HISTÓRIAS DE NATAL
Decorar a casa pode ser um momento de unir ainda mais a família e
reavivar os sentimentos cristãos
Para algumas pessoas montar a decoração do Natal é apenas um momento
para enfeitar a casa. Para outros é a oportunidade de passar bons momentos em
família e fazer uma volta à infância. Enfeites passados de geração a geração,
adereços feitos pelos filhos, uma peça comprada em uma viagem especial tornam a
ocasião muito mais especial.
Na família da professora de violino Bernadete Odebrecht Nassif preparar a casa para o Natal é um momento de muita alegria e fé. Tanto o marido, o advogado José Roberto Nassif, quanto os filhos do casal , Maria Gabriela, de 17 anos, Pedro Miguel, de 15, Ana Letícia, de 10 e os gêmeos Lucas José e Tiago José, de 2, fazem questão de participar da decoração.
Integrantes do Movimento de Schoenstatt, a família tem um santuário em casa, que netsa época do ano fica ainda mais bonito. Uma das pesças de destaque é a imagem do menino Jesus, trazida de uma viagem a Portugal. Esta é uma das únicas peças que Lucas e Tiago precisam de supervisão para pegar, todas as outras ficam ao alcance das mãos. Outro objeto de muito significado e uma caixa de música que Bernadete ganhou da avó quando criança e que divide espaço com vários papais noéis no aparador da sala.
“Tem gente que diz que não decora a casa porque os filhos podem quebrar os enfeites. Eu penso que se não fizermos isso enquanto ele são pequenos, depois não será tão legal. “Eu cresci vendo meus pais montarem os enfeites, então acho importante eles verem também”, explica.
Na árvore de Natal se misturam antigas bolas de vidro que eram da avó de Bernadete com bolas de isopor decoradas pelas crianças. O cenário do presépio que até então era desértico, nesse ano ganhou um ar mais gelado, depois que a família comprou uma pequena pista de gelo durante uma viagem a Alemanha. “As crianças vão pegando algumas coisas e montando, tem até um presépio feito por eles. Não é uma decoração de loja, mas as peças têm significado. Espero que futuramente eles também levem peças daqui para suas casas”, diz ela.
A decoração de Natal também é uma oportunidade para a família vivenciar de forma mais profunda o cristianismo. Segundo ela, os pais aproveitam para conversar com os filhos sobre Jesus e contar histórias de Natal”. Nos reunimos para orar todos os dias e as crianças fazem questão de que seja no santuário, enquanto em outras datas podemos orar em outras partes da casa. É um momento em família, meus filhos mais velhos participam contando histórias para os menores, tocam instrumentos, é muito legal”, conta. (ÉRIKA GONÇALVES – Reportagem Local. FOTOS: REI SANTOS
Na família da professora de violino Bernadete Odebrecht Nassif preparar a casa para o Natal é um momento de muita alegria e fé. Tanto o marido, o advogado José Roberto Nassif, quanto os filhos do casal , Maria Gabriela, de 17 anos, Pedro Miguel, de 15, Ana Letícia, de 10 e os gêmeos Lucas José e Tiago José, de 2, fazem questão de participar da decoração.
Integrantes do Movimento de Schoenstatt, a família tem um santuário em casa, que netsa época do ano fica ainda mais bonito. Uma das pesças de destaque é a imagem do menino Jesus, trazida de uma viagem a Portugal. Esta é uma das únicas peças que Lucas e Tiago precisam de supervisão para pegar, todas as outras ficam ao alcance das mãos. Outro objeto de muito significado e uma caixa de música que Bernadete ganhou da avó quando criança e que divide espaço com vários papais noéis no aparador da sala.
“Tem gente que diz que não decora a casa porque os filhos podem quebrar os enfeites. Eu penso que se não fizermos isso enquanto ele são pequenos, depois não será tão legal. “Eu cresci vendo meus pais montarem os enfeites, então acho importante eles verem também”, explica.
Na árvore de Natal se misturam antigas bolas de vidro que eram da avó de Bernadete com bolas de isopor decoradas pelas crianças. O cenário do presépio que até então era desértico, nesse ano ganhou um ar mais gelado, depois que a família comprou uma pequena pista de gelo durante uma viagem a Alemanha. “As crianças vão pegando algumas coisas e montando, tem até um presépio feito por eles. Não é uma decoração de loja, mas as peças têm significado. Espero que futuramente eles também levem peças daqui para suas casas”, diz ela.
