Dois grandes projetos foram anunciados recentemente :um de próton
terapia. Para o tratamento de câncer, outro que vai oferecer serviços médicos
de ponta; para o Codel, o cenário confirma um talento natural da cidade
Nos últimos anos, Londrina
atraiu muitas empresas do setor de tecnologia, principalmente por causa da
infraestrutura e da mão de obra disponíveis. Agora, essa atração começa a se
segmentar em uma área em que a cidade é referência na região: a saúde. O perfil
da boa parte das empresas que se preparam para vir para cá deve transformar
Londrina em um pólo de tecnologia médica, odontológica e de bem-estar.
As notícias dos últimos dois meses dão uma amostra dessa tendência. Em abril, a Próton Brasil anunciou que vai instalar em Londrina o primeiro centro de próton terapia do hemisfério sul, para o tratamento de câncer. Antes disso, a cidade vai conhecer o Palhano Medical Center, um centro médico de alta tecnologia que vai oferecer serviços de medicina de ponta.
E não é só isso. Segundo o presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel) Bruno Veronesi, a maioria das empresas que se preparam para instalar no Parque Tecnológico é da área de biotecnologia. “Algumas ainda aguardam o processo de doação de terrenos, mas já têm parceria fechada”. Segundo ele, essa demanda só reforça um talento natural da cidade. “Londrina sempre foi muito forte na medicina, atendendo a toda a região e até pessoas de muito longe que vêm se tratar aqui”.
As notícias dos últimos dois meses dão uma amostra dessa tendência. Em abril, a Próton Brasil anunciou que vai instalar em Londrina o primeiro centro de próton terapia do hemisfério sul, para o tratamento de câncer. Antes disso, a cidade vai conhecer o Palhano Medical Center, um centro médico de alta tecnologia que vai oferecer serviços de medicina de ponta.
E não é só isso. Segundo o presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel) Bruno Veronesi, a maioria das empresas que se preparam para instalar no Parque Tecnológico é da área de biotecnologia. “Algumas ainda aguardam o processo de doação de terrenos, mas já têm parceria fechada”. Segundo ele, essa demanda só reforça um talento natural da cidade. “Londrina sempre foi muito forte na medicina, atendendo a toda a região e até pessoas de muito longe que vêm se tratar aqui”.
Próton Brasil
A cidade foi escolhida pela
Próton Brasil para abrigar o centro de próton terapia por estar geograficamente
bem posicionada no Sul do País e por ser o berço de muitos talentos. “Traçando
um eixo de uma hora de avião ou de cinco
horas de caro, Londrina atinge uma população de 160 milhões de pessoas, tem
aeroporto 24 horas e cerca de 40 mil universitários. É um terreno muito fértil”,
argumentou o CEO da empresa, Pedro da Silva Brito Junior.
Serão investidos, acrescentou ele, R$ 350 milhões numa estrutura com área de 10 mil metros quadrados. As obras terão início em Janeiro de 2016 e o centro deve entrar em funcionamento dois anos depois. “Teremos uma equipe multi-competente de 150 profissionais, incluindo físicos e médicos nucleares, e equipamentos de última geração que permitirão uma visão 3D dos tumores”, explicou. O centro terá também infraestrutura de radioterapia, quimioterapia e diagnóstico. Ao todo, 6.6 mil pacientes deverão ser tratados por ano, com mais de 15 mil procedimentos.
Serão investidos, acrescentou ele, R$ 350 milhões numa estrutura com área de 10 mil metros quadrados. As obras terão início em Janeiro de 2016 e o centro deve entrar em funcionamento dois anos depois. “Teremos uma equipe multi-competente de 150 profissionais, incluindo físicos e médicos nucleares, e equipamentos de última geração que permitirão uma visão 3D dos tumores”, explicou. O centro terá também infraestrutura de radioterapia, quimioterapia e diagnóstico. Ao todo, 6.6 mil pacientes deverão ser tratados por ano, com mais de 15 mil procedimentos.
Centro médico
O Palhano Medical Center
promete modernizar o atendimento médico em
Londrina. “Esse empreendimento vai
trazer equipamentos de ponta e a modalidade hospital-dia ( otimização do
serviço para que pacientes fique, no máximo, 12 horas no local, que é novidade
na cidade!, adiantou o presidente da GBX Incorporadora, Fábio Navajas.
Londrina foi escolhida por sua excelência na área médica e por ser considerada um pólo de saúde. “ A cidade tem um corpo médico dos melhores e mais experientes do Brasil. Merece uma instalação à sua altura”.
O centro vai reunir consultórios médicos de diversas especialidades, consultórios odontológicos, clínicas médicas, centro de diagnóstico médico, laboratório clínico, hospital geral, hospital-dia e serviços de apoio.
Londrina foi escolhida por sua excelência na área médica e por ser considerada um pólo de saúde. “ A cidade tem um corpo médico dos melhores e mais experientes do Brasil. Merece uma instalação à sua altura”.
O centro vai reunir consultórios médicos de diversas especialidades, consultórios odontológicos, clínicas médicas, centro de diagnóstico médico, laboratório clínico, hospital geral, hospital-dia e serviços de apoio.
Experiência
Falta de mão de obra
qualificada
Há 20 anos, o dentista Roberto Alcântara fundou em Londrina a Angelus,
empresa especializada em pesquisa, desenvolvimento e fabricação de produtos
odontológicos com alta tecnologia.
De acordo com ele, que também é presidente da Associação do Desenvolvimento Tecnológico de Londrina (Adetec), a falta de mão de obra qualificada ainda é um impedimento para o fortalecimento do setor. “Mas temos um grande número de faculdades, com cursos de engenharia e outros que ajudam muito para que a cidade se estabeleça como um pólo de tecnologia da saúde”. O porte e a infraestrutura também são importantes nesse desenvolvimento., na opinião de Alcântara. Além da Angelus, Londrina tem outras três empresas voltadas ao mercado odontológico. (
JULIANA GONÇALVES gonçalves@gazetadopovo.com.br publicação do JORNAL DE LONDRINA, domingo,
14 de junho de 2015).De acordo com ele, que também é presidente da Associação do Desenvolvimento Tecnológico de Londrina (Adetec), a falta de mão de obra qualificada ainda é um impedimento para o fortalecimento do setor. “Mas temos um grande número de faculdades, com cursos de engenharia e outros que ajudam muito para que a cidade se estabeleça como um pólo de tecnologia da saúde”. O porte e a infraestrutura também são importantes nesse desenvolvimento., na opinião de Alcântara. Além da Angelus, Londrina tem outras três empresas voltadas ao mercado odontológico. (
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