RECOMENDAÇÃO
CONTATO COM LIVROS DESDE CEDO
ESTIMULA O DESENVOLVIMENTO
Era uma vez uma criança que convivia com
livros desde os primeiros anos e que, por isso, desenvolveu a linguagem e as
capacidades emocionais e comunicativas mais facilmente. Longe dos contos de fada,
essa contribuição das letras é tão real que médicos estão prescrevendo livros
para as crianças durante as consultas. A ação faz parte de uma recomendação da Academia Americana de
Pediatria (AAP).
Segundo a APP, uma parte dos cérebros dos
bebês se desenvolve nos três primeiros anos de vida. Por isso, a leitura de
histórias para crianças, desde o nascimento, pode favorecer esse processo. Isto
também abre portas para o mundo das artes, facilita o aprendizado da leitura na
fase escolar e fortalece as relações entre pais e filhos.
A prescrição, avalia a médica Ana Maria
Costa da Silva Lopes, da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), se faz
necessária do ponto de vista neurológico e em relação à formação da vida
psíquica do bebê. “A criança, mais adiante, terá um momento de alfabetização,
mas o incentivo da leitura deve ser contínuo”. E os pais precisam ser os
mediadores desse processo.
Em Londrina, a jornalista e empresária
Stella Meneghel, 38 anos, procura passar aos filhos o amor pelos livros. “Eles já pegam os livros sozinhos”, comemora. Em casa, Manuela, 4 anos,
e Cassiano, 1 ano, têm prateleiras mais baixas com os livros preferidos. Pode
ser na hora de dormir ou na cadeirinha do almoço, as histórias sempre estão por
perto. “Fomos trabalhando alguns aspectos e a maior já sabe algumas letras. O
livro é uma somatória para o desenvolvimento deles”. ( Reportagem escrita por ANTONIELE
LUCIANO, antoniele@gazetadopovo.com.br publicada no JORNAL DE LONDRINA, domingo, 31
de Agosto de 2014)
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