Aqui estou eu novamente, papel e caneta na mão,
coração apertado, um nó na garganta, e
olhos cheios d’água, dificultando-me vê-la deslizar, num caminho a mim
desconhecido, a ela –quem sabe – tão familiar. Ou estará apenas solidarizando-se
comigo, mostrando-me ser a companhia
amiga e fiel que sempre procurei: uma caneta. E faz sentido! ( José Roberto )
Caneta amiga e companheira de todos os
momentos, as incertezas e os dissabores tecem as emoções e, num vazar
incessante, as palavras –com o quem quer se libertar- surgem. Inspiração dizem alguns, desabafo digo eu que as pré-sinto. Bem vindas sejam sempre! ( José Roberto )
Caminhava despreocupadamente. Fui
despertado por um alegre buzinar de carro. Não reconheci momentaneamente. A distância impedia-me,
Surpresa, alegria, tristeza, saudade,
remorso, arrependimento. A mesma pessoa, o mesmo olhar. Conversamos. Não muito. Alguém estava a sua espera. Mesmo assim
conversamos.
A mesma atenção, a mesma criatura,
mas... a dúvida: houve reciprocidade de sentimentos? Fez-se o passado presente?
Ó Deus, por que a interrupção? Por que o não seguimento consecutivo? O milagre
não existe? Deus meu, enganei-me? Estou sendo enganado? Se assim o for, quisera
eu o fim, mas... seja feita a Vossa vontade! ( José Roberto )
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