Curitiba – O projeto de um suporte móvel pra bicicletas deu a dois acadêmicos de Design da
Universidade Federal do Paraná ((UFPR) o prêmio
IF Student Design Award , considerado um dos mais importantes concursos
da área. A classificação foi divulgada em meados de marco e, agora, Ana
Carolina Lino Buissa, de 20 anos, e Carlos Alberto de Melo Júnior, de 21,
buscam patrocínio para pegar o troféu no dia 27 de maio em Hamburgo, Alemanha.
Eles estão no quarto e último ano do curso.
O trabalho foi concluído em outubro do ano passado, na disciplina Projeto de Produto, com a orientação do professor Ken Fonseca. Batizado de “Razor” (navalha, em inglês), a ideia do suporte móvel para bicicletas é incentivar o transporte alternativo em grandes cidades durante a realização de eventos. Como não é fixo ao chão, o utilitário pode ser facilmente desmontado e transportado para diferentes locais, como praças e estacionamentos. Segundo o professor Ken Fonseca, a proposta surgiu a partir de uma solicitação do “Ciclovida” (projeto de extensão da UFPR que busca divulgar o uso de bikes). A necessidade era justamente encontrar soluções para estacionar a bicicleta em segurança em shows e feiras, por exemplo.
O produto foi pensado para grandes cidades, que adotam cada vez mais o uso da bicicleta, e pode ser usado em praças e estacionamentos. O suporte ganhou o nome de Razor justamente porque lembra uma navalha. Cada equipamento acomoda cinco bikes. Os suportes pesam aproximadamente 50 quilos e como são dobráveis podem ser facilmente empilhados em uma caçamba de picape, facilitando a vida de promotores de eventos. As travas são feitas de alumínio (material resistente à chuva e ao sol)e a base que fica fixada provisoriamente no chão é fabricada em aço. A lateral das travas recebe uma camada de silicone para proteger a magrela de eventuais riscos em sua pintura. O Razor tem cerca de 1,60 metro de largura por 1 metro de altura.
Carlos Alberto lembra que uma vaga de carro comporta dois suportes, o que significa estacionamento para dez bicicletas. Ana Carolina comenta que os equipamentos podem ser fabricados em cores diferentes, podendo formar “ilhas” e, grandes estacionamentos, facilitando a identificação do lugar onde o ciclista deixou o seu veículo. Atualmente, a Agência de Inovação da UFPR está trabalhando par patentear o produto.
É a primeira vez que os acadêmicos da UFPR ganham o IF Sudent Design Awar, mas egressos da instituição já conquistaram o prêmio, explica o professor Ken Fonseca. O IF Design tem sede em Hannover, na Alemanha, e seleciona anualmente os cem conceitos mais inteligentes e inovadores do design. Estudantes e formados há menos de dois anos podem se inscrever. A concorrência é bastante alta. Nessa última edição, foram quase 14 mil inscrições.
“È um diferencial incrível ingressar no mercado de trabalho”, disse Ana Carolina. “É um prêmio muito conceituado no mundo inteiro, o reconhecimento é muito grande. Isso valoriza a carreira profissional no design”, completa Carlos Alberto. Ken Fonseca também comemora: “Para nós, o reconhecimento dos alunos significa o reconhecimento da qualidade do ensino da UFPR e de Departamento de Design”. O professor explica que o trabalha premiado cumpre a finalidade acadêmica do processo de aprendizagem, “mas ao mesmo tempo está olhando para a cidade, procurando oferecer uma solução viável para a sociedade”.
No ano passado, dois projetos do curso de Design da UFPR também foram vencedores no Prêmio Tok e Stock de Design Universitário. As conquistas dos acadêmicos podem ajudar Curitiba a conquistar o título de World Design Capital ( Capital Mundial do Design) no ano de 2018. Essa denominação é concedida a cada dois anos pelo Conselho Internacional das Sociedades de Desenho Industrial (Icsid), uma organização sem fins lucrativos, fundada em 1957. A atual dona do título é a Cidade do Cabo. Na África do Sul, mas em 2016 ela passará para Taipei/Taiwan. Já tiveram a honra as cidades de Turim/Itália (2008). Seul/Coreia do Sul (2010) e Helsinque/Finlândia (2012). Reportagem Local Adriana de Couto, caderno FOLHA CIDADES, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA, quinta-feira, 23 de abril de 2015).
