Quais os principais temores
globais das pessoas ao redor do mundo? Para responder a essa pergunta, a Pew
Research Center percorreu 40 países entre março e maio de 2015, fazendo 45 mil
entrevistas. O terrorismo jihadista, no caso, a atuação violenta do Estado
Islâmico (EI), aparece entre os maiores medos, ao lado da mudança climática e
da instabilidade econômica. A Pew Research é uma organização independente,
formada por especialistas de diferentes áreas que se dedicam ao estudo dos
acontecimentos políticos, sociais e econômicos. O país que mais teme o EI é o Líbano.
Compreensível, pois ele faz fronteira com a Siria, onde o grupo está se
fortalecendo. Oitenta e quatro por cento dos libaneses entrevistados revelaram
ser essa a sua principal preocupação. Entre os entrevistados pela Pew Research,
a ação dos extremistas também preocupa principalmente espanhóis, sul-coreanos,
japoneses e norte americanos.
Segundo o estudo, os brasileiros estão mais preocupados com as mudanças climáticas e a instabilidade econômica. Mas 46% revelaram que também temem o EI, que age violentamente por meio de massacres, execuções de reféns transmitidas pela internet e atos terroristas.
Importante observar que a pesquisa foi feita antes dos atentados a Paris, no dia 13 de novembro, e da queda do avião russo no Egito, em 31 de outubro. Em entrevista à FOLHA (publicada na edição de ontem), o professor da área de Ciência Política e Relações Internacionais do Departamento de Ciência Política e Sociologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Alexsandro Eugênio Pereira, fez uma análise do nascimento do EI e do poder de ação do grupo que estabeleceu eu califado, uma forma de Estado dirigido por um líder político e religioso.
O EI controla um território que engloba parte da Síria e do Iraque e que promete romper mais barreiras. Mesmo países que estão tão distantes dos últimos alvos, como o Brasil, são abalados pelos acontecimentos já que o terrorismo tem uma forte característica não discriminar suas vítimas. Soma-se aí a grande capacidade do EI em recrutar um número considerável de estrangeiros à sua causa para que a sensação de insegurança ganhe força. Além disso, cogita-se que os extremistas têm US$ 2 bilhões, fortuna que torna o EI o grupo insurgente mais rico do mundo.
Como vencer o Estado Islâmico é a pergunta que os lideres das nações mais desenvolvidas estão se fazendo agora, levando em conta estratégias de intervenção terrestre e bombardeios. Mas a resposta a essa questão pede também outra análise, enfatizada em recente discurso do papa Francisco durante visita à África. Na ocasião, o pontífice lembrou que o terrorismo se alimenta do medo e do desespero que nascem da pobreza e da frustração. ( FOLHA OPINIÃO opinião@folhadelondrina.com.br, página 2, segunda-feira, 30 de novembro de 2015, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).
Segundo o estudo, os brasileiros estão mais preocupados com as mudanças climáticas e a instabilidade econômica. Mas 46% revelaram que também temem o EI, que age violentamente por meio de massacres, execuções de reféns transmitidas pela internet e atos terroristas.
Importante observar que a pesquisa foi feita antes dos atentados a Paris, no dia 13 de novembro, e da queda do avião russo no Egito, em 31 de outubro. Em entrevista à FOLHA (publicada na edição de ontem), o professor da área de Ciência Política e Relações Internacionais do Departamento de Ciência Política e Sociologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Alexsandro Eugênio Pereira, fez uma análise do nascimento do EI e do poder de ação do grupo que estabeleceu eu califado, uma forma de Estado dirigido por um líder político e religioso.
O EI controla um território que engloba parte da Síria e do Iraque e que promete romper mais barreiras. Mesmo países que estão tão distantes dos últimos alvos, como o Brasil, são abalados pelos acontecimentos já que o terrorismo tem uma forte característica não discriminar suas vítimas. Soma-se aí a grande capacidade do EI em recrutar um número considerável de estrangeiros à sua causa para que a sensação de insegurança ganhe força. Além disso, cogita-se que os extremistas têm US$ 2 bilhões, fortuna que torna o EI o grupo insurgente mais rico do mundo.
Como vencer o Estado Islâmico é a pergunta que os lideres das nações mais desenvolvidas estão se fazendo agora, levando em conta estratégias de intervenção terrestre e bombardeios. Mas a resposta a essa questão pede também outra análise, enfatizada em recente discurso do papa Francisco durante visita à África. Na ocasião, o pontífice lembrou que o terrorismo se alimenta do medo e do desespero que nascem da pobreza e da frustração. ( FOLHA OPINIÃO opinião@folhadelondrina.com.br, página 2, segunda-feira, 30 de novembro de 2015, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).
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