma redução dos números. Com os preços elevados, muitas empresas nacionais começam a reduzir a quantidade de mel , substituindo por outros produtos. Mesmo assim, acreditamos ser possível fechar com o mesmo volume do ano passado, mas nossa meta é um incremento de 15%, diz a secretaria executiva da Abemel.
Uma preocupação para o futuro das exportações é o plantio de eucalipto transgênico, já que o mel exportado deixaria de ser considerado orgânico. Cerca de 80% do produto vendido para os Estados Unidos e Europa é orgânico, um grande diferencial do mel brasileiro. Neste mês, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CNTNBio) aprovou a liberação do eucalipto geneticamente modificado da FuturaGene, empresa de biotecnologia, tornando o Brasil o primeiro país do mundo a aprovar o plantio de eucalipto transgênico para fins comerciais. “Pela legislação dos orgânicos. O mel só se enquadra dessa forma se estiver numa área que não haja nenhuma cultura geneticamente modificada. O eucalipto é uma planta melífera, fonte de alimento para as abelhas, e muito importante para o setor apícola. Para a Europa, o aumento da incidência do pólen geneticamente modificado nas amostras brasileiras faz com que haja grande possibilidade de perder os esse mercado. A médio e longo prazos, há grande preocupação se não houver alterações da legislação neste sentido”, conclui Joelma Lambertucci. ( V.L)
ENTRE O MEL E A MARCENARIA DE
COMEIAS; UM EMPREENDEDOR RURAL
No campo – como acontece na cidade – o
empreendedorismo surge dos detalhes e das boas idéias. O produtor rural Robson
Cândido de Souza, de Congonhas, distrito de Cornélio Procópio, é exemplo claro
disso. Em 1986, ele trabalhava no sítio quando percebeu que uma caixa de
papelão, cheia de mudas, alojou um enxame de abelhas. Os insetos “sem lar” incomodaram
Robson. “Com dó, ele substituiu a caixa de papelão por uma caixa rústica
artesanal. Um ano depois, a colméia improvisada produziu oito quilos de mel.
Surgia um apicultor por natureza na região
Norte do Estado. “Quando vi aquela primeira produção, pensei comigo: Estou perdendo tempo. Já que as abelhas vão trabalhar para mim agora”,
brinca ele.
Com o tempo, Robson pegou a expertise do negócio com outros apicultores da região e em cursos especializados. Hoje, ele trabalha com aproximadamente 200 colmeias em sua área de sete hectares e, no último ano, produziu cinco toneladas de mel. O apicultor comercializou toda a produção, vendendo 50% no tacado a R$ 8 o quilo, e a outra metade no varejo, a R$ 18 o quilo. O custo da produção gira em torno de R$m 4,50 a R$ 5 o quilo. E o apicultor tem até marca própria com inspeção municipal, a Potência Mel.
Desde o início Souza produziu suas próprias caixas colméias. Com o tempo e muito estudo, ele criou o padrão exigido pelo mercado e hoje comercializa inclusive as caixas para todo o Paraná e até outros estados. Como além de apicultor Robson também é marceneiro deixa produção de móveis para focar nas colméias. Em um ano, ele vende em torno de 400 caixas de abelhas a R$ 150 cada, gerando em torno de R$ 60 mil de renda extra. “Minas colméia são bem acabadas, dentro do padrão, respeitando o espaço das abelhas. Utilizo inclusive um paquímetro para trabalhar. Tenho dois funcionários: um me auxilia na produção do mel e outro na produção das caixas. Já minha esposa e filho ajudam no envase dos produtos para o varejo”, explica ele.’
Com a alta demanda e os bons preços, o apicultor não tem dúvida: quer aumentar a produção para o próximo ano em pelo menos quarenta colméias. Com cada uma produzindo em média 30 quilos de mel, o incremento pode chegar a 1,2 tonelada. Ele adquiriu um barracão para poder trabalhar com mais tranqüilidade. Nos planos estão ainda plantar eucaliptos e loureiros para melhorar produção no inverno, já que ambas as espécies têm flores que atraem as abelhas”. “Também quero plantar Santa Bárbara, que dá uma madeira interessante para produzir colméias. Estou preocupado que pode faltar mel no futuro para atender o mercado e por isso tenho que já no aumento da produção”, complementa ele.
Além da apicultura, Robson trabalha também com meliponicultura. Ele multiplica o enxame da espécie Uruçu e comercializa para outros apicultores ao preço de Cr$ 350 a R$ 400 o enxame. “Também gosto de trabalhar realizando o melhoramento genético das minhas abelhas”, revela. (V,L)
Com o tempo, Robson pegou a expertise do negócio com outros apicultores da região e em cursos especializados. Hoje, ele trabalha com aproximadamente 200 colmeias em sua área de sete hectares e, no último ano, produziu cinco toneladas de mel. O apicultor comercializou toda a produção, vendendo 50% no tacado a R$ 8 o quilo, e a outra metade no varejo, a R$ 18 o quilo. O custo da produção gira em torno de R$m 4,50 a R$ 5 o quilo. E o apicultor tem até marca própria com inspeção municipal, a Potência Mel.
