Como se não bastasse aos
brasileiros arcar com uma das maiores cargas tributárias do mundo e ter quase
nenhum retorno em serviços públicos, nesta semana começaram a surgir rumores de
que o governo federal estuda a proposta de resgate da CPFM, que ficou conhecida
como “imposto do cheque”. A equipe econômica já teria encaminhado uma proposta
ao Palácio do Planalto que teria alíquota de 0,38% sobre as movimentações financeiras.
A “novidade” é que, desta vez, seria um imposto e não mais uma contribuição. A mudança seria uma forma de beneficiar Estados e municípios e, como isso, obter mais apoio à proposta. O momento para discutir um projeto como este é totalmente inoportuno. O País enfrenta uma grave crise econômica, a população sofre uma inflação em alta e aumento do desemprego. Além disso, o o juste fiscal proposto pelo governo federal cortou orçamento de programas federais que beneficiavam parte da população, como os de financiamento estudantil, e paralisou boras e outros projetos.
A população já está pagando parte da conta de anos de desajuste econômico e gastança exagerada por parte da administração federal e não conseguirá suportar o peso de mais impostos. Além disso, em um momento de crise política e de desgastes com eleitores, é provável que os parlamentares não queiram arcar com mais esse ônus. Tanto que os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados já se manifestaram contrariamente à proposta e disseram que dificilmente será aprovada. É um alento, mas não uma garantia uma vez que negociatas são frequentes nas duas casas. Por isso, é preciso acompanhar essa discussão e também iniciar uma articulação para impedir isso.
Os brasileiros precisam trabalhar quatro meses do ano para pagar os vários impostos. Além disso, de acordo com o impostômetro, índice medido pela Associação Comercial de São Paulo, a população já pagou mais de R$ 1 trilhão em impostos e contribuições desde o início do ano até ontem à noite. E uma carga extremamente alta para suportar qualquer reajuste. É preciso dar um basta. ( Página 2, FOLHA OPINIÃO opinião@folhadelondrina.com.br, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA, sexta-feira, 28 de agosto de 2015).
A “novidade” é que, desta vez, seria um imposto e não mais uma contribuição. A mudança seria uma forma de beneficiar Estados e municípios e, como isso, obter mais apoio à proposta. O momento para discutir um projeto como este é totalmente inoportuno. O País enfrenta uma grave crise econômica, a população sofre uma inflação em alta e aumento do desemprego. Além disso, o o juste fiscal proposto pelo governo federal cortou orçamento de programas federais que beneficiavam parte da população, como os de financiamento estudantil, e paralisou boras e outros projetos.
A população já está pagando parte da conta de anos de desajuste econômico e gastança exagerada por parte da administração federal e não conseguirá suportar o peso de mais impostos. Além disso, em um momento de crise política e de desgastes com eleitores, é provável que os parlamentares não queiram arcar com mais esse ônus. Tanto que os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados já se manifestaram contrariamente à proposta e disseram que dificilmente será aprovada. É um alento, mas não uma garantia uma vez que negociatas são frequentes nas duas casas. Por isso, é preciso acompanhar essa discussão e também iniciar uma articulação para impedir isso.
Os brasileiros precisam trabalhar quatro meses do ano para pagar os vários impostos. Além disso, de acordo com o impostômetro, índice medido pela Associação Comercial de São Paulo, a população já pagou mais de R$ 1 trilhão em impostos e contribuições desde o início do ano até ontem à noite. E uma carga extremamente alta para suportar qualquer reajuste. É preciso dar um basta. ( Página 2, FOLHA OPINIÃO opinião@folhadelondrina.com.br, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA, sexta-feira, 28 de agosto de 2015).
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