O título desta postagem são palavras do padre Zezinho, em seu maravilhoso testemunho “De Léo e de Luz”, onde ele deixa transpareceu todo o seu sentimento de amigo, de irmão. O amigo que briga e abraça, aquele que está sempre a esperar para ajudar, estimular, até para discordar, censurar.
“Estou aqui meio triste, mas conformado com a morte do Pe. Léo, csj. Triste, porque ele certamente ele vai fazer falta na igreja. E que falta! Conformado, porque creio no céu e porque ele disse que estava preparado para ir.
Vi-o 40 dias antes e quinze dias antes cantou na Canção Nova minha canção que tanto o tocava: -“Alô meu Deus”. Fala do pássaro que volta ao ninho e não se acostumou nas terras onde andou.
Seu primeiro contanto com o jovem Léo: “Conheci o Tarcísio Gonçalves Pereira, que viria ser o Pe. Léo, num dia de janeiro, no Conventinho do Taubaté. Era um rapaz da RCC que deseja ser padres. Dizia que minhas canções e meus livros o ajudavam. Léo fez Filosofia e Teologia e virou padre.”
Recorda a rica experiência em ser o seu professor: “Foi meu aluno de comunicação. Estudioso, ávido leitor, inteligência de acuidade acima da média, arguto debatedor, excelente orador. Léo deixava marcas. Impossível não amá-lo. Era sincero. Dizia o que pensava. Dava-me nota 10 quando a aula lhe agradava e nota 7 achava que eu podia ter dado mais. Fiz o mesmo com ele”.
O seu legado: “Fundador de muitas Betânias, casas de acolhida de jovens feridos no corpo e na alma pelas drogas, grande escritor, grande pregador da Palavra de Deus, animador de rádio e televisão.”
O último encontro: “Nossa última conversa girou em torno deste assunto. Brinquei com ele , dizendo que o queria vivo para brigarmos de novo, mas também para o povo de Deus vê-lo pregando bonito como ele pregava... Dávamos um ao outro o direito de discordar. Segundo os amigos, éramos dois famosos teimosos. Movia-nos a fé no Reino e o desejo do certo”.
A despedida do amigo: No silêncio vem a certeza da paz interior e a alegria espiritual do homem que ofereceu todo o seu sofrimento a Deus, pela conversão de muitos. “Segurei-lhe o rosto e vi que era um olhar adeus”.
É preciso acreditar que nosso destino definitivo está em Deus. Que já não há morte para sempre, que fomos destinados a viver eternamente, como filhos de Deus e herdeiros do céu.
“Ele foi embora mais depressa do que eu e acho que ele fez mais. Eu nunca fundei um Betânia: ele fundou muitas. Não havia como não amá-lo.
Não há como não recordá-lo. Escrevo estas linhas para lembrar a quem as ler que um padre jovem de 45 anos mudou-se para o céu nos primeiros dias deste janeiro. Escrevo esperando que nossa Igreja conheça muitos outros jovens padres como ele. Uns mil Léo Tarcísio Gonçalves Pereira inundaria este país de nova luz. Orei e oro por isso!”
Padre Léo, cheio de Luz, interceda por todos nós!. (FONTE; Página 2, coluna Pe. Zezinho,
Informativo “Coração de Jesus” , site www.catedrallondrina.com.br E-mail: celiogmagalhaes@hotmail.com , Dezembro de 2017).
Informativo “Coração de Jesus” , site www.catedrallondrina.com.br E-mail: celiogmagalhaes@hotmail.com , Dezembro de 2017).
Nenhum comentário:
Postar um comentário