A decoração de Natal também é uma oportunidade para a família vivenciar de forma mais profunda o cristianismo. Segundo ela, os pais aproveitam para conversar com os filhos sobre Jesus e contar histórias de Natal”. Nos reunimos para orar todos os dias e as crianças fazem questão de que seja no santuário, enquanto em outras datas podemos orar em outras partes da casa. É um momento em família, meus filhos mais velhos participam contando histórias para os menores, tocam instrumentos, é muito legal”, conta. (ÉRIKA GONÇALVES – Reportagem Local. FOTOS: REI SANTOS
TRÊS MESES DE PAPAI NOEL
Que chega ao apartamento da
aposentada Sueli Maluf Gomiero é transportado para o reino de Papai Noel.
Começando pelo hall do elevador, passando pelo lavabo até a sala de estar e
jantar, do chão ao teto, a casa é dominada por papai noéis, renas, bonecos de
neve, presépios e toda sorte de enfeites de Natal. Para deixar tudo impecável,
ela diz que começa a preparar a decoração ainda no mês de outubro e são
necessário cerca de 30 dias para estar tudo nos lugares. Até móveis são
trazidos de outros cômodos, para servir de apoio para os enfeites.
Com exceção da árvore que ganha um
visual a cada ano com a ajuda de um decorador, todos os outros detalhes são
obras de Sueli e seu marido, o aposentado Alcino Gomiero, fiel ajudante e o
responsável, segundo ela, por organizar tudo de volta nos armários em Janeiro.
“Eu adoro o Natal, sempre gostei de enfeitar a casa. Sou de origem libanesa, minha família é muito festiva. Quando meus filhos eram pequenos, eu fazia (a decoração) para eles, agora faço para meus netos. E decoro em outras datas também. Na Páscoa faço pegadas e coloco coelhos, mas nada como no Natal”, diz.
Sueli conta que no início ia trocando os enfeites conforme comprava ou ganhava algo novo. Depois, começou a guardar todas as peças. Com a ajuda da família e amigos, ela tem em torno de 500 papais noéis de diferentes tamanhos, 100 presépios e outros inúmeros enfeites. Para decidir quais peças serão usadas a cada ano ela desenvolveu um sistema de rodízio: quem participa uma no, “descansa” no próximo.
“Eu adoro o Natal, sempre gostei de enfeitar a casa. Sou de origem libanesa, minha família é muito festiva. Quando meus filhos eram pequenos, eu fazia (a decoração) para eles, agora faço para meus netos. E decoro em outras datas também. Na Páscoa faço pegadas e coloco coelhos, mas nada como no Natal”, diz.
Sueli conta que no início ia trocando os enfeites conforme comprava ou ganhava algo novo. Depois, começou a guardar todas as peças. Com a ajuda da família e amigos, ela tem em torno de 500 papais noéis de diferentes tamanhos, 100 presépios e outros inúmeros enfeites. Para decidir quais peças serão usadas a cada ano ela desenvolveu um sistema de rodízio: quem participa uma no, “descansa” no próximo.
Entre as peças há muitas articuladas,
com sons e luzes e Sueli checa uma a uma, repõe as pilhas, para que tudo esteja
funcionando perfeitamente. Outro segredo, segundo ela, é limpar e acondicionar
todos os enfeites de forma correta, antes de devolvê-los aos armários.
Entre os enfeites há alguns vindos de
outros países que foram presenteados ou
que ela mesmo comprou durante viagens, como luminárias trazidas dos Estados
Unidos ou um carrossel vindo da Itália. Das peças de família há dois papais
noéis que eram da mãe de Sueli.
Para garantir que os netos possam se
divertir sem estragar a decoração, a aposentada criou a “sala dos netos” onde
há diversos enfeites que as crianças de1 a 11 anos podem pegar e brincar. Na
noite de Natal as mesas dos adultos e das crianças ganham decoração e louças
especiais para as ceias das crianças. “A festa é sempre aqui em casa, até
porque é o aniversário do meu marido, então sempre nos unimos”, conta ela.
Durante o mês outros parentes e amigos
visitam a família e também vão apreciar a decoração. Por isso, a data para
começar a desmontar os enfeites sempre
depende das visitas. “Geralmente é só após o mês de Janeiro e termina de 15 a
20 dias depois”, diz. (E>G) – FOTOS: CELSO PACHECO. ( FONTE: ESPECIAL FOLHA DA
SEXTA, COMPORTAMENTO, páginas 14,15,16 e
17, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA, sexta-feira, 11 de dezembro de
2015).
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