A prática aprimora o equilíbrio e ajuda a afiar a cuca
Aprender, memorizar e se equilibrar: o que essas habilidades têm em comum? Bem, todas estão relacionadas com o hipocampo, área do cérebro que pode ficar comprometida com o avançar da idade. Mas um estudo do Centro Alemão para Doenças Neurovegetativas revelou uma prática especialmente bem-vinda para essa região: a dança. Os pesquisadores compararam a atividade com treinos de resistência e flexibilidade. Aí perceberam que, principalmente em termo de equilíbrio, mexer o corpo ao ritmo da música é mais vantajoso. Isso porque as mudanças de movimento típicas do bailado aprimoraram essa função mais do que os exercícios clássicos. Fora que os mais velhos, precisavam se lembrar das coreografias – o que, de quebra, favorecia a memória. “Dançar melhora ainda a autoestima e o estado de espírito”, nota Cristiane Peixoto, educadora física especializada em envelhecimento da Cia Athletica, em São Paulo.
NÃO DEIXE O CÉREBRO PIFAR
Alexandre Busse, geriatra do Hospital das Clínicas de São Paulo, indica outras maneiras de zelar pela cabeça
. Fique longe do cigarro
. Não exagere no álcool
. Inclua azeite, peixe, castanhas e frutas na dieta.
. Invista em atividades culturais – clubes de leitura, por exemplo, são uma boa.
. Não deixe de socializar. Ouça e compartilhe experiências.
PARA BAILAR COM SEGURANÇA
As aulas de dança são ótimas, mas, como qualquer atividade física, demandam cuidados. “Você pode se esforçar e ficar cansado, mas não deve sentir dor”, enfatiza Cristiane. É preciso respeitar os limites do corpo. Sempre! (FONTE: GIOVANA FELIX, página 16. ENVELHECER, revista SAÚDE É VITAL, Outubro de 2017, Editora Abril, SP).
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