O uso da vegetaçõo na cobertura de construções está na moda, é bonito e
é alternativa sustentável para economia de energia
Os jardins verticais e a construção de telhados verdes vêm sendo
cada vez mais usados nos novos projetos arquitetônicos. Mas, para o engenheiro
agrônomo e paisagista Arnaldo Brandão e para a arquiteta e paisagista Luciana Brandão, as
novas soluções verdes vão além da questão estética. Os dois deram uma palestra
durante a Semana D, em Curitiba, um dos principais festivais de design do
estado, sobre o uso de práticas sustentáveis, consciência ecológica e a busca
pelo IPTU verde – quando o proprietário recebe desconto no imposto por preservar
áreas com vegetação.
A vegetação em telhados, segundo Arnaldo,
tem excelente eficiência na redução de consumo de energia. “O verde interfere no conforto térmico da edificação,
uma vez que a brise vegetal ameniza a temperatura interna. E colocada abaixo de
painéis solares, as plantas são eficientes para resfriar todo o sistema”,
explica.
A irrigação das espécies também pode ser feita através de um sistema ecológico. “ O jardim pode ser irrigado por meio de capilaridade. Criando cisternas no terraço dos prédios, a água cinza (usada do tanque ou da pia pode encher os reservatórios. É possível também fazer pequenos sistemas que filtrem essa água”, comenta. Com todo o entorno vegetal, o ambiente se mantém mais fresco por mais tempo.
A irrigação das espécies também pode ser feita através de um sistema ecológico. “ O jardim pode ser irrigado por meio de capilaridade. Criando cisternas no terraço dos prédios, a água cinza (usada do tanque ou da pia pode encher os reservatórios. É possível também fazer pequenos sistemas que filtrem essa água”, comenta. Com todo o entorno vegetal, o ambiente se mantém mais fresco por mais tempo.
APELO ESTÉTICO
As paredes verdes, diferentemente dos
telhados, têm um apelo estético muito maior e, por isso, são mais comuns. Para
a arquitetura, no entanto, é preciso
considerar algumas questões” Algumas plantas passam por um período de
dormência, quando ficam secas, sem o verde vivo. É preciso saber que a parede
de vegetação nem sempre estará perfeita”, esclarece Luciana. Se a proposta tem
mais apelo estético do que ecológico, ela recomenda cuidados na escolha das
espécies e a correta adaptação da planta no local, para garantir uma parede
verde sempre vistosa. ( ELOÁ
CRUZ/HAUS/GAZETA DO POVO, Paisagismo, página 1, imóveis, Classificados 3377-3000, fim de
semana, 5 e 6 de dezembro de 2015, publicação do JORNAL DE LONDRINA).
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