O trabalho foi concluído em outubro do ano passado, na disciplina Projeto de Produto, com a orientação do professor Ken Fonseca. Batizado de “Razor” (navalha, em inglês), a ideia do suporte móvel para bicicletas é incentivar o transporte alternativo em grandes cidades durante a realização de eventos. Como não é fixo ao chão, o utilitário pode ser facilmente desmontado e transportado para diferentes locais, como praças e estacionamentos. Segundo o professor Ken Fonseca, a proposta surgiu a partir de uma solicitação do “Ciclovida” (projeto de extensão da UFPR que busca divulgar o uso de bikes). A necessidade era justamente encontrar soluções para estacionar a bicicleta em segurança em shows e feiras, por exemplo.
O produto foi pensado para grandes cidades, que adotam cada vez mais o uso da bicicleta, e pode ser usado em praças e estacionamentos. O suporte ganhou o nome de Razor justamente porque lembra uma navalha. Cada equipamento acomoda cinco bikes. Os suportes pesam aproximadamente 50 quilos e como são dobráveis podem ser facilmente empilhados em uma caçamba de picape, facilitando a vida de promotores de eventos. As travas são feitas de alumínio (material resistente à chuva e ao sol)e a base que fica fixada provisoriamente no chão é fabricada em aço. A lateral das travas recebe uma camada de silicone para proteger a magrela de eventuais riscos em sua pintura. O Razor tem cerca de 1,60 metro de largura por 1 metro de altura.
Carlos Alberto lembra que uma vaga de carro comporta dois suportes, o que significa estacionamento para dez bicicletas. Ana Carolina comenta que os equipamentos podem ser fabricados em cores diferentes, podendo formar “ilhas” e, grandes estacionamentos, facilitando a identificação do lugar onde o ciclista deixou o seu veículo. Atualmente, a Agência de Inovação da UFPR está trabalhando par patentear o produto.
É a primeira vez que os acadêmicos da UFPR ganham o IF Sudent Design Awar, mas egressos da instituição já conquistaram o prêmio, explica o professor Ken Fonseca. O IF Design tem sede em Hannover, na Alemanha, e seleciona anualmente os cem conceitos mais inteligentes e inovadores do design. Estudantes e formados há menos de dois anos podem se inscrever. A concorrência é bastante alta. Nessa última edição, foram quase 14 mil inscrições.
“È um diferencial incrível ingressar no mercado de trabalho”, disse Ana Carolina. “É um prêmio muito conceituado no mundo inteiro, o reconhecimento é muito grande. Isso valoriza a carreira profissional no design”, completa Carlos Alberto. Ken Fonseca também comemora: “Para nós, o reconhecimento dos alunos significa o reconhecimento da qualidade do ensino da UFPR e de Departamento de Design”. O professor explica que o trabalha premiado cumpre a finalidade acadêmica do processo de aprendizagem, “mas ao mesmo tempo está olhando para a cidade, procurando oferecer uma solução viável para a sociedade”.
No ano passado, dois projetos do curso de Design da UFPR também foram vencedores no Prêmio Tok e Stock de Design Universitário. As conquistas dos acadêmicos podem ajudar Curitiba a conquistar o título de World Design Capital ( Capital Mundial do Design) no ano de 2018. Essa denominação é concedida a cada dois anos pelo Conselho Internacional das Sociedades de Desenho Industrial (Icsid), uma organização sem fins lucrativos, fundada em 1957. A atual dona do título é a Cidade do Cabo. Na África do Sul, mas em 2016 ela passará para Taipei/Taiwan. Já tiveram a honra as cidades de Turim/Itália (2008). Seul/Coreia do Sul (2010) e Helsinque/Finlândia (2012). Reportagem Local Adriana de Couto, caderno FOLHA CIDADES, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA, quinta-feira, 23 de abril de 2015).
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