Mas especialistas alertam: para que funcionem como importantes fontes
de energia, é preciso conhecer as diferenças os elementos desses grupos e ter
moderação no consumo
Ricos em nutrientes e ótimas opções de acompanhamento ou mesmo de
prato principal de uma refeição. Os tubérculos fornecem energia e ainda ajudam
na liberação de transmissores cerebrais responsáveis pela sensação de
bem-estar, como a serotonina, além de serem fontes de vitaminas C, A e do
complexo B.
A bata inglesa, o rabanete e a batata baroa – também conhecida como mandioquinha – são alguns exemplos de tubérculos. Já a batata doce, a cenoura, a beterraba, o aipim e o inhame, apesar de semelhantes aos tubérculos, pertencem ao grupo das raízes.
Segundo a nutróloga Jaqueline Costa Coelho, esses alimentos são indicados para todas as pessoas como fonte de energia, mas devem ser ingeridos com moderação. “Não se deve misturar todos os tubérculos na mesma refeição, pois eles têm propriedades semelhantes por serem da mesma família. Todos pertencem ao grande grupo dos carboidratos”, explica Jaqueline.
Para ajudar na escolha, a nutricionista funcional Alice Müller dá algumas sugestões.
A bata inglesa, o rabanete e a batata baroa – também conhecida como mandioquinha – são alguns exemplos de tubérculos. Já a batata doce, a cenoura, a beterraba, o aipim e o inhame, apesar de semelhantes aos tubérculos, pertencem ao grupo das raízes.
Segundo a nutróloga Jaqueline Costa Coelho, esses alimentos são indicados para todas as pessoas como fonte de energia, mas devem ser ingeridos com moderação. “Não se deve misturar todos os tubérculos na mesma refeição, pois eles têm propriedades semelhantes por serem da mesma família. Todos pertencem ao grande grupo dos carboidratos”, explica Jaqueline.
Para ajudar na escolha, a nutricionista funcional Alice Müller dá algumas sugestões.
BATATA INGLESA
É um dos nutrientes mais
consumidos do mundo. Menos calórica que a batata doce (uma batata inglesa de
150 g tem cerca de 78 calorias, contra
116 calorias da versão doce), contém carboidratos de alto índice glicêmico – ou
seja, é rapidamente absorvida pelo organismo, o que pode aumentar a glicemia,
que, em excesso, incentiva o organismo a armazenar a gordura principalmente na
região abdominal. Fornece potássio e
vitaminas do complexo B. Prefira consumir a batata cozida ou assada e agregue
mais nutrientes, preparando um purê com legumes como cenoura ou brócolis. Outra
dica é deixar a casca, que fornece um pouco mais de fibras.
INHAME
Além de ser composto por
carboidrato de baixo índice glicêmico, proteína, ter alto teor de fibras e
micronutrientes (potássio, cálcio, magnésio), tem um fito-hormônio chamado
diosgenina, que ajuda a equilibrar a progesterona, auxiliando no controle dos
sintomas da TPM, da menopausa e e no funcionamento do sistema reprodutor. Um
inhame de 150 g tem. Em média, 150 kcal. Combina com sopas e refogados. A nutricionista
Alice Müller sugere também cozinhá-lo, cortá-lo em fatias, e consumi-lo com um
pouco de mel, podendo ser uma opção de lanche antes das atividades físicas.
BATATA DOCE
È muito nutritiva. Tem baixo teor de proteínas e gorduras e é rica
em carboidratos de baixo índice
glicêmico, que auxiliam na redução do risco de diabetes, obesidade e, ainda,
controlam o apetite. Essa raíz fornece quantidade significativa de vitaminas
B1, B3 e B6, cálcio, ferro e fósforo, água e vitamina A, sendo uma excelente
fonte de betacaroteno, que tem ação antioxidante e ajudam na prevenção de
certos tipos de câncer. Cozida ou assada, é uma ótima opção não só para o
almoço ou para o jantar, mas também para o lanche, inclusive no pré-treino,
desempenhando papel de combustível para o corpo e para o bom desempenho durante
o exercício.
Batata baroa (mandioquinha) é uma opção leve, de fácil digestibilidade e, por isso, recomendada para crianças, idosos e pessoas em recuperação de alguma doença ou cirurgia. Por ser fonte de fibras, que provocam mais saciedade, também pode fazer parte do cardápio de quem quer emagrecer, assim como de quem pratica atividades físicas. É rica em carboidratos e vitaminas B1 e B3, que otimizam seu potencial energético. Fonte também de potássio, magnésio, zinco e vitamina A, que ajuda na proteção contra o envelhecimento precoce da pele. Uma unidade de 150 g tem aproximadamente 120 calorias. Uma opção é prepara-la em forma de purê, amassando-a com azeite de oliva ou óleo de coco.
AIPIM
Também é rico em fibras , tendo papel muito
importante na prevenção de câncer de intestino. É uma ótima opção como fonte de
carboidrato e energia, indicada tanto para quem pratica atividade física quanto
para quem quer emagrecer. É um alimento saudável e deixa a pessoa saciada por
mais tempo. Mas é preciso ficar atento à quantidade consumida: 150 g de aipim
tem cerca de 180 calorias. Fornece ainda minerais como cálcio, magnésio, fósforo
e potássio. A indicação é comer cozido, em forma de purê e em receita de pães e
bolos. ( CAMILA NUNES/AGÊNCIA RBS, página 7, geral, ALIMENTAÇÃO, segunda-feira.
14 de dezembro de 2015, publicação do JORNAL DE LONDRINA).
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