Desde o início Souza produziu suas próprias caixas colméias. Com o tempo e muito estudo, ele criou o padrão exigido pelo mercado e hoje comercializa inclusive as caixas para todo o Paraná e até outros estados. Como além de apicultor Robson também é marceneiro deixa produção de móveis para focar nas colméias. Em um ano, ele vende em torno de 400 caixas de abelhas a R$ 150 cada, gerando em torno de R$ 60 mil de renda extra. “Minas colméia são bem acabadas, dentro do padrão, respeitando o espaço das abelhas. Utilizo inclusive um paquímetro para trabalhar. Tenho dois funcionários: um me auxilia na produção do mel e outro na produção das caixas. Já minha esposa e filho ajudam no envase dos produtos para o varejo”, explica ele.’
Com a alta demanda e os bons preços, o apicultor não tem dúvida: quer aumentar a produção para o próximo ano em pelo menos quarenta colméias. Com cada uma produzindo em média 30 quilos de mel, o incremento pode chegar a 1,2 tonelada. Ele adquiriu um barracão para poder trabalhar com mais tranqüilidade. Nos planos estão ainda plantar eucaliptos e loureiros para melhorar produção no inverno, já que ambas as espécies têm flores que atraem as abelhas”. “Também quero plantar Santa Bárbara, que dá uma madeira interessante para produzir colméias. Estou preocupado que pode faltar mel no futuro para atender o mercado e por isso tenho que já no aumento da produção”, complementa ele.
Além da apicultura, Robson trabalha também com meliponicultura. Ele multiplica o enxame da espécie Uruçu e comercializa para outros apicultores ao preço de Cr$ 350 a R$ 400 o enxame. “Também gosto de trabalhar realizando o melhoramento genético das minhas abelhas”, revela. (V,L)
PRODUÇÃO DE ORTIGUEIRA PODE CRESCER
Apesar das variações climáticas que atrapalharam a produção de mel no
ano passado, as técnicas de manejo e tecnologias realizadas em Ortigueira continua colocando o município no topo da lista de produção no Estado. Com
aproximadamente 300 apicultores, a média produtiva da safra 2013/14 fechou em
500 toneladas. Este ano, a expectativa é atingir entre 600 a 700 toneladas, um
aumento de até 40% e se tornar novamente a principal cidade produtora do País.
O engenheiro agrônomo do Instituto Emater que trabalha com os apicultores da região, Henry Rosa , explica que mesmo com a instabilidade climática, as colméias produziram na media e até acima delas em alguns casos. “Quem se dedicou um pouquinho mais em relação ao manejo, se surpreendeu com os resultados deste ano. Fecharemos a safra no dia 30 de junho, mas os resultados da produção da safra 2014/15 saem apenas no ano que vem”, explica Rosa.
Entre as preocupações dos produtores em relação ao manejo, o agrônomo da Emater relata que eles estão mudado em algumas atitudes que fazem toda a diferença no resultados finais. Os principais são a troca de rainha das colméias e a suplementação alimentar das abelhas no inverno. “A partir do terceiro ano, a rainha começa a ficar mais fraca e acontece uma redução natural de produção. Se o produtor conseguir fazer essa troca de rainha anualmente, seria o ideal. Já no caso da alimentação durante o inverno , é importante pois quando há o retorno da florada, já está sobrando mel na colméia. Batemos nessas duas teclas pois fazem toda a diferença “, salienta.
Existe ainda uma expectativa que o mel de Ortigueira seja o primeiro do País com denominação de origem protegida, o que pode aumentar seu valor agregado . Henry comenta ainda que o município ainda tem capacidade até para triplicar a produção. !”Se houvesse um trabalho de remanejo do posicionamento de apiários de acordo com o pasto agrícola da região, a produtividade poderia aumentar consideravelmente”, conclui ele. ( V.L). VICTOR LOPES, Reportagem Local extraída das páginas 4, 5, 6 e 7 do caderno FOLHA RURAL, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA, sábado, 2 de maio de 2015)
O engenheiro agrônomo do Instituto Emater que trabalha com os apicultores da região, Henry Rosa , explica que mesmo com a instabilidade climática, as colméias produziram na media e até acima delas em alguns casos. “Quem se dedicou um pouquinho mais em relação ao manejo, se surpreendeu com os resultados deste ano. Fecharemos a safra no dia 30 de junho, mas os resultados da produção da safra 2014/15 saem apenas no ano que vem”, explica Rosa.
Entre as preocupações dos produtores em relação ao manejo, o agrônomo da Emater relata que eles estão mudado em algumas atitudes que fazem toda a diferença no resultados finais. Os principais são a troca de rainha das colméias e a suplementação alimentar das abelhas no inverno. “A partir do terceiro ano, a rainha começa a ficar mais fraca e acontece uma redução natural de produção. Se o produtor conseguir fazer essa troca de rainha anualmente, seria o ideal. Já no caso da alimentação durante o inverno , é importante pois quando há o retorno da florada, já está sobrando mel na colméia. Batemos nessas duas teclas pois fazem toda a diferença “, salienta.
Existe ainda uma expectativa que o mel de Ortigueira seja o primeiro do País com denominação de origem protegida, o que pode aumentar seu valor agregado . Henry comenta ainda que o município ainda tem capacidade até para triplicar a produção. !”Se houvesse um trabalho de remanejo do posicionamento de apiários de acordo com o pasto agrícola da região, a produtividade poderia aumentar consideravelmente”, conclui ele. ( V.L). VICTOR LOPES, Reportagem Local extraída das páginas 4, 5, 6 e 7 do caderno FOLHA RURAL, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA, sábado, 2 de maio de 2015)
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