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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

CANETA


Aqui estou eu novamente, papel e caneta na mão, coração apertado, um nó na garganta,  e olhos cheios d’água, dificultando-me vê-la deslizar, num caminho a mim desconhecido, a ela –quem sabe – tão familiar. Ou estará apenas solidarizando-se comigo, mostrando-me ser a  companhia amiga e fiel que sempre procurei: uma caneta. E faz sentido!     ( José Roberto )


                  

Caneta amiga e companheira de todos os momentos, as incertezas e os dissabores tecem as emoções e, num vazar incessante, as palavras –com o quem quer se libertar- surgem. Inspiração  dizem alguns, desabafo  digo eu que as pré-sinto.  Bem vindas sejam sempre!          ( José Roberto )



 CAMINHANDO

Caminhava despreocupadamente. Fui despertado por um alegre buzinar de carro. Não reconheci  momentaneamente. A distância impedia-me,

Surpresa, alegria, tristeza, saudade, remorso, arrependimento. A mesma pessoa, o mesmo olhar. Conversamos. Não muito.  Alguém estava a sua espera. Mesmo assim conversamos.

A mesma atenção, a mesma criatura, mas... a dúvida: houve reciprocidade de sentimentos? Fez-se o passado presente? Ó Deus, por que a interrupção? Por que o não seguimento consecutivo? O milagre não existe? Deus meu, enganei-me? Estou sendo enganado? Se assim o for, quisera eu o fim, mas... seja feita a Vossa vontade!         ( José Roberto )




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