Pesquisadores da UEL usam melhoramento genético e criam seis novas
plantas
O Orquidário da Universidade Estadual de Londrina(UEL), referência
regional na produção das espécies, deve
registrar em entidades internacionais e no Ministério da Agricultura a “invenção”
de cinco novas plantas criadas por melhoramento genético.
Atualmente, o Orquidário já autenticou um novo gênero de orquídea, registrado oficialmente há seis anos na Royal Horticultura Society – entidade inglesa responsável pelo banco de dados mundial que lista as criações genéticas de novas orquídeas em laboratórios, viveiros e orquidários mundo afora.
Entre as seis espécies que levam a chancela do Orquidário está a Miltonidium pomini UEL. O nome é referência aos dois gêneros originais que foram “mixados” por técnica genética semelhante à aplicada em cultivares novos de café ou tomate: a miltônia, nativa da Serra do Cadeado, e a onsidium, existente na região de Guaravera. Já a segunda parte do nome científico da orquídea é uma homenagem a quem a “criou” : o pesquisador Armando Matheus Pomini, ex-aluno da UEL, hoje docente em Maringá e especialista em orquídeas medicinais.
Isoladas por barreiras físicas ambientais, as duas orquídeas paranaenses jamais se “encontrariam” na natureza - mas foram unidas nas pesquisas que fizeram nascer a nova orquídea londrinense. “Não se trata de um indivíduo transgênico. O resultado do cruzamento delas é um híbrido com as melhores características das duas plantas iniciais”, garante o professor Ricardo Faria, coordenador do Orquidário e docente do Curso de Ciências Agrárias (CCA) da UEL. “Tiramos uma gema da planta mãe e fazemos clones idênticos a essa matriz”.
Atualmente, o Orquidário já autenticou um novo gênero de orquídea, registrado oficialmente há seis anos na Royal Horticultura Society – entidade inglesa responsável pelo banco de dados mundial que lista as criações genéticas de novas orquídeas em laboratórios, viveiros e orquidários mundo afora.
Entre as seis espécies que levam a chancela do Orquidário está a Miltonidium pomini UEL. O nome é referência aos dois gêneros originais que foram “mixados” por técnica genética semelhante à aplicada em cultivares novos de café ou tomate: a miltônia, nativa da Serra do Cadeado, e a onsidium, existente na região de Guaravera. Já a segunda parte do nome científico da orquídea é uma homenagem a quem a “criou” : o pesquisador Armando Matheus Pomini, ex-aluno da UEL, hoje docente em Maringá e especialista em orquídeas medicinais.
Isoladas por barreiras físicas ambientais, as duas orquídeas paranaenses jamais se “encontrariam” na natureza - mas foram unidas nas pesquisas que fizeram nascer a nova orquídea londrinense. “Não se trata de um indivíduo transgênico. O resultado do cruzamento delas é um híbrido com as melhores características das duas plantas iniciais”, garante o professor Ricardo Faria, coordenador do Orquidário e docente do Curso de Ciências Agrárias (CCA) da UEL. “Tiramos uma gema da planta mãe e fazemos clones idênticos a essa matriz”.
Exclusivas
As cinco novas orquídeas da UEL são únicas e
exclusivas: não há, no planeta,
indivíduos semelhantes, com as mesmas características.
Os pesquisadores estão à espera da florada das orquídeas para descrevê-las cientificamente e, depois, também registrá-las em nome da UEL tanto na Royal Horticultura Sociey quanto no Ministério da Agricultura. Com isso, a invenção do Orquidário abre caminho para ser patenteada: quem quiser replicá-las em escala comercial precisará adquirir os direitos sobre o uso comercial da planta. Em no máximo dois anos, a expectativa é que a Miltonidium pomini UEL, esteja apta a ser reproduzida comercialmente e “fabricada”, inclusive, pelo Orquidário. O telefone do Orquidário é 3371-4224. (Reportagem escrita por MARCELO FRAZÃO, Marcelo@jornaldelondrina.com.br extraída da página 6, publicação do JORNAL DE LONDRINA, quinta-feira, 9 de abril de 2015).
Os pesquisadores estão à espera da florada das orquídeas para descrevê-las cientificamente e, depois, também registrá-las em nome da UEL tanto na Royal Horticultura Sociey quanto no Ministério da Agricultura. Com isso, a invenção do Orquidário abre caminho para ser patenteada: quem quiser replicá-las em escala comercial precisará adquirir os direitos sobre o uso comercial da planta. Em no máximo dois anos, a expectativa é que a Miltonidium pomini UEL, esteja apta a ser reproduzida comercialmente e “fabricada”, inclusive, pelo Orquidário. O telefone do Orquidário é 3371-4224. (Reportagem escrita por MARCELO FRAZÃO, Marcelo@jornaldelondrina.com.br extraída da página 6, publicação do JORNAL DE LONDRINA, quinta-feira, 9 de abril de 2015).
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