Texto escrito por ROSE MEIRE ALBUQUERQUE PONTES, médica da Promoção de Saúde da Unimed Londrina, página 2, coluna ESPAÇO ABERTO, sexta-feira, 18 de janeiro de 2019, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), não existe definição “oficial” para a saúde mental. Diferenças culturais, julgamentos subjetivos e teorias variadas afetam o modo como ela é definida. O termo Saúde Mental é comumente usado para descrever o nível de qualidade de vida cognitiva ou emocional, que pode incluir a capacidade de um indivíduo de apreciar a vida e procurar equilíbrio entre as atividades e os esforços para atingir o bem-estar psicológico. Porém, é sabido que seu conceito é mais amplo do que a ausência de transtornos metais e, por isso, jo Janeiro Branco, mês que a Unimed Londrina desenvolve ações sobre o tema, a operadora estimula a comunidade a desmistificar e diminuir o estigma.
Os transtornos mentais são um problema universal entretanto, o estigma a ela associada impede que muitas pessoas afetadas procurem ajuda. O estigma se traduz por uma atitude negativa das pessoas frente àqueles que sofrem da doença mental – e o comportamento negativo que ele origina é a maior barreira para o apoio adequado às pessoas.
Muitos que vivem com estes transtornos afirmam que o preconceito que enfrentam é frequentemente pior do que a própria doença. Ele pode se manifestar pela perda de amigos e entes queridos – pessoas mais importantes para o apoio social – e limitar o emprego, a habitação e as oportunidades educacionais. Por todas essas formas de reforço negativo, o preconceito é muitas vezes internalizado pelas pessoas que sofrem da doença mental, o que pode ser um obstáculo ao acesso aos cuidados e à sua qualidade de vida.
Está demonstrado que os programas de prevenção reduzem a incidência de alguns transtornos mentais, como a depressão. Entre as estratégias comunitárias eficazes para prevenir essa condição, estão os programas escolares que promovem um modelo de pensamento positivo entre crianças e adolescentes. Intervenções direcionadas aos pais de crianças com problemas comportamentais podem reduzir os sintomas depressivos dos pais e melhorar os resultados de seus filhos Os programas de exercícios para pessoas idosas também podem ser eficazes para prevenir a depressão. Lembrar que a atividade física em todas as idades é importante fator de auxílio ao combate as doenças mentais.
A saúde mental é assunto que concerne a todos. Uma a cada duas pessoas um dia ou outro terá problemas em sua saúde psíquica, assim é muito importante que as pessoas se interessem pelos fatores que contribuem para uma boa saúde mental. O acesso ao conhecimento permite aumentar a capacidade de melhorar sua própria saúde.
Ainda segundo da OMS, “a saúde e o bem estar mental são indispensáveis para que o ser humano possa, em nível individual ou coletivo, pensar, sentir, trocar experiências com os outros e aproveitar bem sua existência”. Por isso, ao identificar qualquer sintoma, procure um profissional. FONTE: Texto escrito por ROSE MEIRE ALBUQUERQUE PONTES, médica da Promoção de Saúde da Unimed Londrina, coluna ESPAÇO ABERTO, página 2, sexta-feira, 18 de janeiro de 2019, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA). * Os artigos devem conter dados do autor e ter no máximo 3.800 caracteres e no mínimo 1.500 caracteres. Os artigos publicados não refletem necessariamente a opinião do jornal. E-MAIL: opinião@folhadelondrina.com.br).
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