Um dos assuntos que desperta
mais dúvidas nos estudantes brasileiros é a acentuação. Nossa língua,
considerada complicada por muita gente, tem uma grande quantidade de palavras
acentuadas, e não é raro esquecer de
colocar um acento ou, em alguns casos, colocá-lo onde não deveria estar. Então,
antes de começarmos a tratar das regras de acentuação propriamente ditas, vamos
ver alguns conceitos gerais sobre o tema.
Primeiramente, quando falamos de “acento”, estamos nos referindo a duas coisas diferentes. Uma delas é o acento tônico, que quase todas as palavras de nossa língua têm, e que provavelmente você conhece como sílaba tônica. É aquela parte da palavra pronunciada com mais “força” que as outras, independentemente de haver um acento na escrita ou não, ainda que algumas regras de acentuação tenham relação direta com a sílaba tônica.
Se você tiver alguma dificuldade em encontrar a tônica de uma palavra, há uma dica simples que pode ajudar: faça de conta que você está “chamando” a palavra à distância, como se fosse uma pessoa, e preste atenção em qual sílaba é destacada. Por exemplo: ao “chamar” a palavra escola, o o resultado seria algo como “escoooola”, com um destaque para a segunda sílaba , que é tônica. O mesmo aconteceria com “gramááática”, “Londriina” ou outra palavra qualquer. Parece brincadeira de criança (e, em parte, é mesmo), mas funciona.
O outro tipo de acento de nossa língua é o acento gráfico, que aparece quando escrevemos uma palavra, e que existe com uma função bem específica: identificar qual á a pronúncia correta. Para isso, contamos com quatro símbolos diferentes em nossa língua:
Primeiramente, quando falamos de “acento”, estamos nos referindo a duas coisas diferentes. Uma delas é o acento tônico, que quase todas as palavras de nossa língua têm, e que provavelmente você conhece como sílaba tônica. É aquela parte da palavra pronunciada com mais “força” que as outras, independentemente de haver um acento na escrita ou não, ainda que algumas regras de acentuação tenham relação direta com a sílaba tônica.
Se você tiver alguma dificuldade em encontrar a tônica de uma palavra, há uma dica simples que pode ajudar: faça de conta que você está “chamando” a palavra à distância, como se fosse uma pessoa, e preste atenção em qual sílaba é destacada. Por exemplo: ao “chamar” a palavra escola, o o resultado seria algo como “escoooola”, com um destaque para a segunda sílaba , que é tônica. O mesmo aconteceria com “gramááática”, “Londriina” ou outra palavra qualquer. Parece brincadeira de criança (e, em parte, é mesmo), mas funciona.
O outro tipo de acento de nossa língua é o acento gráfico, que aparece quando escrevemos uma palavra, e que existe com uma função bem específica: identificar qual á a pronúncia correta. Para isso, contamos com quatro símbolos diferentes em nossa língua:
O acento grave ( À ) tem uma função bem específica: indicar a ocorrência de crase, que é a fusão de duas letras “a” em uma. Sua utilização depende das regras de crase, assunto que já abordamos em colunas anteriores.
o til ( Ã ) representa o som nasal das vogais A e O. “Som nasal” é quando parte do ar usado na pronúncia de um fonema passa pelo nariz. Em oposição ao “som oral” , quando todo o ar sai apenas pela boca. É um fenômeno fácil de ser identificado se você colocar os dedos sobre o nariz e dizer em voz alta “papai” e “mamãe”, por exemplo, pois será possível notar que, na segunda palavra, ocorre uma espécie de vibração na cartilagem do nariz, causada pela passagem de parte do ar.
O acento agudo ( Á ) é o mais comum em nossa língua, podendo aparecer sobre qualquer vogal. Geralmente, é nele que pensamos ao tratar de regras de acentuação, e é associado à pronúncia mais aberta de um som. Está sempre associado ao acento tônico, ou seja, sempre que é usado, recai sobre a sílaba tônica.
Seu “irmão” é o acento circunflexo ( Â ), que também coincide com a sílaba tônica, com uma diferença: indica um som mais fechado. Essa distinção entre som aberto e som fechado é facilmente identificada quando comparamos palavras como “vovó” e “vovô”. É um acento usado apenas sobre as vogais A, E e O, as púnicas que podem ser pronunciadas de forma de forma aberta ou fechada.
Seria possível considerar ainda o trema ( ¨ ) como um acento, usado para marcar a presença da vogal U em combinações com G e Q ( “ tranqüilo”, “pingüim”, mas esse sinal foi abolido com a última reforma ortográfica e, hoje em dia, só é suado em nomes estrangeiros . como “Müller” ou “Bündchen”, por exemplo.
Nas próximas semanas, trataremos das regras específicas de acentuação. Até lá, mande suas dúvidas e sugestões para nosso e-mail bemdito14@gmail.com. Até a próxima terça! ( FLAVIANO LOPES – PROFESSOR DE PORTUGUÊS E ESPANHOL, página 5, Folha 2, espaço BEM DITO, terça-feira, 3 de novembro de 2015, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).
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