Consultor afirma que, para garantir a sobrevivência do negócio em época
de recursos escassos, é mais viável tentar manter os clientes fiéisdo que
investir na captação de novos.
Reduzir a margem de lucro tem sido o meio encontrado por alguns prestadores
de serviços em Londrina para tentar driblar a crise econômica e se manter no
mercado. Donos de estabelecimentos ouvidos pelo JL mostram que é melhor ganhar
um pouco menos e garantir o giro dos negócios do que correr o risco de fechar
as portas.
Foi assim com o salão de beleza de Débora Bandeira. Ela começou a perceber uma queda no movimento e resolveu oferecer pacotes de serviços mensais aos clientes. Se por um lado o saldo mantém o movimento e garante que haja clientes todos os dias, por outro foi necessário dar desconto para quem contrata esses pacotes.
O valor depende dos serviços prestados e do tamanho da cabeleira das clientes. Para a escova, por exemplo, o desconto é generoso: o trabalho de alisar os cabelos custa, em média, R$ 35, mas se forem feitas quatro sessões por mês, um das escovas pode sair de graça. Dependendo do cabelo, a gente pode fechar um pacote mensal de cerca de R$ 100, explicou Débora. Com o pacote fechado, o estabelecimento se compromete a dar desconto nos serviços. Diminuir a margem de lucro também foi a saída encontrada por Rafael Borges, sócio de um petshop. Depois de ver o movimento cair quase 40% no primeiro semestre, ele resolveu prestar os serviços de banho e tosa de animais de forma diferente. Os clientes aprovaram, segundo o empresário.
É bom para os dois lados. Quem trazia para um banho por mês, com o desconto agora vem mais vezes. A gente acaba ganhando menos, é verdade, mas pelo menos o movimento na loja se mantém, comentou. Um pacote de banho e tosa higiênica custa, em média, R$ 100 por mês, mais barato do que se fossem contratados quatro serviços que custam cerca de R$ 30 cada.
Foi assim com o salão de beleza de Débora Bandeira. Ela começou a perceber uma queda no movimento e resolveu oferecer pacotes de serviços mensais aos clientes. Se por um lado o saldo mantém o movimento e garante que haja clientes todos os dias, por outro foi necessário dar desconto para quem contrata esses pacotes.
O valor depende dos serviços prestados e do tamanho da cabeleira das clientes. Para a escova, por exemplo, o desconto é generoso: o trabalho de alisar os cabelos custa, em média, R$ 35, mas se forem feitas quatro sessões por mês, um das escovas pode sair de graça. Dependendo do cabelo, a gente pode fechar um pacote mensal de cerca de R$ 100, explicou Débora. Com o pacote fechado, o estabelecimento se compromete a dar desconto nos serviços. Diminuir a margem de lucro também foi a saída encontrada por Rafael Borges, sócio de um petshop. Depois de ver o movimento cair quase 40% no primeiro semestre, ele resolveu prestar os serviços de banho e tosa de animais de forma diferente. Os clientes aprovaram, segundo o empresário.
É bom para os dois lados. Quem trazia para um banho por mês, com o desconto agora vem mais vezes. A gente acaba ganhando menos, é verdade, mas pelo menos o movimento na loja se mantém, comentou. Um pacote de banho e tosa higiênica custa, em média, R$ 100 por mês, mais barato do que se fossem contratados quatro serviços que custam cerca de R$ 30 cada.
ESCOLHAS
Para o consultor empresarial e especialista
em gestão e administração de empresas Thiago Terzoni, a iniciativa é válida, e
reflete o momento pelo qual a economia brasileira vem passando. Administradores
e empresário estão tendo que fazer escolhas, e definir onde o orçamento será
gasto é uma dessas decisões a serem tomadas,
Uma ação não exclui a outra, mas em uma época em que os recursos estão escassos é mais viável investir na fidelização do que na captação de novos clientes. É mais caro gastar com marketing e propaganda para trazer gente nova para o seu negócio. Nesse momento, é melhor fidelizar quem já consome seus serviços. Essa redução na margem de lucro acaba sendo compensada pelo movimento, que se mantém, explicou. ( FÁBIO CALSAVARA –
fcalsavara@joraldelondrina.com.br página 8 – Geral – publicação do JORNAL DE
LONDRINA, domingo, 2 de agosto de 2015). Uma ação não exclui a outra, mas em uma época em que os recursos estão escassos é mais viável investir na fidelização do que na captação de novos clientes. É mais caro gastar com marketing e propaganda para trazer gente nova para o seu negócio. Nesse momento, é melhor fidelizar quem já consome seus serviços. Essa redução na margem de lucro acaba sendo compensada pelo movimento, que se mantém, explicou. ( FÁBIO CALSAVARA –
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