Ao longo do ano de 2014, sete
bairros da região Oeste de Londrina – Conjunto João Conjunto Avelino Vieira,
Conjunto João Turquino, Jardim Maracanã, Jardim Olímpico, Jardim Campos Verdes,
Jardim Londriville e Jardim Universitário – foram cenário para a produção dos
filmes da série “Retratos Filmados”, projeto realizado pelo cineclube
Ahoramágica, em parceria com a Associação Ciranda da Cultura. O resultado foram 14 episódios*, de
cerca de dez minutos cada, que trazem memórias afetivas de uma pessoa ou
família, as quais, a maioria com fotografias em mãos, contavam suas lembranças
e histórias da vida.
Luís Henrique Miolo, coordenador do grupo, conta que os filmes ou “documentários-poesia”, **como são chamados pelos realizadores, não foram uma tentativa de produzir um documentário tradicional e cronológico, mas explorar as emoções das pessoas desses bairros cercados de fundo de vale e ocupações, no limite da fronteira da cidade. “Os episódios exploram a memória afetiva dos moradores. Nossa intenção era mostrar que existem muitas belas histórias por trás da violência e esquecimento na qual a região está inserida. Deixamos que eles contassem as lembranças que vinham à mente. Para isso, usaram fotos para acessar essa afetividade. O resultado não foi uma entrevista, mas depoimentos ricos, matéria-prima para criação de uma poesia audiovisual”, enaltece.
Dentre as várias histórias, Mioto destaca a figura de um homem que é uma espécie de “faz-tudo” de pintar a construir coisas. Outra história é de um senhor palhaço-poeta, que anda com uma bola debaixo do braço. “Esse senhor, o Manoel, desapareceu depois da gravação. Isso nos faz perceber que a vida é muito fluída e a realidade muda a cada instante”.
+ Entre maio e agosto, os vídeos foram divulgados semanalmente na internet, e agora estão disponíveis. no Youtube
** Segundo o coordenador, os personagens revelaram uma delicada beleza da memória de Londrina muito pouco sentida e divulgada. (página 5, FOLHA 2, espaço Folha Cidadania, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA, terça-feira, 18 de agosto de 2015).
Luís Henrique Miolo, coordenador do grupo, conta que os filmes ou “documentários-poesia”, **como são chamados pelos realizadores, não foram uma tentativa de produzir um documentário tradicional e cronológico, mas explorar as emoções das pessoas desses bairros cercados de fundo de vale e ocupações, no limite da fronteira da cidade. “Os episódios exploram a memória afetiva dos moradores. Nossa intenção era mostrar que existem muitas belas histórias por trás da violência e esquecimento na qual a região está inserida. Deixamos que eles contassem as lembranças que vinham à mente. Para isso, usaram fotos para acessar essa afetividade. O resultado não foi uma entrevista, mas depoimentos ricos, matéria-prima para criação de uma poesia audiovisual”, enaltece.
Dentre as várias histórias, Mioto destaca a figura de um homem que é uma espécie de “faz-tudo” de pintar a construir coisas. Outra história é de um senhor palhaço-poeta, que anda com uma bola debaixo do braço. “Esse senhor, o Manoel, desapareceu depois da gravação. Isso nos faz perceber que a vida é muito fluída e a realidade muda a cada instante”.
+ Entre maio e agosto, os vídeos foram divulgados semanalmente na internet, e agora estão disponíveis. no Youtube
** Segundo o coordenador, os personagens revelaram uma delicada beleza da memória de Londrina muito pouco sentida e divulgada. (página 5, FOLHA 2, espaço Folha Cidadania, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA, terça-feira, 18 de agosto de 2015).
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