Aprovado pela Lei Rouanet, o projeto de modernização do cinema esbarra
na falta de apoio dos empresários
Com 10 anos recém-completados
no último dia 5, o Cine Com-Tour/UEL, depende do apoio do empresariado
londrinense para continuar funcionando. Administrado pela Universidade Estadual
de Londrina (UEL), o único cinema da cidade dedicado às produções fora do
circuito comercial precisa arrecadar R$ 545 mil por meio de isenções fiscais
via Lei Rouanet até o final deste ano. O recurso financeiro viabilizaria a aquisição
de equipamentos para a exibição de cópias digitais dos filmes. Já as atuais
películas de 35mm devem ser definitivamente extintas pela indústria
cinematográfica em 2016.
“Promovemos um café da manhã no final do mês passado a diversos empresários da cidade, para apresentarmos o projeto aprovado pelo Ministério da Cultura (MinC) através do qual o Governo Federal abre mão de parte dos impostos devidos pelas empresas para que elas repassem recursos a iniciativas culturais. Mas, infelizmente, não houve nenhuma adesão à iniciativa “, relata o chefe da Divisão de Cinema e Vídeo da Casa de Cultura da UEL, Carlos Eduardo Lourenço Jorge.
O valor do projeto aprovado pelo MinC prevê a aquisição de um novo projetor, nova tela e novo equipamento de som. ”Para se ter uma ideia do quanto nossa equipamento está defasado, ainda utilizamos um dos projetores que pertencer ao Teatro Ouro Verde e que está em uso desde 1952”, destaca Jorge.
Segundo ele, a falta de filmes em película tem prejudicado o cronograma de exibição de longas mais recentes. “Ainda tenho encontrado em São Paulo algumas poucas cópias de filmes interessantes em 35mm. Mas a tendência é que esse tipo de cópia se torne cada vez mais rara. Como as cópias em tecnologia digital têm um valor infinitamente mais baixo, as distribuidoras não têm mais interesse em optr pela película “, argumenta.
Estima-se que a cópia em 35mm tem um custo superior a US$ 1 mil, além de exigir uma logística do distribuidor para levar e buscar as latas com o filme o cinema. Por sua vez, a cópia digital sai, em média, por US$ 200 , e circula num HD (disco rígido)com o arquivo criptografado (protegendo contra a pirataria), e que pode ser reutilizado.
“Promovemos um café da manhã no final do mês passado a diversos empresários da cidade, para apresentarmos o projeto aprovado pelo Ministério da Cultura (MinC) através do qual o Governo Federal abre mão de parte dos impostos devidos pelas empresas para que elas repassem recursos a iniciativas culturais. Mas, infelizmente, não houve nenhuma adesão à iniciativa “, relata o chefe da Divisão de Cinema e Vídeo da Casa de Cultura da UEL, Carlos Eduardo Lourenço Jorge.
O valor do projeto aprovado pelo MinC prevê a aquisição de um novo projetor, nova tela e novo equipamento de som. ”Para se ter uma ideia do quanto nossa equipamento está defasado, ainda utilizamos um dos projetores que pertencer ao Teatro Ouro Verde e que está em uso desde 1952”, destaca Jorge.
Segundo ele, a falta de filmes em película tem prejudicado o cronograma de exibição de longas mais recentes. “Ainda tenho encontrado em São Paulo algumas poucas cópias de filmes interessantes em 35mm. Mas a tendência é que esse tipo de cópia se torne cada vez mais rara. Como as cópias em tecnologia digital têm um valor infinitamente mais baixo, as distribuidoras não têm mais interesse em optr pela película “, argumenta.
Estima-se que a cópia em 35mm tem um custo superior a US$ 1 mil, além de exigir uma logística do distribuidor para levar e buscar as latas com o filme o cinema. Por sua vez, a cópia digital sai, em média, por US$ 200 , e circula num HD (disco rígido)com o arquivo criptografado (protegendo contra a pirataria), e que pode ser reutilizado.
MAIS TEMPO
A prorrogação do prazo para a arrecadação dos recursos é uma das saídas encontradas pela diretoria da Casa da
Cultura da UEL, órgão ao qual o Cine Com-Tour/UEL está subordinado. “O projeto da Lei Rouanet foi aprovado em Junho
com o curto prazo de captação até dezembro. Existe uma possibilidade de
prorrogação por mais um ano e vamos tentar fazer isso”, afirma Cleusa Cacione,
diretora da Casa de Cultura.
Em campanhas futuras, além de
empresários o órgão pretende sensibilizar toda a comunidade londrinense, já que
tanto pessoas física quanto jurídicas podem contribuir em troca de abatimento
no imposto de renda.
SERVIÇO
Interessados em colaborar
podem procurar a Casa de Cultura de UEL, (R. Sem. Sousa Naves, 9 – 11º andar)
ou ligar para (43) 3322-0913/3323-8562).
EDITAL VIABILIZOU COMPRA EM IBIPORÃ
Enquanto em Londrina o Cine
Com-Tour/UEL luta para continua funcionando, em Ibiporã o Cine Teatro Padre
José Zanetti – administrado pela prefeitura da cidade, inaugurou a uma semana o
seu projetor digital, comprador por R$ 340 mil. “Foram mais de três anos de
luta, mas finalmente conseguimos realizar o nosso sonho. Os novos equipamentos
de projeção e som foram comprados este ano e estão sendo utilizados a cerca de
três semanas”, informa Antônio Moya, coordenador do cinema.
A verba para a aquisição de novos equipamentos em Ibiporã foi adquirida por meio do Ministério da Cultura (MinC). “Tentamos nos inscrever durante vários anos em diversos editais do Ministério, mas nunca havia recursos previstos para esse tipo de projeto. Viajamos diversas vezes a Brasília para mostra a importância que a iniciativa teria para a cidade. Até que abriram essa possibilidade no edital de 2014 e obtivemos a verba no valor integral”, relata Moya. (M.R.) (MARCOS ROMAN – REPORTAGEM LOCAL, FOLHA 2, domingo, 15 de novembro de 2015, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).
A verba para a aquisição de novos equipamentos em Ibiporã foi adquirida por meio do Ministério da Cultura (MinC). “Tentamos nos inscrever durante vários anos em diversos editais do Ministério, mas nunca havia recursos previstos para esse tipo de projeto. Viajamos diversas vezes a Brasília para mostra a importância que a iniciativa teria para a cidade. Até que abriram essa possibilidade no edital de 2014 e obtivemos a verba no valor integral”, relata Moya. (M.R.) (MARCOS ROMAN – REPORTAGEM LOCAL, FOLHA 2, domingo, 15 de novembro de 2015, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).
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